Porque é que os pobres votam Trump?
Rui Ramos
Para a esquerda politicamente correcta, os trabalhadores e os pobres do Ocidente são hoje piores do que os “ricos”, uns “maus selvagens” culpados pelo Brexit e por Trump.
Primeiro foi o Brexit, agora Trump. De cada vez, vemos os vigilantes da correcção política recorrer ao mesmo truque: inventar uma classe que no país em causa represente, segundo eles, um estado primitivo da humanidade, e atribuir a essa classe toda a responsabilidade pelo resultado. Quer no Reino Unido, quer nos EUA, esse papel coube aos “brancos pobres” e às “classes trabalhadoras”. Teriam sido eles, habitando paragens abandonadas pelo progresso (o norte de Inglaterra ou o “rust belt” americano), que votaram Brexit ou que elegeram Trump. Mas porquê esta fixação nos “brancos pobres”, quando sabemos que, por exemplo, a maioria dos brancos qualificados também votou em Trump, assim como 3 em cada 10 “latinos”?
É um aspecto interessante desta história. As “classes trabalhadoras” foram, em tempos, o sujeito da história marxista. Mas o consumismo mostrou que estavam dispostas a “aburguesar-se”, a revolução cultural dos anos 60 sugeriu que não eram a vanguarda, e a desindustrialização dos anos 80 provou que não eram o futuro. A elite progressista sentiu-se assim à vontade para as abandonar, trocando-as, na era da globalização, por novos grupos em crescimento, como os imigrantes do Terceiro Mundo ou os adeptos de modos de vida “alternativos”. A partir daí, as “classes trabalhadoras” passaram a ser vistas como derrotadas da história e desprezadas como o último refúgio de velhos preconceitos, nomeadamente o racismo e a homofobia. Por isso, muita esquerda bem pensante não teve dúvida em as culpar pelo Brexit, tal como em França não terá dúvida em as culpar por uma ida de Le Pen à segunda volta das presidenciais.
Nos EUA, é pior, porque há uma antiga tradição de desprezo pelos brancos pobres, aqueles a quem as classes altas do “velho sul” chamavam “white trash”. Quem leu a novela To Kill a Mockingbird de Harper Lee, notou certamente que a estima paternalista pelos negros tem como contrapartida um horror truculento pelo “white trash” — donde, aliás, é oriundo o vilão do livro. Para as classes altas, os negros eram, enquanto serviçais, parte da casa ou da plantação. Os brancos pobres viviam fora do seu controle, eram independentes, irreverentes e perigosos. Em Go Set a Watchman, são identificados como a única fonte de todos os maus sentimentos, especialmente o racismo. Agora, que qualquer caricatura de uma minoria étnica é tabu, a estigmatização dos “brancos não qualificados” continua a ser aceite: são “primitivos”, “trogloditas”, “inferiores”.
A ênfase nas qualificações é significativa. Mais do que o rendimento ou a ocupação, é agora a ausência de instrução superior que define esse grupo na mitologia progressista. Para o politicamente correcto, isto quer dizer que, em princípio, não foram domesticados nas salas de aula e nas carreiras de maior prestígio, onde é preciso ter as opiniões certas para passar no exame ou ser promovido. A falta de um grau universitário é, por isso, o equivalente da falta de “consciência de classe” no antigo marxismo. Tudo o que é mau para o progressismo deriva daí, como o Brexit.
Dir-me-ão que as minorias étnicas também ofendem o politicamente correcto (basta pensar na misoginia e homofobia do hip hop). Só que esses grupos desempenham um papel importante como “vítimas” no teatro progressista da “culpa pós-colonial”. Por isso, ser a principal preferência eleitoral dos latinos ou dos afro-americanos enaltece Clinton, mas ser votado pelos “brancos não-qualificados” apenas demonstra o horror de Trump.
Para a esquerda politicamente correcta, os trabalhadores e os pobres do Ocidente, heróis dos velhos romances do “realismo socialista”, tornaram-se uma espécie de “maus selvagens”, piores do que os “ricos” e o “1%”: não apenas culpados pelo Brexit ou por Trump, mas a prova decisiva de que o Brexit e Trump são maus. Hoje, os gaibéus de Alves Redol seriam todos fascistas.
