De relance vi num jornal que para compensar a baixa natalidade dos portugueses o senhor aconselha a importação de pessoas , mesmo de zonas "de terror".
Ficam-lhe bem estes sentimentos de dádiva, que teoricamente enformam a doutrina da ICAR, mas chamo-lhe à atenção para um pequeno problema. O pastor que mete feras no seu rebanho não pode sobreviver. O sr cardeal é-o para PORTUGAL e é do "rebanho PORTUGUÊS" que se deve preocupar. E olhe que não o tenho visto muito activo nisso diga-se de passagem. Primeiro "desapareceu" no aborto, depois é muito solidário com estrangeiros mas pouco interventivo nos lares desfeitos dos portugueses que têm que emigrar , nomeadamente por causa daqueles que , como o sr, têm essas ideias peregrinas.
Já ouviu certamente aquele ditado, por muito badalado de que a má moeda afasta a boa moeda. É o que se está a passar sr cardeal. Aos portugueses, face à concorrência desses seus protegidos e não só, ninguém paga mais por serem portugueses. Estão na "concorrência" com africanos , brasileiros, marroquinos, paquistaneses... isto no seu solo pátrio, em sua casa. Que têm que abandonar desarticulando famílias, segurança social, etc, etc.
Portanto essa sua ideia de "dádiva" não colhe no interesse NACIOANL, embora ande a fazer escola pelos sucessivos governos. Quando nós os portugueses deixarmos de pagar aos bancos os "empréstimos" talvez eles vão aos imigrantes , rapidamente nacionalizados, cobrá-los...
Isto anda a ferro e fogo, a saque, pela "ausência" de governo no que aos interesses nacionais diz respeito. É só pagar, é só fazer caridade, é deixar entrar sem controlo, legalizar e nacionalizar. Sempre os mesmos a pagar. Já agora sr cardeal quanto é que paga de impostos?
Olhe sr cardeal vá preparando as liturgias é para o enterro duma nação, à qual, pelos vistos muitos não deveriam pertencer, pois que juram uma coisa e fazem outra completamente diferente. Que a sua alma seja entregue ao diabo.
Monday, March 3, 2008
O QUE ATORMENTA O CHAVEZ
SE O PETRÓLEO DESCE ENTÃO O DESASTRE É MAIS QUE EVIDENTE.E O DINHEIRO EM MONTANTES COLOSSAIS QUE GASTOU EM ARMAMENTOS VAI AGRAVAR O DESCALABRO.ARRANJAR UM INIMIGO EXTERNO DÁ ASSIM UM JEITO DO CARAÇAS...
O BRASIL QUE SE CUIDE POIS QUE PELOS VISTOS NA AMÉRICA LATINA CUBA TRABALHOU E BEM PARA PASSAR O TESTEMUNHO.COM A SOLIDARIEDADE, CLARO ESTÁ DO PCP, ESSE PARTIDO AMIGO DO PIORIO QUE EXISTE À FACE DA TERRA.
OS CUSTOS DO EX-IMPÉRIO
Falcon
Avaria no avião de Rui Pereira
O avião Falcon da Força Aérea que transportou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a São Tomé e Príncipe sofreu uma avaria, o que obrigou a que nova aeronave seguisse de Figo Maduro para o ir buscar.
OS AMANTES E ENTREGADORES DO IMPÉRIO "SEM CONDIÇÕES", SACRIFICANDO CENTENAS DE MILHAR DE PORTUGUESES QUE FICAREM SEM OS SEUS BENS, NÃO FICARAM SATISFEITOS.É UM CONSTANTE CORROPIO DE "VIAGENS" "DISTRIBUTIVAS" PORQUE PORTUGAL ESTÁ "RICO" E PODE PORTANTO ANDAR A PAGAR AOS OUTROS, CÁ E LÁ, OS QUE COM NÓS NÃO QUISERAM SEGUIR DESTINO.SABE-SE QUE MUITAS DESLOCAÇÕES A ESSES PARAÍSOS TROPICAIS POR VEZES SE REALIZAM SEM SEQUER PRÉVIO CONHECIMENTO DE QUEM NELES GOVERNA.S.TOMÉ ESTÁ INDEPENDENTE.DIGA SR MINISTRO O QUE INTERESSA AO POVO PORTUGUÊS A SUA VISITA, QUE CERTAMENTE CUSTA MAIS DO QUE AQUILO QUE EVENTUALMENTE LÁ FOI LEVAR?UMAS AJUDAS DE CUSTO?SE O AVIÃO NÃO TIVESSE AVARIADO NEM SE SABERIA...
