In June last year, a consortium of three French anti-corruption groups filed a civil complaint in Paris alleging the ruling families of Angola, Burkina Faso, Equatorial Guinea, Gabon and Congo-Brazzaville had acquired millions of euros worth of French assets that they could not have afforded on their official salaries.
These first surfaced publicly on the website of Global Witness, a London-based anti-corruption pressure group that has long been monitoring Congo. The group claimed in a 2005 report that the country’s main economic asset “has for too long been managed for the private profit of the elite rather than for the benefit of its entire population”.
DEPOIS DE ROUBAREM OS BRANCOS, ROUBAM AGORA OS SEUS NACIONAIS, NEM QUE TENHAM QUE OS MATAR COMO O MUGABE FAZ
MAS AQUI FINANCIAM-SE "ONGS" PARA IR PRATICAR O "BEM" AOS POVOS ASSIM ROUBADOS SEM VERGONHA E NALGUNS CASOS COM A CUMPLICIDADE DOS PODEROSOS EUROPEUS QUE SERVEM COMO TESTAS DE FERRO NESSA ROUBALHEIRA E NOS QUEREM FAZER CRER QUE IMPORTAR AFRICANOS É UMA "BOA ACÇÃO" E UM "ENRIQUECIMENTO" GARANTIDO... COMO ACONTECEU COM OS CERTIFICADOS DE AFORRO...
Monday, June 16, 2008
Sunday, June 15, 2008
PARIS QUER ROUBAR-NOS O TÍTULO?
França: "Jovem" morto a tiro em ajuste de contas entre gangs foi o rastilho
Noite de violência após assassinato
Dezenas de jovens encapuzados semearam o pânico na madrugada de ontem na localidade de Vitry-le-François (Marne), a este de Paris, após o assassinato a tiro de um jovem de vinte anos. Segundo testemunhas, tratou-se de um ajuste de contas entre gangs rivais, mas os confrontos que se seguiram trazem à memória os motins urbanos de 2005, que colocaram a França a ferro e fogo.
IMIGRAÇÃO
Paris e a sua área metropolitana são consideradas das zonas mais multiculturais de toda a Europa: o censos de 1999 apurou que 19,4% da população total nasceu fora da França
A maior parte dos analistas considera os motins de 2005 como a falência do modelo multicultural francês, aliado à taxa de desemprego e falta de oportunidades das comunidades mais desfavorecidas das periferias das grandes cidades.
SÓCRATES CAUTELA PÁ QUE AQUELES GAJOS QUEREM-TE ROUBAR O TÍTULO DA "MAIS AFRICANA"...
DEMONSTRA LÁ COMO ELES ANDAM ENGANADOS... E COMO A "NOSSA RIQUEZA" É MAIOR DO QUE A DELES...
Noite de violência após assassinato
Dezenas de jovens encapuzados semearam o pânico na madrugada de ontem na localidade de Vitry-le-François (Marne), a este de Paris, após o assassinato a tiro de um jovem de vinte anos. Segundo testemunhas, tratou-se de um ajuste de contas entre gangs rivais, mas os confrontos que se seguiram trazem à memória os motins urbanos de 2005, que colocaram a França a ferro e fogo.
IMIGRAÇÃO
Paris e a sua área metropolitana são consideradas das zonas mais multiculturais de toda a Europa: o censos de 1999 apurou que 19,4% da população total nasceu fora da França
A maior parte dos analistas considera os motins de 2005 como a falência do modelo multicultural francês, aliado à taxa de desemprego e falta de oportunidades das comunidades mais desfavorecidas das periferias das grandes cidades.
SÓCRATES CAUTELA PÁ QUE AQUELES GAJOS QUEREM-TE ROUBAR O TÍTULO DA "MAIS AFRICANA"...
DEMONSTRA LÁ COMO ELES ANDAM ENGANADOS... E COMO A "NOSSA RIQUEZA" É MAIOR DO QUE A DELES...
OLIVENÇA -TERRITÓRIO OCUPADO
Olivença, uma vez mais.
1. Foi preciso chegar aos dias de hoje para se verificar (se assim pudemos afirmar) que em Olivença, apareceram vozes, por ora, ainda, pouco assumidas a defender ideias de autonomia, dentro do quadro legal permitido em Espanha.
