Sunday, July 15, 2007

NEM ME ADMIRO COM ESTE VELHO

"Não sou profeta, mas Portugal acabará por integrar-se na Espanha"



JOÃO CÉU E SILVA (texto e foto)

Este foi o regresso mais longo de José Saramago a Portugal desde que a polémica que envolveu a candidatura do seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo ao Prémio Literário Europeu o levou para um "exílio" na ilha espanhola de Lanzarote. A atribuição do Prémio Nobel parece tê-lo feito esquecer essas mágoas, mas não amoleceu a sua visão da sociedade e da História, que continua a ser polémica. Como se pode ver nesta entrevista.

Durante dois dias, o Nobel da Literatura português sentou-se no sofá e analisou o estado do mundo.

Na única entrevista que concedeu durante a temporada passada na sua casa de Lisboa, falou muito de política, mais de literatura e também da vida e da morte. Pelo meio ficou o anúncio da criação da fundação com o seu nome e a revelação de que está a escrever um novo livro.

A união ibérica

Este regresso a Portugal é um perdão?

O país não me fez mal algum, não confundamos, nem há nenhuma reconciliação porque não houve nenhum corte. O que aconteceu foi com um governo de um partido que já não é governo, com um senhor chamado Sousa Lara e outro de nome Santana Lopes. Claro que as responsabilidades estendem-se ao governo, a quem eu pedi o favor de fazer qualquer coisa mas não fez nada, e resolvi ir embora. Quando foi do Prémio Nobel, dei uma volta pelo país porque toda a gente me queria ver, até pessoas que não lêem apareceram! E desde então tenho vindo com muita frequência a Lisboa.

Vive num país que pouco a pouco toma conta da economia portuguesa. Não o incomoda?

Acho que é uma situação natural.

Qual é o futuro de Portugal nesta península?

Não vale a pena armar -me em profeta, mas acho que acabaremos por integrar-nos.

Política, económica ou culturalmente?

Culturalmente, não, a Catalunha tem a sua própria cultura, que é ao mesmo tempo comum ao resto da Espanha, tal como a dos bascos e a galega, nós não nos converteríamos em espanhóis. Quando olhamos para a Península Ibérica o que é que vemos? Observamos um conjunto, que não está partida em bocados e que é um todo que está composto de nacionalidades, e em alguns casos de línguas diferentes, mas que tem vivido mais ou menos em paz. Integrados o que é que aconteceria? Não deixaríamos de falar português, não deixaríamos de escrever na nossa língua e certamente com dez milhões de habitantes teríamos tudo a ganhar em desenvolvimento nesse tipo de aproximação e de integração territorial, administrativa e estrutural. Quanto à queixa que tantas vezes ouço sobre a economia espanhola estar a ocupar Portugal, não me lembro de alguma vez termos reclamado de outras economias como as dos Estados Unidos ou da Inglaterra, que também ocuparam o país. Ninguém se queixou, mas como desta vez é o castelhano que vencemos em Aljubarrota que vem por aí com empresas em vez de armas...

Seria, então, mais uma província de Espanha?

Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal. Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar. O Ceilão não se chama agora Sri Lanka, muitos países da Ásia mudaram de nome e a União Soviética não passou a Federação Russa?

Mas algumas das províncias espanholas também querem ser independentes!

A única independência real que se pede é a do País Basco e mesmo assim ninguém acredita.

E os portugueses aceitariam a integração?

Acho que sim, desde que isso fosse explicado, não é uma cedência nem acabar com um país, continuaria de outra maneira. Repito que não se deixaria de falar, de pensar e sentir em português. Seríamos aqui aquilo que os catalães querem ser e estão a ser na Catalunha.

E como é que seria esse governo da Ibéria?

Não iríamos ser governados por espanhóis, haveria representantes dos partidos de ambos os países, que teriam representação num parlamento único com todas as forças políticas da Ibéria, e tal como em Espanha, onde cada autonomia tem o seu parlamento próprio, nós também o teríamos.

Há duas Espanhas

Os espanhóis olham-no como um deles?

