França
Jovens lusos seduzidos pela Jihad
Jovem lusodescendente de 26 anos partiu na semana passada para a Arábia Saudita. Foi estudar ou radicalizar-se?
Daniel Ribeiro, correspondente em Paris, com Joana Beleza |
8:00 Terça feira, 20 de janeiro de 2015 Última atualização há 31 minutos
Portugueses residentes na região parisiense andam alarmados por conhecerem pessoalmente jovens luso-franceses convertidos ao islamismo mais radical e as famílias destes últimos vivem dias de aflição.
Depois dos ataques terroristas da semana passada, em Paris, os lusodescendentes transfigurados pela adesão a uma forma de fanatismo islâmico são mais discretos e veem-se menos em locais públicos. No entanto, em Trappes, Mantes-la-Jolie, Coignières, Champigny-sur-Marne ou Villeneuve-Saint-Georges, o Expresso confirmou os nomes de duas dezenas de jovens que os emigrantes mais velhos - e nalguns casos também a polícia - consideram integristas.
Só na pacata vila residencial de Yerres, ao lado de Villeneuve-Saint-Georges, 30 quilómetros a sudeste da capital, há, pelo menos quatro filhos de portugueses radicalizados. Um deles, chamemos-lhe João, de 26 anos, partiu na última sexta-feira, às sete da manhã (6h em Lisboa) para a Arábia Saudita, onde oficialmente vai estudar árabe durante dois anos. "Diz que quer ser professor de árabe, mas pensamos que vai estudar religião e aprender a manejar armas", afirma uma tia ao Expresso. Toda a família está inquieta. Evocam Mickael dos Santos, de Champigny, que foi recentemente notícia por ser um dos mais extremistas do Daesh, na Síria.
Foi a mãe, que quer acreditar no filho, que o levou de carro ao aeroporto. Durante a curta viagem ele garantiu-lhe que apenas abraçou a religião e não o jiadismo. João terá tudo pago por uma associação muçulmana financiada pela Arábia Saudita. Mãe e pai recusam falar a jornalistas.
"É um rapaz sereno, levou também a irmã, com 20 anos, para a religião. Agora é pior do que ele. Usa véu e até deixou de me falar por a tentar chamar à razão", acrescenta a tia. O silêncio dos pais, bem como as nossas precauções na divulgação da identidade dos dois jovens e família, justificam-se devido às medidas de segurança excecionais tomadas pelas autoridades.
Desde o atentado contra o "Charlie Hebdo", no passado dia 7, suspeitos de ligações aos integristas islâmicos têm sido detidos para interrogatório.
"O meu sobrinho deixou crescer a barba, pôs touca na cabeça, usa túnica, deixou de comer carne de porco, casou-se na mesquita com uma marroquina que tinha conhecido pouco tempo antes, diz as orações, é rigoroso nisso tudo", explica a tia.
João tem uma filha que fez nove meses no dia 11 deste mês. "Ele diz que depois leva também a família para a Arábia Saudita. A irmã estará à espera que lhe arranje um marido por lá e, agora, ela não sai de casa, passa os dias a rezar".
Polícia com dossiê
Os quatro jovens de Yerres nasceram e foram criados por famílias católicas praticantes. A conversão dos lusodescendentes é discutida abertamente em dois cafés e restaurantes portugueses da localidade. António Manuel, dono de uma churrasqueira, conhece mais dois irmãos na casa dos 30 anos. Anabela, proprietária de um café-restaurante, também conhece bem um deles.
"É o Bruno, pertence a uma família com muitos filhos, que foi minha vizinha até há um ano, a casa deles estava cheia, por todo o lado, de símbolos religiosos cristãos, até era de mais", exclama a portuguesa, mãe de três filhos de 12, sete e nove anos.
"Sim, é o Bruno e o Felipe, são casados com raparigas muçulmanas que lhes arranjaram lá, no meio da religião deles. Um tem um filho pequeno, são ambos muito radicais", acrescenta António.
