Sunday, August 30, 2009

OS GAJOS SÓ SABEM COLOCAR-NOS O PESCOÇO NO CÊPO...

Tiros no escuro
"Devemos receber detidos de Guantánamo sobre os quais não pende qualquer acusação? É indiferente perguntar. E é indiferente responder: em Portugal, nada se discute, tirando as misérias habituais da paróquia.

Só isso explica que dois cidadãos sírios já cá estejam instalados perante a anestesia geral. Porque são rapazes cordatos e inocentes? O governo diz que sim. Eu não duvido. Mas também não duvido, ao contrário do que o governo esconde ou ignora, que existem dezenas de antigos rapazes ‘cordatos’ e ‘inocentes’ que, uma vez libertados, regressaram ou iniciaram actividades terroristas. Citar Abdul Ghulam Rasoul (um dos líderes talibãs no Afeganistão de hoje) ou Said Ali al-Shihri (um dos líderes da al-Qaeda no Iémen de hoje) é apenas referir os casos de ‘inocência’ mais célebres. Receber prisioneiros de Guantánamo é um tiro no escuro. Que pode fazer ricochete."

João Pereira Coutinho

OLHEM QUEM É AMIGO DO SOARES...

Protestar en Venezuela será delito
MAYE PRIMERA
La fiscalía procesará a los ciudadanos que se manifiesten contra el Gobierno de Chávez

O OVO DE COLOMBO

"Prostituição deve ser legal"
Alexandra Oliveira, investigadora da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, doutorou-se com uma tese sobre a prostituição de rua no Porto, e defende que esta actividade deve ser regulada como qualquer outra profissão.
“A prostituição é uma escolha”

O ESTADO COBRA IMPOSTOS E FISCALIZA A TRANSMISSÃO DE DOENÇAS.GANHAM TODOS

Saturday, August 29, 2009

A MINISTRA DA MUITA PARRA E POUCA UVA

Gripe A: Portugal é o segundo país europeu com maior incidência de infecções
Portugal é o segundo país europeu com maior incidência de infecções de gripe A (H1N1), com 20,9 casos por cada cem mil habitantes, a seguir ao Reino Unido, com 21,4 casos por cada cem mil habitantes.

SEMPRE DETECTEI FACILITISMOS EXAGERADOS.CONSELHOS INADEQUADOS, COMO AQUELA DE "NÃO HAVER INCONVENIENTE DE VIAJAR PARA O MÉXICO NO PICO DA CRISE...
PARECE QUE O QUE INTERESSAVA ERA QUE TODOS FICASSEM INFECTADOS...

JPP DÁ UMA COÇA AO MISSIONÁRIO LOUÇÃ

09:13 (JPP)


COISAS DA SÁBADO: MALAGRIDA ENCARNADO


O precedente português (embora fosse italiano) de Louçã é o padre jesuíta Gabriel Malagrida. O jesuíta tinha fama de santo e conheceu altos e baixos na sua carreira de pregador entre Portugal e o Brasil, entre um rei e outro. Só quando chegou ao Marquês é que tudo acabou mal, na fogueira. Malagrida notabilizou-se por um texto que escreveu sobre o terramoto de 1755, em resposta a um panfleto explicativo das causa naturais do fenómeno, encomendado pelo Marquês que era homem das Luzes. Anote-se desde já, que não foi esse texto que motivou a sua execução, apenas o seu desterro, mas sim outros escritos considerados de “lesa-majestade“.

Hoje, um Malagrida moderno teria muitos votos pelas suas pregações, se em vez do terramoto, se tratasse de “explicar” a “crise”. E, em vez do cadafalso, teria o prime-time da televisão, onde os jornalistas babados pela sua oratória lhe dão o papel ímpar de ser o julgador moral do PS e do PSD. Ele não está lá no ecrã para dizer o que pretende o Bloco de Esquerda, mas sim para, sempre com os mesmos trejeitos, flamejar de ameaças os infames que causaram o tremor de terra. Por trejeitos refiro-me a capacidade histriónica de Louça de conseguir não só falar como sublinhar com um traço facial e uma inflexão de voz, as sua próprias palavras, não vá a gente não as perceber.