A verdade é que Portugal (entenda-se por Governo português) não contribuiu, de forma muito visível, para a criação de posições reivindicativas do território ao longo destes dois séculos.
Sabemos que o deveria ter feito, face às responsabilidades nacionais e que ocasiões não faltaram para tal.
Nas ausências de tomadas de posição não podemos lamentar que se esbocem, agora, no seio da sociedade oliventina, movimentações no sentido autonómico quando a Espanha revela sinais de desagregação política.
Não temos dúvidas que o aparecimento destes sintomas (que se revelarão incómodos para ambos os Governos) resultam do lento processo que fervilha em sectores da população oliventina em resultado das contradições políticas, económicas, sociais e culturais, com maior evidência entre as camadas jovens.
Estas, perante a falta de perspectivas locais (em relação as regionais e nacionais) desejam dar um passo em fiente, perante as dificuldades e os bloqueamentos que os isolam no contexto geral. Verificam, que aquele tipo de democracia pouco mais lhe dá que a liberdade em abstracto, que apesar de parecer um dom precioso, não lhes chegam dentro dos conceitos neo-liberais impostos. Desejam mudanças do sistema, com novas e actuais oportunidades de participação na sociedade. O desemprego, evidencia o carácter desarmonioso do tipo de crescimento que a Espanha tem, com a agravante que todos os aspectos negativos do tipo de desenvolvimento, se reflectem de forma mais negativa, como mal revelam os “números” e os índices “embastelados” nos da denominada Comarca de Olivença – unidade territorial administrativa que integra vários “concelhos” da Extremadura.
Talvez, possamos interpretar estas atitudes autonómicas como uma “fuga para a frente”, com dois sentidos: mostrar descontentamento às autoridades centrais e regionais de Espanha; ou recordar o passado (que eles não conhecem bem) como ameaça ou como pronúncia de algo cujo sucesso não alcançamos neste momento.
Também sabem que do lado de cá, não poderão contar quase com nada, para além de algum companheirismo e esperança fraterna, pois o Governo de Portugal está enleado numa teia de compromissos e de dependências económicas que entravam a lucidez e as vontades de se encetar seja o que for de aproximação com Olivença e o seu povo.
Convirá, porém, reflectirmos um pouco sobre estas ideias “autonómicas” que parecem a muitos caídas de repente dos céus. Tanto quanto se consegue saber outras ideias estão a surgir, em simultâneo, a militantes de duas estruturas políticas locais – de oposição ao partido que tem gerido o território. É necessário dizer que estamos em cima de eleições autárquicas.
Muitos daqueles que ainda “arranham” o português alentejano, por tradição familiar, com apelidos ou alcunhas bem nossos, apesar da aculturação forçada, estão desiludidos, diríamos mesmo amargamente desiludidos. Como reagirão perante este “rebuçado” autonómico? É uma incógnita que convém acompanhar.
Há sinais visíveis que pelo menos estas duas forças políticas estão a movimentar-se e a seguir o exemplo do actual presidente de Câmara que tem vindo a Lisboa para se incorporar no desfile do 25 de Abril.
Voltaremos nós mais uma vez, a encolher os ombros e a pensar que “essas coisas” nada têm a ver connosco?
A questão de Olivença não deixou, ainda, de ser uma causa transversal na nossa sociedade e na nossa consciência nacional, apesar de ser assumida por minorias de várias ideologias. O exemplo de TIMOR poderá ser evocado.
É que se trata de defender a nossa honra, o nosso património cultural (algum dele defendido pela legislação portuguesa), a língua e as nossas tradições e, ir assim ao encontro do que muitos oliventinos pensam.
2. Há dois séculos que Olivença é espezinhada e Portugal também. Há quem afirme que é tempo suficiente para abandonarmos esta causa. Se houvesse espanhóis que fizessem o mesmo em relação a Gibraltar, muitas vozes se levantariam no país vizinho – e, quanto a nós com razão, pois apenas passaram três séculos sobre a cedência do rochedo mediterrânico.
Não queremos aqui discutir questões que não nos dizem respeito, mas se a evocamos é para acrescentar a flagrante incoerência de Espanha – num caso diz sim, noutro diz não!
