Monday, October 20, 2008

ESTADO COM OBESIDADE MÓRBIDA

ROUBADO NO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO:


para darem o exemplo




Desde que Salazar e o seu sucessor Marcello Caetano, na qualidade de ditadores, deixaram de ter mão no Estado e ele foi entregue à população em regime democrático, o que seria de esperar do Estado, que tivesse diminuído?


Não. O Estado aumentou e de que maneira. Medido pela despesa pública em percentagem do PIB passou de 19.9% em 1973 para os actuais 48%. Foi o maior aumento do Estado entre os países ocidentais no espaço de uma geração (acompanhado da mais vertiginosa subida da carga fiscal).


Esta realidade deveria servir de contenção a alguns liberais acerca da futilidade do exercício que é reclamarem a redução do peso do Estado em Portugal sob o regime democrático. Mero wishful thinking, pura irrelevância prática. Diga-se, em abono da verdade, que muitos deles vivem de empregos do Estado, e podiam começar por despedir-se para darem o exemplo.

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Publicada por Pedro Arroja em 19:33 Comments (13)| Trackback Hiperligações para esta mensagem

A DITADURA DO FISCO AO SERVIÇO DOS "DEMOCRATAS"

A MAIOR PARTE DOS PORTUGUESES TEM CASA PRÓPRIA, SENDO QUE A MAIORIA AINDA A ESTÁ A PAGAR(MENOS OS 100000 QUE O LOUÇÃ JÁ NOS DISSE QUE DEIXARAM DE PAGAR), SE CALHAR BEM, POIS QUE SE HÁ TANTO DINHEIRO PARA BAIRROS SOCIAIS DE ESTRANGEIROS NACIONALIZADOS TAMBÉM DEVE HAVER PARA OS NACIONAIS DE SEMPRE.
MAS VEJAM BEM QUE A DEMOCRACIA SÓ É BOA PARA ABORTOS, NACIONALIZAÇÕES DE POBRES DO MUNDO, CASAMENTOS GAYS E SUSTENTAR UM REGIME MEDIEVAL EM QUE EXISTEM SENHORES E ESCRAVOS(OS CONTRIBUINTES).PORQUÊ?AS DITAS CASA PAGAM IMPOSTOS EXAGERADOS CALCULADOS POR TABELAS DE CASINO GANANCIOSO.E AGORA QUE OS PREÇOS BAIXAM, O SEU VALOR BAIXA, OS PRÍNCIPES EM VEZ DE BAIXAREM O VALOR DO IMPOSTO COBRARÃO TAXAS EXORBITANTES A QUEM SE ATREVA RECLAMAR DO VALOR EXAGERADO QUE ESTÁ A PAGAR...
SUSTENTAR CENTENAS DE MILHAR DE GAJOS NACIONALIZADOS EM BAIRROS SOCIAIS ONDE NEM OS 4 EUROS DE RENDA PAGAM MAS QUE RECEBEM O RSI DEVE SAIR CARO PARA BURRO DONDE MAIS CANGA PARA CIMA DOS CONTRIBUINTES. É O PAGUEM E NÃO BUFEM!QUE ELS , OS ELITOS TÊM QUE GARANTIR O "SEU"!

A IRRELEVÂNCIA DA CULTURA OCIDENTAL

Female aid worker from South Africa shot dead on street in Kabul

The street in Kabul where the female aid worker was shot dead

Tom Coughlan in Kabul
A female worker from a Christian aid group was shot dead on the street in Kabul this morning by Taleban militants. A spokesman for the Taleban accused her of spreading Christianity amongst Afghans.

POR TODO O MUNDO SE DETECTA UMA INDIGENAÇÃO ACELERADA COM BASE NO ETNICISMO(AMÉRICA CENTRAL E SUL) E NA RELIGIÃO(PAÍSES MUÇULMANOS).
MAS CÁ NO RECTÂNGULO OS NOVOS PROFETAS DO AVENTAL,DA RÉGUA E ESQUADRO E OS SEUS PAPAGAIOS DA LAICIDADE SÓ PROMOVEM O DERRUBE DAQUILO QUE ERA A MAIOR FORTUNA DOS PORTUGUESES: A SUA COESÃO SOCIAL , RACIAL E RELIGIOSA...
QUEM TRAI UMA VEZ NUNCA MAIS PARA SE NÃO FOR CASTIGADO...MAS PELOS VISTOS A PROPAGANDA FUNCIONA ÁS MIL MARAVILHAS...

Sunday, October 19, 2008

NÃO HAVERÁ JÁ RATOS A ABANDONAR O BARCO?

