Uma das provas hiantes de que esta pseudo-democracia, após rebolar no descrédito, se abeira velozmente do colapso é que, em cada novo regabofe eleitoral, este em pouco mais consiste que numa distribuição antecipada de pelouros a criaturas que, na grande maioria dos casos, apenas mereciam pelourinhos.
Nunca a tão diminuta gente vestiu tão apropriado um diminutivo.
- posted by dragão @ 6/26/2007 10:01:00 PM
ROUBADO NO DRAGOSCÓPIO
Wednesday, June 27, 2007
ROUBADO NO "O ANDARILHO"
Tuesday, June 26, 2007
Os Jovens da Politica
Aqui e aqui falou-se desse " génio " chamado Sérgio Sousa Pinto . Sérgio Sousa representa perfeitamente a nova geração da politica . Antes , ia -se para a politica já com uma carreira e um percurso académico e profissional sólido e consolidado . Os políticos era como se cumprissem uma comissão de serviço . Quando acabava o mandato e o povo decidia substitui-lo , voltava-se ao seu lugar de origem . Dava -se o seu melhor ao pais e se o pais decidia que o seu melhor já não era suficiente , eram substituídos .
Hoje em dia inverteram - se os valores . Hoje os políticos vão para a politica para que o pais lhes dê algo ,nomeadamente a carreira que a sua mediocridade lhes nega . Como não tem profissão , muitas vezes nem habilitações literárias , lá acabam por se arrastar pelo parlamento , numa existência cinzenta e apagada .
Sem políticos de qualidade , não teremos um Pais de qualidade .
Posted by Menino Mau at 2:43 AM
Os Jovens da Politica
Aqui e aqui falou-se desse " génio " chamado Sérgio Sousa Pinto . Sérgio Sousa representa perfeitamente a nova geração da politica . Antes , ia -se para a politica já com uma carreira e um percurso académico e profissional sólido e consolidado . Os políticos era como se cumprissem uma comissão de serviço . Quando acabava o mandato e o povo decidia substitui-lo , voltava-se ao seu lugar de origem . Dava -se o seu melhor ao pais e se o pais decidia que o seu melhor já não era suficiente , eram substituídos .
Hoje em dia inverteram - se os valores . Hoje os políticos vão para a politica para que o pais lhes dê algo ,nomeadamente a carreira que a sua mediocridade lhes nega . Como não tem profissão , muitas vezes nem habilitações literárias , lá acabam por se arrastar pelo parlamento , numa existência cinzenta e apagada .
Sem políticos de qualidade , não teremos um Pais de qualidade .
Posted by Menino Mau at 2:43 AM
PONTO DA AGENDA DA FUTURA REUNIÃO UE-ÁFRICA
Apologia do Racismo
O que é a apologia do racismo?
A apologia do racismo compreende todo o conteúdo que incite ao ódio ou à violência ou discriminação racial ou religiosa com o intuito de a encorajar.
Com discursos racistas, revisionistas ou neonazis, milhares de sites, blogs e outras comunidades virtuais disseminam o ódio racial e a intolerância. Estes comportamentos configuram um crime previsto no nosso Código Penal.
Como é criminalizada a apologia do racismo?
Constituição da República Portuguesa
Artigo 13.º
(Princípio da igualdade)
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Código Penal
Artigo 240.º
(Discriminação racial ou religiosa)
1 - Quem:
a) Fundar ou constituir organização ou desenvolver actividades de propaganda organizada que incitem à discriminação, ao ódio ou à violência raciais ou religiosas, ou que a encorajem; ou
b) Participar na organização ou nas actividades referidas na alínea anterior ou lhes prestar
assistência, incluindo o seu financiamento;
é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.
2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) Provocar actos de violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião, nomeadamente através da negação de crimes de guerra ou contra a paz e a humanidade;
com a intenção de incitar à discriminação racial ou religiosa ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
(Redacção da Lei n.º 65/98, de 2 de Setembro)
Lei n.º 7/82, de 29 de Abril
(artigo único)
É aprovada para adesão a Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 21 de Dezembro de 1965 cujos textos em Inglês e Português acompanham esta Lei.