E Olivença está espezinhada porquê?
Vejamos. Se em 1801, Olivença era tão importante como Badajoz, um século depois registava menos residentes que à data da ocupação. E, ainda, hoje a população revela índices de crescimento tão lentos que, praticamente, se mantém, em termos absolutos, no mesmo patamar demográfico.
Grande parte da fuga da população para os concelhos limítrofes do Alentejo, no século XIX, está na explicação desta estagnação. Porém, no século XX, registou-se outra fuga em massa, devido à guerra civil e à miséria que assolou a “Província” em que inseriram administrativamente Olivença, o que forçou a uma forte corrente de imigração.
Muitos oliventinos, nessas ocasiões, optaram pelos concelhos limítrofes, particularmente, Vila Viçosa e Elvas, enquanto outros imigraram para a Catalunha e Madrid, ocultando, em muitos casos, a sua naturalidade.
Mas, o abandono no século XIX, não se deu só por parte dos trabalhadores rurais, mas também dos proprietários da terra, sobre os quais foram desencadeadas ameaças e pressões de toda a ordem.
Bastará ler uma história da Estremadura para conhecermos as violências cometidas pelas Leis de Desamortização, os roubos e as pilhagens da propriedade – a apropriação dos baldios, dos bens da Coroa e da Casa do Cadaval, da Misericórdia e a ocupação das quintas das famílias seculares, bem como dos bens dos burgueses que através do comércio começavam a desenvolver a Vila de Olivença.
A par da pilhagem económica, assistia-se a proibição do português como língua e as escolas – públicas e privadas - foram encerradas. A campanha contra a língua portuguesa chega a utilizar exemplos de profundo racismo – “a língua portuguesa é falares de preto”! A Igreja, sob a orientação do Bispo de Badajoz, assume a repressão proibindo o português nos actos religiosos. Também o ensino de história de Espanha irá provocar o desconhecimento de todo o passado oliventino, a par da falsificação de dados históricos, como hoje é corrente e premeditado.
E a repressão sobre a identidade? Com a destruição de Cartórios e Arquivos, verificou-se a adulteração de nomes e apelidos portugueses. Hoje há nomes irreconhecíveis, que não são nem portugueses nem espanhóis.
E quanto a memória colectiva? A toponímia foi modificada, os epitáfios do Cemitério de Olivença foram ultrajados, grande parte da heráldica destruída.
Quem tenha dúvidas – investigue. Vá e veja. Indague como se processou a repressão e quantos enforcamentos houve em Olivença a culminar a diversas formas de violência.
Tudo foi feito para amordaçar a consciência, espezinhando-se a liberdade e a memória do povo oliventino.
Atentemos num exemplo. Quando se aguardava que Franco cumprisse a palavra dada a Salazar, Olivença içou a bandeira portuguesa no alto da Torre de Menagem. O incumprimento do “trato” levou ao fuzilamento de “uns tantos” oliventinos ...
3. “Olivença é um caso que se resolve no próximo ano” – disse Aznar em Lisboa, aos órgãos de comunicação social portuguesa.
Foi com este cinismo político que o antigo primeiro-ministro de Espanha respondeu. Mas, do lado de cá, o cinismo é maior porque nem respostas ambíguas ouvimos.
De facto, o Tratado de Badajoz de 1801, que concedia o território a Espanha foi denunciado (declarado “nulo e de nenhum vigor”), pelo Manifesto de 1 de Maio de 1808. Por este acto legislativo, jamais revogado e, ainda, legalmente em vigor, a assunção da nossa soberania sobre o território passou a constituir Direito interno, enquanto tal, vinculativo.
O que, no devir histórico, encontrou sempre consagração nas constituições portuguesas, (na de 1911) e nomeadamente na actual que, absolutamente, atendeu a essa assunção, indicando que “Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu” – art.º 5.º - n.º 1, aspecto assinalado por vários dos nossos constitucionalistas: Jorge Miranda, Gomes Canotilho e Vital Moreira.
Proclama-se, ainda, que “O Estado não aliena qualquer parte do território português” (art.º 5.º - n.º 3) e estabelece-se que é “tarefa fundamental do Estado garantir a independência nacional” ( art.º 9), e “assegurar a defesa nacional” bem como, “a integridade do território” ( art.º 273).