EM "IMIGRAÇÃO" E "INVASÃO" É QUE ELES NÃO FALAM.ESTA RAPAZIADA QUE TANTO DESCOLONIZA COM ACEITAÇÃO DA EXPULSÃO TOTAL DOS BRANCOS E CONFISCO DOS SEUS BENS AGORA "CONFISCA" PARA DISTRIBUIR AOS ACOLHIDOS DESCONTENTES COM AS LIBERTAÇÕES DO DIABO BRANCO...
SE NÃO VIREM NISTO TRAIÇÃO...
Friday, November 11, 2016
JÁ SABEM LEVANTAM CABELO E CAI-VOS A MAIORIA SOCIOLÓGICA EM CIMA...
Grupo de 17 'skinheads' sujeitos a apresentações periódicas
Luis Neves, director da Unidade Nacional de Contra Terrorismo da Polícia Judiciária, falou sobre as detenções e mostrou o material apreendido |
Depois de mais de dez horas a serem ouvidos em tribunal, os 17 homens saíram em liberdade
De acordo com as informações de um dos advogados de defesa à saída do Departamento de Investigação e Ação Penal, nenhum dos 17 homens que foi ouvido esta quinta-feira em tribunal, durante mais de 10 horas, ficou em prisão preventiva.
A "INICIATIVA" NÃO FOI REIVINDICADA?SERIA A MORTÁGUA OU UM PCP?O NUNO SANTOS QUE ESCLAREÇA...
Luis Neves, director da Unidade Nacional de Contra Terrorismo da Polícia Judiciária, falou sobre as detenções e mostrou o material apreendido |
Depois de mais de dez horas a serem ouvidos em tribunal, os 17 homens saíram em liberdade
De acordo com as informações de um dos advogados de defesa à saída do Departamento de Investigação e Ação Penal, nenhum dos 17 homens que foi ouvido esta quinta-feira em tribunal, durante mais de 10 horas, ficou em prisão preventiva.
A "INICIATIVA" NÃO FOI REIVINDICADA?SERIA A MORTÁGUA OU UM PCP?O NUNO SANTOS QUE ESCLAREÇA...
Thursday, November 10, 2016
ESTAS "FAMÍLIAS" UM DIA VÃO DESCOBRIR O SOCIALISMO RENEGOCIADOR DA "DÍVIDA"...
Famílias emprestam cinco mil milhões ao Estado IGCP lança nova OTRV de olho no subsídio Nova emissão de obrigações para o retalho com juros mais baixos
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Grupo sobre dívida já foi a despacho. E conta com Louçã
Pedro Nuno Santos é quem despacha a constituição deste grupo. Mas a coordenação é do secretário de Estado do Orçamento, João Leão | ANTÓNIO COTRIM/LUSA
PUB
Grupo de trabalho de avaliação da sustentabilidade da dívida externa já contribuiu com sugestões.
AFINAL QUEM É QUE SE PODE MANIFESTAR CONTRA UMA MAIORIA SOCIOLÓGICA DE ESQUERDA INTERNACIONALISTA QUE SALVA CÁ DENTRO E LÁ FORA?RESMAS E RESMAS DE CIGARRAS A VIVER DO MANÁ QUE UM DIA VAI ACABAR POR SER PAGO POR ESTAS FORMIGUINHAS QUE O ESTADO ANDA A DISTRIBUIR PELAS CIGARRAS DO PLANETA...
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Grupo sobre dívida já foi a despacho. E conta com Louçã
Pedro Nuno Santos é quem despacha a constituição deste grupo. Mas a coordenação é do secretário de Estado do Orçamento, João Leão | ANTÓNIO COTRIM/LUSA
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Grupo de trabalho de avaliação da sustentabilidade da dívida externa já contribuiu com sugestões.
AFINAL QUEM É QUE SE PODE MANIFESTAR CONTRA UMA MAIORIA SOCIOLÓGICA DE ESQUERDA INTERNACIONALISTA QUE SALVA CÁ DENTRO E LÁ FORA?RESMAS E RESMAS DE CIGARRAS A VIVER DO MANÁ QUE UM DIA VAI ACABAR POR SER PAGO POR ESTAS FORMIGUINHAS QUE O ESTADO ANDA A DISTRIBUIR PELAS CIGARRAS DO PLANETA...
UNS CHICOS ESPERTOS ESTES GAJOS DO NOSSA CLASSE POLÍTICA.FÁBRICAS NA CHINA E PORTAS ABERTAS AO MUNDO QUE NOS ESCOLHE E COM MUITO SUBSÍDIO.E "NACIONALIDADE NA HORA" NÃO VÃO ELES ARREPENDER-SE...