A valsa
2008-10-13
"Dancemos, já que temos a valsa começada e o nada há-de acabar-se como todas as coisas"

Várias vezes ao dia figuras do Estado e do sector privado desdobram-se a anunciar que Portugal está em óptima posição para enfrentar a tormenta. O argumento é o mesmo. O nosso sector bancário é do melhor que há. Os gestores do passado e do presente tudo previram, até o imprevisível. Podemos dormir descansados porque os nossos bens, tal como as G3 desaparecidas no 25 de Abril, estão em boas mãos. Não é verdade. Os nossos bens não estão seguros e nós não estamos em melhor posição do que outros. Temos fundos de reforma públicos e privados aplicados em bancos estrangeiros que já faliram, e cujo futuro é incerto. Para evitar a corrida aos bancos, quem nos governa e gere é obrigado a participar nesta farsa para nos serenar porque, como disse o poeta moçambicano Reinaldo Ferreira, "Dancemos já que temos a valsa começada e o nada há-de acabar-se como todas as coisas.".

Os primeiros acordes da valsa vieram de longe sob as batutas do Primeiro-Ministro Cavaco Silva e do Governador do Banco de Portugal Tavares Moreira que empenharam 17 toneladas de ouro num sonho de rendimentos fabulosos prometidos por um especulador chamado Michael Milken, dono da Drexel, na mais pura tradição da Dona Branca. Investir na Drexel, era de facto o tal "gato por lebre", que o Professor Cavaco Silva viria a denunciar na Bolsa de Lisboa, causando o grande crash no mercado em Portugal. Pena é que essa sensatez não se tenha aplicado na Drexel. Desse desastre de 1990, Portugal só conseguiu reaver uma parcela menor, esgravatada nas sobras da falência fraudulenta, já com Milken na prisão. O que se recuperou foi ainda mais irrisório depois de abatidos os custos da acção movida em nome do Banco de Portugal pelos advogados de Wall Street da Cadwater, Wickersham & Taft, que foi o litígio mais caro da nossa história.

Há duas décadas havia evidência concreta que Portugal não tinha nem a regulação adequada nem o bom senso para aplicar medidas que evitassem investimento jogador e ganancioso com dinheiro público. Não só não havia prudência como não havia vontade política de impor salvaguardas prudenciais. O populismo sempre se sobrepôs ao bom senso. Em Março de 1999 um governante veio a público anunciar aos portugueses endividados que o Governo tinha uma lei para equiparar as falências das famílias às falências das empresas, portanto com as mesmas garantias patrimoniais na administração de massas falidas. Traduzido, o que isso dizia era: comprem o carro, a playstation e as férias em Punta Cana com o cartão, porque quando não puderem pagar o governo dá uma ajudinha. Isto aconteceu há uma década e arauto deste maná era Ministro-adjunto no Governo de António Guterres e chamava-se José Sócrates. É bizarro e preocupante que estes actores do passado e do presente, acolitados por executivos de uma banca em dificuldades, nos venham de hora a hora dizer que está tudo bem. Não está. Deviam dizer-nos para deitar fora o cartão de crédito. Deviam obrigar os anúncios do Credito na Hora a ser exaustivos na explicação do que oferecem. Deviam sugerir que muitos de nós não temos dinheiro para ter nem plasma nem carro. Que, de facto, já não temos casa. Que temos que fazer opções entre aceitar o canto dos prestamistas que, com ou sem fraque, nos virão cobrar, e fazer economias para a educação dos nossos filhos, porque só essa nos pode garantir algo de sólido no futuro. E isso não vem com computadores à borla e "garantias" de segurança de quem nunca as assegurou.

NOS AÇORES 600 BOYS SUSPIRAM DE ALÍVIO

OUVI UM PSD A DIZER QUE O PS TINHA 600 COMISSÁRIOS POR CONTR DO ERÁRIO.COMO GANHARAM AS ELEIÇÕES HOJE VAI HAVER FESTA E FIM DE STRESS.
POR CÁ A MALTA NEM SE APERCEBE O LUXO ASIÁTICO QUE É SUSTENTAR UMA DEMOCRACIA TÃO RICA COMO NOS AÇORES... UM AUTÊNTICO MANÁ...
QUANDO É QUE TUDO REBENTARÁ?

AOS VIRA CASACAS SEM ESPINHA SANGUESSUGAS MALÍGNAS DE PORTUGAL

DIAS CONTADOS


Alberto Gonçalves
Sociólogo albertog@netcabo.pt
Terça-feira, 14 de Outubro

DO RISO E DO ESQUECIMENTO

Documentos recentemente revelados sugerem que, em 1950, Milan Kundera denunciou à polícia comunista um compatriota que espiava para os EUA e que, graças à denúncia, passou 14 anos na prisão. A ser verdadeiro, o gesto, que Kundera nega, não se recomenda. Porém, talvez não justifique a indignação suscitada pelo episódio, inclusive em Portugal e inclusive em blogues da extrema-esquerda.

É estranho que os checos se lembrem agora de remoer as simpatias dos intelectuais face ao invasor soviético, em geral conhecidas, breves e depressa tolhidas pelo arrependimento e pela perseguição. É estranhíssimo que os portugueses necessitem de ir a Praga, mesmo que metaforicamente, para lamentar vergonhas assim. O arremedo totalitário do PREC, fértil em missionários e delatores, nunca nos envergonhou.

