Quando a Europa envia ajuda para Moçambique, não é um favor. É indemnização
Os países que mais contribuem para o aquecimento global devem responder pelos estragos causados ao planeta, sobretudo quando atingem os países que menos fizeram por isso, como Moçambique, defende o escritor José Eduardo Agualusa, ao falar sobre a catástrofe do ciclone Idai.
E A LIMPEZA ÉTNICA DOS BRANCOS E SEM BENS?ORA ORA O BRANCO MAU ERA CULPADO.COMO AGORA IMAGINEM.QUANTAS NAUS E CARAVELAS NÃO FORAM AO FUNDO POR TUFÕES E GRANDES CHUVADAS NO MAR ANTES DESTA MODERNA TEORIA QUE AFINAL PRETENDE UMA COISA INOVADORA:ESTABELECER VASOS COMUNICANTES ENTRE O FISCO DO BRANCO E O BEM BOM DO PRETO...CÁ DENTRO E LÁ FORA...
PS
O GAJO CRITICAR O DESLEIXO DO SEU GOVERNO QUE NÃO AVISOU NADA DE NADA ESTÁ QUIETO QUE O RACISMO LÁ É MUITO E AINDA O FODIAM...
Saturday, March 23, 2019
Friday, March 22, 2019
HÁ TANTOS MOÇAMBICANOS PARA NOS VIREM ENRIQUECER.HÁ JÁ ALGUNS NO BARRUNCHO EM ODIVELAS...
História população de Moçambique
Ano População Taxa de crescimento
1951 6 359 179 N/A %
1952 6 454 087 1.49 %
1953 6 555 100 1.57 %
1954 6 661 953 1.63 %
1955 6 774 463 1.69 %
1956 6 892 535 1.74 %
1957 7 016 159 1.79 %
1958 7 145 405 1.84 %
1959 7 280 406 1.89 %
1960 7 421 322 1.94 %
1961 7 568 284 1.98 %
1962 7 721 343 2.02 %
1963 7 880 427 2.06 %
1964 8 045 363 2.09 %
1965 8 216 002 2.12 %
1966 8 392 555 2.15 %
1967 8 575 451 2.18 %
1968 8 764 676 2.21 %
1969 8 959 757 2.23 %
1970 9 160 385 2.24 %
1971 9 365 457 2.24 %
1972 9 574 295 2.23 %
1973 9 790 403 2.26 %
1974 10 021 100 2.36 %
1975 10 273 074 2.51 %
1976 10 549 344 2.69 %
1977 10 847 799 2.83 %
1978 11 161 006 2.89 %
1979 11 477 639 2.84 %
1980 11 785 777 2.68 %
1981 12 082 444 2.52 %
1982 12 370 186 2.38 %
1983 12 639 362 2.18 %
1984 12 867 597 1.81 %
1985 13 035 659 1.31 %
1986 13 129 127 0.72 %
1987 13 148 894 0.15 %
1988 13 133 401 -0.12 %
1989 13 153 113 0.15 %
1990 13 276 956 0.94 %
1991 13 545 912 2.03 %
1992 13 961 920 3.07 %
1993 14 489 932 3.78 %
1994 15 069 471 4.00 %
1995 15 638 083 3.77 %
1996 16 161 939 3.35 %
1997 16 641 837 2.97 %
1998 17 095 136 2.72 %
1999 17 545 721 2.64 %
2000 18 019 301 2.70 %
2001 18 528 447 2.83 %
2002 19 070 536 2.93 %
2003 19 638 606 2.98 %
2004 20 225 828 2.99 %
2005 20 824 918 2.96 %
2006 21 432 268 2.92 %
2007 22 048 749 2.88 %
2008 22 677 252 2.85 %
2009 23 321 341 2.84 %
2010 23 984 636 2.84 %
2011 24 669 189 2.85 %
2012 25 374 925 2.86 %
2013 26 100 054 2.86 %
2014 26 841 728 2.84 %
2015 27 597 070 2.81 %
2016 28 368 684 2.80 %
2017 29 161 872 2.80 %
2018 29 977 238 2.80 %
2019 30 815 402 2.80 %
E NA EUROPA TUDO SE FAZ PARA QUE NÃO DIMINUAM DE RITMO...
