16 Maio 2009 - 00h48
Lisboa: Homicida foi ao SEF
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras deteve em Lisboa um estrangeiro procurado na Holanda para responder por um crime de homicídio. O homem, de 33 anos, foi apanhado quando se dirigiu ao SEF, procurando saber como regularizar a situação no país. Está em prisão preventiva a aguardar extradição.
ENTÃO COM AS "COMUNIDADES" A IMPOREM A LEI NOS BAIRROS SOCIAIS SABE-SE LÁ QUEM LÁ ANDA...
JÁ NÃO É A PRIMEIRA VEZ... MAS APESAR DISSO TUDO, CONTINUAM "COITADINHOS" E "BONS SELVAGENS" ENQUANTO QUEM AGUENTA A INSEGURANÇA E A DESPESA É EXPLORADOR E RACISTA...
E ISTO LEVANTA UMA DÚVIDA.A MOBILIDADE NA EUROPA NÃO ANDARÁ A SER "EXPLORADA" COM O "REGISTO" EM MAIS DO QUE UM SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL?EU SE MANDASSE MANDAVA VERIFICAR...
Saturday, May 16, 2009
O DOIS EM UM É ISTO.OU PAGAMOS A BEM OU A MAL...
16 Maio 2009 - 00h30
Bela Vista: Secreta filmou motins
SIS ficha desordeiros
O Serviço de Informações de Segurança (SIS) esteve na Bela Vista durante os quatro dias de motins mais graves que deixaram aquele bairro de Setúbal a ferro e fogo, com o intuito de filmar os distúrbios. A pedido da PSP, que solicitou o apoio dos “meios técnicos mais modernos” do SIS, os agentes da Secreta dedicaram-se a recolher imagens da acção dos desordeiros, procurando assim fichá-los e criar uma base de dados dos suspeitos instalados no bairro.
A necessidade de intervenção do SIS foi percebida pela PSP logo no primeiro dia dos distúrbios. Na quinta-feira, dia 7 de Maio, o intendente Bastos Leitão, oficial responsável pelo combate às desordens provocadas por amigos e conhecidos de ‘Toninho’, constatou que a rápida disseminação dos distúrbios obrigava a uma correcta percepção dos seus organizadores. Assim, nessa noite foi pedido à Direcção Nacional da PSP que, por via governamental, solicitasse a presença de agentes do SIS na Bela Vista.
“Em termos de modernidade e eficácia dos meios técnicos, a PSP está muito atrasada em relação ao SIS”, disse ao CM fonte policial. Não obstante ter desde o primeiro momento agentes do Departamento de Informações da Direcção Nacional espalhados pela Bela Vista, a PSP quis recolher provas fotográficas e de vídeo que permitissem identificar em concreto não só os autores mas principalmente os mentores dos motins. Só o SIS se mostrou capaz de garantir eficácia nesta missão, e de, através das imagens recolhidas, permitir sustentar uma acusação contra os desordeiros.
A estratégia dos agentes do SIS passou por “discretas” entradas no bairro e fixação nos pontos mais sensíveis, “aconselhados pela PSP”. “De quinta-feira, 7 de Maio, a domingo, dia 10, muita gente foi filmada e fotografada, e nem sequer se apercebeu”, explicou um outro informador policial. Os dados permitiram à PSP planear melhor as intervenções e seleccionar os alvos a deter. Os dados recolhidos pelo SIS vão ajudar também a reforçar os ficheiros de delinquentes da PSP. “É um impulso às investigações”, acrescentou a mesma fonte.
Entretanto, é muito provável que a investigação aos distúrbios da Bela Vista seja avocada pela PJ de Setúbal. Em causa estão crimes de participação em motim, tentativa de homicídio (disparos contra a esquadra) e posse de arma ilegal. Os inquéritos deverão ser todos reunidos.
FAMÍLIA QUER INDEMNIZAÇÃO DA GNR
A família de Antonino de Jesus,o jovem de 22 anos cuja morte às mãos da GNR esteve na origem dos motins no bairro da Bela Vista, em Setúbal, vai avançar com uma queixa-crime contra o militar da GNR de Portimão que terá efectuado o disparo fatal.
A acção, disse ao CM Hélder Gomes, advogado da família, “contemplará igualmente um pedido de indemnização cível”. “Iremos em breve avançar com as acções no Tribunal de Lagos. Fá-lo-emos mal passe o período de luto”, assegurou o causídico. Para Hélder Gomes, estão reunidas as condições para avançar com um pedido de investigação por homicídio. “O Antonino foi atingido de muito perto e a bala perfurou-lhe o crânio”, disse.
SMS
O ‘CM’ teve acesso a um documento policial em que é transcrito um SMS anónimo, escrito em crioulo, que apela à violência nos bairros como vingança pela morte de jovens às mãos da PSP. A denúncia do teor do SMS foi feita na PSP do Laranjeiro, Almada.
TRADUÇÃO
“A polícia levou-nos o Toninho, o Patinhas, o Seedorf da Bela Vista, o B.A da Outurela, o Angoi, Celé da Buraca, o Teti da Damaia, o Corvo da Pontinha. Temos de tomar medidas para que eles não levem mais nenhum [ninguém] da nossa tropa, unimo-nos, façamos algo para que eles no céu vejam que estamos na terra a lutar por eles, para todos na zona, apelo para que se incendeie carros e caixotes de lixos, façam um [palavra imperceptível - precoex] àqueles que não nos querem vivos! Palo, Teti, Kali, Sabana, Gi, Pala, MC Lue, K.M Kid da Cova da Moura! Passa a mensagem a todos os tropas da tua zona e faz com que a mensagem rode em todos os guetos!”
CRIME BAIXA DESDE INÍCIO DOS MOTINS
Não há números consolidados, mas todasL as divisões afectas ao Comando da PSP de Setúbal assumiram nos últimos dias ao CM que o registo de ocorrências baixou desde o início dos confrontos na Bela Vista, no dia 7 de Maio. “Até o tempo que demoramos a elaborar o expediente é menor desde quinta-feira”, confessou ao CM um elemento da secção de operações de uma divisão policial da Margem Sul do Tejo.
“Continuamos a receber o volume normal de queixas por pequenos furtos e outras situações menores. Mas não temos registado casos de crime violento, como assaltos à mão armada a estabelecimentos e carjacking”, garantiu ao CM fonte da PSP de Setúbal. “Parece que andam ocupados com outras coisas”, acrescenta, em jeito de desabafo.
Ao mesmo tempo, as sucessivas detenções – ‘Kinito’, ‘Titi’ e ‘Calhotas’ – e as mortes – ‘Seedorf’ e ‘Toninho’ – de elementos ligados ao gang do ATM levam as autoridades a acreditar que “o grupo perdeu capacidade operacional e de organização”. Veja-se por exemplo o sucedido no sábado no Intermarché do Carregado, quando cinco elementos do gang da Bela Vista foram detidos em flagrante.
A redução dos assaltos está até a ser notada por comerciantes e taxistas de Setúbal. Questionado pelo CM, Rui Brás, motorista de praça, ficou surpreendido com a pergunta, mas rapidamente concluiu: “De facto, e ao contrário do que é normal, esta semana não ouvi falar de assaltos.”
‘AZULÃO’ FOI VISTO A ENTRAR EM CASA COM VÁRIOS COCKTAILS MOLOTOV
‘Azulão’, alcunha do jovem de 19 anos detido por suspeita de liderar os motins na Bela Vista, foi preso graças à denúncia de uma testemunha, que o viu a entrar em casa com vários cocktails molotov. Já referenciado por carjackings e assaltos à mão armada, o jovem foi de pronto detido.
Terá sido mesmo coincidência a prisão ter sido feita horas depois de o jovem ter sido entrevistado pela SIC. Em casa, além de um cocktail molotov o detido tinha documentos de vítimas de carjacking e gazuas. Mas nem perante a nova Lei das Armas, que dá preventiva à posse de cocktails molotov, a juíza que o interrogou deliberou pela sua detenção, atribuindo-lhe apresentações periódicas.
