“As guerras santas vão começar em breve na Europa”, avisa ministro turco após derrota de Geert Wilders na Holanda
PORTANTO AS BOMBAS NOS COMBÓIOS EM MADRID OS ATAQUES EM PARIS NO METRO EM LONDRES, OS CAMIÕES EM BERLIM E NA COTE DE AZUR ERAM SÓ REBUÇADOS...
CLARO QUE OS "AUTORES" QUE NOS FILTRAM A HISTÓRIA E A "INTERPRETAM" VÃO DANDO UMA PERNINHA AOS QUERIDOS PORQUE DESTILAM SEMPRE A NOSSA CULPA NAS SUAS CONCLUSÕES.
SÓ TENHO ANDADO À ESPERA DA SUA ANÁLISE AOS DESCENDENTES DE "ESCRAVOS" QUE FORAM ESCRAVIZAR PARA A SÍRIA E O IRAQUE.MAS DEVEM JÁ TER UMA TEORIA CERTAMENTE.E COM PARTE DA CULPA NOSSA TAMBÉM...
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Saturday, March 18, 2017
Friday, November 11, 2016
AO QUE VOU LENDO AS VANGUARDAS DA RAÇA MISTA NÃO VÃO VERGAR.O SEU AMOR VAI TODO PARA OS IMIGRANTES E ALEGADOS REFUGIADOS.SEM LIMITES PORQUE O DINHEIRO APARECE SEMPRE...
Porque é que os pobres votam Trump?
Rui Ramos
Para a esquerda politicamente correcta, os trabalhadores e os pobres do Ocidente são hoje piores do que os “ricos”, uns “maus selvagens” culpados pelo Brexit e por Trump.
Primeiro foi o Brexit, agora Trump. De cada vez, vemos os vigilantes da correcção política recorrer ao mesmo truque: inventar uma classe que no país em causa represente, segundo eles, um estado primitivo da humanidade, e atribuir a essa classe toda a responsabilidade pelo resultado. Quer no Reino Unido, quer nos EUA, esse papel coube aos “brancos pobres” e às “classes trabalhadoras”. Teriam sido eles, habitando paragens abandonadas pelo progresso (o norte de Inglaterra ou o “rust belt” americano), que votaram Brexit ou que elegeram Trump. Mas porquê esta fixação nos “brancos pobres”, quando sabemos que, por exemplo, a maioria dos brancos qualificados também votou em Trump, assim como 3 em cada 10 “latinos”?
É um aspecto interessante desta história. As “classes trabalhadoras” foram, em tempos, o sujeito da história marxista. Mas o consumismo mostrou que estavam dispostas a “aburguesar-se”, a revolução cultural dos anos 60 sugeriu que não eram a vanguarda, e a desindustrialização dos anos 80 provou que não eram o futuro. A elite progressista sentiu-se assim à vontade para as abandonar, trocando-as, na era da globalização, por novos grupos em crescimento, como os imigrantes do Terceiro Mundo ou os adeptos de modos de vida “alternativos”. A partir daí, as “classes trabalhadoras” passaram a ser vistas como derrotadas da história e desprezadas como o último refúgio de velhos preconceitos, nomeadamente o racismo e a homofobia. Por isso, muita esquerda bem pensante não teve dúvida em as culpar pelo Brexit, tal como em França não terá dúvida em as culpar por uma ida de Le Pen à segunda volta das presidenciais.
Nos EUA, é pior, porque há uma antiga tradição de desprezo pelos brancos pobres, aqueles a quem as classes altas do “velho sul” chamavam “white trash”. Quem leu a novela To Kill a Mockingbird de Harper Lee, notou certamente que a estima paternalista pelos negros tem como contrapartida um horror truculento pelo “white trash” — donde, aliás, é oriundo o vilão do livro. Para as classes altas, os negros eram, enquanto serviçais, parte da casa ou da plantação. Os brancos pobres viviam fora do seu controle, eram independentes, irreverentes e perigosos. Em Go Set a Watchman, são identificados como a única fonte de todos os maus sentimentos, especialmente o racismo. Agora, que qualquer caricatura de uma minoria étnica é tabu, a estigmatização dos “brancos não qualificados” continua a ser aceite: são “primitivos”, “trogloditas”, “inferiores”.
A ênfase nas qualificações é significativa. Mais do que o rendimento ou a ocupação, é agora a ausência de instrução superior que define esse grupo na mitologia progressista. Para o politicamente correcto, isto quer dizer que, em princípio, não foram domesticados nas salas de aula e nas carreiras de maior prestígio, onde é preciso ter as opiniões certas para passar no exame ou ser promovido. A falta de um grau universitário é, por isso, o equivalente da falta de “consciência de classe” no antigo marxismo. Tudo o que é mau para o progressismo deriva daí, como o Brexit.
Dir-me-ão que as minorias étnicas também ofendem o politicamente correcto (basta pensar na misoginia e homofobia do hip hop). Só que esses grupos desempenham um papel importante como “vítimas” no teatro progressista da “culpa pós-colonial”. Por isso, ser a principal preferência eleitoral dos latinos ou dos afro-americanos enaltece Clinton, mas ser votado pelos “brancos não-qualificados” apenas demonstra o horror de Trump.
Para a esquerda politicamente correcta, os trabalhadores e os pobres do Ocidente, heróis dos velhos romances do “realismo socialista”, tornaram-se uma espécie de “maus selvagens”, piores do que os “ricos” e o “1%”: não apenas culpados pelo Brexit ou por Trump, mas a prova decisiva de que o Brexit e Trump são maus. Hoje, os gaibéus de Alves Redol seriam todos fascistas.