Ano População Taxa de crescimento
1951 6 359 179 N/A %
1952 6 454 087 1.49 %
1953 6 555 100 1.57 %
1954 6 661 953 1.63 %
1955 6 774 463 1.69 %
1956 6 892 535 1.74 %
1957 7 016 159 1.79 %
1958 7 145 405 1.84 %
1959 7 280 406 1.89 %
1960 7 421 322 1.94 %
1961 7 568 284 1.98 %
1962 7 721 343 2.02 %
1963 7 880 427 2.06 %
1964 8 045 363 2.09 %
1965 8 216 002 2.12 %
1966 8 392 555 2.15 %
1967 8 575 451 2.18 %
1968 8 764 676 2.21 %
1969 8 959 757 2.23 %
1970 9 160 385 2.24 %
1971 9 365 457 2.24 %
1972 9 574 295 2.23 %
1973 9 790 403 2.26 %
1974 10 021 100 2.36 %
1975 10 273 074 2.51 %
1976 10 549 344 2.69 %
1977 10 847 799 2.83 %
1978 11 161 006 2.89 %
1979 11 477 639 2.84 %
1980 11 785 777 2.68 %
1981 12 082 444 2.52 %
1982 12 370 186 2.38 %
1983 12 639 362 2.18 %
1984 12 867 597 1.81 %
1985 13 035 659 1.31 %
1986 13 129 127 0.72 %
1987 13 148 894 0.15 %
1988 13 133 401 -0.12 %
1989 13 153 113 0.15 %
1990 13 276 956 0.94 %
1991 13 545 912 2.03 %
1992 13 961 920 3.07 %
1993 14 489 932 3.78 %
1994 15 069 471 4.00 %
1995 15 638 083 3.77 %
1996 16 161 939 3.35 %
1997 16 641 837 2.97 %
1998 17 095 136 2.72 %
1999 17 545 721 2.64 %
2000 18 019 301 2.70 %
2001 18 528 447 2.83 %
2002 19 070 536 2.93 %
2003 19 638 606 2.98 %
2004 20 225 828 2.99 %
2005 20 824 918 2.96 %
2006 21 432 268 2.92 %
2007 22 048 749 2.88 %
2008 22 677 252 2.85 %
2009 23 321 341 2.84 %
2010 23 984 636 2.84 %
2011 24 669 189 2.85 %
2012 25 374 925 2.86 %
2013 26 100 054 2.86 %
2014 26 841 728 2.84 %
2015 27 597 070 2.81 %
2016 28 368 684 2.80 %
2017 29 161 872 2.80 %
2018 29 977 238 2.80 %
2019 30 815 402 2.80 %
E NA EUROPA TUDO SE FAZ PARA QUE NÃO DIMINUAM DE RITMO...
UM IMAM CHEIO DE RAZÃO.DEPOIS DE TANTO TERRORISMO ISLAMITA FICARAM SURPREENDIDOS COM CONTRA-ATAQUES...
New Zealand attack: Al Noor mosque imam tells world leaders to fight hate speech
Imam Gamal Fouda tells thousands that events leading to last week’s massacre ‘did not come overnight’
LIÇÃO:NEM TODOS GOSTAM DE DAR A OUTRA FACE NEM FAZER O TUDO E O SEU CONTRÁRIO...
POR CÁ OS MODERNOS A MANDO DE MOSCOVO NO TEMPO DA EX-URSS ENTREGARAM TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO E AGORA COLONIZAM-NOS A EITO E DISTRIBUEM COMO AQUILO AINDA FOSSE NOSSO?DEPOIS DOS QUERIDOS TEREM FEITO UMA LIMPEZA ÉTNICA E SEM BENS DOS BRANCOS UI UI UI
E TEMOS PAR AÍ MUITAS MARGARIDAS PAREDES TRAIDORAS EVIDENTEMENTE...