Há duas Espanhas neste caso. Evidentemente, tratam-me como se fosse um deles, mas com as finanças espanholas ando numa guerra há, pelo menos, quatro anos porque querem que pague lá os impostos e consideram que lhes devo uma grande quantidade de dinheiro. Eu recusei-me a pagar e o meu argumento é extremamente simples, não pago duas vezes o que já paguei uma. Se há duplicação de impostos, então que o governo espanhol se entenda com o português e decidam. Eu tenho cá a minha casa e a minha residência fiscal sempre foi em Lisboa, ou seja, não há dúvidas de que estou numa situação de plena legalidade. Quanto aos impostos, e é por aí que também se vê o patriotismo, pago-os pontualmente em Portugal. Nunca pus o meu dinheiro num paraíso fiscal e repugna-me pensar que há quem o faça. O meu dinheiro é para aquilo que o Governo entender que serve.

Mas não pode negar que o olham como um deus...

Não diria tanto...

Mesmo sendo a crítica espanhola tão positiva em relação à sua obra?

Também já foi uma ou outra vez um pouco negativa - talvez devido às minhas posições políticas e ideológicas - mas de um modo geral tenho uma excelente crítica em toda a parte, como é o caso dos EUA, onde é quase unânime na apreciação da minha obra.

EXISTEM SERES QUE GOSTAM DA ESCRAVIDÃO, DE SE REBAIXAR, DE SEREM CRIADOS DE OUTROS, DE TEREM AMOS.
FOI O CASO DESTE "INTELECTUAL" QUE SERVIU CONSECUTIVAMENTE E ACEFALAMENTE "PATRÕES" QUE NADA TINHAM A VER COM O SEU POVO.SOVIETICOS PRIMEIRO E AGORA ESPANHOIS...

SENDO ASSIM PORQUE NÃO GOSTAM DE NÓS?

Brasil: la belleza del mestizaje
El país suramericano es un adelanto de lo que va a ser el futuro de todos nosotros
Timothy Garton Ash 15/07/2007



Supongamos que lo del color fuera una especie de broma y que sólo hubiera una raza.

Brasil tiene un grave problema con la pobreza de los negros, pero también es un ejemplo de la belleza del mestizaje. Un ejemplo que es importante.


La gente ensalza la riqueza del mestizaje como un atributo nacional, y así da un significado positivo a lo que en origen era un nombre ofensivo

La mayoría de los que no son blancos está en peor situación económica que la mayoría de los que sí lo son. Y esto se debe en parte a la discriminación

Dos gemelos pidieron plaza en una universidad acogiéndose al sistema de cuotas. Uno fue aceptado por ser negro; el otro, rechazado por no serlo
Hace algún tiempo, los responsables del censo en Brasil pidieron a la gente que describiera el color de su piel. Los brasileños llegaron a sugerir 134 términos distintos; entre ellos, alva-rosada (blanca con reflejos rosados), branca-sardenta (blanca con manchas marrones), café-com-leite (café con leche), morena-canelada (canela), polaca, quase-negra (casi negra) y tostada. Esta forma poética y desenfadada de describirse a sí mismos refleja una realidad que el visitante puede ver con sus propios ojos, sobre todo en las zonas más pobres de las grandes ciudades del país. En la Ciudad de Dios, una zona de viviendas protegidas para pobres a las afueras de Río de Janeiro (y escenario de la película del mismo nombre), he visto todos los colores y variedades posibles de rasgos faciales, a veces en la misma familia. Alba Zaluar, una distinguida antropóloga que lleva años trabajando entre los habitantes de la Ciudad de Dios, me contó que ellos mismos se hacen bromas entre sí: "Tú, blanquito", "tú, marroncito", etcétera. Y esos rasgos, con su mezcla y su diversidad, son a menudo muy hermosos.

Brasil es un país en el que la gente ensalza la riqueza del mestizaje como un atributo nacional, y de esa forma da un significado positivo a lo que, en origen, era un nombre ofensivo e inadecuado nacido en Norteamérica. Pero también tiene un lado oscuro. La imagen de democracia racial que tiene Brasil de sí mismo se remite a principios del siglo XX, época en la que contrastaba con un Estados Unidos aún dominado por la segregación racial. Pero la realidad sigue siendo, todavía hoy, que la mayoría de los que no son blancos está en peor situación económica, social y educativa que la mayoría de los que sí lo son. Y esa desigualdad se debe, en parte, a la discriminación racial.