The reasons for Trump were also the reasons for Brexit
John Harris
Workers in the US midwest are victims of globalisation in the same way as those in Stoke on Trent
United Steel workers rally to protest at the closure of their factory in Indianapolis in March. Photograph: United Steel Workers
Contact author
@johnharris1969
Thursday 10 November 2016 18.14 GMT Last modified on Thursday 10 November 2016 20.29 GMT
In May this year, as the Indiana primary saw Donald Trump clinch the Republican party’s presidential nomination, I was following his campaign in the same state. In Sungate, a neat-looking residential development on the outskirts of Indianapolis, I chatted to people killing time in their driveways. As evidenced by the empty homes and long grass, whatever aspirational dream had been sold to the people here had long since curdled. “We had a bad crash a couple of years ago, houses got foreclosed, factories closing, loss of jobs,” one man explained, as his dog yelped loudly at our camera.
I wondered: how did he feel about the election? “I’m thinking about it pretty strong right now,” he said. “I want to keep the American jobs here, try getting a lot of jobs overseas back.” This sounded like an endorsement of the Republican frontrunner. “I’m not saying right now. I like some of his views, some of his views I don’t like,” he said, with what seemed to be a giveaway smile: as far as I could tell, he was on the way to becoming a Trump man.
Why people vote Trump: the death of the American dream
Besides complaints about local youths openly dealing drugs and houses being bought en masse by private landlords, the people living in Sungate had one huge grievance: the fate of a local factory that made furnaces for air-conditioning units, which was soon to close. Thanks to the provisions of the North American Free Trade Agreement (Nafta) it was moving its operations to Mexico, where the average hourly rate would be $3, as against the current $20. It was owned by a corporation called Carrier, which had become one of Trump’s favourite rhetorical targets.
Live Donald Trump at the White House: Obama reports 'excellent conversation' – live
Follow live updates as Barack Obama hosts President-elect Donald Trump at the Oval Office and first lady Michelle Obama welcomes Melania Trump
Read more
Among the Carrier workers I met was a man called Brad Stepp. I now know that he was one of this election’s most crucial voters: the millions of people who had once voted for Barack Obama but now favoured Trump. “We need somebody that’s tough, you know?” he told me. “I was all for Obama the first time round, and he let me down. I felt he was a pushover … Trump just shows toughness, and I love that.”
On Wednesday morning, it was these people I instantly pictured: victims and malcontents of the 21st century’s callous model of capitalism. I’d repeatedly spent time with them closer to home in post-industrial places such as Stoke on Trent, Merthyr Tydfil, Middlesbrough and the countless other areas that recently made all the difference in the Brexit referendum. In the States, their counterparts are spread across the country but particularly concentrated in the midwest.
They clearly backed Trump in Ohio, and made all the difference to his prospects in such superficially unlikely territories as Michigan – a Democratic stronghold since the late 1980s – and Wisconsin, which had backed the Democratic candidate in the last seven presidential elections.
As these states’ backing for Trump became more and more clear, I thought not just of Indiana, but also the book Caught in the Middle by a Chicago-based academic called Richard C Longworth, published in 2009 and full of auguries of the great political shock to come. “About a decade ago, globalisation arrived and changed the Midwest for ever,” Longworth wrote. Economic decline had already blighted millions of lives, but this was something else again. “Traditional family farms vanished. Steel mills closed and auto factories shrunk. ‘Downsizing’ and ‘outsourcing’ enriched our vocabularies and frightened our workforce. Some big cities, such as Chicago, coped. Others, like Detroit, rotted. Small industrial cities fought to stay alive. ‘Rural’ became a synonym for ‘poor’. Immigrants, mostly Mexicans but Africans and Asians too, moved into towns and regions that were all European, and northern European at that. Self-sufficient places … became bedroom suburbs if they were lucky enough to lie within commuting distance of bigger cities. Those beyond this range, or too far from the interstate, shrivelled.”
Such places make up what we ought to now think of as Trumpland. For sure, some of the support for Trump is doubtless down to an appetite for base prejudice, and in some cases an antediluvian aversion to the idea of a woman president. But their overall predicament is deep and complex.