AS RELAÇÕES AMISTOSAS SÃO-NO QUANDO EXISTE BENEFICIO MÚTUO.ESTES NOSSOS GOVERNANTES CUIDAM DE INTERESSES ALHEIOS COM PREJUIZO DOS SEUS PRÓPRIOS ELEITORES...
Avaria no avião de Rui Pereira
O avião Falcon da Força Aérea que transportou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a São Tomé e Príncipe sofreu uma avaria, o que obrigou a que nova aeronave seguisse de Figo Maduro para o ir buscar.
OS AMANTES E ENTREGADORES DO IMPÉRIO "SEM CONDIÇÕES", SACRIFICANDO CENTENAS DE MILHAR DE PORTUGUESES QUE FICAREM SEM OS SEUS BENS, NÃO FICARAM SATISFEITOS.É UM CONSTANTE CORROPIO DE "VIAGENS" "DISTRIBUTIVAS" PORQUE PORTUGAL ESTÁ "RICO" E PODE PORTANTO ANDAR A PAGAR AOS OUTROS, CÁ E LÁ, OS QUE COM NÓS NÃO QUISERAM SEGUIR DESTINO.SABE-SE QUE MUITAS DESLOCAÇÕES A ESSES PARAÍSOS TROPICAIS POR VEZES SE REALIZAM SEM SEQUER PRÉVIO CONHECIMENTO DE QUEM NELES GOVERNA.S.TOMÉ ESTÁ INDEPENDENTE.DIGA SR MINISTRO O QUE INTERESSA AO POVO PORTUGUÊS A SUA VISITA, QUE CERTAMENTE CUSTA MAIS DO QUE AQUILO QUE EVENTUALMENTE LÁ FOI LEVAR?UMAS AJUDAS DE CUSTO?SE O AVIÃO NÃO TIVESSE AVARIADO NEM SE SABERIA...
AS RELAÇÕES AMISTOSAS SÃO-NO QUANDO EXISTE BENEFICIO MÚTUO.ESTES NOSSOS GOVERNANTES CUIDAM DE INTERESSES ALHEIOS COM PREJUIZO DOS SEUS PRÓPRIOS ELEITORES...
Sunday, March 2, 2008
ROUBADO NO INSURGENTE -EX-REFÉM DAS FARC DIZ
Quando é mesmo a próxima festa do Avante?
02 de March de 2008 às 11:32 am por Carlos G. Pinto
Ex-refém das Farc diz que vários seqüestrados perderam a sanidade
O político, que havia sido seqüestrado há seis anos, acrescentou que os reféns enfrentam doenças devastadoras como leishmaniose e malária, além de permanecer presos dia e noite.
“A malária provoca febres altíssimas e calafrios que os fazem delirar, e com a leishmaniose o tecido da pele vai se deteriorando, vai caindo, aparecem chagas enormes”, disse Beltrán.
“Acrescenta-se a isto o fato de se estar amarrado a uma árvore de dia e uma cama de noite, é uma situação horrível, é para deixar qualquer um louco”, afirmou.
(via Folha Online)
Postado em Política, Portugal | 1 insurgência
02 de March de 2008 às 11:32 am por Carlos G. Pinto
Ex-refém das Farc diz que vários seqüestrados perderam a sanidade
O político, que havia sido seqüestrado há seis anos, acrescentou que os reféns enfrentam doenças devastadoras como leishmaniose e malária, além de permanecer presos dia e noite.
“A malária provoca febres altíssimas e calafrios que os fazem delirar, e com a leishmaniose o tecido da pele vai se deteriorando, vai caindo, aparecem chagas enormes”, disse Beltrán.
