Cobrava seis mil euros para casar ilegais
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MARISA RODRIGUES
Contratar os noivos e tratar da logística junto das conservatórias era a função de uma mulher, residente em Faro, detida por suspeitas de organizar casamentos por conveniência a imigrantes ilegais, a troco de 6 mil euros.
Detida, anteontem, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a arguida foi ontem presente a tribunal, desconhecendo-se à hora de fecho da edição qual a medida de coacção aplicada.
A mulher, com cerca de 50 anos, tinha contactos privilegiados com redes de imigração ilegal em vários países, a maior parte da América do Sul e da Ásia. Uma preciosa ajuda que fazia com que, à chegada a Portugal, os cidadãos estrangeiros fossem encaminhados para Faro, onde residia a arguida, uma portuguesa de origem africana.
Nessa altura, eram colocados em unidades hoteleiras onde permaneciam durante várias semanas, tempo de que a arguida precisava para contratar os noivos - homens e mulheres, todos portugueses - e para acautelar toda a parte logística necessária para obter as certidões de casamento nas conservatórias. Logo após o casamento, os imigrantes regressavam ao país de origem. O objectivo era obter a legalização como familiar de cidadão de um estado-membro da União Europeia e assim beneficiar da livre circulação.
A maior parte dos casamentos foi celebrada em conservatórias de Faro, mas há também registo de alguns no Alentejo. Ao que o JN apurou, não há suspeitas de envolvimento de funcionários. Os noivos, que foram pagos para entrar neste esquema, são para já testemunhas no processo, que corre no Ministério Público, mas também poderão vir a ser responsabilizados criminalmente.
Segundo o director regional do SEF, José Van Der Kellen, "é impossível determinar quantos casamentos por conveniência foram celebrados e o número exacto de cidadãos que conseguiram obter a legalização". Um esquema que só foi descoberto há alguns meses porque algumas das cerimónias não chegaram a ser concretizadas.
O SEF recebeu denúncias que davam conta de que vários imigrantes de países asiáticos se encontravam alojados numa unidade hoteleira de Faro. Na operação, os inspectores perceberam que os cidadãos "estavam desorientados. Tinha-lhes sido prometido um casamento e pagaram o preço exigido, cerca de seis mil euros, mas foram abandonados pela arguida".
Além do crime de casamento por conveniência (previsto na lei da imigração), a mulher é ainda suspeita de auxílio à imigração ilegal, burla agravada e tráfico de estupefacientes. Em sua casa foram apreendidos documentos, computadores e uma balança de precisão. Os cães da PSP utilizados na busca sinalizaram odor a droga.
SÓ OS NOSSOS LAVA-PRATOS DA ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA, QUE COMO SE SABE SUBIRAM NA VIDA "DESCOLONIZANDO",MAS QUE AGORA "COLONIZAM".SEM OLHAR A QUEM, SEM PRECAUÇÃO NENHUMA.OS PORTUGUESES INDÍGENAS ESSES QUE TRABALHEM PARA ALIMENTAR A POBREZA DOS OUTROS.MAS NÃO LHES AUGURO GRANDE FUTURO.COM OS "PORTUGUESES" QUE JÁ CÁ EXISTEM QUALQUER CONTROLO DE "MAIS" É SÓ IMPOSSÍVEL.COMO ESTA "PORTUGUESA" DEMONSTRA...
É A ESCRAVATURA BRANCA...