Então em que ficamos? A quem cabe defender a Constituição? Ao Chefe de Estado? Aos que governam? Ou àqueles que os elegeram para nos representar?
Carlos Consiglieri
(Publicado originalmente no Jornal de Coruche)
posted by Tigre at 12:00 0 comments
1. Foi preciso chegar aos dias de hoje para se verificar (se assim pudemos afirmar) que em Olivença, apareceram vozes, por ora, ainda, pouco assumidas a defender ideias de autonomia, dentro do quadro legal permitido em Espanha.
A verdade é que Portugal (entenda-se por Governo português) não contribuiu, de forma muito visível, para a criação de posições reivindicativas do território ao longo destes dois séculos.
Sabemos que o deveria ter feito, face às responsabilidades nacionais e que ocasiões não faltaram para tal.
Nas ausências de tomadas de posição não podemos lamentar que se esbocem, agora, no seio da sociedade oliventina, movimentações no sentido autonómico quando a Espanha revela sinais de desagregação política.
Não temos dúvidas que o aparecimento destes sintomas (que se revelarão incómodos para ambos os Governos) resultam do lento processo que fervilha em sectores da população oliventina em resultado das contradições políticas, económicas, sociais e culturais, com maior evidência entre as camadas jovens.
Estas, perante a falta de perspectivas locais (em relação as regionais e nacionais) desejam dar um passo em fiente, perante as dificuldades e os bloqueamentos que os isolam no contexto geral. Verificam, que aquele tipo de democracia pouco mais lhe dá que a liberdade em abstracto, que apesar de parecer um dom precioso, não lhes chegam dentro dos conceitos neo-liberais impostos. Desejam mudanças do sistema, com novas e actuais oportunidades de participação na sociedade. O desemprego, evidencia o carácter desarmonioso do tipo de crescimento que a Espanha tem, com a agravante que todos os aspectos negativos do tipo de desenvolvimento, se reflectem de forma mais negativa, como mal revelam os “números” e os índices “embastelados” nos da denominada Comarca de Olivença – unidade territorial administrativa que integra vários “concelhos” da Extremadura.
Talvez, possamos interpretar estas atitudes autonómicas como uma “fuga para a frente”, com dois sentidos: mostrar descontentamento às autoridades centrais e regionais de Espanha; ou recordar o passado (que eles não conhecem bem) como ameaça ou como pronúncia de algo cujo sucesso não alcançamos neste momento.
Também sabem que do lado de cá, não poderão contar quase com nada, para além de algum companheirismo e esperança fraterna, pois o Governo de Portugal está enleado numa teia de compromissos e de dependências económicas que entravam a lucidez e as vontades de se encetar seja o que for de aproximação com Olivença e o seu povo.
Convirá, porém, reflectirmos um pouco sobre estas ideias “autonómicas” que parecem a muitos caídas de repente dos céus. Tanto quanto se consegue saber outras ideias estão a surgir, em simultâneo, a militantes de duas estruturas políticas locais – de oposição ao partido que tem gerido o território. É necessário dizer que estamos em cima de eleições autárquicas.
Muitos daqueles que ainda “arranham” o português alentejano, por tradição familiar, com apelidos ou alcunhas bem nossos, apesar da aculturação forçada, estão desiludidos, diríamos mesmo amargamente desiludidos. Como reagirão perante este “rebuçado” autonómico? É uma incógnita que convém acompanhar.
Há sinais visíveis que pelo menos estas duas forças políticas estão a movimentar-se e a seguir o exemplo do actual presidente de Câmara que tem vindo a Lisboa para se incorporar no desfile do 25 de Abril.
Voltaremos nós mais uma vez, a encolher os ombros e a pensar que “essas coisas” nada têm a ver connosco?
A questão de Olivença não deixou, ainda, de ser uma causa transversal na nossa sociedade e na nossa consciência nacional, apesar de ser assumida por minorias de várias ideologias. O exemplo de TIMOR poderá ser evocado.
É que se trata de defender a nossa honra, o nosso património cultural (algum dele defendido pela legislação portuguesa), a língua e as nossas tradições e, ir assim ao encontro do que muitos oliventinos pensam.