“Acrescenta-se a isto o fato de se estar amarrado a uma árvore de dia e uma cama de noite, é uma situação horrível, é para deixar qualquer um louco”, afirmou.
(via Folha Online)
Postado em Política, Portugal | 1 insurgência
CRIME SEM CASTIGO
Proprietários pagam mais 120 euros de IMI
Rudolfo Rebêlo
O imposto vai aumentar centenas de euros até 2011
Dentro de um mês, milhares de proprietários de imóveis serão confrontados com aumentos até aos 120 euros a título de imposto municipal sobre imóveis (IMI), a ex-contribuição autárquica. As notas de cobrança do fisco começam a seguir já esta semana, via Correios. Uma quantia a somar ao aumento de 105 euros aplicados aos contribuintes no ano passado, exigido pela chamada cláusula de salvaguarda do IMI, que amortece o aumento anual do imposto, resultante da actualização do valor patrimonial dos imóveis.
Desde há quatro anos que os proprietários de imóveis "sofrem na pele" o aumento consecutivo do imposto. E o crescimento da carga fiscal autárquica continuará até 2011, de acordo com a "revisão de calendário" efectuada no Orçamento do Estado para 2008. Assim, em 2009, o aumento do IMI será de 135 euros, aumentando a uma cadência de 15 euros anuais até 2011. Nesse ano acaba a "almofada" e o aumento do imposto será sem limite, atingindo o produto da taxa aplicada - em vigor na respectiva localidade - pelo valor patrimonial.
A subida em espiral do imposto autárquico sobre o património explica-se pela actualização do valor patrimonial das casas, congeladas entre os anos 70 e 2003. Na passagem da contribuição autárquica para IMI, o fisco resolveu actualizar o valor nas matrizes dos imóveis.
O Governo - no consulado de Durão Barroso - aprovou então critérios de valorização das habitações e das lojas comerciais para apurar o valor patrimonial. A estes critérios, que medem o conforto, como a existência de electricidade ou esgotos, são aduzidos o espaço da habitação e áreas adjacentes, como as partes comuns ou jardins.
Apurado o valor patrimonial, o fisco aplica a taxa anualmente definida pela autarquia, que varia entre 0,2% e 0,8%, dependendo se se trata de prédio rústico, urbano ou avaliado pelas regras do IMI. Neste último caso a taxa varia entre 0,2% e os 0,5%.
Para as autarquias, o imposto é uma fonte inesgotável de receitas. Por exemplo, entre 2004 e 2007, as receitas de IMI para a Câmara de Lisboa aumentaram 17%, cerca de 11,1 milhões de euros. A autarquia estima que, entre 2007 e 2012, atinjam 159,2 milhões, mais 87%, já incluído o impacto provocado pelo fim da almofada "cláusula de salvaguarda".
Se o valor a pagar for superior a 250 euros, o fisco desdobra o imposto em duas prestações iguais, sendo a primeira a liquidar em Abril e a segunda em Setembro.
ALIGEIRAR AS PESADÍSSIMAS ESTRUTURAS CAMARÁRIAS E OS CHORUDOS TACHOS DAS EMPRESAS CRIADAS PARA TAL É QUE NÃO.MAIS IMPOSTOS QUE OS GAJOS SÃO MANSOS...
A VORACIDADE É TAL QUE AS FINANÇAS REAVALIAM PARA VALORES QUE NINGUÉM NO MERCADO PAGARÁ.MAS A MALTA É MANSA...
POUCOS MILHARES DE GAJOS DAS NOVAS OPORTUNIDADES A DESTRUIR UMA NAÇÃO E UM PAÍS E SEM OPOSIÇÃO DE NINGUÉM SÉRIO.PQOP.
Rudolfo Rebêlo
O imposto vai aumentar centenas de euros até 2011
Dentro de um mês, milhares de proprietários de imóveis serão confrontados com aumentos até aos 120 euros a título de imposto municipal sobre imóveis (IMI), a ex-contribuição autárquica. As notas de cobrança do fisco começam a seguir já esta semana, via Correios. Uma quantia a somar ao aumento de 105 euros aplicados aos contribuintes no ano passado, exigido pela chamada cláusula de salvaguarda do IMI, que amortece o aumento anual do imposto, resultante da actualização do valor patrimonial dos imóveis.
