Incertitude autour de l'identité des ravisseurs de cinq Français au Niger
Un responsable de la communauté touareg au Niger proteste après les soupçons de Niamey et Paris à l'encontre de Touaregs qui seraient impliqués dans l'enlèvement jeudi de cinq Français et deux Africains dans la cité minière d'Arlit.
ENTÃO BRANCO É PATO A SER ESFOLADO.SÃO AS TAIS RECIPROCIDADES DUM MUNDO IGUAL E FRATERNO DESENHADO POR DESCOLONIZADORES, AGORA COLONIZADORES E ADEPTOS DA "LIVRE CIRCULAÇÃO" NESTE MUNDO DO TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES.COISA QUE POR CÁ É APLICADO DE FORMA DITATORIAL EM DESFAVOR DOS INDÍGENAS, MAS QUE POR LÁ NÃO ENTRA SEM ADAPTAÇÃO Á "KULTURA" LOCAL.
NUNS LADOS É NAVIOS, NOUTROS PESSOAS, NOUTROS SÓ CORRUPÇÃO
PARA ÁFRICA OS PORTUGUESES DEVIAM MANDAR TODOS OS INTERNACIONALISTAS POR UM PERIODO MÍNIMO DE 2 ANOS, TEMPO A QUE SE FURTARAM NA GUERRA DO ULTRAMAR...
Friday, September 17, 2010
SIDA EM PORTUGAL:O DOIS EM UM
Las cifras revelan que algunos de los países con mayor incidencia del sida en África, como Costa de Marfil, Etiopía, Nigeria, Sudáfrica, Zambia y Zimbabue, están liderando el descenso de la transmisión del virus. Entre 2001 y 2009, 22 países del África subsahariana han vivido una disminución de más del 25% en nuevas infecciones.
"Estamos viendo un progreso real hacia el Objetivo de Desarrollo del Milenio (ODM) número seis", asegura el director ejecutivo de ONUSIDA, Michel Sidibé. "Por primera vez, el cambio se da en el corazón de la epidemia. En los lugares donde erradicar el sida era un sueño, ahora tenemos esperanza", indicó.
Sin embargo, persisten los desafíos. En el este de Europa y en el centro de Asia sigue expandiéndose la epidemia del sida y en numerosos países con ingresos elevados se ha producido un renacer de las infecciones entre hombres homosexuales.
OS VELHINHOS VÃO PAGAR 5% DOS MEDICAMENTOS.UM SIDOSO PANELEIRO CUSTA 2000 EUROS POR MÊS AO CONTRIBUINTE.100% POR CONTA DP ERÁRIO...SE UM "CASAL" DE PANELEIROS ESTIVER INFECTADO SÃO 4000 EUROZINHOS POR MÊS.POR CONTA DA "DÍVIDA"!
OS PAIS DA COISA DEPOIS ENCHEM A CLOACA COM OS "SUBMARINOS" QUANDO SÓ EM SIDA SE GASTA POR ANO QUASE UM SUBMARINO.
"Estamos viendo un progreso real hacia el Objetivo de Desarrollo del Milenio (ODM) número seis", asegura el director ejecutivo de ONUSIDA, Michel Sidibé. "Por primera vez, el cambio se da en el corazón de la epidemia. En los lugares donde erradicar el sida era un sueño, ahora tenemos esperanza", indicó.
Sin embargo, persisten los desafíos. En el este de Europa y en el centro de Asia sigue expandiéndose la epidemia del sida y en numerosos países con ingresos elevados se ha producido un renacer de las infecciones entre hombres homosexuales.
OS VELHINHOS VÃO PAGAR 5% DOS MEDICAMENTOS.UM SIDOSO PANELEIRO CUSTA 2000 EUROS POR MÊS AO CONTRIBUINTE.100% POR CONTA DP ERÁRIO...SE UM "CASAL" DE PANELEIROS ESTIVER INFECTADO SÃO 4000 EUROZINHOS POR MÊS.POR CONTA DA "DÍVIDA"!