Também Malagrida apelava a ideias simples, embora erradas, a fés que não se questionam, a medos comuns, aos traumatizados pelo desastre e aos crédulos de sempre, aos zangados pela vida e aos que esperam por milagres, acima de tudo aos que procuram em tempos difíceis uma ilusão a que se agarrar, porque o real é demasiado pobre e fraco e mau. Malagrida propunha-lhes práticas salvíficas e imediatas, procissões e devoções. O mundo de Malagrida era simples e os maus e os bons estavam separados por um abismo fundo. Os maus mandavam na terra e os bons sabiam como se ia para o Céu. Os maus propunham “causas naturais” para os desastres para iludir a sua responsabilidade, os bons acreditavam que um Deus feroz tinha que ser aplacado na sua vingança, pela restituição das coisas mundanas a uma “ordem natural” que tinha sido rompida pela incredulidade. Para Malagrida, as causas do terramoto eram divinas:

Sabe Lisboa, que os únicos destruidores de tantas casas e palácios, assoladores de tantos templos e conventos, homicidas de tantos habitantes, os incêndios devoradores de tantos tesouros não são cometas, não são estrelas, não são vapores ou exalações, não são fenómenos, não são contingências ou causas naturais, mas são unicamente os nossos intoleráveis pecados.
O discurso de Louçã tem a mesma lógica do de Malagrida. O mal, os “intoleráveis pecados”, é uma coisa a que ele chama de “ganância” dos ricos e poderosos, ou seja, o capitalismo, embora ele prefira a classificação moral à política, porque esta última podia ser muito reveladora na sua genealogia. Para restaurar a Jerusalém divina, é necessário que se entre no reino da “Justiça”, ou seja, da igualdade, da solidariedade, onde todos os homens são felizes. Quem é que ousa contestar a “justiça”? Só os maus. Quem é que ousa questionar a ira divina? Só os ímpios.

A experiência histórica tem precedentes para estas palavras de Louça. Elas só são novas porque a memória é muito curta. É que se as tomarmos como elas são, desnudadas da sua ganga retórica, trata-se de um discurso de extrema-esquerda assente numa visão comunista da sociedade, onde há um brutal intervalo entre a “justiça” exigida e a “justiça” realizada. Esse intervalo é o de uma sociedade totalitária, de uma ditadura do Bem sobre o Mal. Malagrida perceberia muito bem este mundo.

GUERRILHA IMPORTADA

29 Agosto 2009 - 00h30

Seixal: Polícia no rasto de 20 a 30 elementos do bairro Quinta da Princesa
Gang ataca com coletes antibala
A PSP do Seixal acredita que os distúrbios do início desta semana no bairro da Quinta da Princesa, na Cruz de Pau, foram causados por um grupo altamente organizado, com cerca de 20 a 30 elementos.


Aquartelado num prédio devoluto deste bairro, o gang usa coletes balísticos para a realização de assaltos à mão armada – e é suspeito, por exemplo, do ataque ao restaurante Boi na Brasa, na Cruz de Pau, em Julho.

O grupo está, ao que o CM apurou, também ligado aos 20 arguidos do processo ‘Cárcere Privado’, alguns deles até por laços familiares. Criminalmente, os dois gangs participaram em negócios de tráfico de droga e em assaltos à mão armada.

Provas disso, encontrou-as a PSP num prédio devoluto da praceta do Lobito. Controlados os distúrbios da madrugada da última terça-feira, em que agentes e viaturas policiais foram atacados à pedrada e com cocktails-molotov, a PSP entrou no imóvel. Para impedir a revista, os suspeitos espalharam pelas escadas uma mistura de óleo e gasolina, semelhante à usada nos motins de Paris. Apesar das dificuldades, a PSP apreendeu no local documentação, dinheiro, bens pessoais e coletes à prova de bala usados em assaltos. Um dos crimes que, ao que tudo indica, terá sido possível imputar ao grupo foi o assalto ao restaurante Boi na Brasa.

Na noite de 10 de Julho, cinco encapuzados, de caçadeira, pistola, facas, machado e taser irromperam no restaurante e atacaram funcionários e clientes. Várias pessoas foram agredidas à coronhada e o gang escapou com 300 euros.


PARA QUANDO UM MINISTRO DAS COLÓNIAS?

A NOSSA RIQUEZA SEGUNDO A POLÍTICA ISCTE












Sintra
Pânico no comboio com rixa entre grupos
por DANIEL LAMHoje


Quatro dezenas de africanos envolveram-se à pancada dentro da carruagem. Agrediram-se a murro e pontapé, à paulada e com armas brancas, incluindo catanas. No mesmo dia, um jovem foi esfaqueado noutro comboio.

O pânico instalou-se entre os passageiros do comboio, quando parou na estação de Queluz e entrou um grupo de cerca de 20 indivíduos que se envolveu em confrontos com outro grupo que já seguia naquela carruagem, na noite de quinta-feira. Dois deles ficaram feridos com facadas e outros dez foram identificados pela PSP. Nenhum passageiro foi atingido, mas a comissão de utentes exige mais presença policial a bordo.

As versões dos acontecimentos são ainda pouco consistentes, porque quase todos os indivíduos envolvidos nos confrontos fugiram quando se aperceberam da chegada dos polícias. Fala-se de dois grupos rivais de guineenses e cabo-verdianos, residentes no Cacém e em Monte Abraão (Queluz), que se agrediram a murro e pontapé, à paulada e com armas brancas, incluindo catanas.

PARA QUANDO UM MINISTRO DAS COLÓNIAS?