Ministro alemão diz que solução para Chipre é "modelo" para o futuro
Schauble é considerado juntamente com o Fundo Monetário Internacional como o artífice do "modelo cipriota" de resgate no que
respeita à reestruturação do sector bancário local, um resgate que pela primeira vez exigiu que os depositantes com depósitos
acima de 100 mil euros vissem hair-cuts muito elevados aplicados com vista a contribuírem para a gestão da falência do banco
Laiki e para a recapitalização e reestruturação do Banco de Chipre.
O ministro alemão veio repor na ordem do dia as declarações polémicas ao jornal "Financial Times" e à Reuters por parte do
presidente do Eurogrupo, o ministro das Finanças holandês Jeroen Dijsselbloem, logo na madrugada (26 de março) da reunião do
Eurogrupo que aprovou o modelo final de resgate de Chipre. "Quanto ao substancial, Dijsselbloem foi criticado de forma injusta.
Mas não por mim", diz Schauble, distanciando-se do coro de críticas à ideia transmitida pelo holandês de que a solução para
Chipre passaria a ser o "modelo". Um dia depois, o holandês veio dar o dito por não dito, repetindo que se trataria de uma
solução "única". Mas, agora, o poderoso ministro das Finanças de Merkel voltou a colocar o "modelo" nas linhas.
No entanto, no final de março (dia 30), o ministro das Finanças alemão teria dado a entender o contrário. Segundo o jornal
"Cypru Mail", Schauble teria reafirmado em entrevista ao jornal alemão "Bild" que Chipre era mesmo "um caso especial",
distanciando-se de Dijsselbloem. "Chipre é e continuará a ser um caso único especial. Os depositantes na Europa
estão seguros".
Nem mais um euro para Chipre
Schauble, na mesma entrevista dada hoje a Christian Ramthun e Henning Krumrey, afirma que a Alemanha não autorizará
nem mais um euro para Chipre além do empréstimo europeu e do FMI num total de 10 mil milhões de euros. Aliás, o semanário
alemão puxou esta afirmação para título. Mais do que 10 mil milhões de empréstimo "põe em causa a sustentabilidade da
dívida de Chipre".
Ora, recentemente, novos cálculos sobre a necessidade de financiamento de Chipre até ao primeiro trimestre de 2016, para
evitar a bancarrota, apontam para 23 mil milhões, seis mil milhões a mais do que as contas inicias que apontavam para um
pacote global de 17 mil milhões, em que sete mil milhões teriam de ser arranjados pelo governo de Chipre para resolver a
reestruturação do sector bancário. Mas Schauble diz que "nunca tais números nunca foram oficiais. Eles foram baseados
em suposições preliminares, não oficiais".
De um momento para o outro surgem 13 mil milhões para o governo arranjar (e não só os 7 mil milhões iniciais). Para além do
confisco nos depositantes discutiu-se também a possibilidade de venda de parte das reservas de ouro do Banco Central de
Chipre. Uma avaliação da dívida de Chipre realizada pela Comissão Europeia divulgou a 9 de abril que Nicósia ter-se-ia
comprometido a vender cerca de 400 milhões de euros de reservas de ouro "em excesso" no conjunto de 13,9 toneladas que
o Banco Central dispõe. O Banco central desmentiu que estivesse a considerar tal venda. O impacto deste rumor no mercado
do ouro, associado à ideia de que as vendas de ouro possam passar também a fazer parte do novo "modelo" de resgates no
futuro, foi avassalador, com uma quebra de cerca de 160 dólares entre 14 e 16 de abril.
OS GAJOS QUE ANDARAM A EMPOBRECER O ESTADO QUALQUER DIA VÃO FICAR SEM AS MASSAS.E TOMEM ATENÇÃO.
SIM PORQUE QUEM NÃO QUISER QUE SE VÁ EMBORA.O QUE NUNCA ACONTECE PORQUE SÓ CÁ É QUE CONSEGUEM ENFIAR BARRETES AO ZÉ POVINHO MAIS BURRO E EM FASE DE AFRICANIZAÇÃO NO PLANETA INTEIRO.COM A VANGUARDA INTERNACIONALISTA-MAÇÓNICA-ADVOGADA SEMPRE A TRAIR O SEU ZÉ POVINHO...
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