Desde há quatro anos que os proprietários de imóveis "sofrem na pele" o aumento consecutivo do imposto. E o crescimento da carga fiscal autárquica continuará até 2011, de acordo com a "revisão de calendário" efectuada no Orçamento do Estado para 2008. Assim, em 2009, o aumento do IMI será de 135 euros, aumentando a uma cadência de 15 euros anuais até 2011. Nesse ano acaba a "almofada" e o aumento do imposto será sem limite, atingindo o produto da taxa aplicada - em vigor na respectiva localidade - pelo valor patrimonial.
A subida em espiral do imposto autárquico sobre o património explica-se pela actualização do valor patrimonial das casas, congeladas entre os anos 70 e 2003. Na passagem da contribuição autárquica para IMI, o fisco resolveu actualizar o valor nas matrizes dos imóveis.
O Governo - no consulado de Durão Barroso - aprovou então critérios de valorização das habitações e das lojas comerciais para apurar o valor patrimonial. A estes critérios, que medem o conforto, como a existência de electricidade ou esgotos, são aduzidos o espaço da habitação e áreas adjacentes, como as partes comuns ou jardins.
Apurado o valor patrimonial, o fisco aplica a taxa anualmente definida pela autarquia, que varia entre 0,2% e 0,8%, dependendo se se trata de prédio rústico, urbano ou avaliado pelas regras do IMI. Neste último caso a taxa varia entre 0,2% e os 0,5%.
Para as autarquias, o imposto é uma fonte inesgotável de receitas. Por exemplo, entre 2004 e 2007, as receitas de IMI para a Câmara de Lisboa aumentaram 17%, cerca de 11,1 milhões de euros. A autarquia estima que, entre 2007 e 2012, atinjam 159,2 milhões, mais 87%, já incluído o impacto provocado pelo fim da almofada "cláusula de salvaguarda".
Se o valor a pagar for superior a 250 euros, o fisco desdobra o imposto em duas prestações iguais, sendo a primeira a liquidar em Abril e a segunda em Setembro.
ALIGEIRAR AS PESADÍSSIMAS ESTRUTURAS CAMARÁRIAS E OS CHORUDOS TACHOS DAS EMPRESAS CRIADAS PARA TAL É QUE NÃO.MAIS IMPOSTOS QUE OS GAJOS SÃO MANSOS...
A VORACIDADE É TAL QUE AS FINANÇAS REAVALIAM PARA VALORES QUE NINGUÉM NO MERCADO PAGARÁ.MAS A MALTA É MANSA...
POUCOS MILHARES DE GAJOS DAS NOVAS OPORTUNIDADES A DESTRUIR UMA NAÇÃO E UM PAÍS E SEM OPOSIÇÃO DE NINGUÉM SÉRIO.PQOP.
CRIME COM CASTIGO
Número dois das FARC
Raúl Reyes abatido
Reyes morreu no Equador
O número dois das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Raúl Reyes, e 17 membros da guerrilha colombiana foram ontem mortos numa uma operação do Exército contra uma base da guerrilha no Equador.
Segundo anunciou o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, o Exército atacou um campo da guerrilha das FARC no Equador, onde se encontrava Raúl Reyes. A operação começou ontem de madrugada com um bombardeamento aéreo seguido de um ataque terrestre que causou a morte de 17 guerrilheiros.
REPAREM BEM ONDE OS FULANOS SE INSTALAM: NAS MATAS DO EQUADOR E NAS DA VENEZUELA...
ESTES EX-RAPTORES,TRAFICANTES DE COCA E COBRADORES DE RESGATES "LERPARAM".VENHAM OUTROS A SEGUIR QUE É PARA O MUNDO FICAR MAIS LIMPO.
Raúl Reyes abatido
Reyes morreu no Equador
O número dois das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Raúl Reyes, e 17 membros da guerrilha colombiana foram ontem mortos numa uma operação do Exército contra uma base da guerrilha no Equador.
