Thursday, June 27, 2013

2006 FOI UMA NEGRO PARA OS NEGÓCIOS E AINDA MAIS PARA PORTUGAL.O COSTA E O SÓCRATES DERAM-NOS A LEI DA NACIONALIDADE QUE ESTÁ A REFAZER O IMPÉRIO CÁ DENTRO, MAS POR NOSSA CONTA...

Foi o ano da reforma da Segurança Social, foi o ano do Simplex, foi o ano da ASAE. Mas acima de tudo foi o ano de OPA, e logo duas: a Sonaecom tentou comprar a PT e o BCP tentou comprar o BPI. Ambas falharam. Lá fora, Saddam Hussein foi morto.

E COM AS ESCOLAS A NÃO SEREM SEF.SÓ MINISTÉRIO DAS FINANÇAS...CONTINUEM QUE VÃO ACABAR ESCRAVOS DAS DIFERENÇAS ÀS MÃOS DOS GAJOS DO TUDO E DO SEU CONTRÁRIO E PRINCIPALMENTE DOS TRAIDORES...

Wednesday, June 26, 2013

O COSTA TEM LISBOA EM OBRAS MAS AO ESTILO DE SANTA ENGRÁCIA.DEVAGARINHO QUE É PARA RENDER...

Lisboa: Rua do Ouro cortada a partir de amanhã para repavimentação


EM ALGUNS LOCAIS ABRIRAM AS VALAS PLANTARAM A MÁQUINA E DEPOIS SEMANAS E SEMANAS.NÃO VÁ A MALTA JULGAR QUE NÃO SE FAZ OBRA.ISTO TUDO COMO FAZEM NORMALMENTE OS ELEITOS POR ESSE PAÍS FORA.ANDAM O MANDATO TODO A  PAPAR ALMOÇOS POR CONTA DO ERÁRIO E UNS MESES ANTES DAS ELEIÇÕES ALCATROAM UMAS ESTRADAS...
MAS NÃO DIGAM QUE ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA NEM QUE NÃO GOVERNAM OLHOS NOS OLHOS...
Ó COSTA PAGA LÁ PARA TE CONSIDERAREM A CÂMARA GAY FRIENDLY, MULTICULTURAL E INTERNACIONALISTA!E VÊ LÁ SE O PUTIN SE DECIDE A EXPORTAR A MÚMIA DO LENINE.PÁ NA CASA DOS BICOS FICAVA DE MORTE...

O QUE SIGNIFICA "ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA"?