OS PAIS DA COISA DEPOIS ENCHEM A CLOACA COM OS "SUBMARINOS" QUANDO SÓ EM SIDA SE GASTA POR ANO QUASE UM SUBMARINO.
O PROBLEMA AFRICANO
Llegan a Cartagena siete pateras con 115 inmigrantes irregulares a bordo
De todos los sin papeles llegados, entre los que había varios menores y una mujer
Durante el pasado año, las Fuerzas y Cuerpos de Seguridad del Estado interceptaron un total de 64 embarcaciones que transportaban inmigrantes irregulares a las costas de la Comunidad de Murcia, la segunda cifra más elevada por autonomías, sólo por detrás de Andalucía que registró 265 embarcaciones interceptadas en sus costas.
AS LEIS QUE AQUI SÃO FEITAS A PEDIDO PROMOVEM O "NOVO IMPÉRIO" AGORA DO "BEM" PORQUE O IMPOSTO DE PALHOTA É PAGO PELO BRANCO...
QUEM VEJA A "PRODUÇÃO TELEVISIVA" DA RTP ATÉ SE JULGA DONO DO UNIVERSO...MAS AQUILO NÃO PASSA DE TRAPAÇA DE TELENOVELA.
OS MESMOS TANTO DESCOLONIZAM, COMO NOS COLONIZAM.FELIZMENTE PARA O INFIGENATO O CRÉDITO ACABOU-SE...PELO QUE A AFRICANIDADE VAI TER QUE O SACAR NOUTRO LADO...
De todos los sin papeles llegados, entre los que había varios menores y una mujer
Durante el pasado año, las Fuerzas y Cuerpos de Seguridad del Estado interceptaron un total de 64 embarcaciones que transportaban inmigrantes irregulares a las costas de la Comunidad de Murcia, la segunda cifra más elevada por autonomías, sólo por detrás de Andalucía que registró 265 embarcaciones interceptadas en sus costas.
AS LEIS QUE AQUI SÃO FEITAS A PEDIDO PROMOVEM O "NOVO IMPÉRIO" AGORA DO "BEM" PORQUE O IMPOSTO DE PALHOTA É PAGO PELO BRANCO...
QUEM VEJA A "PRODUÇÃO TELEVISIVA" DA RTP ATÉ SE JULGA DONO DO UNIVERSO...MAS AQUILO NÃO PASSA DE TRAPAÇA DE TELENOVELA.
OS MESMOS TANTO DESCOLONIZAM, COMO NOS COLONIZAM.FELIZMENTE PARA O INFIGENATO O CRÉDITO ACABOU-SE...PELO QUE A AFRICANIDADE VAI TER QUE O SACAR NOUTRO LADO...
O PROBLEMA CIGANO
A UE VAI TRATAR DA INTEGRAÇÃO DELES.OUTROS TÊM TENTADO JÁ LÁ VÃO MAIS DE 500 ANOS.PORTANTO EXISTE UMA RECUSA DE INTEGRAÇÃO.EXISTE A NAÇÃO CIGANA NO MUNDO.NÃO EXISTEM CIGANOS NACIONAIS.MESMO O ESTADO NOVO EM PORTUGAL NUNCA CONTOU COM OS CIGANOS PARA NADA.LIMITAVA-SE A REPRIMIR AS SUAS AVENTURAS QUANDO CHATEAVAM DE MAIS.SE OS CIGANOS QUEREM SER TRATADOS COMO GENTE TÊM EM PRIMEIRO LUGAR COMPORTAR-SE COMO TAL.PROVAR QUE CONTRIBUEM PARA A SOCIEDADE, QUE TRABALHAM E PAGAM IMPOSTOS, QUE CUMPREM AS LEIS.SE QUEREM CONTINUAR A PARASITAR OS OUTROS, A TER AS SUAS PRÓPRIAS LEIS, A CONSIDERAR-SE SUPERIORES NÃO SE MISTURANDO,ENTÃO QUE SE GOVERNEM SÓZINHOS OU QUE REGRESSEM PARA A INDIA...