A TEORIA DO COITADINHO FEZ CAMINHO.VÊM DE MANSINHO MAS EM NÚMERO MOSTRAM O QUE SÃO.E AINDA É CEDO...
POR MIM OU MODIFICAM AS LEIS TRAIDORAS AO VERDADEIRO POVO PORTUGUÊS OU ACABARÃO POR VER DESTRUIDOS OS VOSSSOS IMPÉRIOS...
E ATENÇÃO ESQUERDISTAS DA JUSTIÇA NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE TODAS AS VOSSA ACÇÕES FICAM ARQUIVADAS.MAIS TRAIÇÕES NÃO... OU A LEI NÃO É IGUAL PARA TODOS?
O ESTADO PRECISA DUMA "LIMPEZA GERAL" COM AFASTAMENTO DOS TRAIDORES E INFIÉIS AO POVO PORTUGUÊS QUE LHES PAGA.SE QUEREM FAZER INTERNACIONALISMO QUE VÃO PARA OUTRAS PARAGENS.MAS NÓS SABEMOS QUE ATÉ OS ANTIGOS TRAIDORES E ATÉ GUERRILHEIROS SE ACOITARAM NO RECTÃNGULO E POR SUA CONTA TAMANHA É A QUANTIDADE DE INTERNACIONALISTAS QUE DELE SE SERVEM...
Bela Vista: Secreta filmou motins
SIS ficha desordeiros
O Serviço de Informações de Segurança (SIS) esteve na Bela Vista durante os quatro dias de motins mais graves que deixaram aquele bairro de Setúbal a ferro e fogo, com o intuito de filmar os distúrbios. A pedido da PSP, que solicitou o apoio dos “meios técnicos mais modernos” do SIS, os agentes da Secreta dedicaram-se a recolher imagens da acção dos desordeiros, procurando assim fichá-los e criar uma base de dados dos suspeitos instalados no bairro.
A necessidade de intervenção do SIS foi percebida pela PSP logo no primeiro dia dos distúrbios. Na quinta-feira, dia 7 de Maio, o intendente Bastos Leitão, oficial responsável pelo combate às desordens provocadas por amigos e conhecidos de ‘Toninho’, constatou que a rápida disseminação dos distúrbios obrigava a uma correcta percepção dos seus organizadores. Assim, nessa noite foi pedido à Direcção Nacional da PSP que, por via governamental, solicitasse a presença de agentes do SIS na Bela Vista.
“Em termos de modernidade e eficácia dos meios técnicos, a PSP está muito atrasada em relação ao SIS”, disse ao CM fonte policial. Não obstante ter desde o primeiro momento agentes do Departamento de Informações da Direcção Nacional espalhados pela Bela Vista, a PSP quis recolher provas fotográficas e de vídeo que permitissem identificar em concreto não só os autores mas principalmente os mentores dos motins. Só o SIS se mostrou capaz de garantir eficácia nesta missão, e de, através das imagens recolhidas, permitir sustentar uma acusação contra os desordeiros.
A estratégia dos agentes do SIS passou por “discretas” entradas no bairro e fixação nos pontos mais sensíveis, “aconselhados pela PSP”. “De quinta-feira, 7 de Maio, a domingo, dia 10, muita gente foi filmada e fotografada, e nem sequer se apercebeu”, explicou um outro informador policial. Os dados permitiram à PSP planear melhor as intervenções e seleccionar os alvos a deter. Os dados recolhidos pelo SIS vão ajudar também a reforçar os ficheiros de delinquentes da PSP. “É um impulso às investigações”, acrescentou a mesma fonte.
Entretanto, é muito provável que a investigação aos distúrbios da Bela Vista seja avocada pela PJ de Setúbal. Em causa estão crimes de participação em motim, tentativa de homicídio (disparos contra a esquadra) e posse de arma ilegal. Os inquéritos deverão ser todos reunidos.
FAMÍLIA QUER INDEMNIZAÇÃO DA GNR
A família de Antonino de Jesus,o jovem de 22 anos cuja morte às mãos da GNR esteve na origem dos motins no bairro da Bela Vista, em Setúbal, vai avançar com uma queixa-crime contra o militar da GNR de Portimão que terá efectuado o disparo fatal.
A acção, disse ao CM Hélder Gomes, advogado da família, “contemplará igualmente um pedido de indemnização cível”. “Iremos em breve avançar com as acções no Tribunal de Lagos. Fá-lo-emos mal passe o período de luto”, assegurou o causídico. Para Hélder Gomes, estão reunidas as condições para avançar com um pedido de investigação por homicídio. “O Antonino foi atingido de muito perto e a bala perfurou-lhe o crânio”, disse.
SMS
O ‘CM’ teve acesso a um documento policial em que é transcrito um SMS anónimo, escrito em crioulo, que apela à violência nos bairros como vingança pela morte de jovens às mãos da PSP. A denúncia do teor do SMS foi feita na PSP do Laranjeiro, Almada.
TRADUÇÃO
“A polícia levou-nos o Toninho, o Patinhas, o Seedorf da Bela Vista, o B.A da Outurela, o Angoi, Celé da Buraca, o Teti da Damaia, o Corvo da Pontinha. Temos de tomar medidas para que eles não levem mais nenhum [ninguém] da nossa tropa, unimo-nos, façamos algo para que eles no céu vejam que estamos na terra a lutar por eles, para todos na zona, apelo para que se incendeie carros e caixotes de lixos, façam um [palavra imperceptível - precoex] àqueles que não nos querem vivos! Palo, Teti, Kali, Sabana, Gi, Pala, MC Lue, K.M Kid da Cova da Moura! Passa a mensagem a todos os tropas da tua zona e faz com que a mensagem rode em todos os guetos!”
CRIME BAIXA DESDE INÍCIO DOS MOTINS
Não há números consolidados, mas todasL as divisões afectas ao Comando da PSP de Setúbal assumiram nos últimos dias ao CM que o registo de ocorrências baixou desde o início dos confrontos na Bela Vista, no dia 7 de Maio. “Até o tempo que demoramos a elaborar o expediente é menor desde quinta-feira”, confessou ao CM um elemento da secção de operações de uma divisão policial da Margem Sul do Tejo.
“Continuamos a receber o volume normal de queixas por pequenos furtos e outras situações menores. Mas não temos registado casos de crime violento, como assaltos à mão armada a estabelecimentos e carjacking”, garantiu ao CM fonte da PSP de Setúbal. “Parece que andam ocupados com outras coisas”, acrescenta, em jeito de desabafo.
Ao mesmo tempo, as sucessivas detenções – ‘Kinito’, ‘Titi’ e ‘Calhotas’ – e as mortes – ‘Seedorf’ e ‘Toninho’ – de elementos ligados ao gang do ATM levam as autoridades a acreditar que “o grupo perdeu capacidade operacional e de organização”. Veja-se por exemplo o sucedido no sábado no Intermarché do Carregado, quando cinco elementos do gang da Bela Vista foram detidos em flagrante.
A redução dos assaltos está até a ser notada por comerciantes e taxistas de Setúbal. Questionado pelo CM, Rui Brás, motorista de praça, ficou surpreendido com a pergunta, mas rapidamente concluiu: “De facto, e ao contrário do que é normal, esta semana não ouvi falar de assaltos.”
‘AZULÃO’ FOI VISTO A ENTRAR EM CASA COM VÁRIOS COCKTAILS MOLOTOV
‘Azulão’, alcunha do jovem de 19 anos detido por suspeita de liderar os motins na Bela Vista, foi preso graças à denúncia de uma testemunha, que o viu a entrar em casa com vários cocktails molotov. Já referenciado por carjackings e assaltos à mão armada, o jovem foi de pronto detido.
