Friday, December 5, 2008

EM PORTUGAL É SÓ ORDENHAR

ESTAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA NÃO DARÃO DIREITO A UMA LICENCIATURA?

Quando os formadores se tornam formandos
Gramo à brava estes novos cursos do POPH (Programa Operacional de Potencial Humano).
Pedem-nos que ensinemos Técnicas Comerciais a desempregados de longa e muito longa duração, a beneficiários do Rendimento Social de Inserção, com baixo nível de habilitações. Dizem-nos que o objectivo é dotar os formandos de um conjunto de competências através da aprendizagem de técnicas orientadas para a Área Comercial, aumentando as suas possibilidades de empregabilidade, ao mesmo tempo que permitirá melhorar significativamente a qualidade dos serviços prestados no domínio comercial. Pedem-nos também que lhes ensinemos Empreendedorismo.
Acho bem. Nas carteiras sentam-se filas de especialistas em trambiquices, experts em acumular vários empregos e ainda conseguir o Rendimento Social de Inserção, verdadeiros empreendedores na arte de passar droga, arrumar carros e de gamar. [O que é que queriam? Com os parcos rendimentos que têm?] Todos especialistas em técnicas comerciais. Melhor ainda, todos craques em Fiscalidade, nomeadamente em fuga ao fisco.

Acho bem. Talvez os formadores aprendam alguma coisa com eles.



publicado por Sofia Bragança Buchholz às 17:25

OS AMIGOS SÕ PAR AS OCASIÕES BPP

O assessor e o BPP
http://letradeforma.blogs.sapo.pt/46886.html
Publicado por Augusto M. Seabra às 22:30











A intervenção do regulador, o Banco de Portugal, isto é o Estado, dando o seu aval a um empréstimo de cinco instituições bancárias para salvar o BPP, é uma operação escandalosa, e aliás recheada de contradições.

Diferentemente da recente nacionalização do BPN não é caso de haver fortes indícios de actividades danosas e ilícitas. Mais: não sendo o Banco Privado Português um banco comercial, também não se trata de acorrer em salvaguarda dos interesses dos depositantes. Mais ainda: como há poucos dias tinha reconhecido o ministro das Finanças, não existia risco de efeitos sistémicos, isto é, de uma eventual falência do BPP se repercutir genericamente no sector bancário. O banco que tão orgulhosamente (está-se a ver) ostenta o “Privado” no nome, é uma instituição de gestão de investimentos e fundos, de gestão de fortunas se se quiser (Balsemão, Saviotti, Vaz Guedes, etc.).

Mas uma vez mais assistimos a esta cena caricata e dir-se-ia que endémica do capitalismo português: “privados” sim, mas se há problemas, ó da guarda, que venha o Estado.

No espaço de menos de duas semanas, o ministro das Finanças passou a considerar haver um qualquer inexplicado risco, o buda que é governador do Banco de Portugal passou de um horizonte de aval no limite de 45 milhões para 10 vezes mais, e os banqueiros, pelo menos um dos quais, Fernando Ulrich do BPI, tinha dito não perceber como é que um banco com o modelo de gestão do BPP e com a sua dimensão podia necessitar do apoio do Estado da ordem dos 750 milhões de euros (a verba que era pretendida pelo presidente do BPP; João Rendeiro), são agora arrastados para este empréstimo – é misterioso, de facto.

E que serve de garantia? Os activos do banco, diz-se – os mesmíssimos com os quais não conseguiu obter empréstimo sem intervenção do regulador; como no debate parlamentar de hoje perguntou o líder da bancada do PSD, Paulo Rangel, “Se os activos são tão prestáveis e valiosos, porque não foram suficientes para que o consórcio de bancos fizesse o seu empréstimo sem o aval do Estado, apenas com base nesses mesmos activos?”.

Para além do que como cidadão me escandaliza nos contornos desta operação, um activo há que particularmente me interessa, desde os seus primeiros anúncios: a que entretanto veio a ser a Ellipse Foundation.

A presença nesse fundo de investimento internacional em arte como curadores do inevitável “crítico excelentíssimo” Alexandre Melo (na imagem) e do também director do Museu do Chiado (funções a que era suposto por lei dedicar-se a tempo inteiro) Pedro Lapa, foi uma das razões que me levou a escrever em 2004 “Arte e Sistema”, com toda a polémica subsequente. Pela menos na Espanha e no Brasil, a Ellipse foi muito promovida, e sempre também como “fundo de risco”. Entretanto, mudou de rumo, e transformou-se numa fundação, com um centro expositivo. E comprou muito. E comprou e encomendou obras, caras por certo, de alguns artistas altamente considerados e cotados, como William Kentridge e James Coleman.