POR CÁ QUE OLHEM BEM PARA O NºS DO MAPA E PARA A SITUAÇÃO DO PAÍS.OS LOUCOS DA AFRICANIZAÇÃO E DA CIGANIZAÇÃO O QUE QUEREM É ACABAR COM O ESTADO SOCIAL PARA OS POBRES INDÍGENAS.TRAINDO COMO SEMPRE O FIZERAM...
AS LEIS QUANDO MAL FEITAS DEVEM EMENDAR-SE.A NAÇÃO PORTUGUESA É QUE IMPORTA.O RESTO SÃO MINUDÊNCIAS.
PS
NA POLÓNIA E NA ALEMANHA NOTA-SE O DESBASTE DO HITLER...
Thursday, September 16, 2010
A AL QAEDA A FICAR SEM AMBIÇÃO?
El 'número dos' de Al Qaeda llama a luchar por Ceuta y Melilla
El lugarteniente de Bin Laden, Ayman Zawahiri, habla de recuperar los "reinos del islam" hasta las ciudades autónomas españolas
ENTÃO E O AL ANDALUZ? GRANADA? SEVILHA?MÉRTOLA?OLHEM QUE ALÁ NÃO VOS VAI PERDOAR...
REPARO QUE ENQUANTO A EUROPA MAIS SE BAIXA POR ACÇÃO DA ESQUERDALHADA MAIS AFOITOS SÃO ESTES RAPAZES E TODOS OS MODERADOS...EM ESPECIAL MARROQUINOS...
A COBARDIA QUANDO É QUE VAI TERMINAR?QUANDO É QUE SE VAI PASSAR AO TOMA LÁ DÁ CÁ?ISTO É A RECIPROCIDADES...
El lugarteniente de Bin Laden, Ayman Zawahiri, habla de recuperar los "reinos del islam" hasta las ciudades autónomas españolas
ENTÃO E O AL ANDALUZ? GRANADA? SEVILHA?MÉRTOLA?OLHEM QUE ALÁ NÃO VOS VAI PERDOAR...
REPARO QUE ENQUANTO A EUROPA MAIS SE BAIXA POR ACÇÃO DA ESQUERDALHADA MAIS AFOITOS SÃO ESTES RAPAZES E TODOS OS MODERADOS...EM ESPECIAL MARROQUINOS...
A COBARDIA QUANDO É QUE VAI TERMINAR?QUANDO É QUE SE VAI PASSAR AO TOMA LÁ DÁ CÁ?ISTO É A RECIPROCIDADES...
OS "TRABALHADORES" CIGANO-ROMENOS
El concejal García Albiol y la eurodiputada Sanchez-Schmid estarán acompañados por el también eurodiputado Santiago Fisas, del Partido Popular.
García Albiol ha explicado que entre los barrios que visitarán figuran La Salut o Sant Roc, porque tienen "problemas de convivencia". El concejal ha protagonizado varias polémicas por relacionar la inseguridad ciudadana con la presencia de gitanos procedentes de Rumanía. García Albiol asegura que mientras este colectivo no llega ni al 1% de la población de Badalona, protagoniza "el 25% de las detenciones".
TAMBÉM ANDAM POR CÁ.DE VEZ EM QUANDO LÁ SE SABE DA SUA "ACÇÃO ENRIQUECEDORA".NAS CAIXAS MULTIBANCO, NAS OURIVESARIAS,NAS BOLSAS DE ALUMÍNIO NAS LOJAS, NOS BURACOS DAS PAREDES DAS LOJAS, NOS SEMÁFOROS.AINDA NÃO MOSTRARAM É NENHUM NUMA OBRA...
García Albiol ha explicado que entre los barrios que visitarán figuran La Salut o Sant Roc, porque tienen "problemas de convivencia". El concejal ha protagonizado varias polémicas por relacionar la inseguridad ciudadana con la presencia de gitanos procedentes de Rumanía. García Albiol asegura que mientras este colectivo no llega ni al 1% de la población de Badalona, protagoniza "el 25% de las detenciones".