In America, economic malaise fatally highlighted the shortcomings of Hillary Clinton
As with every rightwing populist from Nigel Farage to Marine Le Pen, Trump obviously has no credible answers. Yet in America, economic malaise fatally highlighted the shortcomings of Hillary Clinton. Nafta may have been brought into being by George Bush Sr, but it became law in late 1993, with enthusiastic backing from Bill Clinton – who believed, according to one aide, that the agreement’s vision of “a more open regime and international trade were in the long-term interest of the United States”. Three years later, Hillary was claiming that “everybody is in favour of free and fair trade, and I think that Nafta is proving its worth”. Two decades on, as Trump – and Bernie Sanders – loudly decried the agreement’s effects and she tried to follow suit, it all rang far too hollow.
More generally, Clinton and her people were seemingly so estranged from the places at free trade’s blunt end that they left glaring openings for a man who would probably not know one end of a production line from the other.
The same problem, moreover, afflicted the pundits and pollsters who were defeated by Trump just as soundly as Clinton. During my time in Indiana and elsewhere, I would run into bloggers and supposed journalists at post-primary “watch parties”, where they tapped away at their laptops and tried to figure out whether this or that pollster had been on the money.
After the election of Donald Trump, we will not mourn. We will organize
But that is not journalism; it is an essentially pointless pastime, equal parts maths and cash-free gambling, and it is part of the great mess of misapprehension and false expectation that defined this election. One New York Times hack confessed that he and his colleagues “expected Trump to fizzle [out] because we were not socially intermingled with his supporters and did not listen carefully enough”. Quite so. But making up for that fault will require not just a few more trips out of state and a bit less attention paid to the latest polling, but an entire culture change.
Everything surely has to be transformed now: the methods and policy substance of American progressive politics, its understanding of globalisation, the kind of figures it appoints to its front rank (no more dynasties, please), and the way that it talks to people it once thought of as its natural supporters. So too does something that afflicts politicians and media people in equal measure: a fatal detachment from the places where politics is actually played out.
Obviously, this is exactly the same basic detachment that formed such a large part of the story of Brexit. Politicians and their aides fret over arcane categories of voter and data that, more often than not, turn out to be incorrect; the journalists who might alert them to where they are going wrong seem to have no more clue than the people they report on.
And meanwhile, in towns full of derelict factories and foreclosed houses, the conversation speeds on, away from anything halfway progressive, towards the terrifying politics that has just scored a truly historic win. In some ways this is the central political problem of our age. And if it is not answered soon, Trump’s victory and Britain’s sudden rightward lurch may be just two more awful milestones on the road to God knows where.
ESTES MERDOSOS JÁ PUSERAM A MÃO NA CONSCIÊNCIA DO QUE ANDARAM A FAZER?QUAL A RAZÃO DE TERMOS CÁ DENTRO MAIS AFRICANOS DO QUE BRANCOS HAVIA EM ÁFRICA?PARA OBRIGAR OS INDÍGENAS A FUGIR NOVAMENTE?E AINDA FALTA O LIVRE "MOVIMENTO" DE ESTUDANTES E EMPRESÁRIOS.FODA-SE QUE OS GAJOS PRECISAM É DE SER INTERNADOS NO JÚLIO DE MATOS...
John Harris
Workers in the US midwest are victims of globalisation in the same way as those in Stoke on Trent
United Steel workers rally to protest at the closure of their factory in Indianapolis in March. Photograph: United Steel Workers
Contact author
@johnharris1969
Thursday 10 November 2016 18.14 GMT Last modified on Thursday 10 November 2016 20.29 GMT
In May this year, as the Indiana primary saw Donald Trump clinch the Republican party’s presidential nomination, I was following his campaign in the same state. In Sungate, a neat-looking residential development on the outskirts of Indianapolis, I chatted to people killing time in their driveways. As evidenced by the empty homes and long grass, whatever aspirational dream had been sold to the people here had long since curdled. “We had a bad crash a couple of years ago, houses got foreclosed, factories closing, loss of jobs,” one man explained, as his dog yelped loudly at our camera.
I wondered: how did he feel about the election? “I’m thinking about it pretty strong right now,” he said. “I want to keep the American jobs here, try getting a lot of jobs overseas back.” This sounded like an endorsement of the Republican frontrunner. “I’m not saying right now. I like some of his views, some of his views I don’t like,” he said, with what seemed to be a giveaway smile: as far as I could tell, he was on the way to becoming a Trump man.