É evidente que o futuro da Ellipse é merecedor de ser seguido com atenção, desde logo porque na nova situação de crise do BPP não se vê que futuro, que continuidade possa ter. Mas, entretanto, também não se pode deixar de recordar, preto no branco, que um dos curadores da Ellipse, evidentemente o inevitável e excelentíssimo Alexandre Melo, é hoje assessor para a cultura do primeiro-ministro José Sócrates, ou dito de outra forma, e mesmo não querendo estabelecer nexos directos que seriam exorbitantes, que a rede do BPP chega ao gabinete do primeiro-ministro, numa figura que, além das suas responsabilidades directas na colecção, tão bem encarna a rápida constituição e ostentação da Ellipse: o cinismo triunfante.

ANA GOMES PARA SINTRA?PARA O CONGO E JÁ!

Ana Gomes anda furiosa com o empurrão que o PS lhe está a dar05 Dezembro 2008 - 00h30

Autárquicas: José sócrates quer ver a polémica eurodeputada a dar a cara pela Câmara de Sintra
Voa, voa, Aninhas, voa para Sintra

Dupla sequestra 33 universitários.CHELAS, NAVALHAS,NÃO IDENTIFICAÇÃO...A LIÇÃO DE BOMBAIM

05 Dezembro 2008 - 00h30

Lisboa: Ataques violentos na Cidade Universitária, Campo Pequeno e Benfica
Os jovens casais passeavam nas ruas de Lisboa quando eram sequestrados de faca encostada às costas. Empurrados para locais discretos, nas zonas da Cidade Universitária, Campo Pequeno ou Benfica, ele ou ela ficavam reféns da dupla de assaltantes enquanto o outro ia levantar dinheiro. O alvo era quase sempre estudantes universitários, 33 ao todo – e vários sequestros chegaram a durar duas horas. Tempo suficiente para, depois da meia-noite, o sistema bancário permitir sacar mais 200 euros às vítimas.
Os dois foram apanhados, mas o CM apurou que outros dois assaltantes continuam à solta. Muitas vezes atacaram os quatro. A dupla considerada mais perigosa foi apanhada na rua Ricardo Ornelas, em Chelas, depois de ter sido detectada e vigiada por agentes da PSP à civil. Para já, só estão provados 22 roubos, mas a investigação aponta para a ligação a outros 11 – a PSP continua a ouvir vítimas.

PROFISSÃO: CRIMINOSO

Os dois suspeitos "não exercem qualquer profissão", satisfazendo as suas necessidade diárias através do crime".

O SEF MOSTRA-NOS ENTRETANTO QUE EXISTE:

Em Portimão, foram detidos dez homens, todos imigrantes em situação irregular no nosso país. Em Faro, foram cinco e os restantes em Albufeira. Nesta cidade foi detida a única mulher. Foi surpreendida no Centro Comercial Modelo, onde, segundo uma testemunha referiu ao CM, os inspectores do SEF "cercaram todas as entradas e saídas".

De acordo com José Van Der Kellen, todos os detidos têm entre 25 e 35 anos. Entre eles estão brasileiros, ucranianos, moldavos, argelinos, guineenses, marroquinos e indianos. O CM sabe que um deles, de nacionalidade brasileira, foi detectado com uma autorização de residência falsa.