Terá sido mesmo coincidência a prisão ter sido feita horas depois de o jovem ter sido entrevistado pela SIC. Em casa, além de um cocktail molotov o detido tinha documentos de vítimas de carjacking e gazuas. Mas nem perante a nova Lei das Armas, que dá preventiva à posse de cocktails molotov, a juíza que o interrogou deliberou pela sua detenção, atribuindo-lhe apresentações periódicas.
A TEORIA DO COITADINHO FEZ CAMINHO.VÊM DE MANSINHO MAS EM NÚMERO MOSTRAM O QUE SÃO.E AINDA É CEDO...
POR MIM OU MODIFICAM AS LEIS TRAIDORAS AO VERDADEIRO POVO PORTUGUÊS OU ACABARÃO POR VER DESTRUIDOS OS VOSSSOS IMPÉRIOS...
E ATENÇÃO ESQUERDISTAS DA JUSTIÇA NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE TODAS AS VOSSA ACÇÕES FICAM ARQUIVADAS.MAIS TRAIÇÕES NÃO... OU A LEI NÃO É IGUAL PARA TODOS?
O ESTADO PRECISA DUMA "LIMPEZA GERAL" COM AFASTAMENTO DOS TRAIDORES E INFIÉIS AO POVO PORTUGUÊS QUE LHES PAGA.SE QUEREM FAZER INTERNACIONALISMO QUE VÃO PARA OUTRAS PARAGENS.MAS NÓS SABEMOS QUE ATÉ OS ANTIGOS TRAIDORES E ATÉ GUERRILHEIROS SE ACOITARAM NO RECTÃNGULO E POR SUA CONTA TAMANHA É A QUANTIDADE DE INTERNACIONALISTAS QUE DELE SE SERVEM...
FARÁ PARTE DA "CORREIA DE TRANSMISSÃO" DO PCP?
Número de imigrantes ilegais em risco de aumentar
por L. L.Hoje
A redução do número de vistos a atribuir a imigrantes vai fazer aumentar o número de ilegais, avisa Gonçalo Rodrigues, do sindicato do SEF.
O decreto aprovado em conselho de ministros na quinta-feira, que reduz para mais de metade - de cerca de 8 600 em 2008 para 3 800 - o contingente indicativo de vistos de residência a conceder este ano a cidadãos estrangeiros extra-comunitários que pretendam trabalhar no País, está a ser muito mal visto pelos inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
"Com esta medida, o número de imigrantes ilegais vai seguramente aumentar", disse ao DN o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF/SEF). Segundo Gonçalo Rodrigues, "o mercado de trabalho está a absorver todos os cidadãos estrangeiros para tarefas que os portugueses, por norma, não querem, como seja a agricultura, a pecuária e a indústria do curtumes".
Para o presidente do sindicato do SEF, "as leis restritivas têm demonstrado que não dão bons resultados". Em seu entender, "deveria ser o mercado a definir os fluxos migratórios". E garante: "Os imigrantes fazem falta."
A redução do número de visto de residência, na óptica daquele responsável, vai provocar o aumento do número de ilegais. "As pessoas vão continuar a vir e vão procurar trabalho às escondidas das autoridades", avisou. "Os patrões vão também aproveitar para empregar ilegais, pois fica-lhes muito mais barato" , adiantou. Para Gonçalo Rodrigues, seria suficiente a lei da imigração em vigor para controlar os fluxos. "É uma lei adequada e humanista", disse.
Aliás, segundo um relatório sobre oportunidade de emprego, do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social a que o DN teve acesso, entre 15 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2008, as entidades empregadoras comunicaram aos serviços do IEFP 3279 ofertas de emprego para recrutamento de trabalhadores estrangeiros de Estados terceiros. No final do ano verificou-se que ficaram ainda 29 vagas por preencher. Ou seja, há mais vagas que imigrantes.
UM VISIONÁRIO.UM HUMANISTA.UM INTERNACIONALISTA.QUER ACRESCENTAR MAIS UNS QUANTOS AOS 350000 A RSI, MAIS UNS "NACIONAIS" COLORIDOS...
OLHA FILHO PAGA DO TEU BOLSINHO AOS 350000 QUE RECEBEM RSI SEM NADA FAZER, PAGA-LHES AS CASAS ONDE VIVEM, PAGA OS TRATAMENTOS DA SIDA COM QUE VÊM, PAGA OS MAGALHÃES QUE RECEBEM, PAGA A SAÚDE, EDUCAÇÃO E PAGA TODOS OS OUTROS SUNSÍDIOS QUE AUMENTANDO A DÍVIDA PELOS VISTOS NOS TORNAM MAIS RICOS...
VAI MAS É FISCALIZAR QUEM DE FACTO VIVE NOS DITOS BAIRROS SOCIAIS PROBLEMÁTICOS ONDE POR LAXISMO VIVEM N! ILEGAIS A "FAZER TEMPO" PARA A NACIONALIDADE QUE VIERAM LEGALMENTE POR VIREM "VISITAR" FAMILIARES COM "CASA"...
por L. L.Hoje
A redução do número de vistos a atribuir a imigrantes vai fazer aumentar o número de ilegais, avisa Gonçalo Rodrigues, do sindicato do SEF.
O decreto aprovado em conselho de ministros na quinta-feira, que reduz para mais de metade - de cerca de 8 600 em 2008 para 3 800 - o contingente indicativo de vistos de residência a conceder este ano a cidadãos estrangeiros extra-comunitários que pretendam trabalhar no País, está a ser muito mal visto pelos inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
"Com esta medida, o número de imigrantes ilegais vai seguramente aumentar", disse ao DN o presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF/SEF). Segundo Gonçalo Rodrigues, "o mercado de trabalho está a absorver todos os cidadãos estrangeiros para tarefas que os portugueses, por norma, não querem, como seja a agricultura, a pecuária e a indústria do curtumes".
Para o presidente do sindicato do SEF, "as leis restritivas têm demonstrado que não dão bons resultados". Em seu entender, "deveria ser o mercado a definir os fluxos migratórios". E garante: "Os imigrantes fazem falta."
A redução do número de visto de residência, na óptica daquele responsável, vai provocar o aumento do número de ilegais. "As pessoas vão continuar a vir e vão procurar trabalho às escondidas das autoridades", avisou. "Os patrões vão também aproveitar para empregar ilegais, pois fica-lhes muito mais barato" , adiantou. Para Gonçalo Rodrigues, seria suficiente a lei da imigração em vigor para controlar os fluxos. "É uma lei adequada e humanista", disse.
Aliás, segundo um relatório sobre oportunidade de emprego, do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social a que o DN teve acesso, entre 15 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2008, as entidades empregadoras comunicaram aos serviços do IEFP 3279 ofertas de emprego para recrutamento de trabalhadores estrangeiros de Estados terceiros. No final do ano verificou-se que ficaram ainda 29 vagas por preencher. Ou seja, há mais vagas que imigrantes.
UM VISIONÁRIO.UM HUMANISTA.UM INTERNACIONALISTA.QUER ACRESCENTAR MAIS UNS QUANTOS AOS 350000 A RSI, MAIS UNS "NACIONAIS" COLORIDOS...
OLHA FILHO PAGA DO TEU BOLSINHO AOS 350000 QUE RECEBEM RSI SEM NADA FAZER, PAGA-LHES AS CASAS ONDE VIVEM, PAGA OS TRATAMENTOS DA SIDA COM QUE VÊM, PAGA OS MAGALHÃES QUE RECEBEM, PAGA A SAÚDE, EDUCAÇÃO E PAGA TODOS OS OUTROS SUNSÍDIOS QUE AUMENTANDO A DÍVIDA PELOS VISTOS NOS TORNAM MAIS RICOS...
VAI MAS É FISCALIZAR QUEM DE FACTO VIVE NOS DITOS BAIRROS SOCIAIS PROBLEMÁTICOS ONDE POR LAXISMO VIVEM N! ILEGAIS A "FAZER TEMPO" PARA A NACIONALIDADE QUE VIERAM LEGALMENTE POR VIREM "VISITAR" FAMILIARES COM "CASA"...