Why people vote Trump: the death of the American dream
Besides complaints about local youths openly dealing drugs and houses being bought en masse by private landlords, the people living in Sungate had one huge grievance: the fate of a local factory that made furnaces for air-conditioning units, which was soon to close. Thanks to the provisions of the North American Free Trade Agreement (Nafta) it was moving its operations to Mexico, where the average hourly rate would be $3, as against the current $20. It was owned by a corporation called Carrier, which had become one of Trump’s favourite rhetorical targets.
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Among the Carrier workers I met was a man called Brad Stepp. I now know that he was one of this election’s most crucial voters: the millions of people who had once voted for Barack Obama but now favoured Trump. “We need somebody that’s tough, you know?” he told me. “I was all for Obama the first time round, and he let me down. I felt he was a pushover … Trump just shows toughness, and I love that.”
On Wednesday morning, it was these people I instantly pictured: victims and malcontents of the 21st century’s callous model of capitalism. I’d repeatedly spent time with them closer to home in post-industrial places such as Stoke on Trent, Merthyr Tydfil, Middlesbrough and the countless other areas that recently made all the difference in the Brexit referendum. In the States, their counterparts are spread across the country but particularly concentrated in the midwest.
They clearly backed Trump in Ohio, and made all the difference to his prospects in such superficially unlikely territories as Michigan – a Democratic stronghold since the late 1980s – and Wisconsin, which had backed the Democratic candidate in the last seven presidential elections.
As these states’ backing for Trump became more and more clear, I thought not just of Indiana, but also the book Caught in the Middle by a Chicago-based academic called Richard C Longworth, published in 2009 and full of auguries of the great political shock to come. “About a decade ago, globalisation arrived and changed the Midwest for ever,” Longworth wrote. Economic decline had already blighted millions of lives, but this was something else again. “Traditional family farms vanished. Steel mills closed and auto factories shrunk. ‘Downsizing’ and ‘outsourcing’ enriched our vocabularies and frightened our workforce. Some big cities, such as Chicago, coped. Others, like Detroit, rotted. Small industrial cities fought to stay alive. ‘Rural’ became a synonym for ‘poor’. Immigrants, mostly Mexicans but Africans and Asians too, moved into towns and regions that were all European, and northern European at that. Self-sufficient places … became bedroom suburbs if they were lucky enough to lie within commuting distance of bigger cities. Those beyond this range, or too far from the interstate, shrivelled.”
Such places make up what we ought to now think of as Trumpland. For sure, some of the support for Trump is doubtless down to an appetite for base prejudice, and in some cases an antediluvian aversion to the idea of a woman president. But their overall predicament is deep and complex.
In America, economic malaise fatally highlighted the shortcomings of Hillary Clinton
As with every rightwing populist from Nigel Farage to Marine Le Pen, Trump obviously has no credible answers. Yet in America, economic malaise fatally highlighted the shortcomings of Hillary Clinton. Nafta may have been brought into being by George Bush Sr, but it became law in late 1993, with enthusiastic backing from Bill Clinton – who believed, according to one aide, that the agreement’s vision of “a more open regime and international trade were in the long-term interest of the United States”. Three years later, Hillary was claiming that “everybody is in favour of free and fair trade, and I think that Nafta is proving its worth”. Two decades on, as Trump – and Bernie Sanders – loudly decried the agreement’s effects and she tried to follow suit, it all rang far too hollow.
More generally, Clinton and her people were seemingly so estranged from the places at free trade’s blunt end that they left glaring openings for a man who would probably not know one end of a production line from the other.
The same problem, moreover, afflicted the pundits and pollsters who were defeated by Trump just as soundly as Clinton. During my time in Indiana and elsewhere, I would run into bloggers and supposed journalists at post-primary “watch parties”, where they tapped away at their laptops and tried to figure out whether this or that pollster had been on the money.
After the election of Donald Trump, we will not mourn. We will organize
But that is not journalism; it is an essentially pointless pastime, equal parts maths and cash-free gambling, and it is part of the great mess of misapprehension and false expectation that defined this election. One New York Times hack confessed that he and his colleagues “expected Trump to fizzle [out] because we were not socially intermingled with his supporters and did not listen carefully enough”. Quite so. But making up for that fault will require not just a few more trips out of state and a bit less attention paid to the latest polling, but an entire culture change.
Everything surely has to be transformed now: the methods and policy substance of American progressive politics, its understanding of globalisation, the kind of figures it appoints to its front rank (no more dynasties, please), and the way that it talks to people it once thought of as its natural supporters. So too does something that afflicts politicians and media people in equal measure: a fatal detachment from the places where politics is actually played out.