Segundo anunciou o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, o Exército atacou um campo da guerrilha das FARC no Equador, onde se encontrava Raúl Reyes. A operação começou ontem de madrugada com um bombardeamento aéreo seguido de um ataque terrestre que causou a morte de 17 guerrilheiros.
REPAREM BEM ONDE OS FULANOS SE INSTALAM: NAS MATAS DO EQUADOR E NAS DA VENEZUELA...
ESTES EX-RAPTORES,TRAFICANTES DE COCA E COBRADORES DE RESGATES "LERPARAM".VENHAM OUTROS A SEGUIR QUE É PARA O MUNDO FICAR MAIS LIMPO.
DESCOLONIZAÇÃO-QUEM CALOU CONSENTIU
RECOMEÇAR, DE MÃOS VAZIAS
Joana estava a par do que se passava. Há um ano que a TAP tinha aumentado os voos para Angola. Nesse Verão de 1974, trinta mil portugueses residentes nessa colónia abandonaram-na. No Verão de 1975 mais duzentos mil saíram de Angola e agora, a meio do mês de Outubro ainda era necessário retirar cerca de oitenta mil pessoas. O pessoal de longo-curso andava fatigado, a TAP estava a esgotar as suas capacidades e agora era hora de mobilizar toda a gente para um último esforço com previsão para acabar até dia 11 de Novembro, quando fosse declarada a data de independência de Angola.
A instabilidade que se vivia nas colónias ultramarinas no pós-25 de Abril, com os grupos de libertação a voltarem à guerrilha armada, lutando pela independência, ganhava contornos mais alarmantes. O governo de Lisboa tinha baixado as armas, a confusão política que se vivia em Portugal não deixava grande discernimento para a resolução do problema das ex-colónias.
Os milhares de militares portugueses que desde 1961 começaram a ser mobilizados para combater o terrorismo em Angola, regozijavam-se agora com o fim do Estado Novo e o fim da guerra no Ultramar. Queriam regressar depressa e em força, da mesma maneira que o regime de Salazar os tinha mandado para lá.
O General Spínola, presidente da República, tentou o consenso, defendeu uma federação de estados em Angola num plano alargado aos grupos de libertação e a Portugal. Mas outros líderes na voragem dos acontecimentos que se estavam a viver depois de uma revolução feita com cravos e sem armas, defendiam a independência total e o fim da tutela portuguesa sobre os povos africanos, que era considerada opressora. Não abdicavam do fim imediato do drama de milhares de militares e familiares que durante mais de uma década tinham sofrido com uma guerra que custara muitas vidas.
Mário Soares, líder do PS e já ministro dos Negócios Estrangeiros, e Álvaro Cunhal, líder do PCP, ambos regressados do exílio logo após o 25 de Abril, eram a voz da revolta contra a guerra no, Ultramar e serviam de bandeira para os movimentos africanos. MPLA, UNITA e FNLA, que defendiam uma independência firme e total sem ainda se terem entendido quanto aos contornos do processo de passagem de testemunho.
No terreno e nomeado para alto-comissário em Angola, Rosa Coutinho, defendia também a independência total de Angola. Talvez por isso estes três nomes ficaram indelevelmente ligados a uma descolonização considerada, por muitos, desastrosa. E sem perdão durante muitos anos para os muitos milhares de pessoas que tiveram de abandonar África à pressa e foram despojadas da vida que tinham construído.
Cada um dos movimentos de libertação procurava marcar o seu território o que levou a constantes conflitos armados e a violentos ataques a tropas portuguesas. Perante este cenário de guerra, a população portuguesa sentia-se entrincheirada e o estado de pânico generalizou-se. O regresso a Portugal era inevitável e tinha de ser feito a todo o momento e de qualquer maneira.
Os homens começaram então a mandar as mulheres e os filhos para a metrópole. Eles ficavam por lá a ver no que dava, com duas possibilidades: a estabilidade regressar e com ela os familiares voltarem a Angola, ou abandonarem de vez o país e salvarem todos os bens materiais e afectivos que tinham construído por terras africanas.
Estava hipotecado um processo de independência que satisfizesse todas as partes: os grupos de libertação, o governo português e os cidadãos residentes em África. Mas sobretudo estava definitivamente contaminado o futuro de Angola e do seu povo.