É FAZEREM-SE ELEGER, ALGUNS COM BASE EM ESTRANGEIROS DE CÔR SEMELHANTE(AÍ O RACISMO NÃO FUNCIONA, PODEM CRER),EM MENTIRAS E DESATAR A "NOMEAR" E CRIAR EMPREGO PARA A MULHER, OS FILHOS E OS AMIGOS.É ARRANJAR LOGO A "FROTA" NOVINHA EM FOLHA" FAZER "OBRA" COM BASE EM EMPREITADAS E CONCURSOS PARA O "FINANCIADOR" RECUPERAR O "INVESTIMENTO".EM ROTUNDAS, PISCINAS(ALGUMAS NUNCA CHEGARAM A FUNCIONAR, MAS O QUE É QUE ISSO INTERESSA?), POLIDESPORTIVOS E QUARTEIS DE BOMBEIROS.QUANTO MAIORES, MELHOR!PORTANTO AUTO-ESTRADAS E VIAS RÁPIDAS AGORA INÚTEIS, ALGUMAS COM AS OBRAS INTERROMPIDAS, AEROPORTOS SEM PASSAGEIROS E AINDA FALOU O DE LEIRIA... BAIRROS SOCIAIS E MULTICULTURAIS QUE É PARA SE FAZER O HOMEM NOVO E MULATO ATÉ PORQUE TODA A GENTE SABE QUE OS PRETOS QUE ANDAM POR AÍ VIERAM TODOS HÁ TRINTA E TAL ANOS.NEM NUNCAANDARAM NAS GUERRILHAS INIMIGAS.MULTIPLICAÇÃO DE "ADMINISTRAÇÕES POR DIVISÃO DAS EMPRESAS ÀS FATIAS QUE É PARA DAR MAIS LUGARES, COLONIZAR O ESTADO ATRAVÉS DE CONCURSOS MANHOSOS, PROMULGAR LEIS QUE PERMITEM METER A MÃO NO POTE NA QUANTIDADE QUE SE QUISER PARA SI E AMIGOS.MULTIPLICAR SEMPRE OMNºA DE ELEITOS E SEUS ASSESSORES NUNCA FOI A ORIGEM DA "DÍVIDA" E DA CORRUPÇÃO QUE A "OUTRA" DO "PROCESSO" NUNCA VIU.ESSA E O SUCESSOR DO ARQUIVADOR-MOR.PARA NÃO FALAR NAQUELE JUBILADO PEQUENINO...
GOVERNADORES DO BANCO CENTRAL A GANHAR MAIS DO QUE O DA RESERVA FEDERAL SÓ ESPANTA OS INVEJOSOS.ATÉ PORQUE SEMPRE GERIRAM A COISA DE FORMA CIENTÍFICA.NÃO HOUVE TONELADAS DE OURO "DIVERSIFICADAS" EM PAPEL NEM ENTREGUES A AVENTUREIROS.E VIGIAVAM MUITO BEM OS BANCOS E SÓ OS BANQUEIROS MALANDROS OS CONSEGUIAM ENGANAR.MILHÕES E MILH~
OES PARA O BPP, BPN E AGORA BANIF POIS ME CHEIRA QUE A MASSA FOI MAS DIFICILMENTE VAI VOLTAR.QUEM PAGA?O PENSIONISTA E O REFORMADO A VIVER ACIMAS DAS SUAS POSSIBILIDADES ATÉ POR NUNCA TER DESCONTADO PARA AQUILO QUE RECEBE.MAS OS BOYS EXPLICAM ESSA PARTE MUITO BEM AO ZÉ POVINHO NAS CAIXAS DE COMENTÁRIOS DOS MEIOS DE PROPAGANDA ONDE AS BOAS NOVAS SÃO INJECTADAS PELOS ELEITOS QUE CONTAM.
ORGANISMOS DO ESTADO A MAIS? NUNCA O A CIDI A NOSSA AGÊNCIA DE COLONIZAÇÃO DEPOIS DA ENTREGA DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO , COM EXPULSÕES EM MASSA E COM CONFISCO DE BENS.AGORA O CHIQUE É TORNAR-SE A DAR A NACIONALIDADE AOS EX-GUERRILHEIROS E RESPECTIVAS FAMÍLIAS TUDO POR CONTA DE QUEM?DO REFORMADO E PENSIONISTA!
MAS NÃO EXISTE CENSURA AGORA.O POVO É QUE É CEGO...
QUE NINGUÉM ACETE "CORTES" ANTES DOS POLÍTICOS DE MERDA QUE NOS TÊM DESGOVERNADO  COMEÇEM POR CORTAR NELES E NAS SUAS REGALIAS.REFORMAS NOS LIMITES QUE DÃO AO ZÉ POVINHO E SEM ACUMULAÇÕES.E TÊM QUE DESCONTAR POIS ENTÃO.DIMINUIR DOIS TERÇOS O SEU NÚMERO.ACABAR COMA "FESTA" DAS CÂMARAS ONDE DO "GOVERNO OLHOS NOS OLHOS AFINAL SE VÊ QUE ANDAVA TUDO CEGO...O MELHOR É ELEGEREM SÓ O PRESIDENTE E PROFISSIONALIZAREM TUDOS NAS CÂMARAS DEPOIS DE REDUZIREM O SEU NÚMERO FORTEMENTE.ISTO ANTES QUE PASSEMOS À FASE DAS "NOMEAÇÕES" DOS DITOS CUJOS COMO VIGORAVA NO SAUDOSO TEMPO DA OUTRA SENHOR ONDE OS VIGARISTAS E CORRUPTOS IAM PARA A CADEIA APESAR DUNS POETAS ACHAREM QUE A CORRUPÇÃO VINHA DO ANTES DO 25...NÃO CORRUPÇÃO E COMPADRIO É COM OS DEMOCRATAS QUE JÁ LEVARAM O PAÍS 3 VEZES À FALÊNCIA.MAS ALGUNS ESTÃO CHEIOS DE MASSA...
COM UM ESTADO QUE FIZERAM "INCHAR"  3 OU 4 VEZES O QUE ERA DEPOIS DO 25 AINDA DÃO MILHÕES AOS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS MAFIOSOS QUE TORNAM TODAS AS ILEGALIDADES EM VIRTUDES E ESCONDEM A MASSA MUITO BEM...
MEUS VÃO À MERDA MAS TODOS PORQUE NA MINHA TERRA EXISTE UM DITADO POPULAR A PROPÓSITO:TANTO LADRÃO É O QUE VAI À VINHA COMO O QUE FICA AO PORTAL.SOIS TODOS UNS MONTES DE MERDA GOVERNO E OPOSIÇÃO E TODOS SACAM O QUE PODEM.DO ERÁRIO OBVIAMENTE.
CUIDEM QUE ISTO SE NÃO ACABAR BEM ALGUÉM SE VAI FODER A SEGUIR...EM ESPECIAL OS TRAIDORES...