Obviously, this is exactly the same basic detachment that formed such a large part of the story of Brexit. Politicians and their aides fret over arcane categories of voter and data that, more often than not, turn out to be incorrect; the journalists who might alert them to where they are going wrong seem to have no more clue than the people they report on.
And meanwhile, in towns full of derelict factories and foreclosed houses, the conversation speeds on, away from anything halfway progressive, towards the terrifying politics that has just scored a truly historic win. In some ways this is the central political problem of our age. And if it is not answered soon, Trump’s victory and Britain’s sudden rightward lurch may be just two more awful milestones on the road to God knows where.
ESTES MERDOSOS JÁ PUSERAM A MÃO NA CONSCIÊNCIA DO QUE ANDARAM A FAZER?QUAL A RAZÃO DE TERMOS CÁ DENTRO MAIS AFRICANOS DO QUE BRANCOS HAVIA EM ÁFRICA?PARA OBRIGAR OS INDÍGENAS A FUGIR NOVAMENTE?E AINDA FALTA O LIVRE "MOVIMENTO" DE ESTUDANTES E EMPRESÁRIOS.FODA-SE QUE OS GAJOS PRECISAM É DE SER INTERNADOS NO JÚLIO DE MATOS...
ACHO QUE OS RETORNADOS PODEM APROVEITAR ESTA OPORTUNIDADE PARA SE QUEIXAREM.A UNCT DA PJ AGRADECE...
Presidente da Câmara de Tomar faz queixa de violência doméstica Autarca acusa ex-companheiro, que é o seu chefe de gabinete.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/
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Skinheads levam Judiciária a pedir ajuda às minorias
Autoridades querem saber se há mais vítimas de discriminação racial e sexual.
A Polícia Judiciária (PJ) lançou esta quinta-feira um apelo às minorias e às organizações que as defendem no sentido de denunciarem os crimes de ódio que lhes cheguem ao conhecimento, para que as autoridades possam actuar.
Algumas das suas vítimas “ficaram com sequelas” dos ataques de que foram alvo, assegurou o director da Unidade Nacional Contra-Terrorismo da PJ
DEPOIS DO 25 A "JUSTIÇA" FOI ASSALTADA PELOS DA SUPERIORIDADE MORAL E OUTROS DAS MODALIDADES TODAS DE COMUNISMO QUE EXISTEM NO PLANETA.É UMA DEMOCRACIA COMUNISTA...E POR ISSO TODOS CANTAM A INTERNACIONAL POR CONTA DO INDIGENATO
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/
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Skinheads levam Judiciária a pedir ajuda às minorias
Autoridades querem saber se há mais vítimas de discriminação racial e sexual.
A Polícia Judiciária (PJ) lançou esta quinta-feira um apelo às minorias e às organizações que as defendem no sentido de denunciarem os crimes de ódio que lhes cheguem ao conhecimento, para que as autoridades possam actuar.
Algumas das suas vítimas “ficaram com sequelas” dos ataques de que foram alvo, assegurou o director da Unidade Nacional Contra-Terrorismo da PJ
DEPOIS DO 25 A "JUSTIÇA" FOI ASSALTADA PELOS DA SUPERIORIDADE MORAL E OUTROS DAS MODALIDADES TODAS DE COMUNISMO QUE EXISTEM NO PLANETA.É UMA DEMOCRACIA COMUNISTA...E POR ISSO TODOS CANTAM A INTERNACIONAL POR CONTA DO INDIGENATO
POR CÁ TAMBÉM MUDARAM OS LIVROS DA PRIMÁRIA.MAS DECIDIRAM ENCURTAR O TERRITÓRIO E AINDA POR CIMA POVOÁ-LO COM HABITANTES DAS PARTES AMPUTADAS...
Erdogan assume que gostava de expandir o território da Turquia
"Não podemos ser prisioneiros de 780 mil quilómetros quadrados", disse o Presidente turco. Também quer reescrever os livros da primária.
E QUEM NÃO CONCORDE É OBVIAMENTE RACISTA, XENÓFOBO E UM PERIGOSO EXTREMISTA.NAS VANGUARDAS NUNCA HOUVE TRAIÇÃO.DECIDIRAM ENCURTAR O IMPÉRIO.SIM IMPÉRIO AGORA DOS PEQUENINOS...
"Não podemos ser prisioneiros de 780 mil quilómetros quadrados", disse o Presidente turco. Também quer reescrever os livros da primária.