TAMBÉM ANDAM POR CÁ.DE VEZ EM QUANDO LÁ SE SABE DA SUA "ACÇÃO ENRIQUECEDORA".NAS CAIXAS MULTIBANCO, NAS OURIVESARIAS,NAS BOLSAS DE ALUMÍNIO NAS LOJAS, NOS BURACOS DAS PAREDES DAS LOJAS, NOS SEMÁFOROS.AINDA NÃO MOSTRARAM É NENHUM NUMA OBRA...
A LER NO "DO PORTUGAL PROFUNDO"
Quinta-feira, 9 de Setembro de 2010
A escolha do novo Patriarca de Lisboa e a autonomia da Igreja portuguesa .
Com a próxima resignação canónica de D. José Policarpo, que completa, em 26 de Fevereiro de 2011, os 75 anos de idade, e deferido o usual pedido do próprio pelo Papa Bento XVI, abre-se o processo de nomeação do novo Patricarca de Lisboa e futuro cardeal (no consistório seguinte).
É um momento crítico para os próximos anos da Igreja portuguesa e do País. A nomeação é uma oportunidade do Patriarcado de Lisboa recuperar a autonomia face ao poder político. É ainda uma ocasião de recuperação do País, não só no plano espiritual, mas também no plano temporal, pois, para lá da voz e da direcção diocesana, o Patriarcado de Lisboa controla a Rádio Renascença e a Universidade Católica de Lisboa, instituições com grande influência social e política. E, tal como o próprio Patriarcado, a Rádio Renascença (onde o gabinete do primeiro-ministro socialista foi contratar colaboradores precoces...) e a Universidade Católica (onde o Governo recrutou inquisidores e instalou antenas...) precisam de restabelecer a independência face a um Estado em clara deriva ditatorial e radicalização de costumes - em vez de se dobrarem a veicular a mensagem do poder e as suas campanhas e perspectiva, como se fossem órgãos oficiosos do Governo de agenda liberal nos costumes e posição anti-clerical. O Patriarca de Lisboa é o chefe da diocese de Lisboa e não o superior hierárquico dos outros bispos portugueses, como muita gente pensa, nem sequer o presidente da Conferência Episcopal; todavia, essa impressão e o facto da sede da diocese ser também a cidade capital política, económica, cultural e de maior concentração populacional, do País, para lá do referido controlo das instituições de poder referidas, torna o Patriarca de Lisboa, o bispo com maior importância da Igreja portuguesa. Isto é, tem um relevo social e projecção directa que se ergue acima do seu cargo.
Assim sendo, a escolha do novo Patriarca de Lisboa, pela importância da função e pelo momento do País, é ainda mais delicada do que costuma. Estão passados 36 anos desde a Revolução de Abril de 1974 e estamos novamente em época de turbulência económica, social e política. Não existe agora um perigo de perseguição dos crentes: há é uma necessidade de reevangelização, de independência da Igreja e de ressurgimento moral.
No período prévio à mudança de regime, importou ao Vaticano, que temia que a Igreja portuguesa viesse a ser forçada à quase clandestinidade após uma tomada do País pela ideologia marxista anti-religiosa, um prudente aggiornamento político, através da nomeação para o episcopado português de clérigos conotados com a esquerda e que pudessem estabelecer pontes com os sectores laicos, que garantissem a sobrevivência da Igreja. Essa transição de uma Igreja conservadora identificada com o regime salazarista para uma Igreja de pendor social esquerdista cumpriu as tarefas de protecção da Igreja dos abusos revolucionários, um relacionamento muito estreito com o novo poder político, a desejável aplicação mais rápida do Concílio Vaticano II e a reforma da imagem conservadora pretérita. O apoio de Mário Soares a esta nova atitude da Igreja foi uma espécie de confirmação profana do novo relacionamento e consistiu num salvo-conduto socialista (no dia do cerco ao Patriarcado, em 18 de Junho de 1975) após o levantamento social do centro e do norte do país, com epicentro na palavra do Arcebispo de Braga, D. Francisco Maria da Silva, que foi muito mais decisivo para a consolidação da democracia do que a lenda lisboeta bem-pensante do comício socialista da Fonte Luminosa, em 19 de Julho de 1975, organizado por António Guterres.