2. Há dois séculos que Olivença é espezinhada e Portugal também. Há quem afirme que é tempo suficiente para abandonarmos esta causa. Se houvesse espanhóis que fizessem o mesmo em relação a Gibraltar, muitas vozes se levantariam no país vizinho – e, quanto a nós com razão, pois apenas passaram três séculos sobre a cedência do rochedo mediterrânico.
Não queremos aqui discutir questões que não nos dizem respeito, mas se a evocamos é para acrescentar a flagrante incoerência de Espanha – num caso diz sim, noutro diz não!
E Olivença está espezinhada porquê?
Vejamos. Se em 1801, Olivença era tão importante como Badajoz, um século depois registava menos residentes que à data da ocupação. E, ainda, hoje a população revela índices de crescimento tão lentos que, praticamente, se mantém, em termos absolutos, no mesmo patamar demográfico.
Grande parte da fuga da população para os concelhos limítrofes do Alentejo, no século XIX, está na explicação desta estagnação. Porém, no século XX, registou-se outra fuga em massa, devido à guerra civil e à miséria que assolou a “Província” em que inseriram administrativamente Olivença, o que forçou a uma forte corrente de imigração.
Muitos oliventinos, nessas ocasiões, optaram pelos concelhos limítrofes, particularmente, Vila Viçosa e Elvas, enquanto outros imigraram para a Catalunha e Madrid, ocultando, em muitos casos, a sua naturalidade.
Mas, o abandono no século XIX, não se deu só por parte dos trabalhadores rurais, mas também dos proprietários da terra, sobre os quais foram desencadeadas ameaças e pressões de toda a ordem.
Bastará ler uma história da Estremadura para conhecermos as violências cometidas pelas Leis de Desamortização, os roubos e as pilhagens da propriedade – a apropriação dos baldios, dos bens da Coroa e da Casa do Cadaval, da Misericórdia e a ocupação das quintas das famílias seculares, bem como dos bens dos burgueses que através do comércio começavam a desenvolver a Vila de Olivença.
A par da pilhagem económica, assistia-se a proibição do português como língua e as escolas – públicas e privadas - foram encerradas. A campanha contra a língua portuguesa chega a utilizar exemplos de profundo racismo – “a língua portuguesa é falares de preto”! A Igreja, sob a orientação do Bispo de Badajoz, assume a repressão proibindo o português nos actos religiosos. Também o ensino de história de Espanha irá provocar o desconhecimento de todo o passado oliventino, a par da falsificação de dados históricos, como hoje é corrente e premeditado.
E a repressão sobre a identidade? Com a destruição de Cartórios e Arquivos, verificou-se a adulteração de nomes e apelidos portugueses. Hoje há nomes irreconhecíveis, que não são nem portugueses nem espanhóis.
E quanto a memória colectiva? A toponímia foi modificada, os epitáfios do Cemitério de Olivença foram ultrajados, grande parte da heráldica destruída.
Quem tenha dúvidas – investigue. Vá e veja. Indague como se processou a repressão e quantos enforcamentos houve em Olivença a culminar a diversas formas de violência.
Tudo foi feito para amordaçar a consciência, espezinhando-se a liberdade e a memória do povo oliventino.
Atentemos num exemplo. Quando se aguardava que Franco cumprisse a palavra dada a Salazar, Olivença içou a bandeira portuguesa no alto da Torre de Menagem. O incumprimento do “trato” levou ao fuzilamento de “uns tantos” oliventinos ...
3. “Olivença é um caso que se resolve no próximo ano” – disse Aznar em Lisboa, aos órgãos de comunicação social portuguesa.
Foi com este cinismo político que o antigo primeiro-ministro de Espanha respondeu. Mas, do lado de cá, o cinismo é maior porque nem respostas ambíguas ouvimos.
De facto, o Tratado de Badajoz de 1801, que concedia o território a Espanha foi denunciado (declarado “nulo e de nenhum vigor”), pelo Manifesto de 1 de Maio de 1808. Por este acto legislativo, jamais revogado e, ainda, legalmente em vigor, a assunção da nossa soberania sobre o território passou a constituir Direito interno, enquanto tal, vinculativo.