Friday, May 15, 2009
AGORA AS JOTAS O QUE TÊM PARA OFERECER É MAIS AFRICANIZAÇÃO
UMA BELA VISTA SOBRE A NOSSA SOCIEDADE
«Há uns anos, sem se medirem as consequências, acabou-se com o serviço militar obrigatório (SMO). Primeiro, esta medida foi vista como uma medida de esquerda e foi uma grande conquista das "jotas" dos partidos; no entanto, o SMO foi, historicamente, uma conquista da esquerda para evitar as guardas pretorianas. Quem não conhece a história faz destas coisas. Segundo, o SMO obrigava os recrutas a viverem um ano com regras estritas, com responsabilização e com punições imediatas correspondentes para os prevaricadores. Terceiro, as Forças Armadas eram a melhor escola de formação profissional. Ninguém saía sem um ofício e aprendia a viver com regras. O SMO poderia ser dispendioso mas uma análise social custo-benefício deveria amplamente justificar esses custos. Sem ensino pré-primário, uma escola sem moral, uma ideologia de facilitismo e de irresponsabilidade, bairros sociais que são guetos, integração social e moral impossível e uma sociedade avessa a impor valores, conduziram a esta situação socialmente explosiva. E para percebermos o que se passa, nem falei da Crise. Neste caso não há crise, há uma catástrofe social cozinhada em lume brando nos últimos 30 anos da nossa política. A polícia pode resolver este caso mas nunca ela poderá resolver o problema. Resolver o problema passaria por reconhecer os erros que os políticos que têm estado no poder não reconhecem. Seria exigir o impossível. O Bairro da Bela Vista é, de facto, uma bela vista sobre a nossa sociedade.»
Luís Campos e Cunha, Público
E OS EX-JOTAS ANDAM POR AÍ...OS TAIS QUE "COMPETIAM" EM "DAR" MESES DE SMO A MENOS.AGORA É PRETOS A MAIS...
«Há uns anos, sem se medirem as consequências, acabou-se com o serviço militar obrigatório (SMO). Primeiro, esta medida foi vista como uma medida de esquerda e foi uma grande conquista das "jotas" dos partidos; no entanto, o SMO foi, historicamente, uma conquista da esquerda para evitar as guardas pretorianas. Quem não conhece a história faz destas coisas. Segundo, o SMO obrigava os recrutas a viverem um ano com regras estritas, com responsabilização e com punições imediatas correspondentes para os prevaricadores. Terceiro, as Forças Armadas eram a melhor escola de formação profissional. Ninguém saía sem um ofício e aprendia a viver com regras. O SMO poderia ser dispendioso mas uma análise social custo-benefício deveria amplamente justificar esses custos. Sem ensino pré-primário, uma escola sem moral, uma ideologia de facilitismo e de irresponsabilidade, bairros sociais que são guetos, integração social e moral impossível e uma sociedade avessa a impor valores, conduziram a esta situação socialmente explosiva. E para percebermos o que se passa, nem falei da Crise. Neste caso não há crise, há uma catástrofe social cozinhada em lume brando nos últimos 30 anos da nossa política. A polícia pode resolver este caso mas nunca ela poderá resolver o problema. Resolver o problema passaria por reconhecer os erros que os políticos que têm estado no poder não reconhecem. Seria exigir o impossível. O Bairro da Bela Vista é, de facto, uma bela vista sobre a nossa sociedade.»
Luís Campos e Cunha, Público
E OS EX-JOTAS ANDAM POR AÍ...OS TAIS QUE "COMPETIAM" EM "DAR" MESES DE SMO A MENOS.AGORA É PRETOS A MAIS...
AGORA NEM BONS ALUNOS SOMOS...
El futuro de la UE
París y Berlín enfrían el acceso de Turquía
ANDREU MISSÉ
Sarkozy y Merkel se inclinan por un acuerdo preferencial frente a la adhesión plena
O DESFASAMENTO COM A REALIDADE É AFLITIVO NOS NOSSOS POLÍTICOS.NÃO CONSEGUEM GOVERNAR UM RECTÂNGULOZINHO MAS TÊM A MANIA DE QUERER GOVERNAR O MUNDO.SALVAGUARDAR O INTERESSE DO REBANHO QUE OS ELEGE NEM PENSAR.QUANTO MAIS BURROS, AFRICANIZADOS E DOMESTICADOS ESTIVEREM MELHOR...
OS GAJOS DE S.TOMÉ TAMBÉM SÃO ASSIM.VENDEM O SEU VOTO.A QUEM DER MAIS...
París y Berlín enfrían el acceso de Turquía
ANDREU MISSÉ
Sarkozy y Merkel se inclinan por un acuerdo preferencial frente a la adhesión plena
O DESFASAMENTO COM A REALIDADE É AFLITIVO NOS NOSSOS POLÍTICOS.NÃO CONSEGUEM GOVERNAR UM RECTÂNGULOZINHO MAS TÊM A MANIA DE QUERER GOVERNAR O MUNDO.SALVAGUARDAR O INTERESSE DO REBANHO QUE OS ELEGE NEM PENSAR.QUANTO MAIS BURROS, AFRICANIZADOS E DOMESTICADOS ESTIVEREM MELHOR...
OS GAJOS DE S.TOMÉ TAMBÉM SÃO ASSIM.VENDEM O SEU VOTO.A QUEM DER MAIS...
Thursday, May 14, 2009
COMO SERÁ HOJE?
nacional
"O PCP tinha uma estrutura no Exército desde Goa"
25 Novembro 2005
Isso significa que Eanes foi surpreendido pela intervenção de Melo Antunes?
Não sei. De qualquer forma, isso não estava nas atribuições de Eanes. Os Nove tinham autonomia política para decidir o que era mais conveniente. Além disso, é preciso pensar também nos socialistas. O PS não queria que o PCP fosse ilegalizado. O PS não queria ser a única esquerda visível no espectro político, dado que isso teria graves repercussões para a democracia. Se os partidos não estivessem todos legalizados, que tipo de democracia é que existiria em Portugal? Ora, isto escapava a Eanes...
Eanes era só chefe militar dos Nove?
É a minha convicção. A nível militar, quem mandava era Eanes. A nível político, era Melo Antunes. Foi ele que liderou todos os contactos com o PS. Não quero dizer, com isto, que a posição do PS fosse unânime ou que o PS gostasse sequer de Melo Antunes....
Eram apenas aliados...
Claro. Só se consegue construir uma maioria em torno de princípios fundamentais. Repare-se, por exemplo, nos gonçalvistas. O PCP também tinha grandes problemas com eles. Nessa altura, não havia assim tantos militares que estivessem dispostos a receber directivas do Comité Central...
Mas havia quem estivesse?
Havia, havia. E alguns estavam, mais ou menos, organizados desde os tempos de Goa coronéis do Exército, que tinham passado pela Índia como capitães, e que ali tinham vivido o pós-independência e contactado com o comunismo e com as ideias de libertação do Terceiro Mundo. Pessoas como Vasco Gonçalves, Varela Gomes ou Vicente da Silva, que viria, depois, a liderar, pelo menos em teoria, a estrutura militar comunista no 25 de Novembro. Além disso, existia também um grupo de militares que tinha passado pela Academia Militar durante a Guerra Civil de Espanha. Tanto uns como outros eram muito influenciados pelo PCP. Eram, por assim dizer, militantes do partido, mesmo que alguns não possuíssem cartão.
Estavam, estruturalmente, ligados ao PCP...
Partilhavam estratégias e objectivos. Mesmo que eles fossem, como era o caso, muito minoritários no Exército. Já na Marinha, era outra coisa. Sobretudo desde o final dos anos 60, quando passou a existir uma organização por cursos e o PCP conseguiu, através do Clube Militar Naval, criar uma grande rede de influência. O que acabou por ser reconhecido pelo ministro da Marinha de Marcelo Caetano, o almirante Pereira Crespo, que teve sempre uma atitude muito condescendente com esses oficiais. Não os perseguiu, nem impediu que eles organizassem cursos e debates sobre a iniciação ao marxismo ou à luta de classes. O que numa ditadura...