Llegué a Brasil dispuesto a hacer preguntas sobre la pobreza, la exclusión social y las desigualdades; a los pocos minutos, mis interlocutores estaban hablando de raza. Ha ocurrido sin cesar, incluso en una conversación con el admirable ex presidente del país Fernando Henrique Cardoso. En unas memorias llenas de vida, El presidente accidental de Brasil, Cardoso recuerda sus investigaciones cuando era un joven sociólogo que trabajaba en las favelas. Aunque deja constancia de la inmensa mezcla de razas, la conclusión a la que llegó entonces fue que "en términos generales, en Brasil, ser negro era ser pobre".

Para ocuparse de este problema, su Gobierno puso en marcha programas de discriminación positiva, que con el presidente Lula se han extendido aún más. Hoy, muchas universidades tienen cupos reservados para aspirantes que proceden de los colegios públicos y para negros. Los de los negros son objeto de feroces controversias. En primer lugar, existen objeciones de principio. Maria-Tereza Moreira de Jesús, una poeta y escritora negra, lo ha explicado, según he podido leer, como sigue: "El racismo existe, desde cómo te tratan en una tienda hasta cómo te entrevistan para un trabajo, pero basar el acceso en la raza es otra forma de racismo". Un rapero negro al que conocí en una favela de São Paulo, MC Magus, me dijo que las cuotas le parecían una mala idea. "Todos somos iguales", explicó.

Existe asimismo una dificultad práctica: en una sociedad tan mezclada y multicolor, ¿cómo se decide quién es negro? El problema se vio de manera muy gráfica con el caso reciente de dos gemelos idénticos, Alex y Alan Teixeira da Cunha, que solicitaron plaza en la Universidad de Brasilia y se acogieron al programa de cuotas. Alan fue aceptado por ser negro, Alex fue rechazado por no serlo. La Universidad de Brasilia cuenta con una comisión que decide la raza basándose en fotografías de los candidatos y en fenotipos como el cabello, el color de la piel y los rasgos faciales. La persona que me lo contó era judía. "Se puede usted imaginar lo que me parece todo esto", dijo.

Afrodescendientes
Algunos de los movimientos negros del país, muy activos, prefieren el término afrodescendientes. Pero un estudio científico reciente sobre ADN mitocóndrico y nuclear muestra que más del 85% de la población -incluidas decenas de millones de brasileños que se consideran blancos- tiene una aportación africana de más del 10% en su genoma (los primeros colonos portugueses no solían ir acompañados de sus esposas).

Quizá habría que volver a la definición tradicional que dan los brasileños de sí mismos. Las cifras recientes del Instituto Oficial de Geografía y Estadística indican que aproximadamente el 50% de los brasileños se clasifican como "blancos"; un poco más del 40%, como "marrones"; algo más del 6%, como "negros", y menos del 1%, como "amarillos" (es decir, de origen asiático, sobre todo japonés) o "indígenas" (son traducciones directas de las cinco categorías que se ofrecen). En un gesto lleno de audacia, los representantes de los movimientos negros, algunos apoyados por fundaciones norteamericanas, han propuesto que toda la población no blanca se clasifique como negra. Así sería todo más sencillo: blanco y negro.

Cupos de admisión
Otros claman, horrorizados, que eso equivaldría a importar lo peor de la clasificación racial de tipo estadounidense y negar el mestizaje característico de Brasil. Si es verdaderamente necesario que existan cupos de admisión en función del color -algo que los tribunales de EE UU acaban de declarar discriminatorio-, por lo menos, que se inspiren en el método brasileño tradicional de identificación. Antes, la gente solía inclinarse hacia la parte más clara del espectro, sobre todo a medida que se iba enriqueciendo ("el dinero blanquea", dice con ironía un sociólogo). Si las cuotas pueden servir para que ahora unos cuantos prefieran ser negros, pues muy bien. Después de tantos siglos en los que tenía muchas más ventajas ser blanco -la esclavitud no se abolió en Brasil hasta 1888-, tiene cierto sentido que se marquen los naipes para favorecer al otro lado. Y si eso supone que una chica a la que la mayoría consideraría blanca va a intentar entrar en la Universidad alegando que es negra, no tengo más que desearle buena suerte.