E QUEM NÃO CONCORDE É OBVIAMENTE RACISTA, XENÓFOBO E UM PERIGOSO EXTREMISTA.NAS VANGUARDAS NUNCA HOUVE TRAIÇÃO.DECIDIRAM ENCURTAR O IMPÉRIO.SIM IMPÉRIO AGORA DOS PEQUENINOS...
UMA ESTÁTUA PARA O JOVEM ALCINO MONTEIRO DE ORIGEM CABO-VERDEANA.A CATARINA EUFÉMIA JÁ TEM.SÓ LHE FALTA A CAPELA PARA FUTURAS APARIÇÕES...
Grupo de "hammerskins" detido possuía vasto arsenal ilegal
Uma caçadeira e outras armas de fogo, munições, facas, catanas, soqueiras, '"very light", gás pimenta, bastões e tacos de basebol foram objetos apreendidos aos 21 "hammerskins" detidos na terça-feira pela PJ.
Bandeiras, emblemas, cachecóis e blusões, com o símbolo dos "hammerskins", outro material de propaganda e alguma droga (haxixe) foram também exibidos à comunicação social na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, na presença do diretor e da coordenadora da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT), Luís Neves e Manuela Santos, respetivamente.
Alguns crimes foram cometidos como rito de iniciação ligado à discrimação racial
Luís Neves admitiu que o grupo de "hammerskins" agora detido pela PJ integra um elemento que foi condenado pela morte do jovem Alcindo Monteiro (de origem cabo-verdiana), em 1995, no Bairro Alto, e outros que já haviam sido detidos numa operação desencadeada pela Judiciária em 2007.
"O grupo não é grande, mas integra um conjunto de novos elementos e alguns crimes foram cometidos como rito de iniciação ligado sobretudo à discrimação racial", explicou o diretor da INCT da PJ.
Luís Neves referiu que os detidos têm idades que variam entre os 20 e os 40 anos, havendo entre eles desempregados, pessoas ligadas à segurança privada e "um ou outro estudante".
Entre os detidos está um guarda prisional
Entre os detidos está ainda um guarda prisional e um outro elemento (Bruno Monteiro) que é apontado como o atual líder dos "hammerskins".
O diretor da UNCT frisou que esta investigação não visou investigar ideologias, mas crimes de ódio, discriminação racial e violência praticados sobre 20 vítimas. Algumas das vítimas ficaram com sequelas, com stress pós-traumáticas e pelo menos uma delas com problemas neurológicos devido às agressões sofridas.
Luís Neves estima que o número de vítimas será superior, mas que estas, por medo, pavor ou receio de represálias não apresentam queixa às autoridades. Aproveitou o momento para exortar todas as vítimas deste tipo de crimes a participar as agressões às forças policiais.
PJ apela a todas as vítimas deste tipo de crimes a participar as agressões
O diretor da UNCT salientou ainda a rápida intervenção da PSP durante a ocorrência das últimas agressões dos "hammerskins", o que facilitou a posterior investigação da PJ, observando que a operação que levou à detenção de 21 elementos teve caráter preventivo, mas também repressivo.
A investigação que levou às 21 detenções foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e envolveu 40 mandados de busca e 17 de detenção, tendo outras quatro pessoas sido detidas em flagrante delito na posse de objetos ilegais.
Entretanto, segundo informação do Tribunal da Comarca de Lisboa, na quarta-feira foram ouvidos na 1.ª Secção de Instrução Criminal da Instância Central de Lisboa, os arguidos Jaime Alexandre da Silva Lino Hélder, Bruno Filipe Ribeiro Santos e Daniel Antunes da Silva Marques, indiciados pela prática do crime de detenção de arma proibida.
Verificando-se o perigo de continuação da atividade criminosa, foi-lhes aplicada a medida de obrigação de se apresentarem quinzenalmente no órgão de polícia criminal (OPC) da sua área de residência.
Os restantes 17 arguidos são apresentados hoje à tarde a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação, estando os mesmos indiciados de discriminação racial, religiosa ou sexual, crime de ofensa à integridade física qualificada, crime de homicídio qualificado na forma tentada, crime de dano, posse de arma proibida, tráfico de estupefacientes e roubo.