PÁ BASTA IR DIZENDO QUE OS REFORMADOS E PENSIONISTAS VIVIAM ACIMA DAS SUAS POSSIBILIDADES, DESCONTOS E TUDO SE RESOLVE

Empresas municipais devem mais de 2000 M€

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Serviram para distribuir "tachos" pelos "boys" locais, mas o Governo está agora a fecharlhes a torneira. Na hora da verdade, mais de 12 mil funcionários podem ir parar ao desemprego. Enquanto isso, as dívidas teimam em não diminuir.
Não são números oficiais, porque esses não existem. Mas vários estudos referem que as dívidas acumuladas das centenas de empresas municipais conhecidas chegam aos 2,4 mil milhões de euros. Ao todo, estas empresas têm activos de cerca de mil milhões de euros e empregam cerca de 14 mil pessoas, das quais 1.200 serão administradores.
O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, anunciou no Parlamento ter-se conseguido já uma redução significativa do número de tentáculos deste "polvo". "Houve uma redução de 40 por cento das empresas municipais, seja por via da integração, extinção ou da fusão. Ou seja, foi alcançada uma redução de 334 para 204 empresas", explicou o governante ao ser ouvido na comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local. O ministro acrescentou depois ter solicitado à Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) um "requerimento obrigatório para ver se há ou não situações de incumprimento", já que algumas autarquias não terão prestado contas de 107 empresas municipais.
.Na mesma audição, o ministro prometeu a disponibilização dos dados sobre o desempenho das câmaras municipais, invocando a necessidade de "transparência" para que os cidadãos possam avaliar as autarquias. E, da mesma forma, para que o Governo possa tratar de forma "diferenciadora" as câmaras cumpridoras das menos eficientes em termos financeiros.
Nova lei mudou tudo
Mesmo assim, a diminuição de 130 empresas municipais fica aquém dos objectivos do Governo, que previa encerrar 200 até ao final de 2012, por não caberem nos novos critérios para o sector empresarial local estipulados por lei.
As Assembleias Municipais tiveram seis meses, após a promulgação da lei pelo Presidente da República, para adoptar os critérios. E dessa reorganização resultou a redução de 334 para 204 empresas. O "encolhimento", de resto, foi facilitado pelo facto de, à data da promulgação, já "só" existirem 334, pois em 2012 ascendia a quase 400 o número total de empresas municipais existentes.
Com o novo regime jurídico da actividade empresarial local, os municípios têm de ter o aval do Tribunal de Contas para a criação de uma nova empresa ou para a fusão de um conjunto de entidades. Os administradores das empresas não poderão ganhar mais do que ganha um vereador a tempo inteiro na autarquia, deixando de ter como referência salarial a remuneração do presidente da câmara.
A estas regras passam a estar também sujeitas todas as cooperativas, as fundações, as associações e demais entidades com participação de municípios ou associações de municípios e áreas metropolitanas. As alterações obrigaram a fusões e encerramento de muitas das empresas municipais, o que, no final, poderá significar um aumento na taxa de desemprego.
Sindicato aponta 12 mil desempregados
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) considera provável o despedimento de 12 mil trabalhadores devido à lei que determinou a extinção de muitas empresas municipais.
A lei que decide a racionalização do Sector Empresarial Local impõe a extinção das entidades que não satisfaçam inúmeros critérios de sustentabilidade financeira. De acordo com o articulado, as empresas que apresentem despesas acima de 50 por cento das receitas ou anunciem prejuízos durante três anos vão ter de fechar as portas.
O problema é que o sector empresarial local é deficitário. As dívidas acumuladas chegam aos 2.400 milhões de euros.
Com este cenário em cima da mesa, o STAL prevê dificuldades para os trabalhadores e estima que quase 300 empresas municipais terão de fechar as portas, o que significa que muitos ficarão sem emprego. O presidente do sindicato, Francisco Brás, adianta que "70 por cento das empresas vão fechar", o que implica que "todos os 8 mil contratados são despedidos", e que "vai acontecer o mesmo a mais de metade dos outros", o que resulta em "12 a 14 mil despedimentos". Ao todo, o sector emprega 16 mil pessoas.
Pedro Soares, líder Parlamentar do BE, recorda que "em tempo de expansão" as empresas "serviram para acomodar gestores dos partidos de poder" e que agora chega o tempo da factura, passada aos trabalhadores.
"As empresas municipais foram usadas para defender interesses partidários. Fizeram uma gestão ruinosa e foram a antecâmara da privatização. Pretendemos que os trabalhadores das empresas municipais não sejam responsabilizados pelos erros das administrações. Devem ser integrados e voltar a trabalhar normalmente", disse Pedro Soares, que está preparado para apresentar na Assembleia da República uma proposta contra o despedimento de funcionários de empresas municipais.
"Filme" de ficção leva autarcas a tribunal
Suspeitas de corrupção, administração danosa, branqueamento de capitais, participação económica em negócio e associação criminosa, alegadamente cometidos na gestão da empresa municipal "Portimão Urbis", levaram a Justiça a ordenar a detenção do vice-presidente da Câmara de Portimão, Luís Carito, do vereador Jorge Campos (ambos eleitos pelo PS), do administrador da empresa municipal, Lélio Branca, de Artur Curado, da "Algarve Film Comisslon", e do funcionário autárquico Luís Marreiros.
Depois de um primeiro interrogatório no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, o juiz Carlos Alexandre manteve o vtce-presldente da autarquia em prisão preventiva e libertou condicionalmente os outros suspeitos, mediante o depósito de pesadas cauções. Segundo adiantou no final da semana o matutino 'Correio da Manhã', o autarca socialista Luís Carito terá engolido um papel, presumivelmente comprometedor, durante as buscas que a PJ realizou na quarta-feira em sua casa.
No centro das investigações judiciais está o projecto "Pictures Portugal", iniciativa que visaria a criação de uma "cidade do cinema" em Portimão ("uma Hollywood europeia"), com o envolvimento da "Algarve Film Comission" e da "Portimão Urbis". O projecto foi anunciado pela Câmara de Portimão em 2009, mas nunca se concretizou. Idênticos projectos megalómanos chegaram a ser anunciados pelas câmaras de Sintra, Cascais e Barreiro, com iguais resultados nulos. Embora nenhum dos propalados "mega-investimentos privados" tenha chegado a verificarse, a Câmara de Portimão gastou centenas de milhares de euros em "estudos" e "projectos" realizados por várias empresas a que alguns dos suspeitos se encontram ligados.
O Diabo | 25-06-2013

