Sousa Tavares: “Governo de Passos andou a dormir na situação da Caixa”
AGORA OS ESPÍRITO SANTO ANDAM NAS ESMOLAS...POBREZINHOS MAS HONRADOS...
Tuesday, December 13, 2016
UM DOS MODERNOS DENTRO?POR QUANTO TEMPO?
Ex-presidente do INEM preso por corrupção na 'máfia do sangue' Cunha Ribeiro subornado pela Octapharma com apartamentos de luxo. Veja em direto na CMTV Por Henrique Machado| Luis Cunha Ribeiro Pedro Catarino 390 1 Luís Cunha Ribeiro, médico que chegou a presidente do INEM e mais recentemente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, é um dos responsáveis de Saúde que estão a ser detidos esta manhã pela Polícia Judiciária, sob suspeita de corrupção no caso conhecido por 'máfia do sangue', apurou o CM. Cunha Ribeiro, depois de ter feito parte do júri do concurso que, em 2000, entregou à farmacêutica Octapharma o monopólio do negócio milionário da venda do plasma sanguíneo aos hospitais públicos portugueses, passou os últimos 16 anos a beneficiar dessa e de outras decisões - corrompido pela empresa de Lalanda de Castro, ex-patrão de José Sócrates, com dois apartamentos de luxo: um, precisamente no prédio onde também vivia o ex-primeiro-ministro, no edifício Heron Castilho, em Lisboa; outro, um duplex na alameda Eça de Queirós, no Porto. Ambas as casas eram propriedade da Convida, sociedade imobiliária de Lalanda de Castro, sendo que em relação à primeira terá sido simulado um contrato de arrendamento a Cunha Ribeiro, que na prática nada pagou enquanto lá viveu, anos a fio; e, quanto à segunda, o antigo líder do INEM 'comprou-a' à Convida por valores muito abaixo do mercado. Buscas em casa de Cunha Ribeiro e no Hospital de S. João no Porto A PJ realizou diligências numa das casa de Luís Cunha Ribeiro, no Porto, que terá sido uma das contrapartidas da troca de favores feita à Octapharma, adquirida em 2003. Os inspetores chegaram ainda antes das 8h00 desta terça-feira e, pelas 9h20 tinham terminado as buscas à casa. Cunha Ribeiro não estaria naquela habitação há cerca de uma semana, encontrando-se em Lisboa. RELACIONADAS Exclusivos Casas de luxo a preço de saldo na máfia do sangue Exclusivos Negócio do sangue vigiado Cunha Ribeiro é assim o principal alvo desta operação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, mas há outros envolvidos, sabe o CM - que estão igualmente a ser detidos ou alvo de buscas. A operação, depois de mais de um ano de investigação coordenada no DIAP de Lisboa, passa também por buscas ao Ministério da Saúde, à sede do INEM, à ARS de Lisboa e por exemplo ao Hospital de São João, no Porto, em representação do qual Cunha Ribeiro fez parte do concurso cujo júri beneficiou a Octapharma. O polémico negócio do sangue, recorde-se, passa pelo não aproveitamento, em Portugal, do plasma sanguíneo dos quase 500 mil dadores benévolos, anónimos e voluntários. Em vez disso, os hospitais portugueses são obrigados, por contrato, a comprar à Octapharma, por milhões de euros por ano, aquele componente do sangue obtido noutros países - e que visa salvar vidas de hemofílicos, queimados e vítimas de VIH ou de cancro.
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/ex-presidente-do-inem-preso-por-corrupcao-na-mafia-do-sangue?ref=HP_Destaque
SEM UM PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO DE NOVAS CADEIAS NÃO PODEM COMEÇAR POR AÍ A PRENDER A EITO PORRA...
Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/ex-presidente-do-inem-preso-por-corrupcao-na-mafia-do-sangue?ref=HP_Destaque
SEM UM PROGRAMA DE CONSTRUÇÃO DE NOVAS CADEIAS NÃO PODEM COMEÇAR POR AÍ A PRENDER A EITO PORRA...
Monday, December 12, 2016
UM CANTADO ESTADO DE DIREITO COM LESADOS ÀS PALETES...