A SONAE TEM OS ACTIVISTAS DO PÚBLICO QUE FAZEM A CAMA A QUALQUER UM.EM ESPECIAL A POLÍCIAS POR TORTURA E RACISMO...
SONAE
Sonae sem medo dos espanhóis da Mercadona
DEPOIS QUANTOS MAIS PRETINHOS MAIS CONSUMIDORES...
PS
DEVIAM AGRACIAR A JOANA GORJÃO HENRIQUES...
Sonae sem medo dos espanhóis da Mercadona
DEPOIS QUANTOS MAIS PRETINHOS MAIS CONSUMIDORES...
PS
DEVIAM AGRACIAR A JOANA GORJÃO HENRIQUES...
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EU TIVE PENA QUE O CARREFOUR FOSSE EMBORA...
NA DESPESA PARA MOÇAMBIQUE RÁPIDO E EM FORÇA...
Eduardo Cabrita adianta que Portugal fretou avião comercial que parte sexta-feira para Moçambique
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Missão portuguesa em Moçambique é "uma demonstração de solidariedade com um país irmão"
ISTO DE HAVER SEGUNDAS PÁTRIAS CONHECIDAS NUMAS FÉRIAS ESCOLARES É DO CARAÇAS...
SE CALHAR VÃO ENCONTRAR OS OSSOS DAQUELE EMPRESÁRIO DESAPARECIDO...QUE OS DOS SOLDADOS ESTÃO BEM NO CAMPO DA HONRA...
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Missão portuguesa em Moçambique é "uma demonstração de solidariedade com um país irmão"
ISTO DE HAVER SEGUNDAS PÁTRIAS CONHECIDAS NUMAS FÉRIAS ESCOLARES É DO CARAÇAS...
SE CALHAR VÃO ENCONTRAR OS OSSOS DAQUELE EMPRESÁRIO DESAPARECIDO...QUE OS DOS SOLDADOS ESTÃO BEM NO CAMPO DA HONRA...
Ó BAGÃO FELIX PÁ DEPOIS DAQUELA AVENTURA DO CIMPAS AGORA AS ÁRVORES.PROMOVE LÁ A PLANTAÇÃO DE PAU DE CABINDA PÁ PORQUE HÁ TANTO PANELEIRO...
A "árvore de Anne Frank" já floresce em Lisboa
Critica o presidente da República e o primeiro-ministro por aparecerem na televisão a fazer "patetices" com a natureza. Após pôr Trinta Árvores a falar, Bagão Felix regressa à literatura com Raízes de Vida. Hoje é Dia Mundial da Árvore...
OLHA A ESTE AINDA VÃO METER UMA ARBITRAGEM NO CAIXÃO...
JORGE PEGADO LIZ
Conselheiro CESE
Licenciado em direito pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1962. Inscrito na Ordem dos Advogados desde 1964.
Frequência da Faculdade de Filosofia de Lisboa (1966 a 1968), MBA da Universidade Nova de Lisboa (1981).
Pós-Graduação em Economia Europeia pela Universidade Católica (1982) e em Estudos Europeus pela Faculdade de Direito de Coimbra (1988).
Conselheiro do Comité Económico e Social Europeu (Bruxelas) em representação dos consumidores europeus desde 2001 tendo sido, nesse quadro, Presidente do Observatório do Mercado Único e Presidente da Comissão Consultiva para as Mutações Industriais.
Foi conselheiro principal do International Trade Centre (UNCTAD/GATT), em Genève, responsavel pela area dos projectos de financiamento internacional de apoio aos paises em desenvolvimento.
Tem vária experiência internacional de participação em instâncias e organizações internacionais como a OCDE, a EFTA, o GATT, a CNUCED, a União de Berne, a ICIA, a Pan-Americana de Fianzas e o Club de Bruxelas.
Foi consultor para o Conselho da Europa em diversas iniciativas de formação para juízes e quadros de países membros no âmbito da liberdade da imprensa e de outros direitos fundamentais.