Dado que no soy brasileño, no soy quién para adjudicar la victoria en este debate. Comprendo los poderosos argumentos contra las cuotas basadas en el color; también comprendo la dura realidad heredada de la discriminación, que es preciso resolver. Lo decidirán los propios brasileños. Pero me gustaría decir, con toda sinceridad, que confío en que Brasil esté cada vez más cerca de hacer realidad su viejo mito de la democracia racial, y no retroceda a unos estereotipos raciales anacrónicos ni a convertir unas identidades complejas en un solo atributo. Porque lo que he descubierto en Brasil es un adelanto de lo que va a ser el futuro de todos nosotros, en un mundo en el que los pueblos estarán cada vez más mezclados.

Soy consciente, claro está, de que corro peligro de parecer un forastero rico y blanco -más que blanco, alva-rosada, sobre todo después de 15 días bajo el sol brasileño- que se aventura en las favelas durante unos días y exclama: "¡Qué bellos son todos!". Yo mismo podría escribir la sátira correspondiente. Pero no tengo más remedio que decirlo: lo que he vislumbrado en Brasil, incluso en medio de la pobreza y la violencia de la Ciudad de Dios, es la belleza del mestizaje. He aprendido a ensalzarlo siguiendo el ejemplo de los propios brasileños. Y esa mezcla es precisamente lo que ha contribuido a que estén entre los seres humanos más hermosos del planeta. Lo que aquí se anuncia -pero insisto: si, y sólo si, Brasil es capaz de corregir sus espantosos desequilibrios sociales y económicos y un legado de discriminación- es la posibilidad de un mundo en el que el color de la piel no sea más que un atributo físico, sin más, como el color de los ojos o la forma de la nariz, y que uno pueda admirarlo, mencionarlo o hacer un chiste sobre él. Un mundo en el que la única raza importante sea la raza humana.


Traducción de M. L. Rodríguez Tapia

O USO DO RACISMO PELOS NARCOS TRAFICANTES

La cocaína llega de África
Los 'narcos' utilizan almacenes en 10 países africanos para la droga que meten en Europa
JESÚS DUVA 15/07/2007


Vota Resultado 16 votos
El bimotor, pilotado por dos alemanes, cargó 106 kilos de cocaína en un aeródromo clandestino situado entre la frontera de Senegal y Guinea-Bissau. Tras una escala técnica en Las Palmas aterrizó en el aeródromo de Fuentemilanos (Segovia), usado normalmente por practicantes de vuelo sin motor. Este minúsculo aeropuerto cierra por la noche y tiene mucho menos control que los grandes aeropuertos. La estratagema era perfecta e inauguraba una nueva ruta aérea para trasladar droga desde depósitos en África hasta Europa.


Buena parte del producto ya no llega desde Colombia, sino que entra en España por las nuevas rutas
El avión había hecho un primer vuelo de prueba sin ningún tropiezo. Pero a la segunda ocasión, la Brigada Central de Estupefacientes estaba al loro, apresó a los pilotos y se incautó del alijo, el 1 de diciembre de 2005.

"Los traficantes han cambiado sus rutas. La cocaína ya no llega directamente desde Colombia, sino que entra en España a través de África. Nos consta que en al menos 10 países de este continente están instalados los almacenes de la droga". Lo dice un policía de Estupefacientes, quien asegura que este fenómeno es hoy lo más llamativo de su trabajo.

"Los colombianos dominan todo. Antes trabajaban conjuntamente con los clanes gallegos, pero actualmente éstos no son más que meros transportistas. En las redes de tráfico y distribución hay ahora también muchos marroquíes y ciudadanos de los países africanos donde están los almacenes intermedios de la mercancía", prosigue el experto antinarcóticos.

Guinea-Bissau se ha convertido en una zona de tránsito de drogas entre Suramérica y Europa, según ha constatado la Oficina de la ONU contra la Droga y el Crimen Organizado. La escasez de recursos de ese país, que no dispone de policías ni barcos para controlar sus aguas jurisdiccionales, facilita que sea uno de los principales almacenes de la cocaína que posteriormente es introducida en Europa.