Esse posicionamento à esquerda não ficou, todavia, pela medida e tempo previstos, nem podia, pois a escolha dos bispos é uma decisão que tem efeitos durante décadas, não só por via dos titulares, mas também dos bispos auxiliares que lhes sucederam. Por exemplo, em Lisboa, ao Patriarca D. António Ribeiro, entronizado em Maio de 1971, sucedeu, em 1998, o seu coadjutor D. José Policarpo, que já auxiliar de Lisboa desde 1978. Assim, essa contiguidade com o poder maioritariamente socialista - tão frequente e abundante que dispensa linques e embaraça os críticos do relacionamento entre Salazar e o cardeal Cerejeira -, de certo modo, cristalizou a Igreja lisboeta num posicionamento profano e numa relação de fraternidade subserviente com o socialismo maçónico ateu e anti-clerical. Uma relação íntima que, com o radicalismo dos costumes introduzida no Estado pelo primeiro-ministro José Sócrates, em 2005, se tornou ainda mais estranha na Igreja universal e para lá do que a posição oficial da Igreja, católica, apostólica e romana, consente:
«Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.»
Declaração sobre a Maçonaria da Congregação para Doutrina da Sé, de 26 de Novembro de 1983, assinada pelo prefeito cardeal Joseph Ratzinger (actual Papa) e pelo secretário, D. Jérôme Hamer, e aprovada pelo Sumo Pontífice João Paulo II.
Veja-se ainda a este respeito, o artigo «Reflections a year after Declaration of Congregation for the Doctrine of the Faith: Irreconcilability between Christian faith and Freemasonry», do Osservatore Romano, de 11 de Março de 1985.
Assim, no mundo e também em Portugal, é inadmissível a pertença à Maçonaria de padres e bispos - mais surpreeendente nalgum grau de Venerável (!) -, mesmo que da Maçonaria regular, bem como a participação de padres e bispos em eventos da Maçonaria, como ágapes destas organizações. Ora, parte dominante da Igreja portuguesa, por meio destas ligações e relações espúrias, enfeudou-se à Maçonaria; e assim continuou, paradoxalmente, quando o Partido Socialista mudou da caridade gutérrica, supervisionada pelo meta-sistema maçónico, para o radicalismo anti-clerical de Sócrates, que manteve, aliás, o apoio desse meta-sistema político maçónico. E não há nenhum pajem cursilhista, nem qualquer intermediação maçónica do meta-sistema, que atenue a promiscuidade com esta radicalização anti-religiosa, a perseguição da influência moral da Igreja e o seu banimento progressivo do espaço público. Nem há qualquer declaração nuancée dos próprios clérigos envolvidos que elimine a natureza contra natura dessa pertença e dessa participação, que o povo não conhece, mas que agora ressuma e repugna. Porém, engana-se quem pensa que a presença e participação na Maçonaria sejam desconhecidas do próprio Vaticano, muito atento à realidade da Igreja portuguesa.
Portanto, a Igreja portuguesa precisa que a autonomia face ao poder político, que tem emergido na conferência episcopal neste dois últimos mandatos, por contraste com a abstenção e favorecimento em anos anteriores do poder político anti-clerical e radical, se consolide na escolha do novo Patriarca de Lisboa. Para isso, é fundamental escolher para Patriarca de Lisboa alguém que tenha dado provas de preferência espiritual, de autonomia pastoral face ao poder político, de sabedoria, moderação e prudência, seja insusceptível de promiscuidade com a Maçonaria ou de abstenção perante a deriva radical do Estado, e constitua, no País, uma referência moral com prestígio para recuperar a função da Igreja a partir da sua capital. D. Manuel Clemente, actual bispo do Porto, é o homem certo para esta hora decisiva. Padre, homem bom, ponderado, sensato e prudente, diplomata, com evidente capacidade de diálogo mas firme na decisão, modesto e concentrado na missão da Igreja, com boa figura nos media mas sem concessão nos princípios e resoluções, académico e humano, historiador e moderno, intelectual e organizador, líder pela prédica, escrita e saber, D. Manuel Clemente é a melhor escolha - digo, nesta altura, a única... - para conduzir a Igreja da capital para a função e lugar autónomo que lhe cabem na sociedade nacional. Como noutros casos se diz, e nestes com mais razão, é mesmo por não procurar o novo cargo que é a pessoa indicada para o desempenhar.