Leia mais: Grupo de "hammerskins" detido possuía vasto arsenal ilegal http://www.jn.pt/justica/interior/grupo-de-hammerskins-detido-possuia-vasto-arsenal-ilegal-5490839.html#ixzz4PcGcrzbl
PARTIR A ESPINHA À REACÇÃO.SÓ CRIMINOSOS...
PS
AQUELE AFRICANO ASSASSINO DO BRANCO QUE IA COM A FAMÍLIA NA ESTRADA NA ZONA DE SINTRA É QUE NADA DE NADA...
Uma caçadeira e outras armas de fogo, munições, facas, catanas, soqueiras, '"very light", gás pimenta, bastões e tacos de basebol foram objetos apreendidos aos 21 "hammerskins" detidos na terça-feira pela PJ.
Bandeiras, emblemas, cachecóis e blusões, com o símbolo dos "hammerskins", outro material de propaganda e alguma droga (haxixe) foram também exibidos à comunicação social na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, na presença do diretor e da coordenadora da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT), Luís Neves e Manuela Santos, respetivamente.
Alguns crimes foram cometidos como rito de iniciação ligado à discrimação racial
Luís Neves admitiu que o grupo de "hammerskins" agora detido pela PJ integra um elemento que foi condenado pela morte do jovem Alcindo Monteiro (de origem cabo-verdiana), em 1995, no Bairro Alto, e outros que já haviam sido detidos numa operação desencadeada pela Judiciária em 2007.
"O grupo não é grande, mas integra um conjunto de novos elementos e alguns crimes foram cometidos como rito de iniciação ligado sobretudo à discrimação racial", explicou o diretor da INCT da PJ.
Luís Neves referiu que os detidos têm idades que variam entre os 20 e os 40 anos, havendo entre eles desempregados, pessoas ligadas à segurança privada e "um ou outro estudante".
Entre os detidos está um guarda prisional
Entre os detidos está ainda um guarda prisional e um outro elemento (Bruno Monteiro) que é apontado como o atual líder dos "hammerskins".
O diretor da UNCT frisou que esta investigação não visou investigar ideologias, mas crimes de ódio, discriminação racial e violência praticados sobre 20 vítimas. Algumas das vítimas ficaram com sequelas, com stress pós-traumáticas e pelo menos uma delas com problemas neurológicos devido às agressões sofridas.
Luís Neves estima que o número de vítimas será superior, mas que estas, por medo, pavor ou receio de represálias não apresentam queixa às autoridades. Aproveitou o momento para exortar todas as vítimas deste tipo de crimes a participar as agressões às forças policiais.
PJ apela a todas as vítimas deste tipo de crimes a participar as agressões
O diretor da UNCT salientou ainda a rápida intervenção da PSP durante a ocorrência das últimas agressões dos "hammerskins", o que facilitou a posterior investigação da PJ, observando que a operação que levou à detenção de 21 elementos teve caráter preventivo, mas também repressivo.
A investigação que levou às 21 detenções foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e envolveu 40 mandados de busca e 17 de detenção, tendo outras quatro pessoas sido detidas em flagrante delito na posse de objetos ilegais.
Entretanto, segundo informação do Tribunal da Comarca de Lisboa, na quarta-feira foram ouvidos na 1.ª Secção de Instrução Criminal da Instância Central de Lisboa, os arguidos Jaime Alexandre da Silva Lino Hélder, Bruno Filipe Ribeiro Santos e Daniel Antunes da Silva Marques, indiciados pela prática do crime de detenção de arma proibida.
Verificando-se o perigo de continuação da atividade criminosa, foi-lhes aplicada a medida de obrigação de se apresentarem quinzenalmente no órgão de polícia criminal (OPC) da sua área de residência.
Os restantes 17 arguidos são apresentados hoje à tarde a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação, estando os mesmos indiciados de discriminação racial, religiosa ou sexual, crime de ofensa à integridade física qualificada, crime de homicídio qualificado na forma tentada, crime de dano, posse de arma proibida, tráfico de estupefacientes e roubo.
Leia mais: Grupo de "hammerskins" detido possuía vasto arsenal ilegal http://www.jn.pt/justica/interior/grupo-de-hammerskins-detido-possuia-vasto-arsenal-ilegal-5490839.html#ixzz4PcGcrzbl
PARTIR A ESPINHA À REACÇÃO.SÓ CRIMINOSOS...
PS
AQUELE AFRICANO ASSASSINO DO BRANCO QUE IA COM A FAMÍLIA NA ESTRADA NA ZONA DE SINTRA É QUE NADA DE NADA...
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