Documentos:
Convenção sobre o Cibercrime
Protocolo Adicional à Convenção sobre o Cibercrime Relativo à Incriminação de Actos de Natureza Racista e Xenófoba Praticados Através de Sistemas Informáticos
Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial
European Union Agency for Fundamental Rights
ELES(OS AFRICANOS) TÊM QUE APLICAR ISTO TUDO MUITO CERTINHO.COMO RECIPROCIDADE DESTE GENEROSO TRATAMENTO VIP APLICADO CÁ POR AQUELES QUE AJUDARAM A CORRER OS SEUS COMPATRIOTAS DE OUTRAS TERRAS AFRICANAS E SEM NADA.MAS QUE AGORA TÊM QUE CONTINUAR A PAGAR PARA A MANUTENÇÃO DESTE ELEVADO PADRÃO "HUMANITÁRIO"...
O que é a apologia do racismo?
A apologia do racismo compreende todo o conteúdo que incite ao ódio ou à violência ou discriminação racial ou religiosa com o intuito de a encorajar.
Com discursos racistas, revisionistas ou neonazis, milhares de sites, blogs e outras comunidades virtuais disseminam o ódio racial e a intolerância. Estes comportamentos configuram um crime previsto no nosso Código Penal.
Como é criminalizada a apologia do racismo?
Constituição da República Portuguesa
Artigo 13.º
(Princípio da igualdade)
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Código Penal
Artigo 240.º
(Discriminação racial ou religiosa)
1 - Quem:
a) Fundar ou constituir organização ou desenvolver actividades de propaganda organizada que incitem à discriminação, ao ódio ou à violência raciais ou religiosas, ou que a encorajem; ou
b) Participar na organização ou nas actividades referidas na alínea anterior ou lhes prestar
assistência, incluindo o seu financiamento;
é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.
2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:
a) Provocar actos de violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião; ou
b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião, nomeadamente através da negação de crimes de guerra ou contra a paz e a humanidade;
com a intenção de incitar à discriminação racial ou religiosa ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
(Redacção da Lei n.º 65/98, de 2 de Setembro)
Lei n.º 7/82, de 29 de Abril
(artigo único)
É aprovada para adesão a Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 21 de Dezembro de 1965 cujos textos em Inglês e Português acompanham esta Lei.
Documentos:
Convenção sobre o Cibercrime
Protocolo Adicional à Convenção sobre o Cibercrime Relativo à Incriminação de Actos de Natureza Racista e Xenófoba Praticados Através de Sistemas Informáticos
Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial
European Union Agency for Fundamental Rights
ELES(OS AFRICANOS) TÊM QUE APLICAR ISTO TUDO MUITO CERTINHO.COMO RECIPROCIDADE DESTE GENEROSO TRATAMENTO VIP APLICADO CÁ POR AQUELES QUE AJUDARAM A CORRER OS SEUS COMPATRIOTAS DE OUTRAS TERRAS AFRICANAS E SEM NADA.MAS QUE AGORA TÊM QUE CONTINUAR A PAGAR PARA A MANUTENÇÃO DESTE ELEVADO PADRÃO "HUMANITÁRIO"...
QUANTOS COMO ESTE NÃO HAVERÁ NA ONU?
From The TimesJune 27, 2007
Weeds and wasted lives on the farm run by UN’s rural kingpin
The Environment Minister and world authority on sustainable development has let his once-thriving land go to rack and ruin
Jan Raath in Karoi
It looks as if no one has lived here for years. Tall, dense elephant grass grows everywhere. There is a rutted track that passes a nearly empty dam where a truck has broken down and been left to its own fate.
Sheds and barns for curing tobacco are deserted. Gates hang open and there is scant fencing. A fallen tree lies across the track. The only sign of activity is a flock of sheep owned by a neighbouring white farmer who leases the unused grazing.
This is the farm of Francis Nhema, Zimbabwe’s Minister of Environment, who became chairman of the United Nations Commission on Sustainable Development last month. He occupied Nyamanda farm, just south of the small town of Karoi in northern Zimbabwe in 2003, a year after its owner, Chris Shepherd, and his family were driven out by lawless ruling party militias.
On its 1,000 hectares (2,470 acres), Mr Shepherd had planted 80 hectares of high-grade tobacco and 200 hectares of maize. Cattle grazed on 300 hectares.
Related Links
Paying for the man they hate
Last year Mr Nhema managed three hectares of tobacco and ten hectares of maize.