Lesados do papel comercial do BES recuperam entre 50% e 75% dos valores aplicados
E FUNCIONA.ORA SE FUNCIONA.NUNCA ESTEVE TÃO BEM.A CHATICE SÃO AS ACUMULAÇÕES DE LESADOS.DO BES, DA PT/PHAROL(ANÓNIMOS COMO CONVÉM), DO BCP CARAGO DO BCP ONDE NUNCA SÃO DEMAIS OS INVESTIDORES PARA PAGAREM AOS ANTIGOS ADMINISTRADORES...UM DOS QUAIS, O ANTIGO TESOUREIRO FERREIRA DO PAI DA PÁTRIA NO PS E TALVEZ POR ISSO TEM PASSADO ENTRE OS PINGOS DA CHUVA SEM CHATICES DE MAIOR.JÁ O VARA PORRA FOI A COISA DO JINDUNGO QUE O FODEU...
MAS VOLTANDO AOS LESADOS, ÀS PALETES, TEMOS OS DO BANIF.CLARO QUE HÁ MAIS LESADOS POR EXEMPLO OS QUE TÊM PAGO E VÃO CONTINUAR A PAGAR AS AVENTURAS DO COSTA E COMPANHIA NO BPN.SÃO TODOS LESADOS ANÓNIMOS ESTILO CONTRIBUINTE...
OS LESADOS DO BPP JÁ NEM SEI A QUANTAS ANDO.COM QUANTOS MILHÕES ENTROU O BENDITO "ESTADO"?
MAS NÃO JULGUEM QUE OS LESADOS SÃO SÓ DO TIPO "FINANÇEIRO".HÁ OS LESADOS PELA CORRUPÇÃO DAS COMPANHIAS DE SEGUROS,QUE RECEBEM MAS NÃO PAGAM. TUDO MUITO DISCRETO E EDUCADO.NÃO FALTEM LÁ ADVOGADOS...E UMA OU OUTRA VEZ UNS POLÍCIAS MANHOSOS A AJUDAR NA CANDONGA...
O LESADO BRANCO QUE TEM QUE DIVIDIR COM NÃO SEI QUANTOS PRETOS E OUTRAS AVES RARAS PORQUE AGORA O MUNDO É UM SÓ...E ISSO DE MUROS E FRONTEIRAS SÃO UMA CHATICE À ENTRADA DE COBRIDORES DE PANELEIROS E FUFAS...
EM SUMA UM BELO ESTADO DE DIREITO CONSTRUÍDO LABORIOSAMENTE PELAS NOSSA MAIS ELEVADAS MENTES DEMOCRATAS SEMPRE CLARO EM TOPO DE GAMA E COM UM BOM FATINHO...QUE OU GOVERNAM, OU COMENTAM NA OPOSIÇÃO.SEMPRE SABIAMENTE POIS QUE COMO TODOS CONCORDARÃO ISTO ESTÁ MESMO UM BRINQUINHO...BASTA IR PASSEAR AÍ PELA CAPITAL DO SOBADO PARA VER COMO A ONU JÁ CÁ SE REALIZOU.TUDO POR CONTA DO BOM POVO PORTUGUÊS QUE AINDA DEVE FICAR AGRADECIDO...
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DE UM DEVIAM FAZER DOIS POIS SÃO UNS AMORES
UI UI UI QUE ME CHEIRA QUE SE ACABAM OS SUBSÍDIOS SOCIAIS...
ExclusiveEuropean citizens living in UK should remain under jurisdiction of EU law after Brexit, new plan proposes
A RAPAZIADA INTERNACIONALISTA DA INDÚSTRIA CASEIRA DO PASSAPORTE VAI FICAR MAIS ENRIQUECIDA.APESAR DE NÃO OS PODEREM CONTAR.ALARMAR O ZÉ POVINHO BRANCO?PORRA...ANDAM A PAGAR TÃO SOSSEGADINHOS...
A RAPAZIADA INTERNACIONALISTA DA INDÚSTRIA CASEIRA DO PASSAPORTE VAI FICAR MAIS ENRIQUECIDA.APESAR DE NÃO OS PODEREM CONTAR.ALARMAR O ZÉ POVINHO BRANCO?PORRA...ANDAM A PAGAR TÃO SOSSEGADINHOS...
A ACÇÃO PSICOLÓGICA NECESSÁRIA À FEITURA DA RAÇA MISTA SÓ PODE MOSTRAR PRETINHOS NO BEM BOM.A FAZER ASNEIRAS NUNCA NUNCA NUNCA
JORNALISMO
Onde está o lápis azul?
Helena Matos
11/12/2016, 21:241.206
Um rapaz anavalhado no comboio por um gang à frente dos passageiros. Uma esquadra invadida. Onde estão as notícias sobre a criminalidade? Onde está o lápis azul?