Anabela e António estão claramente inquietos com o clima de tensão na região de Ile de France (em Paris). Receiam o pior. "Infelizmente, tenho quase a certeza de que o terrorismo vai continuar, eles são muitos e quando até há portugueses metidos nisso é porque a coisa está mesmo grave", sublinha este empresário.
Depois dos atentados, Anabela preocupa-se com a segurança dos três filhos que frequentam a escola pública da localidade, na qual, constatou o Expresso, não se veem agentes policiais à porta, ao contrário do que acontece num enorme colégio interno judaico (privado) que, a algumas centenas de metros, é vigiado dia e noite por agentes armados com pistolas-metralhadoras.
Em Yerres, a mesquita frequentada pelos jovens portugueses convertidos, não tem qualquer sinal distintivo exterior que a identifique como tal.
É uma pequena casa banal, parece uma residência privada como muitas outras do bairro, e está localizada no quarteirão de Camaldules, a meio caminho de dois restaurantes portugueses: o 'albergue' Bairro Alto e o Café Bleu, a 200 metros um do outro.
Pedro, proprietário do primeiro, de 32 anos, recusa comentar o que quer que seja. O assunto é delicado e as pessoas tomam precauções, que por vezes parecem exageradas.
Receio de falar para o jornal
Entre todos os entrevistados pelo Expresso, apenas António Manuel aceitou ser filmado. A referida casa que funciona como local de culto foi comprada recentemente por uma associação muçulmana.
Em Trappes, Coignières, Mantes-la-Jolie e noutros locais, a situação é idêntica à de Yerres. Na primeira destas cidades existem lusodescendentes convertidos ao integrismo islâmico desde 2008 e são conhecidos por dirigentes de uma associação portuguesa local.
A polícia francesa tem um dossiê sobre estes lusodescendentes de Trappes desde há pelo menos um ano.
ELES SÓ QUERIAM FAZER O HOMEM NOVO E MULATO AGORA SÓ CÁ DENTRO E POR NOSSA CONTA.DAÍ OS BAIRROS SOCIAIS MULTICULTURAIS ONDE NÃO EXISTE RACISMO E CADA PAI DÁ A FILHINHA À DIFERENÇA NUMA DE TODOS IGUAIS,TODOS DIFERENTES
ENTRETANTO A MAIS BEM PREPARADA GERAÇÃO DE SEMPRE QUE EMIGRA SOFRE O MESMO TRATAMENTO E COMO EXISTEM MAIS ÁRABES DO QUE CÁ E "FUSÃO" ATÉ CORRE MELHOR DO QUE O ESPERADO...
O MAL COMO SE SABE ERA A ICAR TER TUDO MUITO CONTROLADINHO NO TEMPO DA OUTRA SENHORA.LIA TUDO PELO MESMO CATECISMO...AGORA COM "DEMOCRACIA" CADA UM PODE LER POR ONDE QUISER.
OS POBRES DE ESPÍRITO QUE TRAÍRAM O ZÉ POVINHO PODEM IR APRECIANDO A SUA OBRA NO INTERVALO DAS VISITAS A PRISÕES...
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Tuesday, January 20, 2015
Friday, January 9, 2015
OS MAFIOSOS DA PT AINDA LÁ ANDAM?A CONTINUAR O SEU TRABALHINHO SABOTADOR?
CMVM suspende acções por PT se recusar a prestar informação
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Auditoria implica todos os gestores do BES e da PT no pior investimento da história da empresa
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Quando foi privatizada há 20 anos a PT valia quatro vezes mais
Quando em 1995 vendeu 27% da Portugal Telecom, o Estado arrecadou 710 milhões de euros, mais do que o atual valor de toda a companhia (642 milhões).