A MAIS NOS ELEITOS ,ASSESSORES E DEMAIS CORTE É QUE NÃO SE VÊ NADA.DE ENCHER O OLHO...

NÃO FOGEM PARA A RÚSSIA, CHINA E CUBA...

Cerca de 300 imigrantes invadiram à força cidade espanhola

Publicado às 09.52

Cerca de uma centena de imigrantes subsaarianos conseguiram durante a madrugada desta quarta-feira entrar na cidade espanhola de Melilla, no norte de África, num assalto massivo à vedação da fronteira com Marrocos.
Fontes policiais confirmaram que cerca de 300 imigrantes subsaarianos participaram no assalto que ocorreu cerca das 4 horas (menos uma hora em Lisboa), na zona norte do perímetro fronteiriço, entre Mariguari e Rostrogordo.
Agentes policiais espanhóis de um lado da fronteira e marroquinos do outro conseguiram travar parte dos imigrantes mas um grupo numeroso conseguiu entrar na cidade.
Foi o primeiro assalto massivo das últimas semanas e ocorre depois de ter aumentado a concentração de imigrantes nas zonas próximas à fronteira.
As autoridades explicam que a pressão migratória sobre Melilla é permanente o que mantém as forças de segurança em alerta constante.

OS MARXISTAS TRATAM DE LHES ARRANJAR BOAS LEIS DE CHAMADA.AO ESTILO ESCOLAS QUE NÃO SÃO SEF, NACIONALIZAÇÕES AUTOMÁTICAS E ACIMA DE TUDO SEGURANÇA SOCIAL GARANTIDA...E NÃO PENSARAM CLARO EM RECIPROCIDADES...OS IMPÉRIOS AGORA SÓ SÃO BONS CÁ DENTRO!AGORA É SÓ CLAMAR POR "RACISMO" QUE O ESTADO SOCIAL INTERNACIONALISTA DIVIDE...

DANOS COLATERAIS DO INTERNACIONALISMO TRAIDOR VIGENTE...