O regresso a Lisboa de quase meio milhão de portugueses, feito de forma precipitada, era bem a imagem daquilo que foi o processo de descolonização: confuso e desastrado. Regressaram apenas com o que tinham vestido, deixaram tudo para trás. Como Portugal, que após cinco séculos de presença em terras africanas, a única coisa que conseguiu trazer de verdadeiramente útil foi jogadores de futebol.
Mas se Joana estava a par do que se passava, a atitude que tinha perante o problema era a mesma que se vivia em Portugal: indiferença. O país estava mergulhado em problemas infinitos acumulados por um atraso económico e social resultante de uma política totalitária e já sem grande sentido na Europa.
A questão do Ultramar era, por isso, algo que devia ser resolvido nas colónias. Ninguém se tinha apercebido da verdadeira dimensão que iria provocar a debandada de quase meio milhão de pessoas, oriundas das ex-colónias.
Joana também só deu conta da verdadeira dimensão do problema quando chegou ao aeroporto de Luanda. As ordens eram chegar, reabastecer de combustível, encher o avião de gente e regressar a Lisboa.
Não podia ser de outra maneira.
Joana preparou-se psicologicamente para o que aí vinha. Sabia que não ia ser fácil, mas não sonhou que tudo o que imaginara era pouco para o que realmente iria presenciar.
QUEM CALOU CONSENTIU.QUEM CONTINUOU A VOTAR NOS "MESTRES" DESTA DESCOLONIZAÇÃO APROVOU.DERAM AINDA A OUTRA FACE RECEBENDO E NACIONALIZANDO CENTENAS DE MILHAR DE EX-COLONIZADOS QUE EM DEVIDO TEMPO NOS AJUDARAM A "SAIR DE LÁ".PORTANTO O QUE ESTÁ A ACONTECER, A MISÉRIA A QUE SÃO SUJEITOS, NOMEADAMENTE PARA MANTER OS SEUS ANTIGOS E COMO PROVADO MAL AGRADECIDOS CONCIDADÃOS É MERECIDA.NÃO QUERIAM GUERRAS FORA MAS AGORA TÊM-NA DENTRO DE PORTAS.ASSASSINADOS POR DÁ CÁ AQUELA PALHA, COMO LIXO, COMO DEMONSTRAM SER.SEM VERGONHA.PIOLHOSOS COMO DIZIA O OUTRO.
Joana estava a par do que se passava. Há um ano que a TAP tinha aumentado os voos para Angola. Nesse Verão de 1974, trinta mil portugueses residentes nessa colónia abandonaram-na. No Verão de 1975 mais duzentos mil saíram de Angola e agora, a meio do mês de Outubro ainda era necessário retirar cerca de oitenta mil pessoas. O pessoal de longo-curso andava fatigado, a TAP estava a esgotar as suas capacidades e agora era hora de mobilizar toda a gente para um último esforço com previsão para acabar até dia 11 de Novembro, quando fosse declarada a data de independência de Angola.
A instabilidade que se vivia nas colónias ultramarinas no pós-25 de Abril, com os grupos de libertação a voltarem à guerrilha armada, lutando pela independência, ganhava contornos mais alarmantes. O governo de Lisboa tinha baixado as armas, a confusão política que se vivia em Portugal não deixava grande discernimento para a resolução do problema das ex-colónias.
Os milhares de militares portugueses que desde 1961 começaram a ser mobilizados para combater o terrorismo em Angola, regozijavam-se agora com o fim do Estado Novo e o fim da guerra no Ultramar. Queriam regressar depressa e em força, da mesma maneira que o regime de Salazar os tinha mandado para lá.
O General Spínola, presidente da República, tentou o consenso, defendeu uma federação de estados em Angola num plano alargado aos grupos de libertação e a Portugal. Mas outros líderes na voragem dos acontecimentos que se estavam a viver depois de uma revolução feita com cravos e sem armas, defendiam a independência total e o fim da tutela portuguesa sobre os povos africanos, que era considerada opressora. Não abdicavam do fim imediato do drama de milhares de militares e familiares que durante mais de uma década tinham sofrido com uma guerra que custara muitas vidas.