Pero no sólo Guinea-Bissau es el almacén de la nieve que se consume en Europa. También cumplen la misma función Togo, Ghana, Costa de Marfil, Guinea-Conakri, Gambia, Senegal, Cabo Verde, Mauritania y Marruecos. Eso explica que el monto de los alijos interceptados en esta región de África occidental se haya multiplicado por seis entre 2000 y 2006.

La Brigada Central de Estupefacientes, apoyada por los GEO, interceptó en aguas próximas a Canarias, en febrero del año pasado, los pesqueros Mars y Bahía Azul, que transportaban más de cinco toneladas de cocaína, lo cual confirmó las sospechas de que los narcos usan el continente africano como base para el tráfico de droga. Esta doble operación policial puso de manifiesto la importancia creciente que está adquiriendo la ruta africana entre las bandas criminales colombianas.

"Los grandes clanes de narcotraficantes utilizan África como base para realizar la travesía transoceánica y fondear sus embarcaciones. Posteriormente guardan la droga en esos países africanos y, con la finalidad de aminorar el riesgo, la mercancía es enviada en partidas más pequeñas hasta España, donde es distribuida tanto en nuestro país como en otros de la Unión Europea", detalla un mando del Cuerpo Nacional de Policía.

Hace cinco meses, la policía española abordó el mercante Oct Challenger, de bandera desconocida, en el mar de Alborán, a unas cinco horas de la costa de Almería. Llevaba ocultos 4.000 kilos de cocaína hacia Croacia tras cargar la mercancía en algún punto del Atlántico, posiblemente próximo a las costas africanas.

"África sufre la ofensiva de los traficantes de cocaína de Occidente (Colombia) y los traficantes de heroína del Este (Afganistán)", señalaba hace tres semanas en Dakar (Senegal) Antonio María Costa, director ejecutivo de la Oficina de la ONU contra la Droga y el Crimen.

Sin embargo, la presión de la policía, la Guardia Civil y el Servicio de Vigilancia Aduanera sobre los barcos de la droga obliga a los narcos a inventar otros métodos para burlar los controles. Por ejemplo, transportando la coca por vía aérea.

La Sección de Cocaína de la Brigada Central de Estupefacientes desbarató en diciembre de 2005 una red colombiana instalada en España y Guinea-Bissau que introducía en este país africano grandes cargamentos de cocaína para después reenviarlos a nuestro país. Para ello empleaban reactores camuflados como aerotaxis, que realizaban el trayecto entre los dos continentes.

La policía detectó cómo un avión de la banda cargaba un alijo en un aeródromo clandestino próximo a Guinea-Bissau y, tras hacer una escala técnica en Andalucía, aterrizaba el 1 de diciembre de 2005 en Fuentemilanos (Segovia). Ni los controladores, ni las autoridades de Aviación Civil sospecharon nada.

El avión Cessna, bimotor, cargado con 106 kilos de cocaína, fue intervenido al tomar tierra. Los pilotos fueron sorprendidos cuando iban a sacar la cocaína para entregársela a unos colombianos que esperaban en las proximidades. Era la primera vez que se interceptaba una cantidad tan importante de cocaína en una aeronave de este tipo. Los responsables del envío pretendían trasladar la droga a Madrid en una autocaravana. Fueron detenidos dos alemanes y un suizo, además del coordinador de las operaciones.

Los narcos trasladan la cocaína a Europa usando tres sistemas: pesqueros y grandes portacontenedores; pateras que también transportan hachís, y los aviones privados. El juego continúa.

COMO É CRIME SER RACISTA OS NARCOTRAFICANTES ESTÃO A USAR OS IMIGRANTES AFRICANOS COMO TRANSPORTADORES DE DROGA POIS COMO O POLITICAMENTE CORRECTO ACTUA À MINIMA ATITUDE RACISTA OS CORREIOS APROVEITAM-SE DAS FACILIDADES QUE ISSO PROVOCA NOS POLICIAS PARA FAZER PASSAR COM À VONTADE A SUA CARGA.

UM BOM PONTO DE AGENDA PARA O UE-ÁFRICA SUMMIT

Saturday, July 14, 2007

THE BEST AFRICAN OF MOTHER ÁFRICA








Shops stripped bare as Mugabe's price curbs lead to panic buying

É FÁCIL EXPULSAR ILEGAIS

D'autres Congolais expulsés d'Angola, dont le nombre est estimé à ce jour à plus de 2.000, sont arrivés il y a près d'une semaine dans le territoire de Kapanga, au Katanga (sud-est), selon le vice-gouverneur de la province, Yav Tshibal, qui a précisé que la plupart d'entre-eux étaient hébergés dans des familles d'accueil.