“O comboio que fazia a ligação entre Sintra e Lisboa ia cheio. Eram cerca das 22h00 quando, na passada segunda-feira [21 de Novembro], um grupo de mais de vinte jovens entrou na estação do Cacém. Numa das carruagens cercaram a vítima de 19 anos e, além de murros e pontapés, esfaquearam-na por diversas vezes nas costas e nas pernas. O terror na carruagem só terminou quando o comboio voltou a parar, em Barcarena. Para trás ficou o jovem gravemente ferido. (…) a agressão brutal aconteceu na sequência de uma rixa entre grupos rivais. Outro jovem foi igualmente esfaqueado, mas os ferimentos não eram graves.”
E o que terão feito os restantes passageiros da composição? Gritaram? Tentaram impedir o ataque? Fizeram de conta que não viram nada? Um dos passageiros relatou ao Correio da Manhã donde esta notícia foi retirada (donde mais poderia ser?): “Fiquei apavorado. Aquilo foi horrível, não paravam de esfaquear o miúdo. Quando o comboio parou, o grupo começou logo a fugir. Os passageiros chamaram o INEM porque o rapaz estava mesmo mal, cheio de sangue. Eles deviam conhecer-se porque foram direitos à vítima, não ameaçaram mais ninguém. Quase todos tinham navalhas nas mãos. Andar na Linha de Sintra é andar todos os dias com o coração nas mãos”.
Quantos jornais, revistas, rádios ou televisões deram esta notícia? Sim, quantos foram?
O fastio, quando não o asco à realidade, impera em muito do que nos chega através do jornalismo. Não deixa aliás de ser sintomático que o grande investimento das redacções de referência incida agora na transcrição de ficheiros obtidos através de fugas de informação on line. Na verdade temos jornalistas mais capazes e com mais meios para desencriptar ficheiros que mostram o rasto do dinheiro de alguns poderosos do que para fazer reportagens sobre a violência na Linha de Sintra.
Claro que se o gang agressor ostentasse suásticas, sobretudo se o grupo, com suásticas ou não, tivesse anavalhado um cão, o assunto seria abertura de telejornal. Pediam-se penas exemplares. As redes sociais teriam fervido de indignação e transformariam num herói aquele que se tivesse metido de permeio. (Já no caso da vítima humana quem lhe acudisse estava obviamente a meter-se num assunto que não lhe dizia respeito.) Ainda se a agressão tivesse acontecido à porta de uma discoteca… Mas assim, ali, no comboio da Linha de Sintra corre-se de imediato o risco de se ser acusado de populismo e vários outros ismos. Às estações da periferia os jornalistas de referência só vão no séquito de ministros em dias de anúncio de obra, performance multicultural ou acompanhando activistas que delimitam o que se vai ver e ouvir.
Este afastamento das notícias do quotidiano dos mais pobres e frágeis teve um dos seus momentos simbólicos nas últimas eleições norte-americanas, em que se assistiu ao vivo e em directo à derrota desse mundo das redacções onde cada vez mais se confunde virtual com virtuoso e o povo só é passível de ser apresentado através da grelha do politicamente correcto.
Por mais patético que tal possa parecer, a verdade é que se em vez de ter sido anavalhada e espancada a vítima se tivesse queixado de discriminação racial ou de género por parte dos outros passageiros ou do revisor certamente que logo apareceriam vários activistas amplificando a sua queixa. Assim ficou esquecida. Omitida. Nem sequer sabemos se sobreviveu. Na verdade censurada. Porque esta invisibilidade que recai sobre as questões da insegurança é tal que, como nos tempos em que existia oficialmente censura, acabamos a ser informados dos factos através de comunicados oficiais.
Por exemplo, até à divulgação do comunicado da PJ a 7 de Dezembro, dando conta da detenção de seis homens pelo pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da comarca de Santarém, quantas notícias se fizeram sobre esquadras invadidas naquela região por um grupo que extorquia comerciantes? E sobre as ameaças às famílias dos agentes da PSP que investigavam as actividades destes homens? Note-se que houve quem fosse obrigado a passar bens para o nome dos agora detidos; quem, por ter resistido à chantagem, tivesse ficado com lojas destruídas… Será possível que o sentimento de impunidade fosse tal que tenha acontecido uma invasão de esquadra? Mas onde fica essa esquadra? Penso eu que num país como Portugal uma invasão de esquadra é algo de tão anómalo que, a acontecer, devia ser objecto de algum destaque noticioso. Mas nada. Ou quase nada. E note-se que o comunicado da PJ alude a “repetidos atos de violência contra agentes e instalações de autoridade pública.” Repetidos, sublinhe-se.