COMO SE SABE PORTUGAL OS CAPITALISTAS INVESTEM É EM BOLSA E NOUTROS NEGÓCIOS DE ENRIQUECIMENTO RÁPIDO COM VIAGENS DE AVIÕES PARA A AMÉRICA CENTRAL...PRODUÇÃO ESTÁ QUIETO QUE A CGTP É COMUNISTA...
O GOVERNO NA SUA COMPONENTE HUMANISTA, MISSIONÁRIA E INTERNACIONALISTA DEIXOU E DEIXA INVADIR O PAÍS PELOS CIDADÃOS MUNDO, AQUI TRATADO COM A MAIOR DAS DEFERÊNCIAS E COM AS TAIS GARANTIAS TOTAIS POR CONTA DO CONTRIBUINTE, DEPOIS DE RAPIDAMENTE NACIONALIZADOS, PARA TEREM DIREITO A CASA SOCIAL E RSI E ANDAREM DEPOIS A "RECOLECTAR" OS INDÍGENAS COMO QUISEREM.E NADA DE ATAQUES RACISTAS, IDENTIFICANDO AS "ORIGENS" OU "RAÇAS" NÃO VÁ O ZÉ A COMEÇAR A TER IDEIAS ERRADAS ACERCA DA BONDADE DAS MEDIDAS DO "SEU" GOVERNO.
UMA ACÇÃO COMO A DE BOMBAIM É POSSÍVEL EM PORTUGAL.DE CARAS E SEM CHATICES.DESEMBARQUES NAS COSTAS É MATO E SEM SEREM APANHADOS... PESSOAL CLANDESTINO É AOS MONTES.COM PAPÉIS METIDOS NO SEF UMA ENORMIDADE E JÁ COM NACIONALIDADE É O QUE SE QUEIRA.SÓ A RIQUEZA PROMETIDA É QUE NUNCA SE VÊ...
POLÍCIAS E TRIBUNAIS A ANDAREM A SER PRAXADOS POR LEIS LAXISTAS E AFUNADADORAS DA NOSSA SEGURANÇA, FINANÇAS E ACIMA DE TUDO COESÃO SOCIAL E NACIONAL.UM VERDADEIRO CRIME COMETIDO PELA ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA E PELOS DOIS MAIORES AFRICANIZADORES DO PAÍS: SÓCRATES E COSTA OS AUTORES DAS MAIS TRAIDORAS LEIS QUE ALGUMA VEZ FORAM FEITAS À NAÇÃO PORTUGUESA.
QUANTAS CENTENAS DE MILHAR DE CIDADÃOS DO MUNDO, MUITOS DELES JÁ PORTUGUESES NOS ANDA A "ANIMAR" E A "DESASSOSSEGAR" DIARIAMENTE?PORQUE RAZÃO ESTES COLARINHOS BRANCOS NOS TIVERAM QUE METER O PESCOÇO NO CEPO DANDO A OPORTUNIDADE A QUEM O QUISER DE NOS DEFERIRI O GOLPE FATAL?DE ANDARMOS A SERVIR DE VÍTIMAS NO NOSSO PRÓPRIO PAÍS?A TER QUE ANDAR NA RUA A OLHAR POR CIMA DO OMBRO?QUEM É QUE GANHOU COM ISSO?
OS PORTUGUESES NÃO FORAM DE CERTEZA...

Thursday, December 4, 2008

COM PANINHOS QUENTES NUNCA ACABARÃO COM A IMIGRAÇÃO ILEGAL

4 Dezembro 2008 - 10h33

Segundo caso esta semana
Itália: Centenas de clandestinos interceptados
Uma embarcação com 211 imigrantes clandestinos a bordo foi interceptada na quarta-feira pela guarda costeira de Itália ao largo da Ilha da Lampedusa, no Sul da Sicília.


A intercepção foi feita por dois navios da guarda-costeira italiana e por um navio da Marinha a poucos quilómetros da ilha, onde nas últimas semana têm desembarcado centenas de imigrantes ilegais.

O pedido de socorro foi lançado pelo navio por causa dos ventos fortes e a ondulação na região.

Este foi o segundo caso do género no espaço de uma semana.

Na terça-feira, uma outra embarcação com 202 ilegais a bordo foi interceptada e os imigrantes transportados para o centro de acolhimento de Lampedusa, que alberga, no momento, 1300 pessoas, apesar de só ter capacidade para 850.

Os desembarques de clandestinos do Norte de África aumentaram exponencialmente em Itália este ano. Entre Janeiro e Setembro de 2007 foram registados 14.200, um número que aumentou para os 24.241 em período homólogo de 2008.

ISTO É A FORMA MAIS SOFT DE PIRATARIA ACTUAL.OS DOS DIREITOS HUMANOS, DOS ANTI-COLONIALISMOS, DAS VIAS AFRICANAS FIZERAM MERGULHAR TODO UM CONTINENTE NA BARBÁRIE.QUE NENHUMA VIA DELES VAI FAZER RETROCEDER.E DEPOIS DE EXPULSOS OS BRANCOS SOB A INFLUÊNCIS QUER DA EX-URSS, QUER DA CHINA QUE ARMARAM O CONTINENTE EIS QUE OS ANTIGOS COLONIZADOS FOGEM, ARRISCANDO A VIDA PARA JUNTO DOS SEUS ANTIGOS COLONIZADORES.E NÃO PARA A RUSSIA E PARA A CHINA... OS NOSSOS ESQUERDISTAS E "AJUDANTES" DE LIBERTADORES, NA ALTURA EMPREGADOS DA INTERNACIONAL COMUNISTA QUE RESOLVAM O PROBLEMA.QUE NÃO PODE PASSAR PELA COLONIZAÇÃO AFRICANA DE PORTUGAL.TORNANDO A DAR A NACIONALIDADE A QUEM A RECUSOU DE ARMAS NA MÃO SÓ PARA VIVER POR CONTA DO CONTRIBUINTE INDÍGENA.
OU ARRANJAM DIREITOS IGUAIS PARA BRANCOS EM ÁFRICA, COM GARANTIAS DE PROPRIEDADE, ESTADOS DE DIREITO, PARTICIPAÇÃO NA VIDA PÚBLICA, ETC O QUE FARÁ AUMENTAR A ECONOMIA DO CONTINENTE OU ENCERREM AS FRONTEIRAS RECORRENDO A TODOS OS MEIOS, INCLUINDO OS MILITARES.MAIS ESCRAVATURA BRANCA NÃO OBRIGADO...