O facto de Pereira Crespo ter, ao que tudo parece indicar, pertencido à maçonaria explica alguma coisa?
Creio que sim. Os maçons caracterizam-se, sobretudo, por serem liberais...
A Marinha acabou, portanto, por se transformar no grande núcleo de influência do PCP nas forças armadas...
Sim, até porque os gonçalvistas tinham uma posição muito débil no Exército e eram quase inexistentes na Força Aérea. Entre os pilotos- -aviadores não tinham ninguém...
Ficavam-se pelos sargentos...
E por um ou outro oficial miliciano. Já a nível dos sargentos, quer do Exército quer da Marinha ou da Força Aérea, o PCP tinha grande influência, controlando mesmo toda a estrutura de sargentos e cabos.
Como explica, então, a pouca influência dos gonçalvistas no Verão Quente e no 25 de Novembro?
Era um grupo muito heterogéneo. Onde havia pessoas da extrema-esquerda e outras que reagiam mal às tentativas de controlo do PCP. Como Arnão Metelo, que controlava o Exército dentro deste grupo, me referiu "Estávamos no mesmo barco, mas não éramos a mesma coisa." Além disso, havia posturas muito indisciplinadas, como se constatou no 25 de Novembro: a certa altura, o PCP disse-lhes para não saírem, e o Diniz de Almeida foi a correr para a rua. Ou seja, havia militares que estavam de acordo com o PCP, mas que queriam ir além do que o PCP preconizava.
Para obrigar o PCP a agir?
Sim, um pouco na linha de que não haveria outra oportunidade...
No seu livro, revela que a esquerda militar tinha uma estrutura. Liderada por um coronel do Exército (Vicente Silva), uma vez que Rosa Coutinho era da Marinha, e composta por Arnão Mete- lo, Eurico Corvacho, José Emílio da Silva (Exército), Costa Martins, Pereira Pinto (Força Aérea), Almada Contreiras e Miguel Judas (Marinha). E no PCP, quem era o interlocutor?
Jaime Serra, o homem da ARA. Era ele que controlava os contactos com os militares. Mas é claro que Cunhal estava a par de tudo.
O que é que o PCP pretende quando faz saltar os pára-quedistas?
O 25 de Novembro tem muita a ver com a descolonização de Angola. É isso que leva o PCP a criar os SUV ou a prolongar o Governo de Vasco Gonçalves. O objectivo era garantir que Angola se tornasse independente, sob liderança do MPLA. Mas esse não era apenas um objectivo do PCP. Havia muitas outras pessoas que queriam o mesmo e que consideravam que o MPLA era o único partido com legitimidade o PS, os Nove... Na altura, nem Mário Soares dizia o contrário...
Garantida a independência de Angola, o que é que o PCP queria mais?
Que não houvesse capacidade militar para impor soluções. É isso que os leva, por exemplo, a criar os SUV. A criação dos SUV só serviu para criar confusão nos quartéis, impedindo que o "inimigo" travasse a independência de Angola.
O que nos remete para o V Governo Provisório e para a sua composição?
Exactamente. Não é por acaso que o número dois desse Governo é Arnão Metelo, que, nessa altura, já tinha também sido colocado no estado-maior do Copcon...
E é isso que explica a inclusão nesse Governo de outros militares, que já tinham colaborado também com Rosa Coutinho em Angola, como José Emílio da Silva, Alfredo Moura e Correia Jesuíno?
Sim, mas nenhum deles tinha grande expressão militar. No V Governo, quem conta é Arnão Metelo.
Entretanto, há um grupo de pára-quedistas que regressa de Angola e a correlação de forças altera-se...
Especialmente dentro da RML, onde, uns e outros, achavam que tudo seria decidido. Contudo, o problema dos gonçalvistas é mais vasto à medida que o processo se radicaliza, diminuíam também os seus apoios entre os militares do quadro. Além disso, o Copcon reagiu sempre mal às tentativas de controlo do PCP. O que seria determinante, já que o Copcon era, de facto, a única estrutura com força militar dentro do Exército.
Mas havia a Marinha...
Na Marinha era muito diferente. Quem controlava tudo era Rosa Coutinho, rodeado por Martins Guerreiro, Miguel Judas, Almada Contreiras e Correia Jesuíno. Era uma estrutura muito forte. E com boas relações entre si. O que não acontecia no Exército, onde pouco importava que Arnão Metelo estivesse no Copcon. Para as unidades, o Copcon era Otelo [Saraiva de Carvalho].
Só contavam as ordens de Otelo?
Isso viu-se no próprio dia 25 de Novembro. Otelo foi para Belém e o Copcon desapareceu. Para desespero de quem estava no Serviço Director e Coordenador de Informação (SDCI), na Rua Castilho, e que não conseguiu tomar conta de nada pela simples razão de que ninguém lhe obedecia.
Arnão Metelo estava no Copcon...
Mas nessa altura já ele sabia que não devia mobilizar ninguém. E também não havia ordens assinadas por Otelo... O que explica que o PCP tivesse, em determinado momento, tentado substituir Otelo no comando do Copcon...
Sem o conseguir...
Queriam lá pôr [o general] Pinto Soares, mas não tiveram tempo. E Otelo era um mito desde a Revolução. É por isso que eu digo que os Nove sabiam que podiam atacar e que ninguém os travaria...
Desde que não perdessem Otelo...
Otelo sempre teve uma relação muito estreita com Vasco Lourenço. Para Otelo, uma opinião de Vasco Lourenço pesava mais do que a de 200 pessoas do PCP.
Quem é que deu a ordem de sublevação aos pára-quedistas?
Foi a estrutura militar do PCP, que queria alterar a correlação de forças dentro da Força Aérea, forçando a nomeação de um novo chefe do Estado-Maior (CEMFA) e substituindo Morais e Silva por Costa Martins. O projecto não passava por nenhum golpe de Estado, já que eles sabiam não ter condições para isso. Na minha opinião, a ideia de que o PCP tentou tomar o poder a 25 de Novembro é um mito. O que eles queriam era mudar a correlação de forças na Força Aérea. E chegaram a chamar Rangel de Lima para ser CEMFA.
CEMFA ou vice-CEMFA?
Começaram por lhe oferecer a vice--chefia e acabaram por lhe dar a chefia. Queriam ganhar forças para um outro combate, noutra oportunidade. Mas Rangel de Lima não aceitou, deixando claro que não seria testa-de-ferro de ninguém. Daí a mobilização dos pára-quedistas.
Ordem que partiu do PCP ou do SDCI?
Do que sei, a ordem partiu de Pereira Pinto e Ramiro Correia, que estavam no SDCI. E que fez o PCP para os apoiar? Quando viu a mobilização do adversário, percebeu que ia perder. Foi mais ou menos nessa altura, a meio da noite do dia 25, que o PCP optou por falar directamente com Costa Gomes, tentando evitar a sua ilegalização. E Costa Gomes pediu-lhes, em troca, que o PCP retirasse os civis que rodeavam as bases militares e os depósitos de armamento, o que os comunistas fizeram.
É isso que explica que Rosa Coutinho e Martins Guerreiro tenham ajudado a travar a saída dos fuzileiros?
Sim.
Mas também houve quem estivesse na Rua Castilho e se tenha transferido para o Copcon. Dá a sensação de que havia duas dinâmicas a do PCP, que negoceia, e a de alguns militares gonçalvistas que forçam os acontecimen- tos...
Havia pessoas que pensavam que o poder estava ao seu alcance e outras que temiam pelo futuro, se se entregassem assim, sem mais nem menos. Por isso, existiram várias dinâmicas. Mas Varela Gomes, por exemplo, aludiu sempre às dificuldades que existiam na Rua Castilho, onde foi montado um posto de comando à pressa e onde não existiam facilidades de comunicação.
