Sunday, August 12, 2007

NEM MAIS UMA MESQUITA NA EUROPA ENQUANTO NÃO HOUVER IGREJAS EM MECA

Bruxelles interdit une manifestation de l'extrême droite européenne
LE MONDE | 11.08.07 | 15h00 • Mis à jour le 11.08.07 | 15h00
BRUXELLES CORRESPONDANT
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a mairie de Bruxelles a décidé, jeudi 9 août, d'interdire une manifestation prévue pour le 11 septembre et organisée par des formations d'extrême droite européennes pour exiger "l'arrêt de l'islamisation de L'Europe". Selon les organisateurs, le défilé devait rassembler "des dizaines de milliers de personnes" devant le Parlement européen, six ans après les attentats d'Al-Qaida aux Etats-Unis.


L'initiative provenait du mouvement Stop the Islamisation of Europe (SIOE) qui se présente comme "une simple alliance des peuples ayant pour seul but d'éviter que l'islam devienne une force politique dominante". Le parti danois anti-musulman SIAD, le mouvement britannique No Sharia Here et le groupe allemand Pax Europe sont à l'origine de cette coordination.

"Pas de mosquées supplémentaires avant que nous voyions des églises à La Mecque", proclame notamment le SIOE qui réfute toute idée d'un "islam modéré", "parce que l'islam est tout le contraire de la modération". Le Vlaams Belang flamand et le Parti pour la liberté (PVV) du député néerlandais Geert Wilders avaient appelé leurs membres à se joindre au cortège du 11 septembre. La manifestation aurait aussi recueilli le soutien d'eurodéputés d'extrême droite.

Les autorités de la ville de Bruxelles ont évoqué des raisons de sécurité pour interdire la manifestation, soulignant les "messages haineux et explicitement xénophobes des organisateurs". La mairie affirme que "l'importante communauté résidant sur ce territoire" aurait été "heurtée" et qu'il convenait d'éviter "des troubles de l'ordre public". L'un des organisateurs, le Danois Anders Gravers, avait été entendu par diverses autorités belges pour défendre son projet.

La SIOE pourrait se pourvoir devant le Conseil d'Etat belge et invoquer notamment que les interdictions de manifester sont très rares à Bruxelles : une demi-douzaine au cours des six dernières années, alors que de 500 à 600 demandes sont introduites annuellement. Dewinter, dirigeant du Vlaams Belang, a critiqué les "pratiques purement mafieuses" du PS, qui dirige Bruxelles.

TANTO TAPAM QUE QUANDO A PANELA REBENTAR...

Saturday, August 11, 2007

SALAZAR O MAIOR BEIRÃO DE SEMPRE
















Os fascismos eram demagógicos, populistas, progressistas, industriais, ateus, racistas, urbanos. O espírito e a obra do professor Salazar é o contrário de tudo isso: elitista, conservador, rural, tradicionalista, crente, desconfiado dos custos do progresso, surdo ao clamor das massas, essencialmente humanista e democrata-cristão, inspirado nas encíclicas papais. Pode argumentar-se que os fascismos não eram pela democracia baseada nos partidos políticos e o dr. Salazar também não. Mas concluir que quem não é democrático é fascista, é boçal ou desonesto.»


José Hermano Saraiva, Álbum de Memórias

Publicada por João Gonçalves em 11.8.07 6 comentários

JUSTIFICAÇÃO PARA QUE A FRETILIN TENHA SIDO AFASTADA

Grupo ataca orfanato e viola alunas
A violência agrava-se em Timor Leste. Um grupo de jovens timorenses atacou um orfanato salesiano em Baguia. Várias alunas e pelo menos uma criança foram violadas. O orfanato foi destruído.

( 18:58 / 11 de Agosto 07 )




O clima de terror e violência mantém-se em Timor Leste, clima gravado nos últimos dias pela escolha de Xanana Gusmão para a liderança do governo.

Ontem à noite, um grupo de 100 homens na sua maioria jovens, atacou um orfanato salesiano, em Baguia, violando mulheres e pelo menos uma criança de 12 anos.

Basílio Maria Ximenes, superior da ordem dos Salesianos, contou que a escola foi também destruída. A polícia tomou conta da ocorrência e deteve já 13 pessoas relacionadas com este ataque.

Também em Viqueque, em consequência da violência dos últimos dias, uma criança morreu.