EM "IMIGRAÇÃO" E "INVASÃO" É QUE ELES NÃO FALAM.ESTA RAPAZIADA QUE TANTO DESCOLONIZA COM ACEITAÇÃO DA EXPULSÃO TOTAL DOS BRANCOS E CONFISCO DOS SEUS BENS AGORA "CONFISCA" PARA DISTRIBUIR AOS ACOLHIDOS DESCONTENTES COM AS LIBERTAÇÕES DO DIABO BRANCO...
SE NÃO VIREM NISTO TRAIÇÃO...
Rui Ramos
Para a esquerda politicamente correcta, os trabalhadores e os pobres do Ocidente são hoje piores do que os “ricos”, uns “maus selvagens” culpados pelo Brexit e por Trump.
Primeiro foi o Brexit, agora Trump. De cada vez, vemos os vigilantes da correcção política recorrer ao mesmo truque: inventar uma classe que no país em causa represente, segundo eles, um estado primitivo da humanidade, e atribuir a essa classe toda a responsabilidade pelo resultado. Quer no Reino Unido, quer nos EUA, esse papel coube aos “brancos pobres” e às “classes trabalhadoras”. Teriam sido eles, habitando paragens abandonadas pelo progresso (o norte de Inglaterra ou o “rust belt” americano), que votaram Brexit ou que elegeram Trump. Mas porquê esta fixação nos “brancos pobres”, quando sabemos que, por exemplo, a maioria dos brancos qualificados também votou em Trump, assim como 3 em cada 10 “latinos”?
É um aspecto interessante desta história. As “classes trabalhadoras” foram, em tempos, o sujeito da história marxista. Mas o consumismo mostrou que estavam dispostas a “aburguesar-se”, a revolução cultural dos anos 60 sugeriu que não eram a vanguarda, e a desindustrialização dos anos 80 provou que não eram o futuro. A elite progressista sentiu-se assim à vontade para as abandonar, trocando-as, na era da globalização, por novos grupos em crescimento, como os imigrantes do Terceiro Mundo ou os adeptos de modos de vida “alternativos”. A partir daí, as “classes trabalhadoras” passaram a ser vistas como derrotadas da história e desprezadas como o último refúgio de velhos preconceitos, nomeadamente o racismo e a homofobia. Por isso, muita esquerda bem pensante não teve dúvida em as culpar pelo Brexit, tal como em França não terá dúvida em as culpar por uma ida de Le Pen à segunda volta das presidenciais.
Nos EUA, é pior, porque há uma antiga tradição de desprezo pelos brancos pobres, aqueles a quem as classes altas do “velho sul” chamavam “white trash”. Quem leu a novela To Kill a Mockingbird de Harper Lee, notou certamente que a estima paternalista pelos negros tem como contrapartida um horror truculento pelo “white trash” — donde, aliás, é oriundo o vilão do livro. Para as classes altas, os negros eram, enquanto serviçais, parte da casa ou da plantação. Os brancos pobres viviam fora do seu controle, eram independentes, irreverentes e perigosos. Em Go Set a Watchman, são identificados como a única fonte de todos os maus sentimentos, especialmente o racismo. Agora, que qualquer caricatura de uma minoria étnica é tabu, a estigmatização dos “brancos não qualificados” continua a ser aceite: são “primitivos”, “trogloditas”, “inferiores”.
A ênfase nas qualificações é significativa. Mais do que o rendimento ou a ocupação, é agora a ausência de instrução superior que define esse grupo na mitologia progressista. Para o politicamente correcto, isto quer dizer que, em princípio, não foram domesticados nas salas de aula e nas carreiras de maior prestígio, onde é preciso ter as opiniões certas para passar no exame ou ser promovido. A falta de um grau universitário é, por isso, o equivalente da falta de “consciência de classe” no antigo marxismo. Tudo o que é mau para o progressismo deriva daí, como o Brexit.
Dir-me-ão que as minorias étnicas também ofendem o politicamente correcto (basta pensar na misoginia e homofobia do hip hop). Só que esses grupos desempenham um papel importante como “vítimas” no teatro progressista da “culpa pós-colonial”. Por isso, ser a principal preferência eleitoral dos latinos ou dos afro-americanos enaltece Clinton, mas ser votado pelos “brancos não-qualificados” apenas demonstra o horror de Trump.
Para a esquerda politicamente correcta, os trabalhadores e os pobres do Ocidente, heróis dos velhos romances do “realismo socialista”, tornaram-se uma espécie de “maus selvagens”, piores do que os “ricos” e o “1%”: não apenas culpados pelo Brexit ou por Trump, mas a prova decisiva de que o Brexit e Trump são maus. Hoje, os gaibéus de Alves Redol seriam todos fascistas.
EM "IMIGRAÇÃO" E "INVASÃO" É QUE ELES NÃO FALAM.ESTA RAPAZIADA QUE TANTO DESCOLONIZA COM ACEITAÇÃO DA EXPULSÃO TOTAL DOS BRANCOS E CONFISCO DOS SEUS BENS AGORA "CONFISCA" PARA DISTRIBUIR AOS ACOLHIDOS DESCONTENTES COM AS LIBERTAÇÕES DO DIABO BRANCO...
SE NÃO VIREM NISTO TRAIÇÃO...
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