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Salgado, Granadeiro e Bava acordam investimento na Rioforte, diz Morais Pires
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PwC sugere que BES omitiu informação à PT sobre situação financeira da Rioforte
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Empréstimo da PT adiou insolvência da Rioforte
A PT endividou-se para evitar a falência da Rioforte. A auditoria da PwC aponta responsabilidades de Henrique Granadeiro e Luís Pacheco de Melo, é inconclusiva em relação a Zeinal Bava.
A cronologia das relações entre a PT e o GES que culminaram com o investimento na Rioforte
PT emitiu mil milhões em obrigações em 2013 para investir metade na ESI
linksResultados da Análise da PwC ao investimento da PT em dívida da Rioforte
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PT SGPS não sabia no que estava a investir quando comprava dívida do GES
PwC, na auditoria, conclui que o CEO deveria saber das aplicações, embora não se refira directamente a Henrique Granadeiro. E que as políticas de gestão de risco não estavam a ser seguidas.
A PT SGPS não sabia, em algumas situações, no que estava a investir quando investia em títulos da Espírito Santo International (ESI), do Grupo Espírito Santo (GES). E não foi feita qualquer análise de risco antes das aplicações.
São estas algumas das conclusões a que chega a auditoria da PriceWaterhouseCoopers (PwC) realizada às relações financeiras entre PT e GES.
Foram identificadas “aplicações em títulos da ESI, cuja ficha técnica e/ou o prospeto eram apenas enviados em data posterior a ordem de aplicação/subscrição dada ao BES (diferenças de alguns dias)”, lê-se no relatório.
“No que se refere as aplicações efetuadas em papel comercial da Rio Forte (para 9 das 10 aplicações efectuadas), a documentação de suporte das emissões de títulos apenas foi enviada a 30 de junho de 2014, muito após a subscrição de papel comercial da Rio Forte junto do BES”, destaca ainda a PwC.
A consultora frisa que não foi efectuada qualquer análise de risco “antes da realização das aplicações”.
A PwC conclui também que a PT SGPS endividou-se para investir em papel comercial da Rioforte.
Em Maio de 2013, garante o relatório,a PT SGPS obteve um empréstimo de mil milhões de euros; mais de 200 milhões foram imediatamente aplicados em empresas do Grupo Espírito Santo assim que o dinheiro ficou disponível – houve um reforço do financiamento de 510 para 750 milhões de euros.
Este endividamento – e operações semelhantes ocorridas em meses anteriores – não seria necessário se não tivessem sido feitas as aplicações na Rioforte, conclui ainda a PwC.
O relatório da PwC conclui que a PT SGPS “não estaria a fazer a diversificação necessária e esperada dos seus excedentes de tesouraria”. Nos relatórios e contas da PT nunca terão sido referidas as aplicações em títulos da ESI ou da Rioforte e estas aplicações de curto prazo eram renovadas antes do prazo de 180 dias terminar.
A PwC não conseguiu concluir se estas aplicações “foram as mais vantajosas” para a empresa porque não foram realizadas consultas ao mercado. E também não conseguiu apurar taxativamente quem aprovou que investimentos.
Não é referido, por exemplo, se os brasileiros da Oi sabiam ou não das aplicações de 900 milhões de euros e se Zeinal Bava aprovou estes investimentos. É referida a existência de “reuniões entre o CFO da PT SGPS, Luís Pacheco de Melo, Carlos Cruz, director financeiro da PT SGPS e o CFO do BES, Amílcar Morais Pires, para discutir a renovação das aplicações na Rioforte”. Um dos encontros, afirmou nas entrevistas feitas pela auditoria Amilcar Morais Pires, foi realizado a pedido de Granadeiro e de Ricardo Salgado e que os dois presidentes-executivos e Zeinal Bava já teriam chegado a acordo sobre o investimento a realizar.
Não foi possível à PwC, contudo, entrevistar Ricardo Salgado.