O que de mais próximo vi disto eram as notas oficiosas que as autoridades portuguesas publicavam nos anos 50 e 60 a dar conta dos incidentes ocorridos nas manifestações que oficialmente nunca tinham acontecido. Mas note-se que nesse tempo havia censura. E agora o que há? Onde está o lápis azul que condiciona as notícias sobre os crimes contra as pessoas?
Como sempre acontece com todas as censuras do mundo – e a auto-censura é uma das formas mais eficazes de censura – o ridículo banaliza-se. Quando um jornal como o El Pais faz o seguinte título “Muere un turista italiano al entrar por error en una favela de Río de Janeiro” para não escrever que o turista foi pura e simplesmente baleado ao fim de percorrer escassos 300 metros no Morro dos Prazeres sobra-nos o riso ou o lamento. Ou talvez ambas as coisas.
O desprezo a que as élites votam as questões da segurança das pessoas comuns – assunto que nada tem a ver com a espectacularidade reservada a actos como os imputados a Pedro Dias – é um sinal da sua enorme arrogância, da sua cegueira ideológica e também da sua alienação. Já o temor e a hipocrisia com que os líderes dos partidos democráticos encaram este assunto vai custar-nos caro.
PS. Ao contrário do que acontece com os crimes contras as pessoas, que existem mas de que parece mal falar, outros temas são-nos impostos como se neles existisse uma urgência inadiável. Na última semana entrou na agenda a palavra descentralização: “Costa quer fazer da descentralização uma “pedra angular da reforma do Estado”; “Costa desafia PSD para descentralização já em 2017”; “Costa quer descentralização aprovada em 2017”; “Costa defende descentralização para celebrar poder local”… E assim, seja na versão celebração ou pedra angular, ficamos a saber que Costa quer. E basta sermos informados que Costa quer para que o país se adeque ao seu querer. Sem mais detalhes nem explicações. Ora aquilo a que agora eufemisticamente se chama descentralização e desconcentração mais não é que a regionalização que o país recusou em referendo. Logo, apesar da exaltação com dar como consumado o que Costa quer, há que lembrar que há outros quereres nesta matéria.
O PROBLEMA VAI SER QUANDO O ZÉ POVINHO COMEÇAR A FAZER JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS.QUE A ACTUAL É UMA FANTOCHADA.ENTÃO NOS JULGADOS DE PAZ UI UI UI É TUDO SERVIÇO COMBINADO COM A CP...
Onde está o lápis azul?
Helena Matos
11/12/2016, 21:241.206
Um rapaz anavalhado no comboio por um gang à frente dos passageiros. Uma esquadra invadida. Onde estão as notícias sobre a criminalidade? Onde está o lápis azul?
“O comboio que fazia a ligação entre Sintra e Lisboa ia cheio. Eram cerca das 22h00 quando, na passada segunda-feira [21 de Novembro], um grupo de mais de vinte jovens entrou na estação do Cacém. Numa das carruagens cercaram a vítima de 19 anos e, além de murros e pontapés, esfaquearam-na por diversas vezes nas costas e nas pernas. O terror na carruagem só terminou quando o comboio voltou a parar, em Barcarena. Para trás ficou o jovem gravemente ferido. (…) a agressão brutal aconteceu na sequência de uma rixa entre grupos rivais. Outro jovem foi igualmente esfaqueado, mas os ferimentos não eram graves.”
E o que terão feito os restantes passageiros da composição? Gritaram? Tentaram impedir o ataque? Fizeram de conta que não viram nada? Um dos passageiros relatou ao Correio da Manhã donde esta notícia foi retirada (donde mais poderia ser?): “Fiquei apavorado. Aquilo foi horrível, não paravam de esfaquear o miúdo. Quando o comboio parou, o grupo começou logo a fugir. Os passageiros chamaram o INEM porque o rapaz estava mesmo mal, cheio de sangue. Eles deviam conhecer-se porque foram direitos à vítima, não ameaçaram mais ninguém. Quase todos tinham navalhas nas mãos. Andar na Linha de Sintra é andar todos os dias com o coração nas mãos”.