Como membro do CESE, contam-se por mais de cinquenta Pareceres de que foi Relator, nomeadamente em matérias relativas a direitos dos consumidores, protecção da vida privada e dos direitos de autor, questões de direito processual civil e de acesso ao direito, direito dos seguros e serviços públicos e serviços financeiros.
Árbitro do Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Seguros, desde Julho 2010.
Critica o presidente da República e o primeiro-ministro por aparecerem na televisão a fazer "patetices" com a natureza. Após pôr Trinta Árvores a falar, Bagão Felix regressa à literatura com Raízes de Vida. Hoje é Dia Mundial da Árvore...
OLHA A ESTE AINDA VÃO METER UMA ARBITRAGEM NO CAIXÃO...
JORGE PEGADO LIZ
Conselheiro CESE
Licenciado em direito pela Faculdade de Direito de Lisboa em 1962. Inscrito na Ordem dos Advogados desde 1964.
Frequência da Faculdade de Filosofia de Lisboa (1966 a 1968), MBA da Universidade Nova de Lisboa (1981).
Pós-Graduação em Economia Europeia pela Universidade Católica (1982) e em Estudos Europeus pela Faculdade de Direito de Coimbra (1988).
Conselheiro do Comité Económico e Social Europeu (Bruxelas) em representação dos consumidores europeus desde 2001 tendo sido, nesse quadro, Presidente do Observatório do Mercado Único e Presidente da Comissão Consultiva para as Mutações Industriais.
Foi conselheiro principal do International Trade Centre (UNCTAD/GATT), em Genève, responsavel pela area dos projectos de financiamento internacional de apoio aos paises em desenvolvimento.
Tem vária experiência internacional de participação em instâncias e organizações internacionais como a OCDE, a EFTA, o GATT, a CNUCED, a União de Berne, a ICIA, a Pan-Americana de Fianzas e o Club de Bruxelas.
Foi consultor para o Conselho da Europa em diversas iniciativas de formação para juízes e quadros de países membros no âmbito da liberdade da imprensa e de outros direitos fundamentais.
Como membro do CESE, contam-se por mais de cinquenta Pareceres de que foi Relator, nomeadamente em matérias relativas a direitos dos consumidores, protecção da vida privada e dos direitos de autor, questões de direito processual civil e de acesso ao direito, direito dos seguros e serviços públicos e serviços financeiros.
Árbitro do Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de Seguros, desde Julho 2010.
ORA ORA ANDAM NA IMPORTAÇÃO DE SUBVERSÃO CONTRA O REGIME "INTERPRETADOR" DA VONTADE POPULAR...
"Na Suíça a oposição é o povo. Com 50 mil assinaturas qualquer um faz um referendo"
Esse acordo iria depois a referendo?
É quase inevitável. Diz-se muitas vezes que na Suíça não há oposição, a oposição é o povo. Com 50 mil assinaturas qualquer um pode fazer um referendo. E com cem mil pode fazer uma iniciativa e no final é o povo quem decide.
Essa tradição de referendos surpreende sempre, sobretudo quando o resultado é menos óbvio. Lembro-me de um em que decidiram que não queriam mais dias de férias...
Sim, os suíços acham que já têm férias suficientes. E pensam um bocado à frente. Se tivermos mais férias, produzimos menos, logo ganhamos menos. Pensam nas consequências.
Voltando só um pouco atrás, a Suíça é conhecida pela tradição de neutralidade. Hoje isso é mais importante que nunca?
É um legado da Suíça e está tão enraizada que é importante. Mas a neutralidade é um instrumento da nossa política externa. Não é o objetivo. Não diria que a neutralidade ajuda a resolver os problemas. Além do mais nós não deixamos de ter opinião. Podemos dizer que uma coisa é boa ou má.
Voltando aos referendos. Diria que essa democracia direta é a melhor forma de democracia?