“This year there is nothing,” said a former farm security guard, who asked to remain anonymous. “There is a small patch of soya beans. The rest is weeds. The whole 1,000 hectares are weeds.”
Mr Nhema, who is now the world’s leading international authority on global policies for the prudent management of rural and industrial resources, has never been on the farm for more than a few hours and comes once every few months, said the guard. A relative lived in the house for a while “but he knew nothing about farming”, and it is now empty, he said.
The 4,300 farms seized illegally by President Mugabe since 2000 have followed the same pattern overwhelmingly, and turned one of the most robust and enterprising agricultural industries into a model of neglect.
The Zimbabwe Human Rights Forum says this week in a report – the first detailed study on the human rights violations against white farmers and their black workers during the land grab – that there is “a plausible case for crimes against humanity” having been committed in the past seven years by Mr Mugabe’s regime.
“There is a compelling need for these to be investigated and the perpetrators to be charged and tried,” it says.
More than a million people living on commercial farms suffered incidents of assault, torture, being held hostage, illegal detention and death threats, it estimates. More than 10,000 farm workers are believed to have died after their removal and the consequent loss of employment, housing, nutrition and access to health-care on the farms.
Mr Nhema’s farm is a case in point. Nyamanda had 200 people living and working under Mr Shepherd. Since then the number has dwindled to 32.
“About 60 have died,” the guard said. “When Mr Shepherd left, they started dying. Many children died. We used to get meat and vegetables and upfu [maizemeal, the national staple]. In April Nhema was paying us Z$32,000 (£64) a month. You can’t buy salt with that.” The figure is equivalent to the official minimum wage for farm workers.
The human rights report says that Mr Mugabe’s “ill-ad-vised land reform process” had “devastated the economy and created an enormous humanitarian crisis”.
Its findings “point to an organised seizure of land planned by officials, not a spontaneous seizure by landless blacks, as the Government claims”. It estimated that farmers’ and workers’ losses amounted to $8.5 billion (£4.3 billion). Compensation of anything near that figure would bankrupt the Government, it said.
The minister has professed ignorance about the state of the farm. “I don’t know about that,” he said, and blamed the neglect on others he said were also occupying the farm.
“That is not true,” said the guard. “He is the only one. This is an empty place. If you shout ‘hullo’, your voice comes back to you.”
Lost chances
— Zimbabwe's maize production fell 74% between 1999 and 2004
— The national cattle herd shrank by 90% and production of flue-cured tobacco fell from 237m kg (233,200 tons) to 70m kg
— Real GDP per capita dropped 46.2% between 1998 and 2005
— Average wage $760 annually, the same in purchasing power terms as the Southern Rhodesian in 1953
— The UN says that 4.1 million people in the southern provinces face serious food shortages at the start of 2008
Sources: Centre for Global Development; UK Foreign and Commonwealth Office; CIA World Factbook; Times archives
COM TIPOS DESTES NO "GOVERNO MUNDIAL" COMO DEFENDEM UMAS AVES RARAS PORTUGUESAS QUE AINDA NÃO INTUIRAM AS NOVAS REALIDADES MUNDIAIS A EUROPA SERIA ESCRAVIZADA.
Weeds and wasted lives on the farm run by UN’s rural kingpin
The Environment Minister and world authority on sustainable development has let his once-thriving land go to rack and ruin
Jan Raath in Karoi
It looks as if no one has lived here for years. Tall, dense elephant grass grows everywhere. There is a rutted track that passes a nearly empty dam where a truck has broken down and been left to its own fate.
Sheds and barns for curing tobacco are deserted. Gates hang open and there is scant fencing. A fallen tree lies across the track. The only sign of activity is a flock of sheep owned by a neighbouring white farmer who leases the unused grazing.
This is the farm of Francis Nhema, Zimbabwe’s Minister of Environment, who became chairman of the United Nations Commission on Sustainable Development last month. He occupied Nyamanda farm, just south of the small town of Karoi in northern Zimbabwe in 2003, a year after its owner, Chris Shepherd, and his family were driven out by lawless ruling party militias.
On its 1,000 hectares (2,470 acres), Mr Shepherd had planted 80 hectares of high-grade tobacco and 200 hectares of maize. Cattle grazed on 300 hectares.
Related Links
Paying for the man they hate
Last year Mr Nhema managed three hectares of tobacco and ten hectares of maize.