Dificuldade no acesso à informação
Além dos contactos serem praticamente todos feitos de forma informal, não sendo possível saber quem aprovou os investimentos, a consultora, não teve acesso a todos os documentos necessários “para um cabal apuramento dos factos”. E a PwC diz ainda que a informação prestada “por alguns dos entrevistados é contraditória”. A consultora refere também que não teve acesso a informação electronica que se isso tivesse acontecido “as conclusões do relatório poderiam ser diferentes das apresentadas”.
A comissão executiva da PT SGPS não tinha de aprovar investimentos de curto prazo mas a PwC defende que “embora considerem que as delegações de competências existentes são válidas, as mesmas não estabelecem limite de valor ate ao qual as delegações de competências são válidas, o que no entendimento da PwC não é consistente com as boas práticas de Mercado”.
A PwC revela ainda as relações politicas entre a PT e o GES referindo por exemplo que Morais Pires foi nomeado como administrador independente da operadora mas era o administrador que representava o BES. “O BES desempenhou as funções de intermediário entre o Grupo PT SGPS e o GES (ESI e Rio Forte) por forma a que o Grupo PT SGPS subscrevesse títulos no GES (parte relacionada do BES)”, frisa o relatório.
Granadeiro responsável
A PwC aponta ainda o dedo, embora sem nunca se lhe referir directamente, a Henrique Granadeiro, president-executivo da PT SGPS que, tendo essa função, tinha o dever de se manter informado sobre as aplicações e não o fez. Responsabiliza ainda o administrador financeiro, Luís Pacheco de Melo, também sem o nomear, dizendo que este tinha o dever de manter os restantes administradores informados. Mas iliba o resto da administração.
A consultora conclui que deve ser imposto um limite quantitative para investimentos em aplicações de tesouraria, porque na teoria a PT estava a cumprir as regras de segregação de funções. E refere a necessidade de se criar um mecanismo de control para avaliar o risco de imparidade das aplicações.
Além disso, diz a PwC, as transacções entre BES e PT deveriam ter sido consideradas como partes relacionadas e comunicadas à CMVM. Assim, foi possível que a política de gestão de risco nos investimentos divulgada pela PT nos seus relatórios e contas não estivesse a ser efectivamente aplicada.
O ‘default' da dívida de 900 milhões de euros da Rioforte obrigou à renegociação dos termos da fusão com a brasileira Oi, ficando a PT SGPS com uma participação inferior à inicialmente prevista, passando de 37,3% para 25,6% com opções de acções até à posição inicial tendo em conta a recuperação do investimento para os próximos seis anos.
Granadeiro renunciou a todos os cargos na PT após a renegociação, assumindo parte da responsabilidade mas deixando no ar que não era o único culpado. Já Bava saiu da liderança da Oi quando esta iniciou contactos papara a venda da PT Portugal.
A CMVM revela agora a auditoria para que os accionistas estejam na posse de toda a informação considerada relevante para votarem a venda da PT Portugal aos franceses da Altice, em Assembleia-geral marcada para a próxima segunda-feira, 12 de Janeiro.
O "SISTEMA" CORRUPTO AINDA TEM MUITA FORÇA.ENTÃO A PEDIR À PwC PARA NÃO APONTAR NOMES?A NÃO PRESTAR A INFORMAÇÃO PARA QUE OS PEQUENOS INVESTIDORES SAIBAM VOTAR?A SABOTAR A ECONOMIA NACIONAL E NINGUÉM OS PRENDE?
QUE ALGUÉM CONFISQUE OS BENS A ESTES FILHOS DA PUTA LAMBEDORES DE BOTAS DO RICARDO SALGADO E QUEM MAIS SE APRESENTAR VENDENDO BARATO UMA GESTÃO RUINOSA E CRIMINOSA...
A JUSTIÇA QUE FUNCIONE DEPRESSA E VISIVELMENTE PORQUE QUEM ANDOU A COMPRAR PT A MAIS DE 3 EUROS E AGORA AS VÊ A 0,6 PODE TER IDEIAS DE FAZER JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS...