Sucessor natural de D. José Policarpo, pelo prestígio intelectual e pastoral que granjeou, o bispo auxiliar de Lisboa (desde 1999) D. Manuel Clemente, natural de Torres Vedras, foi enviado para o Porto, em 2007, creio que por vontade alheia; mas aceitou com resignação e alegria o novo encargo e fez, em três anos, no estilo colegial que aprendeu cedo na sua vida, do Porto, sem ofensa para as demais, a diocese portuguesa mais dinâmica, com enorme projecção pastoral, participação em eventos e crescimento espiritual, construindo pontes com a sociedade civil e alcançando até em sectores ateus, uma atenção, consideração e reconhecimento, excepcionais, sem transigir na sua mensagem católica, e conteúdo cultural, o que lhe valeu a distinção do Prémio Pessoa, em 2009. Vir (retornar) um bispo do Porto para Lisboa, como neste momento gravíssimo, nem sequer será uma decisão inédita: D. Tomás de Almeida, que foi o primeiro com o título de Patriarca de Lisboa, foi bispo do Porto, em 1709, antes de ser nomeado titular da diocese de Lisboa, em 1716. No Porto, D. Manuel Clemente deixará saudades, mas sobrará nos fiéis a consolação da ventura que foi o seu apostolado, a presença tranquila e activa nestes anos de dádiva e o orgulho da humildade do seu pastor para novo encargo. Paradoxalmente, poderá ser, em Lisboa, ainda mais útil aos católicos do Porto, pela centralidade e meios disponíveis. Para os católicos do País, e os portugueses em geral, será uma bênção de esperança.
Actualização: este poste foi emendado às 17:42 de 9-9-2010, às 9:15 de 10-9-2010; e emendado e actualizado às 8:08 de 13-9-2010 e 1:33 de 14-9-2010..
* Fotografia de Mário Fróis, Salinas Naturais de Rio Maior II, 2008.
Publicado por António Balbino Caldeira em 9/09/2010 02:35:00 AM
A escolha do novo Patriarca de Lisboa e a autonomia da Igreja portuguesa .
Com a próxima resignação canónica de D. José Policarpo, que completa, em 26 de Fevereiro de 2011, os 75 anos de idade, e deferido o usual pedido do próprio pelo Papa Bento XVI, abre-se o processo de nomeação do novo Patricarca de Lisboa e futuro cardeal (no consistório seguinte).
É um momento crítico para os próximos anos da Igreja portuguesa e do País. A nomeação é uma oportunidade do Patriarcado de Lisboa recuperar a autonomia face ao poder político. É ainda uma ocasião de recuperação do País, não só no plano espiritual, mas também no plano temporal, pois, para lá da voz e da direcção diocesana, o Patriarcado de Lisboa controla a Rádio Renascença e a Universidade Católica de Lisboa, instituições com grande influência social e política. E, tal como o próprio Patriarcado, a Rádio Renascença (onde o gabinete do primeiro-ministro socialista foi contratar colaboradores precoces...) e a Universidade Católica (onde o Governo recrutou inquisidores e instalou antenas...) precisam de restabelecer a independência face a um Estado em clara deriva ditatorial e radicalização de costumes - em vez de se dobrarem a veicular a mensagem do poder e as suas campanhas e perspectiva, como se fossem órgãos oficiosos do Governo de agenda liberal nos costumes e posição anti-clerical. O Patriarca de Lisboa é o chefe da diocese de Lisboa e não o superior hierárquico dos outros bispos portugueses, como muita gente pensa, nem sequer o presidente da Conferência Episcopal; todavia, essa impressão e o facto da sede da diocese ser também a cidade capital política, económica, cultural e de maior concentração populacional, do País, para lá do referido controlo das instituições de poder referidas, torna o Patriarca de Lisboa, o bispo com maior importância da Igreja portuguesa. Isto é, tem um relevo social e projecção directa que se ergue acima do seu cargo.