Mário Soares, líder do PS e já ministro dos Negócios Estrangeiros, e Álvaro Cunhal, líder do PCP, ambos regressados do exílio logo após o 25 de Abril, eram a voz da revolta contra a guerra no, Ultramar e serviam de bandeira para os movimentos africanos. MPLA, UNITA e FNLA, que defendiam uma independência firme e total sem ainda se terem entendido quanto aos contornos do processo de passagem de testemunho.
No terreno e nomeado para alto-comissário em Angola, Rosa Coutinho, defendia também a independência total de Angola. Talvez por isso estes três nomes ficaram indelevelmente ligados a uma descolonização considerada, por muitos, desastrosa. E sem perdão durante muitos anos para os muitos milhares de pessoas que tiveram de abandonar África à pressa e foram despojadas da vida que tinham construído.
Cada um dos movimentos de libertação procurava marcar o seu território o que levou a constantes conflitos armados e a violentos ataques a tropas portuguesas. Perante este cenário de guerra, a população portuguesa sentia-se entrincheirada e o estado de pânico generalizou-se. O regresso a Portugal era inevitável e tinha de ser feito a todo o momento e de qualquer maneira.
Os homens começaram então a mandar as mulheres e os filhos para a metrópole. Eles ficavam por lá a ver no que dava, com duas possibilidades: a estabilidade regressar e com ela os familiares voltarem a Angola, ou abandonarem de vez o país e salvarem todos os bens materiais e afectivos que tinham construído por terras africanas.
Estava hipotecado um processo de independência que satisfizesse todas as partes: os grupos de libertação, o governo português e os cidadãos residentes em África. Mas sobretudo estava definitivamente contaminado o futuro de Angola e do seu povo.
O regresso a Lisboa de quase meio milhão de portugueses, feito de forma precipitada, era bem a imagem daquilo que foi o processo de descolonização: confuso e desastrado. Regressaram apenas com o que tinham vestido, deixaram tudo para trás. Como Portugal, que após cinco séculos de presença em terras africanas, a única coisa que conseguiu trazer de verdadeiramente útil foi jogadores de futebol.
Mas se Joana estava a par do que se passava, a atitude que tinha perante o problema era a mesma que se vivia em Portugal: indiferença. O país estava mergulhado em problemas infinitos acumulados por um atraso económico e social resultante de uma política totalitária e já sem grande sentido na Europa.
A questão do Ultramar era, por isso, algo que devia ser resolvido nas colónias. Ninguém se tinha apercebido da verdadeira dimensão que iria provocar a debandada de quase meio milhão de pessoas, oriundas das ex-colónias.
Joana também só deu conta da verdadeira dimensão do problema quando chegou ao aeroporto de Luanda. As ordens eram chegar, reabastecer de combustível, encher o avião de gente e regressar a Lisboa.
Não podia ser de outra maneira.
Joana preparou-se psicologicamente para o que aí vinha. Sabia que não ia ser fácil, mas não sonhou que tudo o que imaginara era pouco para o que realmente iria presenciar.
QUEM CALOU CONSENTIU.QUEM CONTINUOU A VOTAR NOS "MESTRES" DESTA DESCOLONIZAÇÃO APROVOU.DERAM AINDA A OUTRA FACE RECEBENDO E NACIONALIZANDO CENTENAS DE MILHAR DE EX-COLONIZADOS QUE EM DEVIDO TEMPO NOS AJUDARAM A "SAIR DE LÁ".PORTANTO O QUE ESTÁ A ACONTECER, A MISÉRIA A QUE SÃO SUJEITOS, NOMEADAMENTE PARA MANTER OS SEUS ANTIGOS E COMO PROVADO MAL AGRADECIDOS CONCIDADÃOS É MERECIDA.NÃO QUERIAM GUERRAS FORA MAS AGORA TÊM-NA DENTRO DE PORTAS.ASSASSINADOS POR DÁ CÁ AQUELA PALHA, COMO LIXO, COMO DEMONSTRAM SER.SEM VERGONHA.PIOLHOSOS COMO DIZIA O OUTRO.
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