Quantos jornais, revistas, rádios ou televisões deram esta notícia? Sim, quantos foram?
O fastio, quando não o asco à realidade, impera em muito do que nos chega através do jornalismo. Não deixa aliás de ser sintomático que o grande investimento das redacções de referência incida agora na transcrição de ficheiros obtidos através de fugas de informação on line. Na verdade temos jornalistas mais capazes e com mais meios para desencriptar ficheiros que mostram o rasto do dinheiro de alguns poderosos do que para fazer reportagens sobre a violência na Linha de Sintra.
Claro que se o gang agressor ostentasse suásticas, sobretudo se o grupo, com suásticas ou não, tivesse anavalhado um cão, o assunto seria abertura de telejornal. Pediam-se penas exemplares. As redes sociais teriam fervido de indignação e transformariam num herói aquele que se tivesse metido de permeio. (Já no caso da vítima humana quem lhe acudisse estava obviamente a meter-se num assunto que não lhe dizia respeito.) Ainda se a agressão tivesse acontecido à porta de uma discoteca… Mas assim, ali, no comboio da Linha de Sintra corre-se de imediato o risco de se ser acusado de populismo e vários outros ismos. Às estações da periferia os jornalistas de referência só vão no séquito de ministros em dias de anúncio de obra, performance multicultural ou acompanhando activistas que delimitam o que se vai ver e ouvir.
Este afastamento das notícias do quotidiano dos mais pobres e frágeis teve um dos seus momentos simbólicos nas últimas eleições norte-americanas, em que se assistiu ao vivo e em directo à derrota desse mundo das redacções onde cada vez mais se confunde virtual com virtuoso e o povo só é passível de ser apresentado através da grelha do politicamente correcto.
Por mais patético que tal possa parecer, a verdade é que se em vez de ter sido anavalhada e espancada a vítima se tivesse queixado de discriminação racial ou de género por parte dos outros passageiros ou do revisor certamente que logo apareceriam vários activistas amplificando a sua queixa. Assim ficou esquecida. Omitida. Nem sequer sabemos se sobreviveu. Na verdade censurada. Porque esta invisibilidade que recai sobre as questões da insegurança é tal que, como nos tempos em que existia oficialmente censura, acabamos a ser informados dos factos através de comunicados oficiais.
Por exemplo, até à divulgação do comunicado da PJ a 7 de Dezembro, dando conta da detenção de seis homens pelo pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da comarca de Santarém, quantas notícias se fizeram sobre esquadras invadidas naquela região por um grupo que extorquia comerciantes? E sobre as ameaças às famílias dos agentes da PSP que investigavam as actividades destes homens? Note-se que houve quem fosse obrigado a passar bens para o nome dos agora detidos; quem, por ter resistido à chantagem, tivesse ficado com lojas destruídas… Será possível que o sentimento de impunidade fosse tal que tenha acontecido uma invasão de esquadra? Mas onde fica essa esquadra? Penso eu que num país como Portugal uma invasão de esquadra é algo de tão anómalo que, a acontecer, devia ser objecto de algum destaque noticioso. Mas nada. Ou quase nada. E note-se que o comunicado da PJ alude a “repetidos atos de violência contra agentes e instalações de autoridade pública.” Repetidos, sublinhe-se.
O que de mais próximo vi disto eram as notas oficiosas que as autoridades portuguesas publicavam nos anos 50 e 60 a dar conta dos incidentes ocorridos nas manifestações que oficialmente nunca tinham acontecido. Mas note-se que nesse tempo havia censura. E agora o que há? Onde está o lápis azul que condiciona as notícias sobre os crimes contra as pessoas?
Como sempre acontece com todas as censuras do mundo – e a auto-censura é uma das formas mais eficazes de censura – o ridículo banaliza-se. Quando um jornal como o El Pais faz o seguinte título “Muere un turista italiano al entrar por error en una favela de Río de Janeiro” para não escrever que o turista foi pura e simplesmente baleado ao fim de percorrer escassos 300 metros no Morro dos Prazeres sobra-nos o riso ou o lamento. Ou talvez ambas as coisas.
O desprezo a que as élites votam as questões da segurança das pessoas comuns – assunto que nada tem a ver com a espectacularidade reservada a actos como os imputados a Pedro Dias – é um sinal da sua enorme arrogância, da sua cegueira ideológica e também da sua alienação. Já o temor e a hipocrisia com que os líderes dos partidos democráticos encaram este assunto vai custar-nos caro.