Parmi ces milliers d'expulsés d'Angola figurent plusieurs dizaines de ressortissants ouest-africains (notamment des Maliens, Sénégalais et Ivoiriens) qui avaient traversé la frontière angolaise munis de passeports congolais, soit faux, soit acquis illégalement, affirme-t-on à la Direction générale des migrations (DGM) à Kinshasa.

Ils seront prochainement reconduits dans leurs pays respectifs, a précisé la DGM.

Depuis 2004, plus de 350.000 immigrés illégaux, quasiment tous des Congolais de RDC, ont été expulsés des provinces minières d'Angola dans le cadre d'une opération baptisée "Diamant" et visant à lutter contre le trafic illégal de diamants angolais.

Friday, July 13, 2007

SINDICALISMO AMARELO

SINDICALISMO SUBSIDIODEPENDENTE



João Miranda
Investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com

Esta semana os sindicatos da função pública conquistaram um novo privilégio. A carreira sindical vai ser valorizada pelo novo sistema de avaliação dos funcionários públicos. Este novo privilégio é mais um dos muitos concedidos pelo Estado. Os sindicatos da função pública são financiados indirectamente pelo Estado através da concessão de horas remuneradas para trabalho sindical, do direito de utilização de instalações públicas para actividades sindicais, do direito de utilização dos serviços públicos para a cobrança de quotas e do destacamento de funcionários públicos remunerados pelo Estado para funções sindicais. Estes privilégios criam um clima de promiscuidade entre os sindicatos e o Estado que prejudica tanto o interesse público como o interesse dos trabalhadores.

A função dos sindicatos é defender interesses dos trabalhadores que não coincidem com o interesse público. Os trabalhadores estão interessados em salários tão elevados quanto possível. A função do Estado é prestar serviços de qualidade ao público ao preço mais baixo possível para o contribuinte. Dado que o Estado não existe para criar empregos bem remunerados para sindicalistas, mas sim para defender o interesse público, não se percebe porque é que o sistema de avaliação dos funcionários públicos haveria de premiar funcionários por estes dedicarem parte do seu tempo a lutar pelo encarecimento dos serviços públicos.

A liberdade sindical implica a liberdade de os trabalhadores constituírem sindicatos para defender os seus interesses. Mas implica também o direito de cada cidadão de não ser forçado a financiar sindicatos de que discorde. A lei actual concede aos sindicatos da função pública benesses que são pagas involuntariamente pelos contribuintes. As benesses concedidas por lei aos sindicatos acabam por prejudicar os próprios trabalhadores porque permitem que os sindicatos se desliguem das pessoas que supostamente representam. A partir do momento em que grande parte da actividade sindical é financiada por essas benesses, os sindicalistas deixam de precisar das suas bases de apoio. E com o tempo, e por causa da assimetria de informação entre os dirigentes especializados em negociações e os restantes trabalhadores, os interesses dos dirigentes sindicais entram em conflito com os dos trabalhadores. Os líderes sindicais passam a usar o poder do sindicato para negociar os seus próprios interesses em detrimento dos interesses dos trabalhadores. Não é por acaso que a valorização das carreiras sindicais aparece numa negociação sobre a avaliação da função pública. Esse é o tema que mais interessa aos dirigentes sindicais, mas muito provavelmente o que menos interessa ao trabalhador comum.|

MAS QUANDO O ESTADO ESTÁ COM PROBLEMAS DE TESOURARIA OS SINDICALISTAS PROMOVEM GREVES DE 1 DIA...

LISBOA NO EL PAIS COM RECADO PARA COSTA

los niños (apenas el 13% de la población) ya no juegan en los parques.


O EX-MINISTRO DA SEGURANÇA, FUTURO PRIMEIRO PRESIDENTE MULATO EM 800 ANOS,VAI CERTAMENTE TOMAR MEDIDAS PARA QUE AS CRIANÇAS POSSAM BRINCAR NOS JARDINS...