Assim sendo, a escolha do novo Patriarca de Lisboa, pela importância da função e pelo momento do País, é ainda mais delicada do que costuma. Estão passados 36 anos desde a Revolução de Abril de 1974 e estamos novamente em época de turbulência económica, social e política. Não existe agora um perigo de perseguição dos crentes: há é uma necessidade de reevangelização, de independência da Igreja e de ressurgimento moral.
No período prévio à mudança de regime, importou ao Vaticano, que temia que a Igreja portuguesa viesse a ser forçada à quase clandestinidade após uma tomada do País pela ideologia marxista anti-religiosa, um prudente aggiornamento político, através da nomeação para o episcopado português de clérigos conotados com a esquerda e que pudessem estabelecer pontes com os sectores laicos, que garantissem a sobrevivência da Igreja. Essa transição de uma Igreja conservadora identificada com o regime salazarista para uma Igreja de pendor social esquerdista cumpriu as tarefas de protecção da Igreja dos abusos revolucionários, um relacionamento muito estreito com o novo poder político, a desejável aplicação mais rápida do Concílio Vaticano II e a reforma da imagem conservadora pretérita. O apoio de Mário Soares a esta nova atitude da Igreja foi uma espécie de confirmação profana do novo relacionamento e consistiu num salvo-conduto socialista (no dia do cerco ao Patriarcado, em 18 de Junho de 1975) após o levantamento social do centro e do norte do país, com epicentro na palavra do Arcebispo de Braga, D. Francisco Maria da Silva, que foi muito mais decisivo para a consolidação da democracia do que a lenda lisboeta bem-pensante do comício socialista da Fonte Luminosa, em 19 de Julho de 1975, organizado por António Guterres.
Esse posicionamento à esquerda não ficou, todavia, pela medida e tempo previstos, nem podia, pois a escolha dos bispos é uma decisão que tem efeitos durante décadas, não só por via dos titulares, mas também dos bispos auxiliares que lhes sucederam. Por exemplo, em Lisboa, ao Patriarca D. António Ribeiro, entronizado em Maio de 1971, sucedeu, em 1998, o seu coadjutor D. José Policarpo, que já auxiliar de Lisboa desde 1978. Assim, essa contiguidade com o poder maioritariamente socialista - tão frequente e abundante que dispensa linques e embaraça os críticos do relacionamento entre Salazar e o cardeal Cerejeira -, de certo modo, cristalizou a Igreja lisboeta num posicionamento profano e numa relação de fraternidade subserviente com o socialismo maçónico ateu e anti-clerical. Uma relação íntima que, com o radicalismo dos costumes introduzida no Estado pelo primeiro-ministro José Sócrates, em 2005, se tornou ainda mais estranha na Igreja universal e para lá do que a posição oficial da Igreja, católica, apostólica e romana, consente:
«Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.»
Declaração sobre a Maçonaria da Congregação para Doutrina da Sé, de 26 de Novembro de 1983, assinada pelo prefeito cardeal Joseph Ratzinger (actual Papa) e pelo secretário, D. Jérôme Hamer, e aprovada pelo Sumo Pontífice João Paulo II.
Veja-se ainda a este respeito, o artigo «Reflections a year after Declaration of Congregation for the Doctrine of the Faith: Irreconcilability between Christian faith and Freemasonry», do Osservatore Romano, de 11 de Março de 1985.
Assim, no mundo e também em Portugal, é inadmissível a pertença à Maçonaria de padres e bispos - mais surpreeendente nalgum grau de Venerável (!) -, mesmo que da Maçonaria regular, bem como a participação de padres e bispos em eventos da Maçonaria, como ágapes destas organizações. Ora, parte dominante da Igreja portuguesa, por meio destas ligações e relações espúrias, enfeudou-se à Maçonaria; e assim continuou, paradoxalmente, quando o Partido Socialista mudou da caridade gutérrica, supervisionada pelo meta-sistema maçónico, para o radicalismo anti-clerical de Sócrates, que manteve, aliás, o apoio desse meta-sistema político maçónico. E não há nenhum pajem cursilhista, nem qualquer intermediação maçónica do meta-sistema, que atenue a promiscuidade com esta radicalização anti-religiosa, a perseguição da influência moral da Igreja e o seu banimento progressivo do espaço público. Nem há qualquer declaração nuancée dos próprios clérigos envolvidos que elimine a natureza contra natura dessa pertença e dessa participação, que o povo não conhece, mas que agora ressuma e repugna. Porém, engana-se quem pensa que a presença e participação na Maçonaria sejam desconhecidas do próprio Vaticano, muito atento à realidade da Igreja portuguesa.