Hoje em dia os políticos esquecem-se de escutar o que o povo quer. Ficam dentro de um castelo de vidro e não veem como a sociedade se desenvolve, como muda. Na Suíça temos um parlamento que não é profissional. Cada deputado tem uma outra atividade profissional. Desta forma, eles estão muito mais próximos da sociedade. Sabem o que as pessoas pensam. Por isso, quando se faz de repente um referendo noutro país, sim, até pode cair um governo. Essa tradição do referendo é muito boa. Mas é complicada. Não é sempre fácil. Quando se vai ouvir a população tem de se explicar o que é positivo, o que é negativo. Posso dizer-lhe que no início da minha carreira, em 1986, fiquei chocado quando votámos pela primeira vez para a adesão às Nações Unidas. A Suíça é o único país onde o povo votou se deviam entrar ou não na ONU. Na altura todos os partidos, toda a elite política pensava que ia passar sem problema. Mas acho que foram 76% da população a dizer Não. Naquela época disseram não porque havia aqueles dois grandes blocos, Leste-Oeste, e eles pensaram: o que é que a nossa pequena Suíça vai fazer numa instituição onde está tudo bloqueado. Só em 2001, numa segunda tentativa, o povo disse sim à entrada na ONU. A democracia tem de se aprender. E um referendo não é a maneira mais fácil de administrar um país. É demorado. Mas a partir do momento em que uma lei passou na votação do povo, aí já não há mais discussão.
OLHA SE O ZÉ POVINHO CONSULTADO DISSESSE QUE NÃO QUERIA NEM MAIS UM PRETINHO...
Esse acordo iria depois a referendo?
É quase inevitável. Diz-se muitas vezes que na Suíça não há oposição, a oposição é o povo. Com 50 mil assinaturas qualquer um pode fazer um referendo. E com cem mil pode fazer uma iniciativa e no final é o povo quem decide.
Essa tradição de referendos surpreende sempre, sobretudo quando o resultado é menos óbvio. Lembro-me de um em que decidiram que não queriam mais dias de férias...
Sim, os suíços acham que já têm férias suficientes. E pensam um bocado à frente. Se tivermos mais férias, produzimos menos, logo ganhamos menos. Pensam nas consequências.
Voltando só um pouco atrás, a Suíça é conhecida pela tradição de neutralidade. Hoje isso é mais importante que nunca?
É um legado da Suíça e está tão enraizada que é importante. Mas a neutralidade é um instrumento da nossa política externa. Não é o objetivo. Não diria que a neutralidade ajuda a resolver os problemas. Além do mais nós não deixamos de ter opinião. Podemos dizer que uma coisa é boa ou má.
Voltando aos referendos. Diria que essa democracia direta é a melhor forma de democracia?
Hoje em dia os políticos esquecem-se de escutar o que o povo quer. Ficam dentro de um castelo de vidro e não veem como a sociedade se desenvolve, como muda. Na Suíça temos um parlamento que não é profissional. Cada deputado tem uma outra atividade profissional. Desta forma, eles estão muito mais próximos da sociedade. Sabem o que as pessoas pensam. Por isso, quando se faz de repente um referendo noutro país, sim, até pode cair um governo. Essa tradição do referendo é muito boa. Mas é complicada. Não é sempre fácil. Quando se vai ouvir a população tem de se explicar o que é positivo, o que é negativo. Posso dizer-lhe que no início da minha carreira, em 1986, fiquei chocado quando votámos pela primeira vez para a adesão às Nações Unidas. A Suíça é o único país onde o povo votou se deviam entrar ou não na ONU. Na altura todos os partidos, toda a elite política pensava que ia passar sem problema. Mas acho que foram 76% da população a dizer Não. Naquela época disseram não porque havia aqueles dois grandes blocos, Leste-Oeste, e eles pensaram: o que é que a nossa pequena Suíça vai fazer numa instituição onde está tudo bloqueado. Só em 2001, numa segunda tentativa, o povo disse sim à entrada na ONU. A democracia tem de se aprender. E um referendo não é a maneira mais fácil de administrar um país. É demorado. Mas a partir do momento em que uma lei passou na votação do povo, aí já não há mais discussão.
OLHA SE O ZÉ POVINHO CONSULTADO DISSESSE QUE NÃO QUERIA NEM MAIS UM PRETINHO...
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