VAMOS LÁ A CONFISCAR AS MASSAS ROUBADAS A ESTES TRAFICANTES DE INFLUÊNCIAS MILIONÁRIOS À CUSTA DA MISÉRIA DOS PEQUENOS INVESTIDORES
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Auditoria implica todos os gestores do BES e da PT no pior investimento da história da empresa
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Quando foi privatizada há 20 anos a PT valia quatro vezes mais
Quando em 1995 vendeu 27% da Portugal Telecom, o Estado arrecadou 710 milhões de euros, mais do que o atual valor de toda a companhia (642 milhões).
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Salgado, Granadeiro e Bava acordam investimento na Rioforte, diz Morais Pires
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PwC sugere que BES omitiu informação à PT sobre situação financeira da Rioforte
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Empréstimo da PT adiou insolvência da Rioforte
A PT endividou-se para evitar a falência da Rioforte. A auditoria da PwC aponta responsabilidades de Henrique Granadeiro e Luís Pacheco de Melo, é inconclusiva em relação a Zeinal Bava.
A cronologia das relações entre a PT e o GES que culminaram com o investimento na Rioforte
PT emitiu mil milhões em obrigações em 2013 para investir metade na ESI
linksResultados da Análise da PwC ao investimento da PT em dívida da Rioforte
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PT SGPS não sabia no que estava a investir quando comprava dívida do GES
PwC, na auditoria, conclui que o CEO deveria saber das aplicações, embora não se refira directamente a Henrique Granadeiro. E que as políticas de gestão de risco não estavam a ser seguidas.
A PT SGPS não sabia, em algumas situações, no que estava a investir quando investia em títulos da Espírito Santo International (ESI), do Grupo Espírito Santo (GES). E não foi feita qualquer análise de risco antes das aplicações.
São estas algumas das conclusões a que chega a auditoria da PriceWaterhouseCoopers (PwC) realizada às relações financeiras entre PT e GES.
Foram identificadas “aplicações em títulos da ESI, cuja ficha técnica e/ou o prospeto eram apenas enviados em data posterior a ordem de aplicação/subscrição dada ao BES (diferenças de alguns dias)”, lê-se no relatório.
“No que se refere as aplicações efetuadas em papel comercial da Rio Forte (para 9 das 10 aplicações efectuadas), a documentação de suporte das emissões de títulos apenas foi enviada a 30 de junho de 2014, muito após a subscrição de papel comercial da Rio Forte junto do BES”, destaca ainda a PwC.
A consultora frisa que não foi efectuada qualquer análise de risco “antes da realização das aplicações”.
A PwC conclui também que a PT SGPS endividou-se para investir em papel comercial da Rioforte.
Em Maio de 2013, garante o relatório,a PT SGPS obteve um empréstimo de mil milhões de euros; mais de 200 milhões foram imediatamente aplicados em empresas do Grupo Espírito Santo assim que o dinheiro ficou disponível – houve um reforço do financiamento de 510 para 750 milhões de euros.
Este endividamento – e operações semelhantes ocorridas em meses anteriores – não seria necessário se não tivessem sido feitas as aplicações na Rioforte, conclui ainda a PwC.
O relatório da PwC conclui que a PT SGPS “não estaria a fazer a diversificação necessária e esperada dos seus excedentes de tesouraria”. Nos relatórios e contas da PT nunca terão sido referidas as aplicações em títulos da ESI ou da Rioforte e estas aplicações de curto prazo eram renovadas antes do prazo de 180 dias terminar.
A PwC não conseguiu concluir se estas aplicações “foram as mais vantajosas” para a empresa porque não foram realizadas consultas ao mercado. E também não conseguiu apurar taxativamente quem aprovou que investimentos.