PS. Ao contrário do que acontece com os crimes contras as pessoas, que existem mas de que parece mal falar, outros temas são-nos impostos como se neles existisse uma urgência inadiável. Na última semana entrou na agenda a palavra descentralização: “Costa quer fazer da descentralização uma “pedra angular da reforma do Estado”; “Costa desafia PSD para descentralização já em 2017”; “Costa quer descentralização aprovada em 2017”; “Costa defende descentralização para celebrar poder local”… E assim, seja na versão celebração ou pedra angular, ficamos a saber que Costa quer. E basta sermos informados que Costa quer para que o país se adeque ao seu querer. Sem mais detalhes nem explicações. Ora aquilo a que agora eufemisticamente se chama descentralização e desconcentração mais não é que a regionalização que o país recusou em referendo. Logo, apesar da exaltação com dar como consumado o que Costa quer, há que lembrar que há outros quereres nesta matéria.
O PROBLEMA VAI SER QUANDO O ZÉ POVINHO COMEÇAR A FAZER JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS.QUE A ACTUAL É UMA FANTOCHADA.ENTÃO NOS JULGADOS DE PAZ UI UI UI É TUDO SERVIÇO COMBINADO COM A CP...
O BOM DO GUTERRES NUNCA ENTROU NUM PÂNTANO TÃO DEPRESSA...OU FAZ O QUE O TRUMP MANDAR OU FICA A PÃO E ÁGUA...
As tarefas mais urgentes de António Guterres na ONU
Síria e refugiados serão os dois maiores desafios. Novo líder, que hoje presta juramento, precisa que Trump não lhe vire as costas
UMA NOVELA QUE SE VAI INICIAR...E COM MUITO CAPÍTULOS.O GUTERRES REDACTOR É NUNCA NUNCA NUNCA...
Síria e refugiados serão os dois maiores desafios. Novo líder, que hoje presta juramento, precisa que Trump não lhe vire as costas
UMA NOVELA QUE SE VAI INICIAR...E COM MUITO CAPÍTULOS.O GUTERRES REDACTOR É NUNCA NUNCA NUNCA...
Sunday, December 11, 2016
UMA COISA QUE CÁ NUNCA SERIA POSSÍVEL.PORQUE CÁ OS GENERAIS SÃO MAIS DO ESTILO PAPAGAIOS...
Les généraux de Trump : confesseurs du président et gardiens de la Cité
http://www.lefigaro.fr/vox/monde/2016/12/09/31002-20161209ARTFIG00344-les-generaux-de-trump-confesseurs-du-president-et-gardiens-de-la-cite.php
"SUBORDINAM-SE" A TUDO E TODOS.NÃO TÊM EM SUMA IDEIAS PRÓPRIAS COMO ESTES ESCOLHIDOS...
E REPAREM NUMA COISA:ACTUALMENTE JÁ OS NÃO HÁ "COMPROMETIDOS" COM O MFA E COM A "DESCOLONIZAÇÃO VIRTUOSA".AINDA POR CIMA SÃO DUPLAMENTE "PROFISSIONAIS".QUER-SE DIZER SÃO A GUARDA PRETORIANA DOS IMPERADORES.O ZÉ POVINHO ESSE QUE SE FODA E PARTICIPE AGORA NA RAÇA MISTA DIVIDINDO ATÉ AO INFINITO COM OS QUE NOS ESCOLHEM PRECISAMENTE PARA ISSO!
http://www.lefigaro.fr/vox/monde/2016/12/09/31002-20161209ARTFIG00344-les-generaux-de-trump-confesseurs-du-president-et-gardiens-de-la-cite.php
"SUBORDINAM-SE" A TUDO E TODOS.NÃO TÊM EM SUMA IDEIAS PRÓPRIAS COMO ESTES ESCOLHIDOS...
E REPAREM NUMA COISA:ACTUALMENTE JÁ OS NÃO HÁ "COMPROMETIDOS" COM O MFA E COM A "DESCOLONIZAÇÃO VIRTUOSA".AINDA POR CIMA SÃO DUPLAMENTE "PROFISSIONAIS".QUER-SE DIZER SÃO A GUARDA PRETORIANA DOS IMPERADORES.O ZÉ POVINHO ESSE QUE SE FODA E PARTICIPE AGORA NA RAÇA MISTA DIVIDINDO ATÉ AO INFINITO COM OS QUE NOS ESCOLHEM PRECISAMENTE PARA ISSO!
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