Sábado, 22 de Junho de

GUINÉ, GUILEJE, E O DESNORTE DO REINO

“O homem é o homem e a sua circunstância”
Ortega y Gasset

     Desde A. Henriques que há assuntos, na História de Portugal, mal arrumados. Alguns, até, de tão mal descritos, resultam em distorções e mentiras grosseiras.
    É o caso das últimas, e ainda recentes, campanhas ultramarinas em que a Nação Portuguesa esteve envolvida entre 1954 e 1975.
    E assim é, apesar do espaço temporal ser curto; haver muita gente viva que foi protagonista nos eventos; ampla documentação e excesso de meios de comunicação social.
    Entre os multifacetados aspectos que este longo conflito encerra, ganhou especial preponderância o teatro de operações da Guiné e, dentro deste, as operações que se desenrolaram no 1º semestre de 1973, em que se assistiu à maior operação da guerrilha, em toda a guerra. Esta ofensiva foi desencadeada pelo PAIGC e planeada e coordenada por instrutores soviéticos e cubanos e destinava-se a fazer “ajoelhar” militarmente, as forças portuguesas.
    Naturalmente o facto de o MFA ter nascido na Guiné; o protagonismo que o General Spínola – que acabou por ser o principal responsável pelo abaixamento do moral das NT, na Província – veio a ter em todos os eventos ligados ao 25/4 e posteriores; e ao mito que se veio a criar que a guerra na Guiné estava perdida são, seguramente, responsáveis por tal facto.
    No meio da ofensiva referida veio a ter destaque, pelas piores razões, o abandono do quartel e povoação de Guileje, no dia 22 de Maio.
    Piores razões, porque marca uma página negra da História Militar Portuguesa, dado que uma guarnição que estando longe de estar batida, quebrou o dever militar, ao abandonar a sua área de operações sem ordem para o fazer e sem razão que o justificasse. A única que o fez em 13 anos de combates.[1]
    O responsável directo por esta retirada foi preso em Bissau, ficando a aguardar julgamento em tribunal militar.[2]
    Desse julgamento, livrou-o o Golpe de Estado de 25 de Abril e o desnorte que se lhe seguiu, acabando o arguido amnistiado em tal processo. Ou seja, juridicamente a responsabilidade penal deixou de existir.
    O oficial em causa continuou a sua carreira militar e chegou a coronel.
    Depois de abandonar o serviço activo, escreveu um livro, profere conferências e entra em debates, no sentido de descrever o que se passou, explicar as razões por que tomou a decisão que tomou e insurgindo-se contra o processo de que foi alvo.
    Antes de entrar nesta última parte é mister fazer um brevíssimo enquadramento da situação ocorrida em Guileje.
    No dia 20 de Janeiro de 1973, o líder do PAIGC, Amílcar Cabral, um mestiço politicamente moderado (vagamente marxista), de cultura lusíada, foi assassinado em Conackri, por três elementos do mesmo partido.[3]
    Na sequência foram eliminados numerosos guerrilheiros e, até hoje, nunca se soube oficialmente os verdadeiros contornos da trama, tendo-se atirado para cima da PIDE/DGS a hipótese inverosímil, de estar por detrás desta morte.[4]
    A seguir foi congeminado um plano – seguramente com a ajuda de conselheiros cubanos e soviéticos – para se conseguir uma decisão militar, que viria a ser explorada politicamente (como acabou por ser, em diferido), com a declaração unilateral de independência, no Boé, a 24/9/73.
    Esta ofensiva teve algumas inovações: procurou-se utilizar o princípio da concentração de forças e atacar simultaneamente, numa espécie de tenaz, dois objectivos; as forças que atacavam seriam protegidas por uma nova arma anti – aérea, o míssil terra-ar “Strella”, o que permitiria anular a supremacia aérea nacional e, desse modo, fazer pender o potencial relativo de combate, a favor da guerrilha.
    O primeiro míssil foi disparado a 20 de Março, sem consequências. Porém a 25, um outro disparo abateu um Fiat, salvando-se o piloto por ejecção e posterior recolha no chão.
    Nas duas semanas seguintes foram abatidas mais quatro aeronaves tendo morrido quatro pilotos e cinco outros militares o que, naturalmente, abalou o moral das tripulações e passou a afectar o cumprimento de algumas missões, sobretudo por não se saber qual a arma e suas características, com que se defrontavam.[5]
    Os objectivos escolhidos para serem atacados, isolados e, eventualmente, tomados, foram as povoações de Guidage, na fronteira norte, e Guileje, na fronteira Sul.
    Estas povoações estavam defendidas com unidades tipo companhia, reforçados com outros (escassos) meios.
    Foram escolhidos pois estavam mesmo junto à fronteira, o que facilitava o ataque e o apoio logístico, além de que as equipas de misseis também não se deviam internar muito em território nacional, por imposição dos soviéticos que temiam que alguma destas armas caísse em mãos portuguesas.
    Guidaje começou a ser atacada em 8 de Maio e esteve cercada e debaixo de fogo, constante, durante um mês.
    Foram organizadas várias colunas de reabastecimento que foram duramente atacadas e, finalmente conseguiu-se reforçar a guarnição com uma companhia de paraquedistas. No entretanto montou-se uma grande operação que envolveu a totalidade dos efectivos do Batalhão de Comandos Africanos, sobre a base de Cumbamori, que apoiava as forças do PAIGC.
    Durante este período as NT sofreram 47 mortos e mais de uma centena de feridos.
    No meio desta ofensiva séria, foi atacado o aquartelamento de Guilege, no dia 18 de Maio, possivelmente como diversão, para obrigar a retirar forças que estavam a auxiliar Guidage.
     A guarnição do Comando Operacional 5 sofreu um morto e dois feridos.[6] O Comandante, Major Coutinho e Lima, decidiu ir a Bissau expor a situação. Regressou no dia seguinte e tomou a decisão de abandonar o quartel, levando consigo toda a população para Gadamael-Porto, uma povoação a poucos quilómetros.[7]
    Entretanto a FA, numa acção notável, conseguiu descobrir as características do míssil e adoptou um conjunto de procedimentos e tácticas que permitiram continuar a cumprir todas as missões, com constrangimentos vários.
    A FA perdeu, de facto, a Supremacia Aérea, mas não perdeu a Superioridade Aérea. E nunca mais nos abateram qualquer aeronave, à excepção de um Fiat, em 30 de Janeiro de 74, por incumprimento de uma regra de segurança. Estima-se que foram disparados mais de 40 mísseis.
    Que se terá passado então, para que o Comandante de Guileje tivesse apenas resistido quatro dias – com mais meios do que o seu camarada de Guidage – o TCor Correia de Campos, que se veio a revelar um valoroso Comte. - que chegou a estar no limite das munições e dos víveres?
    Aqui parecem entrar o que se designa por factores imponderáveis da guerra, tão ou mais importantes que os outros…
    Do que se sabe o General Spínola tratou mal o major e não lhe explicou nada. Podia ter-lhe dito qualquer coisa do género “a preservação da sua posição é fundamental para a defesa da fronteira sul, eu agora não lhe posso valer pois tenho todas as minhas reservas empenhadas (o que era verdade), volte para lá, aguente-se, que logo que possa envio-lhe auxílio”.