Não é referido, por exemplo, se os brasileiros da Oi sabiam ou não das aplicações de 900 milhões de euros e se Zeinal Bava aprovou estes investimentos. É referida a existência de “reuniões entre o CFO da PT SGPS, Luís Pacheco de Melo, Carlos Cruz, director financeiro da PT SGPS e o CFO do BES, Amílcar Morais Pires, para discutir a renovação das aplicações na Rioforte”. Um dos encontros, afirmou nas entrevistas feitas pela auditoria Amilcar Morais Pires, foi realizado a pedido de Granadeiro e de Ricardo Salgado e que os dois presidentes-executivos e Zeinal Bava já teriam chegado a acordo sobre o investimento a realizar.
Não foi possível à PwC, contudo, entrevistar Ricardo Salgado.
Dificuldade no acesso à informação
Além dos contactos serem praticamente todos feitos de forma informal, não sendo possível saber quem aprovou os investimentos, a consultora, não teve acesso a todos os documentos necessários “para um cabal apuramento dos factos”. E a PwC diz ainda que a informação prestada “por alguns dos entrevistados é contraditória”. A consultora refere também que não teve acesso a informação electronica que se isso tivesse acontecido “as conclusões do relatório poderiam ser diferentes das apresentadas”.
A comissão executiva da PT SGPS não tinha de aprovar investimentos de curto prazo mas a PwC defende que “embora considerem que as delegações de competências existentes são válidas, as mesmas não estabelecem limite de valor ate ao qual as delegações de competências são válidas, o que no entendimento da PwC não é consistente com as boas práticas de Mercado”.
A PwC revela ainda as relações politicas entre a PT e o GES referindo por exemplo que Morais Pires foi nomeado como administrador independente da operadora mas era o administrador que representava o BES. “O BES desempenhou as funções de intermediário entre o Grupo PT SGPS e o GES (ESI e Rio Forte) por forma a que o Grupo PT SGPS subscrevesse títulos no GES (parte relacionada do BES)”, frisa o relatório.
Granadeiro responsável
A PwC aponta ainda o dedo, embora sem nunca se lhe referir directamente, a Henrique Granadeiro, president-executivo da PT SGPS que, tendo essa função, tinha o dever de se manter informado sobre as aplicações e não o fez. Responsabiliza ainda o administrador financeiro, Luís Pacheco de Melo, também sem o nomear, dizendo que este tinha o dever de manter os restantes administradores informados. Mas iliba o resto da administração.
A consultora conclui que deve ser imposto um limite quantitative para investimentos em aplicações de tesouraria, porque na teoria a PT estava a cumprir as regras de segregação de funções. E refere a necessidade de se criar um mecanismo de control para avaliar o risco de imparidade das aplicações.
Além disso, diz a PwC, as transacções entre BES e PT deveriam ter sido consideradas como partes relacionadas e comunicadas à CMVM. Assim, foi possível que a política de gestão de risco nos investimentos divulgada pela PT nos seus relatórios e contas não estivesse a ser efectivamente aplicada.
O ‘default' da dívida de 900 milhões de euros da Rioforte obrigou à renegociação dos termos da fusão com a brasileira Oi, ficando a PT SGPS com uma participação inferior à inicialmente prevista, passando de 37,3% para 25,6% com opções de acções até à posição inicial tendo em conta a recuperação do investimento para os próximos seis anos.
Granadeiro renunciou a todos os cargos na PT após a renegociação, assumindo parte da responsabilidade mas deixando no ar que não era o único culpado. Já Bava saiu da liderança da Oi quando esta iniciou contactos papara a venda da PT Portugal.
A CMVM revela agora a auditoria para que os accionistas estejam na posse de toda a informação considerada relevante para votarem a venda da PT Portugal aos franceses da Altice, em Assembleia-geral marcada para a próxima segunda-feira, 12 de Janeiro.
O "SISTEMA" CORRUPTO AINDA TEM MUITA FORÇA.ENTÃO A PEDIR À PwC PARA NÃO APONTAR NOMES?A NÃO PRESTAR A INFORMAÇÃO PARA QUE OS PEQUENOS INVESTIDORES SAIBAM VOTAR?A SABOTAR A ECONOMIA NACIONAL E NINGUÉM OS PRENDE?
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