Muito pelo contrário. Por cá, um passado de serviços ao "gonçalvismo" praticamente garantiu a "intelectuais" e similares um futuro próspero e respeitabilidade social. De repente, lembro-me do poeta que, nos idos de 70, escrevinhava odes ao Companheiro Vasco ("Habitavas a terra, o comum da terra, e a paixão/era morada e instrumento de alegria."), e que, de castigo, levou depois com fundação e casa voltada para a foz do Douro. Ou da eminência literária que pedia "sangue burguês" e acabou, para lá da fundação e da casa da praxe, inchado de honras oficiais e vaidade. Ou da ama-seca de Cunhal que, a pretexto dos opúsculos que rabisca, alcançou a típica comenda do Dez de Junho.

Mas quem procurar com jeitinho encontra igualmente vestígios do I Congresso de Escritores, em 1975, e do ardor religioso com que os seus membros receberam Vasco Gonçalves em carne, osso e divindade (a divindade disse-lhes: "Vós sereis uma força motora da revolução!"). E dos vultos da escrita, da pintura, da música, do teatro e do cinema nomeados para as Comissões Consultivas de um governo que ninguém elegera. E dos génios que, em manifestos públicos e golpes privados, conspiravam para destruir os colegas que exibiam desvios "burgueses" ou escassas credenciais "antifascistas".

No Portugal revolucionário, felizmente escorraçado e curto, os Kunderas caseiros não faziam queixa à polícia: os polícias eram eles. E se o regime subsequente os mudou de posto, a prazo não lhes retirou as respectivas regalias, a que adicionou medalhas, subsídios e mimos diversos. Foi sensato? Provavelmente: caso a democracia tivesse dedicado aos bufos do comunismo o rancor que dedicou aos seus equivalentes "salazaristas", dois terços da classe "intelectual" e "artística" actual não existiriam. Saber se sentiríamos a sua falta é outra questão.

Quarta-feira, 15 de Outubro

A MESA DO ORÇAMENTO

Houve farta galhofa com a apresentação, via pen drive, do Orçamento do Estado (OE), "tão leve" que, na opinião de Teixeira dos Santos, "até o Magalhães o abria". "Leve", afinal, era favor: a pen drive estava vazia. Mas isso não é o fundamental. Pensando melhor, nem o próprio OE tem grande interesse, pelo menos se comparado com as despesas específicas do Estado, desde há uns tempos em exibição (parcial) na Internet.

Ao contrário do OE, que além de leve é confuso e enganador, os contratos públicos descritos no site do Governo (www.base.gov.pt) esclarecem o exacto destino que o Estado, central e local, dá ao nosso dinheiro. A propósito do site, há que louvar a transparência. A propósito do destino, é preciso reconhecer que nem sempre é risonho.

Não é que me aborreçam os 300 euros atribuídos a um curso de kite surf (?) na Universidade de Lisboa. E não, não critico os 12 384,15 euros usados na limpeza do guarda-roupa da RTP, os 22 265 euros que o Ministério da Justiça despendeu em oito tapetes e fortuna que inúmeras autarquias dão em troca de concertos de Rui Veloso, Marco Paulo ou de uma banda chamada Da Weasel. Se não consigo imaginar préstimo para o kite surf, os trapos da RTP, os tapetes ou os Da Weasel, admito que outros lhes dêem serventia.

O que por exemplo me desconsola é ver os meus impostos torrados pela Câmara Municipal de Alijó na aquisição de perdizes (415 euros), talheres (1294) e um espectáculo da Orquestra Típica Nacional da Venezuela (2100). O que me dói é constatar que o gabinete do eng. Sócrates desperdiçou 6840 euros num bom tinto do Douro com "entidades estrangeiras", leia-se a pandilha de Hugo Chávez, que quase já nem sai de Portugal e não custa perceber a razão: proscrita no mundo civilizado, a pandilha (com orquestra) aqui é tratada a caça e vinho transmontanos.

Visto que os impostos também resultam do meu trabalho, pedia, se não for maçada, alguma contenção no tratamento. As virtudes da redistribuição terminam quando os beneficiários são malfeitores ou gente meramente desagradável. Claro que o eng. Sócrates e os autarcas de Alijó podem repastar com quem lhes apetece: apenas sugiro que paguem a conta do bolso deles. Se o dinheiro ficar no meu, as perdizes não se perdem e, acreditem, os próximos OE serão ainda mais leves.

Quinta-feira, 16 de Outubro

Saturday, October 18, 2008

COMO SE ESPERAVA VÃO DEIXAR PORTUGAL PIOR DO QUE O RECEBERAM...

roubado no blasfémias:









Despesa Pública em milhões de euros.
Dados do Ministérios das Finanças e INE.
Os valores para 2008 e 2009 são os que constam dos respectivos OE.


MAS COM MUITO MAIS AFRICANOS E POBRES DO MUNDO JÁ "NACIONALIZADOS"...