   Em vez disto tratou-o nos moldes em que os que o conhecem sabem, quando não gostava de alguém. A agravar as coisas, o oficial em causa, não era oriundo de Cavalaria nem frequentara o Colégio Militar…
    E quando se despediu dele humilhou-o dizendo-lhe “regressa a Guileje e daqui a um ou dois dias irá lá ter o Coronel Durão e você passa a adjunto dele”. Ou seja passou-lhe um atestado de incompetência.
    O Comte. do COP 5 voltou ao quartel apenas para saber pelos seus subordinados – em quem segundo o “jornal da caserna” não tinha grande comandamento – que o último ataque sofrido tinha destruído o posto de rádio e parte da artilharia.
    A retirada fez-se nessa noite, sendo feita em boa ordem de marcha e com todos os cerca de 500 elementos da população, o que prova três coisas:
    - Que o quartel não estava cercado (se estivesse a saída das tropas e população poderia ter sido um desastre!);
    - Que a população estava toda do nosso lado;
    - Que o PAIGC estava ainda longe de querer assaltar a povoação, já que só deu pela evacuação três dias depois (entrando quase todos em coma alcoólico depois de terem esgotado o stock de bebidas existente…).
    Mas prova ainda outra coisa: que a retirada já teria sido preparada do anterior, pois era praticamente impossível organizar tal operação na hora. Será que estariam à espera que Spínola autorizasse a saída? Até que ponto haveria acção subversiva feita por eventuais infiltrados simpatizantes, idos da Metrópole? Eis duas questões que seria interessante dilucidar.
    Resta ainda acrescentar que o quartel tinha uma pista; a FA garantia apoio pelo fogo de dia, com os “Fiat” e de noite com um “C-47” modificado, em bombardeamento de área; Guileje era o único quartel em toda a Guiné, que tinha abrigos em betão.
    Sofreu bombardeamentos com precisão (cerca de 36), porque o tiro era regulado por guerrilheiros infiltrados até perto do quartel, pois estes tinham liberdade de movimentos, por as forças lá aquarteladas não fazerem batidas fora do arame farpado (como, aliás, estava determinado e era do mais elementar senso táctico).
    Guileje tinha, porém, um ponto fraco: não tinha um poço artesiano, que lhe fornecesse água potável, a qual tinha que ser obtida a cerca de 2Km, o que permitia emboscadas às colunas encarregues dessa missão. As evacuações de helicóptero tinham, ainda, que ser feitas a partir de Cacine, pois a ida dos Al III a Guileje e Gadamael estava, temporariamente, suspensa por razões operacionais.
    Considera-se que as forças que defendiam Guileje não estiveram sequer perto, de não se puderem defender e nada justificava o seu abandono tão prematuro, que veio a causar algum pânico em Gadamael – Porto e poderia ter feito colapsar – por efeito de dominó – todo o dispositivo junto à fronteira - sul.[8]
    As forças do PAIGC reagruparam-se então em torno de Gadamael e atacaram-na fortemente, tendo a situação sido resolvida rapidamente por tropas paraquedistas, enviadas de reforço.
    Sem embargo de se gostar mais ou menos da atitude do Comandante – Chefe, ele era o responsável por toda a Guiné e era ele que tinha a visão global de todo o teatro de operações. E tinha a autoridade para tomar as decisões que tomou, sendo-lhe ainda lícito, sacrificar a guarnição de Guilege caso isso fosse importante para a salvaguarda do todo.[9]
    Como a consciência é o nosso último juiz, cabe sempre a cada comandante – e cada caso é um caso – face às circunstâncias, decidir o que, em última instância a sua consciência lhe diz, mas tem que, a seguir, se sujeitar às consequências dessa decisão.
   E não tem que levar a mal que, no caso vertente, se lhe tenha dado ordem de prisão e levantado um processo.
    O Dever e a Disciplina Militar assim o exigiam e só se deve lamentar que o julgamento não tenha ocorrido. E, nesse âmbito, só existe uma razão de queixa: contra quem o amnistiou.
    Ora este caso que devia ser, sem sombra de dúvidas, tratado em termos académicos, em fóruns próprios, a fim de reverter em ensinamentos para o futuro, tem sido transformado pelo seu protagonista – que ninguém tem maltratado nem acusado de nada - numa tentativa contumaz, não só de branqueamento da sua acção como a de que seja aceite o seu bom propósito e valor.
    Será que um dia destes vai requerer louvor e condecoração?
    As coisas estão, até, a entrar no campo do delírio, como se pôde constatar numa “mesa redonda”, que decorreu em Coimbra, no passado dia 23 de Maio, e para a qual se convidaram quatro coronéis do Exército, um ex-membro das “Brigadas Revolucionárias” e dois ex- guerrilheiros do PAIGC.[10]
    Um dos oradores foi, justamente, o antigo Comte. do COP5, que antes de falar se vestiu com um traje típico de indígena da Guiné – provavelmente o mesmo com que o agraciaram há uns anos atrás, quando foi a Guilege fazer “um frete” ao PAIGC - e não foi o único - que para ali “convocara” um “Simpósio Internacional”![11]
    O “nosso” coronel apenas seguiu, todavia, o exemplo da organização daquela “mesa sem bicos”, a qual no folheto de propaganda do evento, não encontrou nada melhor para pôr em fundo, do que a bandeira do PAIGC (quero recordar que o evento se passa em Coimbra – terra onde está sepultado o D. Afonso Henriques…) e uma foto de Amílcar Cabral que, em termos simples, não passa de um traidor português.[12]
    No dia anterior a esta redonda mesa, tinha estado previsto um colóquio promovido pela quase extinta Polícia Judiciária Militar, onde o caso de Guileje era tema, com direito a debate, e lá estava o nosso ex- comandante inscrito para o mesmo.
   Tem ainda participado em várias conferências, apresentações de livros, discussões, etc., onde raramente é contestado e escreveu um livro com a sua versão dos eventos, que teve o prefácio de um general de quatro estrelas e conseguiu o significativo feito, de o mesmo ser apresentado por um outro general de igual posto, num local que tem o nome de Academia Militar.
   Escola que, lembro, tem a peculiar missão de formar os futuros oficiais do Exército e da GNR.
   Parece que ninguém se deu conta do que se estava a passar…
    Há precisamente 39 anos que se passou a fazer o elogio da cobardia, em detrimento da coragem; promoveram-se desertores e traidores e depreciou-se (quando não se ridicularizou), heróis e patriotas; A corrupção passou a ser tolerada e a achar-se que era coisa de espertos; incentivou-se o vício e casquinhou-se a virtude; tem-se sido de uma compreensão dadivosa para com os “desvios”, ao mesmo tempo que se desdenha a “normalidade”; encolhe-se os ombros aos trapaceiros e fustiga-se o mérito, enfim, os exemplos são extensos e são todos maus.
    Chegou-se ao ponto de incentivar a morte e depreciar a vida, em troca do egoísmo, hedonismo e outros “ismos”, todos muito “progressistas” e modernaços…
    Não admira, pois, que estejamos mergulhados numa crise moral, política e social medonha, e á beira do desaparecimento genético (!), e que quase toda a gente confunde com uma crise económica e financeira, e apenas porque lhes estão a ir ao bolso!
    Fica-nos, contudo, e no meio disto tudo, uma dúvida existencial, que é a seguinte: Face ao descrito, o que se andará a ensinar aos cadetes e aos comandantes das actuais Forças Nacionais Destacadas?