Portanto, a Igreja portuguesa precisa que a autonomia face ao poder político, que tem emergido na conferência episcopal neste dois últimos mandatos, por contraste com a abstenção e favorecimento em anos anteriores do poder político anti-clerical e radical, se consolide na escolha do novo Patriarca de Lisboa. Para isso, é fundamental escolher para Patriarca de Lisboa alguém que tenha dado provas de preferência espiritual, de autonomia pastoral face ao poder político, de sabedoria, moderação e prudência, seja insusceptível de promiscuidade com a Maçonaria ou de abstenção perante a deriva radical do Estado, e constitua, no País, uma referência moral com prestígio para recuperar a função da Igreja a partir da sua capital. D. Manuel Clemente, actual bispo do Porto, é o homem certo para esta hora decisiva. Padre, homem bom, ponderado, sensato e prudente, diplomata, com evidente capacidade de diálogo mas firme na decisão, modesto e concentrado na missão da Igreja, com boa figura nos media mas sem concessão nos princípios e resoluções, académico e humano, historiador e moderno, intelectual e organizador, líder pela prédica, escrita e saber, D. Manuel Clemente é a melhor escolha - digo, nesta altura, a única... - para conduzir a Igreja da capital para a função e lugar autónomo que lhe cabem na sociedade nacional. Como noutros casos se diz, e nestes com mais razão, é mesmo por não procurar o novo cargo que é a pessoa indicada para o desempenhar.
Sucessor natural de D. José Policarpo, pelo prestígio intelectual e pastoral que granjeou, o bispo auxiliar de Lisboa (desde 1999) D. Manuel Clemente, natural de Torres Vedras, foi enviado para o Porto, em 2007, creio que por vontade alheia; mas aceitou com resignação e alegria o novo encargo e fez, em três anos, no estilo colegial que aprendeu cedo na sua vida, do Porto, sem ofensa para as demais, a diocese portuguesa mais dinâmica, com enorme projecção pastoral, participação em eventos e crescimento espiritual, construindo pontes com a sociedade civil e alcançando até em sectores ateus, uma atenção, consideração e reconhecimento, excepcionais, sem transigir na sua mensagem católica, e conteúdo cultural, o que lhe valeu a distinção do Prémio Pessoa, em 2009. Vir (retornar) um bispo do Porto para Lisboa, como neste momento gravíssimo, nem sequer será uma decisão inédita: D. Tomás de Almeida, que foi o primeiro com o título de Patriarca de Lisboa, foi bispo do Porto, em 1709, antes de ser nomeado titular da diocese de Lisboa, em 1716. No Porto, D. Manuel Clemente deixará saudades, mas sobrará nos fiéis a consolação da ventura que foi o seu apostolado, a presença tranquila e activa nestes anos de dádiva e o orgulho da humildade do seu pastor para novo encargo. Paradoxalmente, poderá ser, em Lisboa, ainda mais útil aos católicos do Porto, pela centralidade e meios disponíveis. Para os católicos do País, e os portugueses em geral, será uma bênção de esperança.
Actualização: este poste foi emendado às 17:42 de 9-9-2010, às 9:15 de 10-9-2010; e emendado e actualizado às 8:08 de 13-9-2010 e 1:33 de 14-9-2010..
* Fotografia de Mário Fróis, Salinas Naturais de Rio Maior II, 2008.
Publicado por António Balbino Caldeira em 9/09/2010 02:35:00 AM
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O FAROL DA ICAR PORTUGUESA DEVE SER PORTUGAL
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