O que, no devir histórico, encontrou sempre consagração nas constituições portuguesas, (na de 1911) e nomeadamente na actual que, absolutamente, atendeu a essa assunção, indicando que “Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu” – art.º 5.º - n.º 1, aspecto assinalado por vários dos nossos constitucionalistas: Jorge Miranda, Gomes Canotilho e Vital Moreira.
Proclama-se, ainda, que “O Estado não aliena qualquer parte do território português” (art.º 5.º - n.º 3) e estabelece-se que é “tarefa fundamental do Estado garantir a independência nacional” ( art.º 9), e “assegurar a defesa nacional” bem como, “a integridade do território” ( art.º 273).
Então em que ficamos? A quem cabe defender a Constituição? Ao Chefe de Estado? Aos que governam? Ou àqueles que os elegeram para nos representar?
Carlos Consiglieri
(Publicado originalmente no Jornal de Coruche)
posted by Tigre at 12:00 0 comments
DERROTA DA SELECÇÃO NACIONAL
O COMENTADOR DA TVI FARTOU-SE DE FALAR NA "ORIGEM DE CABO VERDE" DE ALGUNS JOGADORES.ESPERA-SE QUE O FAÇA RELATIVAMENTE AOS ORIUNDOS DO BRASIL TAMBÉM...
ROUBADO NO DRAGOSCÓPIO COM A DEVIDA VÉNIA
«Até agora, a EDP tinha de assumir a totalidade dos custos com as dívidas incobráveis. A situação vai mudar a partir de 2009. Os consumidores vão partilhar este risco com a eléctrica, avança o «Diário de Notícias». Em causa estão valores entre 0,2% a 0,3% da facturação total. Em 2007, foram 12,5 milhões de euros. »
Ora bem, elucubremos...
Em 2006, a «EDP apresentou lucros de 940,8 milhões de euros .»
No entanto, uma empresa que apresenta um tal montante de ganhos não pode assumir riscos inerentes à sua actividade. Quando existem vários milhões de anjinhos disponíveis, de carótida sempre pronta e tetinha a dar-a dar, para quê arcar com essa maçada?... Há clientes que não pagam (porque faliram, emigraram, faleceram)? Não faz mal: pagam os outros por eles.
É claro que a carneirada, por uma questão de cultura atávica, paga e não bufa. E a seguir, certamente atraídos pelo sangue na água, podemos estar seguros que acodem, em espadanante alcateia, a Banca e a Galp, para nos cobrarem os assaltos, os desvios e os precalços inerentes aos tradicionais pecadilhos dos familiares das seráficas administrações.
Ou não fosse isto o paraíso da ladroeira, em que o Estado age como se fosse uma grande empresa, as grandes empresas agem como se fossem o Estado e, todos juntos, actuam como se imperasse, à tripa forra, a pura lei do covil.
E, afinal, é só mais um item na factura - a seguir à "Contribuição audio-visual", a Taxa angélica.
Publicada por dragão em 6/15/2008 01:28:00 PM Esfinges(2) | Trackback (0)
Ora bem, elucubremos...
Em 2006, a «EDP apresentou lucros de 940,8 milhões de euros .»
No entanto, uma empresa que apresenta um tal montante de ganhos não pode assumir riscos inerentes à sua actividade. Quando existem vários milhões de anjinhos disponíveis, de carótida sempre pronta e tetinha a dar-a dar, para quê arcar com essa maçada?... Há clientes que não pagam (porque faliram, emigraram, faleceram)? Não faz mal: pagam os outros por eles.
É claro que a carneirada, por uma questão de cultura atávica, paga e não bufa. E a seguir, certamente atraídos pelo sangue na água, podemos estar seguros que acodem, em espadanante alcateia, a Banca e a Galp, para nos cobrarem os assaltos, os desvios e os precalços inerentes aos tradicionais pecadilhos dos familiares das seráficas administrações.
Ou não fosse isto o paraíso da ladroeira, em que o Estado age como se fosse uma grande empresa, as grandes empresas agem como se fossem o Estado e, todos juntos, actuam como se imperasse, à tripa forra, a pura lei do covil.
E, afinal, é só mais um item na factura - a seguir à "Contribuição audio-visual", a Taxa angélica.
Publicada por dragão em 6/15/2008 01:28:00 PM Esfinges(2) | Trackback (0)
OS ALEMÃES FARTOS DE SEREM CHULADOS...