Não é por isso que se mudam para o Copcon, onde existia uma estrutura?
Mas o facto de não terem um posto de comando é o que revela que o objectivo deles não era tomar o poder. Como não tinham mais nada, tentaram encostar-se ao Otelo, esperando que ele os apoiasse. Mas, para mim, a questão fundamental é a do posto de comando. Sem um comando operacional não se pode fazer nada. Isso é básico.
O Grupo dos Nove tinha um...
Tinha um posto de comando e tinham planos e missões atribuídas. Ao contrário dos gonçalvistas. Mas a dinâmica também não lhes era favorável. Nem no que respeita à Europa, nem dentro das forças armadas. É isso que os leva a actuar recuperar a influência perdida entre militares.
Mas há ou não uma Esquerda Militar mais próxima do PCP e outra menos, que se movem em sentidos diferentes na noite de 25 para 26 de Novembro?
As pessoas que vão da Rua Castilho para o Copcon são só as pessoas que o PCP desejava já que não atrapalhassem mais. Até porque, nessa altura, já não havia nada para fazer no Copcon. Basta ver o que aconteceu com Varela Gomes. Falou para o Alfeite, convenceu um antigo camarada da Academia, mas depois apareceu o Rosa Coutinho e acabou com tudo. Tentou falar para a Marinha, mas sempre que o fazia atendia o Martins Guerreiro, que lhe desligava o telefone. Portanto...
Mas houve quem tivesse sido preso e quem não tivesse...
O PCP sempre soube quem eram os seus aliados estratégicos. E a única preocupação que tinha é que eles não falassem. Para isso, tinham de ir para o estrangeiro e o PCP tinha de lhes encontrar um sítio onde pudessem ser úteis. Foi o que aconteceu. Uns foram para Moçambique, outros para Angola.
E o PCP adoptou nova estratégia....
Adaptou-se a uma estratégia legal e parlamentar. O que não invalida que o PCP tivesse, ao longo destes anos, pedido às pessoas que não falassem. Por isso é que é tão difícil perceber o que aconteceu.
Mas o resultado prático do 25 de No- vembro não foi muito para além do que o PCP esperava, quando negociou com Costa Gomes?
Talvez, mas continuaram a existir de forma legal, mantiveram as sedes e continuaram com a sua acção. O contrário significaria, muito provavelmente, alguns fuzilamentos. Desta forma, o PCP evitou também uma guerra civil que teria sido muito má para Portugal e para a Europa. Não creio que tenha sido mau para ninguém. Em Espanha uma situação destas teria dado origem a outra guerra civil.
AGORA ANDAM NA FASE DA COLONIZAÇÃO.QUEM SE MANIFESTAR CONTRA ENTRA LOGO EM ACÇÃO A CÉLULA DA JUSTIÇA.E O INFELIZ VAI DENTRO... MAS É "DEMOCRACIA"...
NEM EXISTE TRAIÇÃO.A PÁTRIA DEST6ES GAJOS É O MUNDO...E QUE HAJA MISÉRIA PARA SE MANTEREM COMO "DEFENSORES DOS OPRIMIDOS"...
"O PCP tinha uma estrutura no Exército desde Goa"
25 Novembro 2005
Isso significa que Eanes foi surpreendido pela intervenção de Melo Antunes?
Não sei. De qualquer forma, isso não estava nas atribuições de Eanes. Os Nove tinham autonomia política para decidir o que era mais conveniente. Além disso, é preciso pensar também nos socialistas. O PS não queria que o PCP fosse ilegalizado. O PS não queria ser a única esquerda visível no espectro político, dado que isso teria graves repercussões para a democracia. Se os partidos não estivessem todos legalizados, que tipo de democracia é que existiria em Portugal? Ora, isto escapava a Eanes...
Eanes era só chefe militar dos Nove?
É a minha convicção. A nível militar, quem mandava era Eanes. A nível político, era Melo Antunes. Foi ele que liderou todos os contactos com o PS. Não quero dizer, com isto, que a posição do PS fosse unânime ou que o PS gostasse sequer de Melo Antunes....
Eram apenas aliados...
Claro. Só se consegue construir uma maioria em torno de princípios fundamentais. Repare-se, por exemplo, nos gonçalvistas. O PCP também tinha grandes problemas com eles. Nessa altura, não havia assim tantos militares que estivessem dispostos a receber directivas do Comité Central...
Mas havia quem estivesse?
Havia, havia. E alguns estavam, mais ou menos, organizados desde os tempos de Goa coronéis do Exército, que tinham passado pela Índia como capitães, e que ali tinham vivido o pós-independência e contactado com o comunismo e com as ideias de libertação do Terceiro Mundo. Pessoas como Vasco Gonçalves, Varela Gomes ou Vicente da Silva, que viria, depois, a liderar, pelo menos em teoria, a estrutura militar comunista no 25 de Novembro. Além disso, existia também um grupo de militares que tinha passado pela Academia Militar durante a Guerra Civil de Espanha. Tanto uns como outros eram muito influenciados pelo PCP. Eram, por assim dizer, militantes do partido, mesmo que alguns não possuíssem cartão.
Estavam, estruturalmente, ligados ao PCP...
Partilhavam estratégias e objectivos. Mesmo que eles fossem, como era o caso, muito minoritários no Exército. Já na Marinha, era outra coisa. Sobretudo desde o final dos anos 60, quando passou a existir uma organização por cursos e o PCP conseguiu, através do Clube Militar Naval, criar uma grande rede de influência. O que acabou por ser reconhecido pelo ministro da Marinha de Marcelo Caetano, o almirante Pereira Crespo, que teve sempre uma atitude muito condescendente com esses oficiais. Não os perseguiu, nem impediu que eles organizassem cursos e debates sobre a iniciação ao marxismo ou à luta de classes. O que numa ditadura...
O facto de Pereira Crespo ter, ao que tudo parece indicar, pertencido à maçonaria explica alguma coisa?
Creio que sim. Os maçons caracterizam-se, sobretudo, por serem liberais...
A Marinha acabou, portanto, por se transformar no grande núcleo de influência do PCP nas forças armadas...
Sim, até porque os gonçalvistas tinham uma posição muito débil no Exército e eram quase inexistentes na Força Aérea. Entre os pilotos- -aviadores não tinham ninguém...
Ficavam-se pelos sargentos...
E por um ou outro oficial miliciano. Já a nível dos sargentos, quer do Exército quer da Marinha ou da Força Aérea, o PCP tinha grande influência, controlando mesmo toda a estrutura de sargentos e cabos.
Como explica, então, a pouca influência dos gonçalvistas no Verão Quente e no 25 de Novembro?
Era um grupo muito heterogéneo. Onde havia pessoas da extrema-esquerda e outras que reagiam mal às tentativas de controlo do PCP. Como Arnão Metelo, que controlava o Exército dentro deste grupo, me referiu "Estávamos no mesmo barco, mas não éramos a mesma coisa." Além disso, havia posturas muito indisciplinadas, como se constatou no 25 de Novembro: a certa altura, o PCP disse-lhes para não saírem, e o Diniz de Almeida foi a correr para a rua. Ou seja, havia militares que estavam de acordo com o PCP, mas que queriam ir além do que o PCP preconizava.
Para obrigar o PCP a agir?
Sim, um pouco na linha de que não haveria outra oportunidade...
No seu livro, revela que a esquerda militar tinha uma estrutura. Liderada por um coronel do Exército (Vicente Silva), uma vez que Rosa Coutinho era da Marinha, e composta por Arnão Mete- lo, Eurico Corvacho, José Emílio da Silva (Exército), Costa Martins, Pereira Pinto (Força Aérea), Almada Contreiras e Miguel Judas (Marinha). E no PCP, quem era o interlocutor?