[1] O Quartel de Copá, no Nordeste da Guiné, também foi abandonado, em 30/1/73, por metade da guarnição, mas a mesma foi obrigada a regressar, pela notável acção do Comte. do Batalhão, TCor. Jorge Matias.
[2] O militar ficou preso cerca de um ano, o que se estima ser um exagero - mesmo tendo em conta a situação da altura – para se instruir o processo e levá-lo a julgamento. E, possivelmente, não deveria ter sido o único a quem devia ter sido dado ordem de prisão…
[3] Amílcar Cabral foi, sem dúvida, o mais capaz líder guerrilheiro de todos os que combateram contra Portugal.
[4] O que, a ser verdade - convenhamos – seria mais do que legítima…
[5] Foram abatidos um Fiat, um T-6 e dois DO-27. Só a 8 de Abril se teve a certeza de que a nova arma era o SAM-7. Outros disparos foram efectuados, mas não se considera relevante a sua discriminação.
[6] O COP 5 dispunha de uma companhia de caçadores; um pelotão de milícias; um pelotão de artilharia, com peças de 11,4 e algumas autometralhadoras “Fox”.
[7] É importante referir que o Comte. do COP5, foi lá colocado, também, com a missão de disciplinar e levantar o Moral a uma tropa considerada fraca e desmotivada.
[8] Além disso a saída de Guileje não foi coordenada com Gadamael e esta povoação e respectivo quartel, não tinham condições mínimas para albergar tão elevado número de “fugitivos”. E não se sabe, exactamente, porque é que Guileje não foi reocupado, o que não favoreceu as nossas cores.
[9] No fim da ofensiva, nós ganhámos e o PAIGC perdeu, é bom que se diga. Mas o que se passou em Guileje causou um abalo muito grande no moral do conjunto das tropas e comandos. E pode ter contribuído fortemente para o início do MFA, na Guiné. Se assim foi, a vitória táctica portuguesa, resultou numa derrota estratégica, a prazo.
[10] Foi organizada pelo “Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra”, criado em 1998. O moderador foi o Prof. Dr. Luís R. Torgal, que tinha a missão impossível de dar a palavra, numa tarde, a sete oradores e promover o debate…
[11] O tema era a ofensiva sobre Guileje de que trata este escrito e decorreu de 1 a 7 de Março de 2008, promovido pela “Universidade Colinas do Boé” e pelo INED, uma das ONGs que por lá pululam.
[12] Amílcar Cabral tinha a nacionalidade portuguesa. Veja-se artigos do Código Penal de então e de agora…