Wednesday, December 3, 2008

BPP - A VISÃO DE RICARDO ARROJA/PORTUGALCONTEMPORANEO

O "bailout" do BPP




A solução encontrada para salvar o Banco Privado Português (BPP), que o Estado se prepara para apoiar, é muito parecida com aquela que este ano se realizou nos Estados Unidos entre o JP Morgan e a Bear Stearns. Na altura, na iminência da Bear Stearns se declarar insolvente, o Estado norte-americano, através da Reserva Federal, disponibilizou um aval bancário ao JP Morgan para que este absorvesse a Bear Stearns. Desta feita, os seis bancos portugueses convocados por Vítor Constâncio, com a garantia do aval do Estado, farão o mesmo com o BPP. A diferença é somente uma: a Bear Stearns, então o quinto maior banco de investimento norte-americano, oferecia risco sistémico enquanto que o BPP, que representa 0,3% do sistema bancário português, não apresenta qualquer risco dessa natureza. Aliás, foi o próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a admiti-lo há uma semana atrás.


Infelizmente, para além das contradições públicas do nosso ministro, este plano de salvamento, suportado pelo dinheiro dos contribuintes, assenta em três pontos muito discutíveis. Primeiro, que o incumprimento do BPP, avaliado em cerca de 0,5% do PIB nacional, coloca em risco a credibilidade financeira da República Portuguesa. Tenho dúvidas. Como ponto de comparação, no caso da Bear Stearns o risco de incumprimento era de 4% do PIB norte-americano. Segundo, que o valor da carteira de títulos detida pelo BPP recuperará de forma significativa. Talvez. Até pode acontecer, mas quanto tempo demorará? Terceiro, que existe interesse público no BPP. Não me parece. Pelo contrário, o interesse reside exclusivamente na órbita dos seus "stakeholders" privados, pois trata-se de um banco de investimento que não actua da forma convencional característica de qualquer banco comercial.


O problema registado no BPP é o mesmo em que qualquer investidor particular incorrerá se pedir dinheiro emprestado para investir na bolsa e esta lhe trocar as voltas. De acordo com a edição de hoje do Público, o empréstimo contraído pelo BPP junto do JP Morgan e que lhe permitiu comprar uma participação de relevo no BCP, era aquele que estava em maior risco de incumprimento e que mais terá assustado o Estado português. Esse empréstimo foi utilizado pelo BPP para comprar acções do seu concorrente BCP a 3,2 euros por título, cuja cotação baixou, entretanto, para menos de 90 cêntimos - uma desvalorização de 72%. Deste modo, para que o investimento, concretizado através desse empréstimo, resultasse em mais valias para o BPP, a cotação das acções do BCP teria agora de valorizar 264%. É a velha história da matemática: quando a cotação de um título passa de 100 para 50 ocorre uma desvalorização de 50%, mas depois para regressar ao ponto de partida, para passar de 50 para 100, será então necessária uma valorização, não de 50%, mas sim de 100%. Infelizmente, este exercício aplicar-se-á a outras participações accionistas do BPP, porque o banco se esqueceu da primeira regra de quem investe na bolsa: definir perdas limite e exercer as respectivas "stop losses".


De resto, a imprensa financeira de ontem destacava que o Estado estará protegido pelo conjunto de activos detidos pelo BPP que, por sua vez, estarão avaliados em mais de 650 milhões de euros. Pois então, se o aval agora concedido pelo Estado representa um montante de 450 milhões de euros, inferior ao património do banco, para quê o salvamento? Por uma simples razão: esses 650 milhões de euros estão empolados, porventura contabilizados ao preço de custo e difíceis de transaccionar no imediato. A própria sede do BPP, que ontem, com algum sensacionalismo, se noticiava como tendo sido hipotecada pelo Estado, não valerá mais do que 3 ou 4% dos 750 milhões que o banco afirmou, publicamente, necessitar com urgência. Portanto, a solução encontrada é engenhosa. Permite ao BPP respirar fundo e esperar que o valor de mercado das suas participações accionistas recupere. Contudo, se isso não acontecer, se as cotações continuarem a afundar - bastando para tal que se repita o cenário de 1929, que muitos analistas consideram análogo ao momento presente - o montante avalizado pelo Estado vai ter de aumentar. Sem nenhum risco para o consórcio de bancos envolvido, mas com todo o risco sobre os contribuintes.

Publicada por Ricardo Arroja em 10:20