Jaime Serra, o homem da ARA. Era ele que controlava os contactos com os militares. Mas é claro que Cunhal estava a par de tudo.
O que é que o PCP pretende quando faz saltar os pára-quedistas?
O 25 de Novembro tem muita a ver com a descolonização de Angola. É isso que leva o PCP a criar os SUV ou a prolongar o Governo de Vasco Gonçalves. O objectivo era garantir que Angola se tornasse independente, sob liderança do MPLA. Mas esse não era apenas um objectivo do PCP. Havia muitas outras pessoas que queriam o mesmo e que consideravam que o MPLA era o único partido com legitimidade o PS, os Nove... Na altura, nem Mário Soares dizia o contrário...
Garantida a independência de Angola, o que é que o PCP queria mais?
Que não houvesse capacidade militar para impor soluções. É isso que os leva, por exemplo, a criar os SUV. A criação dos SUV só serviu para criar confusão nos quartéis, impedindo que o "inimigo" travasse a independência de Angola.
O que nos remete para o V Governo Provisório e para a sua composição?
Exactamente. Não é por acaso que o número dois desse Governo é Arnão Metelo, que, nessa altura, já tinha também sido colocado no estado-maior do Copcon...
E é isso que explica a inclusão nesse Governo de outros militares, que já tinham colaborado também com Rosa Coutinho em Angola, como José Emílio da Silva, Alfredo Moura e Correia Jesuíno?
Sim, mas nenhum deles tinha grande expressão militar. No V Governo, quem conta é Arnão Metelo.
Entretanto, há um grupo de pára-quedistas que regressa de Angola e a correlação de forças altera-se...
Especialmente dentro da RML, onde, uns e outros, achavam que tudo seria decidido. Contudo, o problema dos gonçalvistas é mais vasto à medida que o processo se radicaliza, diminuíam também os seus apoios entre os militares do quadro. Além disso, o Copcon reagiu sempre mal às tentativas de controlo do PCP. O que seria determinante, já que o Copcon era, de facto, a única estrutura com força militar dentro do Exército.
Mas havia a Marinha...
Na Marinha era muito diferente. Quem controlava tudo era Rosa Coutinho, rodeado por Martins Guerreiro, Miguel Judas, Almada Contreiras e Correia Jesuíno. Era uma estrutura muito forte. E com boas relações entre si. O que não acontecia no Exército, onde pouco importava que Arnão Metelo estivesse no Copcon. Para as unidades, o Copcon era Otelo [Saraiva de Carvalho].
Só contavam as ordens de Otelo?
Isso viu-se no próprio dia 25 de Novembro. Otelo foi para Belém e o Copcon desapareceu. Para desespero de quem estava no Serviço Director e Coordenador de Informação (SDCI), na Rua Castilho, e que não conseguiu tomar conta de nada pela simples razão de que ninguém lhe obedecia.
Arnão Metelo estava no Copcon...
Mas nessa altura já ele sabia que não devia mobilizar ninguém. E também não havia ordens assinadas por Otelo... O que explica que o PCP tivesse, em determinado momento, tentado substituir Otelo no comando do Copcon...
Sem o conseguir...
Queriam lá pôr [o general] Pinto Soares, mas não tiveram tempo. E Otelo era um mito desde a Revolução. É por isso que eu digo que os Nove sabiam que podiam atacar e que ninguém os travaria...
Desde que não perdessem Otelo...
Otelo sempre teve uma relação muito estreita com Vasco Lourenço. Para Otelo, uma opinião de Vasco Lourenço pesava mais do que a de 200 pessoas do PCP.
Quem é que deu a ordem de sublevação aos pára-quedistas?
Foi a estrutura militar do PCP, que queria alterar a correlação de forças dentro da Força Aérea, forçando a nomeação de um novo chefe do Estado-Maior (CEMFA) e substituindo Morais e Silva por Costa Martins. O projecto não passava por nenhum golpe de Estado, já que eles sabiam não ter condições para isso. Na minha opinião, a ideia de que o PCP tentou tomar o poder a 25 de Novembro é um mito. O que eles queriam era mudar a correlação de forças na Força Aérea. E chegaram a chamar Rangel de Lima para ser CEMFA.
CEMFA ou vice-CEMFA?
Começaram por lhe oferecer a vice--chefia e acabaram por lhe dar a chefia. Queriam ganhar forças para um outro combate, noutra oportunidade. Mas Rangel de Lima não aceitou, deixando claro que não seria testa-de-ferro de ninguém. Daí a mobilização dos pára-quedistas.
Ordem que partiu do PCP ou do SDCI?
Do que sei, a ordem partiu de Pereira Pinto e Ramiro Correia, que estavam no SDCI. E que fez o PCP para os apoiar? Quando viu a mobilização do adversário, percebeu que ia perder. Foi mais ou menos nessa altura, a meio da noite do dia 25, que o PCP optou por falar directamente com Costa Gomes, tentando evitar a sua ilegalização. E Costa Gomes pediu-lhes, em troca, que o PCP retirasse os civis que rodeavam as bases militares e os depósitos de armamento, o que os comunistas fizeram.
É isso que explica que Rosa Coutinho e Martins Guerreiro tenham ajudado a travar a saída dos fuzileiros?
Sim.
Mas também houve quem estivesse na Rua Castilho e se tenha transferido para o Copcon. Dá a sensação de que havia duas dinâmicas a do PCP, que negoceia, e a de alguns militares gonçalvistas que forçam os acontecimen- tos...
Havia pessoas que pensavam que o poder estava ao seu alcance e outras que temiam pelo futuro, se se entregassem assim, sem mais nem menos. Por isso, existiram várias dinâmicas. Mas Varela Gomes, por exemplo, aludiu sempre às dificuldades que existiam na Rua Castilho, onde foi montado um posto de comando à pressa e onde não existiam facilidades de comunicação.
Não é por isso que se mudam para o Copcon, onde existia uma estrutura?
Mas o facto de não terem um posto de comando é o que revela que o objectivo deles não era tomar o poder. Como não tinham mais nada, tentaram encostar-se ao Otelo, esperando que ele os apoiasse. Mas, para mim, a questão fundamental é a do posto de comando. Sem um comando operacional não se pode fazer nada. Isso é básico.
O Grupo dos Nove tinha um...
Tinha um posto de comando e tinham planos e missões atribuídas. Ao contrário dos gonçalvistas. Mas a dinâmica também não lhes era favorável. Nem no que respeita à Europa, nem dentro das forças armadas. É isso que os leva a actuar recuperar a influência perdida entre militares.
Mas há ou não uma Esquerda Militar mais próxima do PCP e outra menos, que se movem em sentidos diferentes na noite de 25 para 26 de Novembro?
As pessoas que vão da Rua Castilho para o Copcon são só as pessoas que o PCP desejava já que não atrapalhassem mais. Até porque, nessa altura, já não havia nada para fazer no Copcon. Basta ver o que aconteceu com Varela Gomes. Falou para o Alfeite, convenceu um antigo camarada da Academia, mas depois apareceu o Rosa Coutinho e acabou com tudo. Tentou falar para a Marinha, mas sempre que o fazia atendia o Martins Guerreiro, que lhe desligava o telefone. Portanto...
Mas houve quem tivesse sido preso e quem não tivesse...
O PCP sempre soube quem eram os seus aliados estratégicos. E a única preocupação que tinha é que eles não falassem. Para isso, tinham de ir para o estrangeiro e o PCP tinha de lhes encontrar um sítio onde pudessem ser úteis. Foi o que aconteceu. Uns foram para Moçambique, outros para Angola.
E o PCP adoptou nova estratégia....
Adaptou-se a uma estratégia legal e parlamentar. O que não invalida que o PCP tivesse, ao longo destes anos, pedido às pessoas que não falassem. Por isso é que é tão difícil perceber o que aconteceu.
Mas o resultado prático do 25 de No- vembro não foi muito para além do que o PCP esperava, quando negociou com Costa Gomes?