Support for euro in doubt as Germans reject Latin bloc notes
By Ambrose Evans-Pritchard
Last Updated: 1:26am BST 13/06/2008
Notes printed in Berlin have more currency for bank customers who fear a 'value crisis'
Ordinary Germans have begun to reject euro bank notes with serial numbers from Italy, Spain, Greece and Portugal, raising concerns that public support for monetary union may be waning in the eurozone's anchor country.
X-factor: German bank customers are favouring notes that start with the distinctive ‘X’ serial numbers, which show they have come from Berlin
Germany's Handelsblatt newspaper says bankers have detected a curious pattern where customers are withdrawing cash directly from branches, screening the notes to determine the origin of issue. They ask for paper from the southern states to be exchanged for German notes.
SE A MASSA ACABA O MELHOR É FAZEREM A MALA...
By Ambrose Evans-Pritchard
Last Updated: 1:26am BST 13/06/2008
Notes printed in Berlin have more currency for bank customers who fear a 'value crisis'
Ordinary Germans have begun to reject euro bank notes with serial numbers from Italy, Spain, Greece and Portugal, raising concerns that public support for monetary union may be waning in the eurozone's anchor country.
X-factor: German bank customers are favouring notes that start with the distinctive ‘X’ serial numbers, which show they have come from Berlin
Germany's Handelsblatt newspaper says bankers have detected a curious pattern where customers are withdrawing cash directly from branches, screening the notes to determine the origin of issue. They ask for paper from the southern states to be exchanged for German notes.
SE A MASSA ACABA O MELHOR É FAZEREM A MALA...
PANELEIRAGEM, SIDA E ANTÓNIO COSTA
The head of the World Health Organization’s HIV/AIDS department has officially admitted for the first time that there will be no global epidemic of the disease among the heterosexual population outside Africa, The Independent reported.
Kevin de Cock said global prevention strategies to address AIDS as a risk to all populations, among the WHO and major AIDS organizations, may have been misdirected. It is now recognized that, with the exception of sub-Saharan African, it is confined to high-risk groups.
These groups include men who have sex with other men, drug users who inject with needles, and sex workers and their clients, The Independent reported.
“It is very unlikely there will be a heterosexual epidemic in other countries,” de Cock is quoted in The Independent. “Ten years ago a lot of people were saying there would be a generalized epidemic in Asia — China was the big worry with its huge population. That doesn't look likely. But we have to be careful. As an epidemiologist it is better to describe what we can measure. There could be small outbreaks in some areas.”
QUANDO É QUE A CML DEIXA DE ESBANJAR DINHEIRO QUE É DOS MUNÍCIPES NA PROMOÇÃO DA HOMOSSEXUALIDADE?
A OMS DIZ AGORA QUE NOS ANDARAM A ENGANAR DURANTE ANOS.QUE QUASE SÓ OS GRUPOS DE RISCO É QUE SE "LIXAM" COM A SIDA, QUANDO A PROPAGANDA DIZ QUE É TODO O MUNDO...
Kevin de Cock said global prevention strategies to address AIDS as a risk to all populations, among the WHO and major AIDS organizations, may have been misdirected. It is now recognized that, with the exception of sub-Saharan African, it is confined to high-risk groups.
These groups include men who have sex with other men, drug users who inject with needles, and sex workers and their clients, The Independent reported.
“It is very unlikely there will be a heterosexual epidemic in other countries,” de Cock is quoted in The Independent. “Ten years ago a lot of people were saying there would be a generalized epidemic in Asia — China was the big worry with its huge population. That doesn't look likely. But we have to be careful. As an epidemiologist it is better to describe what we can measure. There could be small outbreaks in some areas.”
QUANDO É QUE A CML DEIXA DE ESBANJAR DINHEIRO QUE É DOS MUNÍCIPES NA PROMOÇÃO DA HOMOSSEXUALIDADE?
A OMS DIZ AGORA QUE NOS ANDARAM A ENGANAR DURANTE ANOS.QUE QUASE SÓ OS GRUPOS DE RISCO É QUE SE "LIXAM" COM A SIDA, QUANDO A PROPAGANDA DIZ QUE É TODO O MUNDO...
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