Os elementos das Nações Unidas presentes em Timor Leste não têm sido poupados. Uma coluna de três viaturas da ONU - que viajava na estrada entre Baucau e Viqueque - foi alvo de uma emboscada como relatou para a TSF Kedma Mascarenhas, porta voz da ONU em Timor

Este ataque foi já condenado pelo responsável das Nações Unidas em Timor, que apelou para que os responsáveis sejam levados perante a justiça. Depois deste incidente, as Nações Unidas estão a desaconselhar as viagens entre Baucau e Viqueque.

A FORMAÇÃO COMUNISTA DA FRETILIN ESTÁ LÁ.OS MÉTODOS APRENDIDOS FORAM E ESTÃO A SER PRATICADOS.O XANANA TEM QUE TOMAR MEDIDAS DURAS PARA EXEMPLO.

roubado no combustoes

Agosto 2007
Gravitas




Jantar com seis conhecidos por volta das onze da noite. Escolha demorada, reticências, dúvidas e pedidos carregados de advertências:"não quero batatas", "a carne, por favor, mal passada", "salada sem sal", "o meu sem alho e sem cebola" e um sem-número de pequenas e tirânicas exigências dirigidas ao cozinheiro. Depois, as críticas: "eu não pedi assim", "o peixe que passe pelo fogo mais uns minutos", "não pedi molho", "o vinho está demasiado frio", a "esta água está natural , traga-me fria". O rapaz que serve, extenuado por horas de trabalho, corre de um lado para o outro, afogueado. Depois, a rábula da sobremesa: "demasiado doce", "muito fria", "falta-lhe leite", "falta-lhe ovos".






Afinal, o jantar não juntou. As criaturas passaram a noite a levantar minudências, ofender gratuitamente os méritos do cozinheiro e recalcar o esforço do pequeno mouro de serviço. Não sou um sibarita nem um garfo exigente. E sabem porquê ? Passei por um PREC e por uma descolonização exemplar. Entre os 11 e os 16 anos deliciei-me com essa ambrósia dos deuses que eram as rações doadas pela caridade internacional, deliciei-me com carcaças de dois e três dias e poucas vezes trinquei um bife. Isso fez-me mais forte, mais desprendido dos comes e quase indiferente aos bebes. Por isso, rio-me desses sacos de carne que nos enchem os jornais e televisões com a discursata dos desfavorecidos, dos pobres, oprimidos e esquecidos deste mundo. Nestas circunstâncias, apetece-me largar umas frases ao gosto do sr. Gil Vicente. Ah, esqueci-me. Os meus convivas eram todos, sem excepção, "de esquerda", carregados de "preocupações sociais" e outros atavios necessários a um bom comensal. Como estou grato a Mário Soares, Almeida Santos e demais patrocinadores do meu quase selvagem desinteresse pela comida !



Piaf: Non, je ne regrette rien (1961)

Publicada por Combustões em 11.8.07

GATO POR LEBRE

ROUBADO NO "portugalcontemporaneo"

Depois da II Grande Guerra os EUA assumiram uma posição de predomínio incontestável na economia mundial. Este predomínio foi frequentemente atribuido à superioridade do seu sistema económico e à ética judaico-protestante prevalecente no país, com o seu ênfase no mercado, no sector privado, na concorrência e no capitalismo.




Eu estou hoje muito céptico acerca desta tese. Sou tentado muito mais a pensar que o diferencial de crescimento económico na América, face às grandes economias da Europa e da Ásia, ficou muito mais a dever-se a uma instituição do Estado - o seu banco central ou Reserva Federal.


À saída da Guerra, os EUA eram o único grande país não devastado por ela. Em 1946 foi assinado o acordo de Bretton Woods que punha de pé o novo sistema financeiro internacional. Todos os bancos centrais do mundo, podiam emitir dinheiro contra a entrada nos seus cofres de ouro ou de dólares americanos; a Reserva Federal americana só poderia emitir dólares contra reservas em ouro. As taxas de câmbio eram fixas e o preço do ouro era fixo em termos do dólar


Este sistema assegurava que, em última instância, o dinheiro que circulava nos diferentes países do mundo estava garantido em ouro - desde que os EUA respeitassem o seu compromisso de nunca emitir dólares para além das suas reservas em ouro. Porém, os EUA não respeitaram esse compromisso: financiaram a guerra do Vietname e uma boa parte da properidade dos anos 60 e 70 emitindo dólares para além das suas reservas de ouro. O caso foi descoberto em 1971. Foi, então, cortada a ligação entre o ouro e o dólar e as taxas de câmbio deixaram de ser fixas, passando a variar com as forças da oferta e da procura entre as diferentes moedas.