“This year there is nothing,” said a former farm security guard, who asked to remain anonymous. “There is a small patch of soya beans. The rest is weeds. The whole 1,000 hectares are weeds.”
Mr Nhema, who is now the world’s leading international authority on global policies for the prudent management of rural and industrial resources, has never been on the farm for more than a few hours and comes once every few months, said the guard. A relative lived in the house for a while “but he knew nothing about farming”, and it is now empty, he said.
The 4,300 farms seized illegally by President Mugabe since 2000 have followed the same pattern overwhelmingly, and turned one of the most robust and enterprising agricultural industries into a model of neglect.
The Zimbabwe Human Rights Forum says this week in a report – the first detailed study on the human rights violations against white farmers and their black workers during the land grab – that there is “a plausible case for crimes against humanity” having been committed in the past seven years by Mr Mugabe’s regime.
“There is a compelling need for these to be investigated and the perpetrators to be charged and tried,” it says.
More than a million people living on commercial farms suffered incidents of assault, torture, being held hostage, illegal detention and death threats, it estimates. More than 10,000 farm workers are believed to have died after their removal and the consequent loss of employment, housing, nutrition and access to health-care on the farms.
Mr Nhema’s farm is a case in point. Nyamanda had 200 people living and working under Mr Shepherd. Since then the number has dwindled to 32.
“About 60 have died,” the guard said. “When Mr Shepherd left, they started dying. Many children died. We used to get meat and vegetables and upfu [maizemeal, the national staple]. In April Nhema was paying us Z$32,000 (£64) a month. You can’t buy salt with that.” The figure is equivalent to the official minimum wage for farm workers.
The human rights report says that Mr Mugabe’s “ill-ad-vised land reform process” had “devastated the economy and created an enormous humanitarian crisis”.
Its findings “point to an organised seizure of land planned by officials, not a spontaneous seizure by landless blacks, as the Government claims”. It estimated that farmers’ and workers’ losses amounted to $8.5 billion (£4.3 billion). Compensation of anything near that figure would bankrupt the Government, it said.
The minister has professed ignorance about the state of the farm. “I don’t know about that,” he said, and blamed the neglect on others he said were also occupying the farm.
“That is not true,” said the guard. “He is the only one. This is an empty place. If you shout ‘hullo’, your voice comes back to you.”
Lost chances
— Zimbabwe's maize production fell 74% between 1999 and 2004
— The national cattle herd shrank by 90% and production of flue-cured tobacco fell from 237m kg (233,200 tons) to 70m kg
— Real GDP per capita dropped 46.2% between 1998 and 2005
— Average wage $760 annually, the same in purchasing power terms as the Southern Rhodesian in 1953
— The UN says that 4.1 million people in the southern provinces face serious food shortages at the start of 2008
Sources: Centre for Global Development; UK Foreign and Commonwealth Office; CIA World Factbook; Times archives
COM TIPOS DESTES NO "GOVERNO MUNDIAL" COMO DEFENDEM UMAS AVES RARAS PORTUGUESAS QUE AINDA NÃO INTUIRAM AS NOVAS REALIDADES MUNDIAIS A EUROPA SERIA ESCRAVIZADA.
NO PAÍS FAROL DA ESQUERDA EUROPEIA...
Extraña muerte de un opositor cubano que estaba bajo custodia policial
Manuel Acosta falleció el pasado domingo en una unidad de la policía, donde esperaba para ser enjuiciado
EFE - La Habana - 27/06/2007
La ilegal Comisión Cubana de Derechos Humanos y Reconciliación Nacional (CCDHRN) denunció ayer la muerte en circunstancias "poco claras" del opositor Manuel Acosta mientras se encontraba bajo custodia policial.
Manuel Acosta falleció el pasado domingo en una unidad de la policía, donde esperaba para ser enjuiciado
EFE - La Habana - 27/06/2007
La ilegal Comisión Cubana de Derechos Humanos y Reconciliación Nacional (CCDHRN) denunció ayer la muerte en circunstancias "poco claras" del opositor Manuel Acosta mientras se encontraba bajo custodia policial.