Talvez, mas continuaram a existir de forma legal, mantiveram as sedes e continuaram com a sua acção. O contrário significaria, muito provavelmente, alguns fuzilamentos. Desta forma, o PCP evitou também uma guerra civil que teria sido muito má para Portugal e para a Europa. Não creio que tenha sido mau para ninguém. Em Espanha uma situação destas teria dado origem a outra guerra civil.
AGORA ANDAM NA FASE DA COLONIZAÇÃO.QUEM SE MANIFESTAR CONTRA ENTRA LOGO EM ACÇÃO A CÉLULA DA JUSTIÇA.E O INFELIZ VAI DENTRO... MAS É "DEMOCRACIA"...
NEM EXISTE TRAIÇÃO.A PÁTRIA DEST6ES GAJOS É O MUNDO...E QUE HAJA MISÉRIA PARA SE MANTEREM COMO "DEFENSORES DOS OPRIMIDOS"...
O PODER OCULTO DO AVENTAL
nacional
Maçonaria lança fundação e procura benefícios fiscais
por
JOÃO PEDRO HENRIQUES01 Outubro 2008
Utilidade pública. Maior obediência maçónica portuguesa procura reconhecimento oficial para fundação que irá gerir o seu património. E quer estatuto de utilidade pública, que implica benefícios fiscais. Reconhecimento oficial depende de serviço tutelado por governante maçon
GOL cria fundação para "rentabilizar" património
O Grande Oriente Lusitano (GOL), maior obediência maçónica em Portugal, vai lançar uma fundação para a qual irá requerer estatuto de utilidade pública - ou seja, benefícios fiscais. O grão-mestre do GOL, António Reis, disse ao DN que estão prestes a ser iniciados junto do Governo os procedimentos adequados.
O reconhecimento das fundações pertencia até Janeiro passado ao ministério da Administração Interna - cujo titular, Rui Pereira, é maçon. Contudo, através de uma portaria (69/2008), esse processo foi transferido para a secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros. Que é directamente tutelada pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão. Que é maçon.
A Fundação Grémio Lusitano (FGL) já foi objectivo de escritura notarial, no passado dia 24, segundo adiantou ao DN o grão-mestre.
Ao mesmo tempo, o Grande Oriente Lusitano tenciona também lançar uma IPSS (Instituição Privada de Solidariedade Social), a ASU (Associação de Solidariedade Universal). Os órgãos de direcção da fundação e da ASU decorrerão dos órgãos de direcção do próprio Grande Oriente Lusitano.
No sábado passado, na sede do GOL (Bairro Alto, Lisboa), decorreu a cerimónia de tomada de posse de António Reis como grão-mestre. Reis foi reeleito para um segundo mandato em Junho passado, numa eleição que disputou com Filipe Frade. A lista vencedora obteve 75 por cento dos votos, contra 21,2 por cento da lista concorrente.
A criação da Fundação Grémio Lusitano revelou-se a principal promessa de Reis para o próximo triénio (2008-2011).
No programa eleitoral que apresentou, António Reis escreveu que a FGL iria "contribuir decisivamente para a salvaguarda e valorização de todo o património" do Grande Oriente Lusitano. Isto através de "mecanismos jurídicos de protecção" e de "meios de gestão em moldes adequados aos tempos actuais, capazes de rentabilizar todo o património". A nova fundação visa também "beneficiar do apoio da Segurança Social em todas as iniciativas de solidariedade social". Segundo a mesma moção, o "impulso" que já tinha sido dado no triénio 2005-2008 para reorganizar a gestão do património imobiliário maçónico foi "decisivo" para o GOL deixar de ser "um conjunto de lobbies com interesses distintos".
O Grande Oriente pretende ter sedes em todos os distritos e construir uma nova sede, na Graça (Lisboa). Em Março de 2007, as mudanças na gestão do património maçónico foram votadas na Grande Dieta (o "parlamento") do GOL. Houve apenas dois votos contra.
Nessa altura, o argumentário da oposição foi preparado pelo juiz Ricardo da Velha - que milhares de portugueses conhecem como o juiz do Juiz Decide, um programa de simulação de julgamentos que foi uma das marcas da fundação da SIC.
ALIEM-SE AO INTERNACIONALISMO TRAIDOR E AINDA UM DIA SE VÃO DAR MAL.É QUE HÁ INDÍGENAS BRUTOS COMO CASAS PARA QUEM ELIMINAR VERMES ATÉ DÁ PRAZER...
Maçonaria lança fundação e procura benefícios fiscais
por
JOÃO PEDRO HENRIQUES01 Outubro 2008
Utilidade pública. Maior obediência maçónica portuguesa procura reconhecimento oficial para fundação que irá gerir o seu património. E quer estatuto de utilidade pública, que implica benefícios fiscais. Reconhecimento oficial depende de serviço tutelado por governante maçon
GOL cria fundação para "rentabilizar" património
O Grande Oriente Lusitano (GOL), maior obediência maçónica em Portugal, vai lançar uma fundação para a qual irá requerer estatuto de utilidade pública - ou seja, benefícios fiscais. O grão-mestre do GOL, António Reis, disse ao DN que estão prestes a ser iniciados junto do Governo os procedimentos adequados.
O reconhecimento das fundações pertencia até Janeiro passado ao ministério da Administração Interna - cujo titular, Rui Pereira, é maçon. Contudo, através de uma portaria (69/2008), esse processo foi transferido para a secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros. Que é directamente tutelada pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão. Que é maçon.
A Fundação Grémio Lusitano (FGL) já foi objectivo de escritura notarial, no passado dia 24, segundo adiantou ao DN o grão-mestre.
Ao mesmo tempo, o Grande Oriente Lusitano tenciona também lançar uma IPSS (Instituição Privada de Solidariedade Social), a ASU (Associação de Solidariedade Universal). Os órgãos de direcção da fundação e da ASU decorrerão dos órgãos de direcção do próprio Grande Oriente Lusitano.
No sábado passado, na sede do GOL (Bairro Alto, Lisboa), decorreu a cerimónia de tomada de posse de António Reis como grão-mestre. Reis foi reeleito para um segundo mandato em Junho passado, numa eleição que disputou com Filipe Frade. A lista vencedora obteve 75 por cento dos votos, contra 21,2 por cento da lista concorrente.
A criação da Fundação Grémio Lusitano revelou-se a principal promessa de Reis para o próximo triénio (2008-2011).
No programa eleitoral que apresentou, António Reis escreveu que a FGL iria "contribuir decisivamente para a salvaguarda e valorização de todo o património" do Grande Oriente Lusitano. Isto através de "mecanismos jurídicos de protecção" e de "meios de gestão em moldes adequados aos tempos actuais, capazes de rentabilizar todo o património". A nova fundação visa também "beneficiar do apoio da Segurança Social em todas as iniciativas de solidariedade social". Segundo a mesma moção, o "impulso" que já tinha sido dado no triénio 2005-2008 para reorganizar a gestão do património imobiliário maçónico foi "decisivo" para o GOL deixar de ser "um conjunto de lobbies com interesses distintos".
O Grande Oriente pretende ter sedes em todos os distritos e construir uma nova sede, na Graça (Lisboa). Em Março de 2007, as mudanças na gestão do património maçónico foram votadas na Grande Dieta (o "parlamento") do GOL. Houve apenas dois votos contra.
Nessa altura, o argumentário da oposição foi preparado pelo juiz Ricardo da Velha - que milhares de portugueses conhecem como o juiz do Juiz Decide, um programa de simulação de julgamentos que foi uma das marcas da fundação da SIC.
ALIEM-SE AO INTERNACIONALISMO TRAIDOR E AINDA UM DIA SE VÃO DAR MAL.É QUE HÁ INDÍGENAS BRUTOS COMO CASAS PARA QUEM ELIMINAR VERMES ATÉ DÁ PRAZER...
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