A partir de então, a emissão monetária em todos os países - excepto os EUA -, passou a assentar predominantemente no dólar e na confiança depositada na economia americana. Alguns bancos centrais venderam as suas reservas de ouro na totalidade, outros reduziram-nas drasticamente. O ouro perdera a sua função de reserva de valor. A reserva de qualquer banco central passou a ser predominantemente em dólares, porque esses dólares podiam comprar bens e serviços produzidos nos EUA. Pelo contrário, a reserva das emissões de dólares feitas pela a Reserva Federal americana era ar puro, para além de algumas toneladas de ouro trazidas do passado, mas já sem qualquer relação com a emissão monetária.


Para os americanos, passou então a ser crucial que o mundo mantivesse a confiança na sua economia, porque só assim os EUA poderiam manter a situação privilegiada de serem o banco central do mundo, emitindo dólares contra ar puro e adquirindo ao exterior bens e serviços com esse papel. A prosperidade, o poderio económico - e, bem assim, político e militar - e o aumento do nível de vida da América face ao resto do mundo não deveriam surpreender num arranjo assim.


Porém, para manter a confiança do resto do mundo na sua economia, a América tinha de aparentar bons indicadores económicos, e em particular um crescimento do PIB acima do par. E isso conseguia-se emitindo mais dólares - isto é, baixando as taxas de juro - e financiando défices orçamentais nunca antes vistos, exigidos pela guerra do Iraque, pelas reduções drásticas dos impostos e por outras políticas expansionistas de responsabilidade questionável.


Os dólares emitidos acabam, em grande parte, nos bancos, sob a forma de depósitos. Os bancos são instituições que visam o lucro e não podem ter dinheiro inactivo, para além daquele nível de reservas obrigatórias que é exigido por lei. O excesso é para emprestar, cobrando um juro superior ao que pagam sobre os depósitos. Por isso, quanto mais emissão monetária, mais empréstimos.


Pode parecer que o problema dos bancos seria agora o de arranjar clientes potenciais que queiram tomar dinheiro de empréstimo. Mas esse não é, na realidade, um problema muito grande: quem não quer comprar uma casa nova, fazer uma grande viagem de sonho ou adquirir o último modelo de automóvel aparecido no mercado? E quando se esgotarem os clientes que podem pagar os empréstimos, não resta aos bancos outra solução senão a de emprestarem àqueles cuja situação económica e financeira torna mais ou menos óbvio que nunca pagarão os empréstimos concedidos.


Quer uma casa e não tem dinheiro para a pagar, nem sequer rendimentos que façam presumir que a pode vir um dia a pagar?. Não faz mal, emprestamos na mesma. Até ao dia em que estes clientes de risco mais do que duvidoso não paguem mesmo os empréstimos que, desde o início, já se presumia que nunca iriam pagar.


É o que está agora a acontecer - a crise no chamado subprime mortgage market (mercado de empréstimos hipotecários de segunda linha) - com efeitos de arrastamento a todos os países do mundo. As Bolsas estão em queda acentuada, há quem já lhe chame pânico.


Mas é preciso reconhecer que este milagre de fornecer casas a quem não as pode pagar - bem como viagens, automóveis e cartões de crédito - não foi um milagre de Deus. Foi um milagre do Estado e dos políticos da democracia - americanos em primeiro lugar - que o mercado depois ampliou.

Publicada por Pedro Arroja em 21:15 Comment (1)| Trackback

CLARO QUE O BANCO DE PORTUGAL INTELIGENTE COMO É ANDA A VENDER OURO PARA SUBSTITUIR POR "DIVISAS" CUJO VALOR É DO MELHOR...

IRONIAS DA INDIGENAÇÃO

El censo de población de EE UU engorda con los latinos
Por primera vez en la historia, los blancos ya no son mayoría en uno de cada 10 condados

NA AMERICA LATINA OS GRINGOS NÃO SÃO BEM VINDOS E BEM VISTOS MAS EM CASA DELES...
A MESMA COISA SE PASSA POR CÁ.FOMOS CORRIDOS E ROUBADOS EM ÁFRICA , MAS AQUI TUDO O QUE CÁ CHEGUE , MESMO SEM SER CONVIDADO TEM DIREITOS SAGRADOS...

AS FRONTEIRAS E TORGA

"Abolição das fronteiras. Livre circulação de pessoas e bens. Ocupados sem resistência e sem dor. Anestesiados previamente pelos invasores e seus cúmplices, somos agora oficialmente europeus de primeira, espanhóis de segunda e portugueses de terceira", escreveu quase no remate do Diário que manteve durante seis décadas, a 2 de Janeiro de 1993.


O HOMEM PARECIA BRUXO