ACABEM COM A DESPENALIZAÇÃO
Recluso agradece ao juiz a prisão que o afastou da droga
ELSA COSTA E SILVA
Participantes em programa prisional contam experiência
Manuel Oliveira tem ainda mais quatro meses de cadeia pela frente, para acrescentar aos quase 30 que já passou no Estabelecimento Prisional do Porto. Mas garante que se vir o juiz que lhe ditou voz de prisão, vai agradecer-lhe o gesto. A verdadeira prisão, diz, era a droga e a sua libertação começou no dia em que passou os muros do EPP. Deixou de consumir, mas o mais importante foi encontrar a "Unidade Livre de Drogas" (ULD), um programa que ajuda reclusos a deixar a toxicodependência e procura prepará-los para o regresso ao mundo real.
Um mundo onde Rui Rosas já está há sete meses. Ontem - num simpósio organizado pela Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa, a propósito do Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico de Drogas - contou a sua experiência na ULD. Abstinente há mais de seis anos, trabalha agora na peixaria da família. Tinha antes "uma grande ansiedade de viver" que satisfazia sem regras. Começou pelo haxixe aos 11 anos e tem 20 de uma vida de droga para contar. O percurso, com tráfico e roubos à mistura, acabou no EPP. "Foi um tombo muito grande", recorda.
Desde que está cá fora, só lamenta a falta de apoio. E, pior, as apresentações no Centro de Apoio à Toxicodependência que o tribunal lhe impôs para o libertar. "Aquilo é um zona de risco, um ponto de encontro para toxicodependentes", conta. E só resiste porque na ULD o ensinaram a viver consigo mesmo, a não temer a solidão. Porque cá fora é difícil fazer novas amizades e as da droga são disponíveis e perigosas.
Manuel Oliveira, outro dos intervenientes, está de saída precária. Conta com a libertação em Outubro e até já arranjou emprego para quando sair. Sabe que o esperam momentos difíceis, porque "a sociedade vai estar de pé atrás e ver um recluso e toxicodependente, mas temos de dar provas daquilo que já não somos".
ACABEM TAMBÉM COM A IDEIA DA TROCA DE SERINGAS NAS CADEIAS E COM A IDEIA DAS SALAS DE CHUTO.PRISÃO E TRATAMENTO OBRIGATÓRIOS!
ELSA COSTA E SILVA
Participantes em programa prisional contam experiência
Manuel Oliveira tem ainda mais quatro meses de cadeia pela frente, para acrescentar aos quase 30 que já passou no Estabelecimento Prisional do Porto. Mas garante que se vir o juiz que lhe ditou voz de prisão, vai agradecer-lhe o gesto. A verdadeira prisão, diz, era a droga e a sua libertação começou no dia em que passou os muros do EPP. Deixou de consumir, mas o mais importante foi encontrar a "Unidade Livre de Drogas" (ULD), um programa que ajuda reclusos a deixar a toxicodependência e procura prepará-los para o regresso ao mundo real.
Um mundo onde Rui Rosas já está há sete meses. Ontem - num simpósio organizado pela Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa, a propósito do Dia Internacional contra o Abuso e o Tráfico de Drogas - contou a sua experiência na ULD. Abstinente há mais de seis anos, trabalha agora na peixaria da família. Tinha antes "uma grande ansiedade de viver" que satisfazia sem regras. Começou pelo haxixe aos 11 anos e tem 20 de uma vida de droga para contar. O percurso, com tráfico e roubos à mistura, acabou no EPP. "Foi um tombo muito grande", recorda.
Desde que está cá fora, só lamenta a falta de apoio. E, pior, as apresentações no Centro de Apoio à Toxicodependência que o tribunal lhe impôs para o libertar. "Aquilo é um zona de risco, um ponto de encontro para toxicodependentes", conta. E só resiste porque na ULD o ensinaram a viver consigo mesmo, a não temer a solidão. Porque cá fora é difícil fazer novas amizades e as da droga são disponíveis e perigosas.
Manuel Oliveira, outro dos intervenientes, está de saída precária. Conta com a libertação em Outubro e até já arranjou emprego para quando sair. Sabe que o esperam momentos difíceis, porque "a sociedade vai estar de pé atrás e ver um recluso e toxicodependente, mas temos de dar provas daquilo que já não somos".
ACABEM TAMBÉM COM A IDEIA DA TROCA DE SERINGAS NAS CADEIAS E COM A IDEIA DAS SALAS DE CHUTO.PRISÃO E TRATAMENTO OBRIGATÓRIOS!
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