QUALQUER DIA OS GUINEENSES ESTÃO A REVOLTAR-SE AGORA CÁ DENTRO...POIS SÃO JÁ OUTRA VEZ DEZENAS DE MILHAR "PORTUGUESES" COISA QUE PRECISA DE DEFINIÇÃO URGENTE....

Tuesday, June 25, 2013

40000 INFECTADOS COM O SIDA A MAIORIA IMPORTADOS E A CUSTAR CADA UM MAIS DO QUE UM DOUTORADO É OU NÃO OBRA SALVADORA DO PLANETA?

Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde, Portugal ocupa a 6ª posição na lista de novos casos do VIH/SIDA. São 40% dos casos de infecção registados na zona de Lisboa, 20% na área do Porto e 15% em Setúbal. Por este motivo a associação mantém a sua luta de sensibilização do grande público para esta problemática.

ESTE PARAÍSO À BEIRA MAR PLANTADO NÃO FAZ NENHUMA DISCRIMINAÇÃO.A NÃO SER CLARO CONTRA OS PENSIONISTAS QUE TÊM QUE PAGAR PARA TUDO.AS ROUBALHEIRAS,AS TRAFULHICES, AS INCOMPETÊNCIAS, AS TRAIÇÕES DE CIMA E O SALVAMENTO DO PLANETA E AOS DE BAIXO PARA OS INVESTIGADORES DAS MIGRAÇÕES OSERVAREM O "HOMEM NOVO" E MULATO EM CONSTRUÇÃO CÁ DENTRO DEPOIS DA ENTREGA DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO...