Vítor Constâncio recebe reforma de 27 mil euros do BdP e BCE
MAS ESSAS COISAS DE "PAGAMENTO" SÃO DEIXADAS PARA AS CLASSES TRABALHADORAS ATÉ PORQUE ELAS AGORA SEGUNDO SE DEPREENDE DA FÚRIA COLONIZADORA DOS ELEITOS E NÃO ELEITOS SÓ QUEREM TER UM CAPATAZ ESCURINHO...
Wednesday, June 12, 2019
O MENINO DE OURO QUE ESTAVA EM TODA A PARTE...
ECONOMIA
Filipe Pinhal: “Houve teia urdida” entre Sócrates, Teixeira dos Santos e Constâncio
CLARO QUE AGORA NÃO SE PODE PROVAR QUE ESTEVE.ENTÃO COM O JUIZ IVO ROSA ISSO É GARANTIDO.ATÉ PORQUE O SÓCRATES GOSTA DELE...
Filipe Pinhal: “Houve teia urdida” entre Sócrates, Teixeira dos Santos e Constâncio
CLARO QUE AGORA NÃO SE PODE PROVAR QUE ESTEVE.ENTÃO COM O JUIZ IVO ROSA ISSO É GARANTIDO.ATÉ PORQUE O SÓCRATES GOSTA DELE...
BEM ME PARECIA QUE HAVIA QUALQUER COISINHA PARA DAR EM CABO VERDE.UM ACELERADOR DA NOSSA AFRICANIZAÇÃO E A IMPORTAÇÃO DE MUITOS AMÍLCAR CABRAIS...TUDO POR CONTA DO MAU DO BRANCO CLARO...
LUSOFONIA
João Miguel Tavares defende mais oportunidades para a população afrodescendente e ensino do crioulo nas escolas portuguesas
O jornalista afirma que as dificuldades dos africanos em Portugal começam nas escolas portuguesas. Defende que é "responsabilidade histórica" oferecer a estes cidadãos "educação de qualidade".
João Miguel Tavares afirma que a relação de Portugal com Cabo Verde está "manchada" por anos de escravatura e racismo
LUSA
Agência Lusa
O presidente da comissão organizadora do 10 de Junho, João Miguel Tavares, defendeu na terça-feira que Portugal deve “reparações” à sua população afrodescendente e que o crioulo cabo-verdiano deve ser ensinado em escolas dos dois países.
Numa cerimónia na cidade cabo-verdiana do Mindelo, onde na terça-feira terminaram as comemorações do Dia Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, João Miguel Tavares realçou que “há apenas 45 anos Cabo Verde era ainda parte de Portugal”, falou em laços profundos, mas “manchados pela escravatura ou pelo racismo”, e rejeitou a ideia de uma “exceção portuguesa” no colonialismo.
Embora ressalvando que não gosta da expressão “política de reparações”, por se prestar “a demasiados equívocos”, o jornalista afirmou que há “reparações que são devidas a quem hoje está vivo e carrega consigo a bagagem do preconceito” em Portugal: “Chamam-se igualdade de oportunidades, direito à busca da felicidade e a certeza de que cada ser humano é único e irrepetível, independentemente da sua origem, do seu credo ou da sua cor”.
“Aquilo que deveria ser uma preocupação genuína de Portugal é a noção de que o nosso país tem uma responsabilidade histórica, sobretudo para com os jovens que descendem de habitantes das antigas colónias”, reforçou, considerando que, por enquanto, “não é, pela falta de representação dos afrodescendentes na política portuguesa”.
De acordo com João Miguel Tavares, “as reparações” devidas a esses jovens passam por “uma vida digna, educação de qualidade, acesso facilitado à cidadania portuguesa e o combate permanente à discriminação”. “As verdadeiras reparações fazem-se durante o intervalo de uma vida. Não para compensar tragédias ancestrais, cujos efeitos são impossíveis de medir”, disse.
Mais à frente, abordou a questão linguística nas relações com Cabo Verde, defendendo que “as autoridades portuguesas, e a sua academia, têm o dever de prestar apoio à oficialização e padronização do crioulo”, devido à “responsabilidade histórica de Portugal” e aos laços entre os dois países.
Na sua opinião, “o seu ensino nas escolas, em paralelo com o português”, não se deve ficar por Cabo Verde: “Parece-me evidente também a sua utilidade nalgumas escolas portuguesas que têm de lidar diariamente com numerosos alunos cuja língua materna é o crioulo e que, por causa disso, enfrentam logo no início da vida académica enormes dificuldades, que condicionam o seu rendimento escolar”.
Sobre as “muitas dezenas de milhares de cabo-verdianos e seus descendentes” residentes em Portugal, identificou “uma nova geração que começa finalmente a fazer ouvir a sua voz” e a “perturbar o mito lusotropicalista”, com “um movimento associativo forte”, depois de “45 anos de uma integração ainda pouco integrada”.
O problema não é haver tantos cabo-verdianos com 40 ou 50 anos de idade a limpar casas ou a construir estradas e edifícios em Portugal. A pobreza e o défice de educação têm um grande impacto em qualquer vida. O verdadeiro problema surge quando os seus filhos de 20 anos, que já foram criados em Portugal, continuam a limpar casas e a construir estradas e edifícios”, apontou o jornalista.
Na sua opinião, “isso significa que a escola pública não lhes está a dar tanto quanto devia e que Portugal tem de conseguir abrir as portas do elevador social em vez de continuar a oferecer escadas para lavar”.
Na sua intervenção, João Miguel Tavares leu alguns versos da epopeia “Os Lusíadas” em crioulo, como introdução para a defesa do ensino desta língua, “com boa probabilidade, a segunda língua mais falada em Portugal, depois do português”.
O jornalista enquadrou a “sobrevivência do crioulo até aos dias de hoje, ou da língua cabo-verdiana, como há quem prefira chamar-lhe” como “uma vitória sobre o colonialismo português, um gesto de rebeldia”, salientando que “Portugal nunca conseguiu impor o português em Cabo Verde como língua do dia a dia”.
O MARXCELO COM OS ABRAÇOS DO JAMAICA E DE CABO VERDE JÁ TEM O VOTO DO MAMADOU BA E TODOS OS SEUS SEGUIDORES...
IMAGINO QUE OS CABO VERDIANOS QUE FAZEM OUVIR A SUA VOZ SEJAM OS DO BAIRRO COVA DA MOURA QUE ENTALARAM COM A PRECIOSA AJUDA DOS MUITOS TAVARES QUE POR AÍ HÁ ESCONDIDOS DEBAIXO DAS PEDRINHAS MESMO NAS INSTITUIÇÕES DO RACISMO INSTITUCIONAL AQUELES MALANDROS DOS POLÍCIAS DE TODA UMA ESQUADRA...QUE OS NÃO DEIXAM "TRABALHAR" NOS MULTIBANCOS E NA VENDA DAS DROGAS...
ILEGAIS POR AÍ É MATO MAS AI DE QUEM OS VÁ TENTAR CAÇAR PARA EXPULSAR COISA QUE ALIÁS AS BOAS LEIS NÃO PERMITEM.SÓ QUEREM MAIS E MAIS...
É ESTE TIPO DE "INTERPRETAÇÃO" QUE O INDIGENATO PAGANTE TEM DIREITO.OLHA SE SE OS QUERIDOS FAZEM REFERENDOS A PEDIR A OPINIÃO DO ZÉ POVINHO.
E ADMIRAM-SE DE 70% DO INDIGENATO CAGAR NELES...
PS
E FIQUEM DESCANSADOS QUE CABO VERDE NÃO FICARÁ DESPOVOADO.AFINAL EM MATÉRIA DE CAVALOS DE TRÓIA ATÉ ELES SABEM COMO É.A ÁFRICA LOGO ALI AO LADO ESTÁ CHEIA...
PS1
PENA O TAVARES NÃO TER PERORADO ACERCA DA DESCOLONIZAÇÃO DOS CABO VERDIANOS DA GUINÉ.AS FOTOCÓPIAS...
PS2
João Miguel Tavares apela aos políticos: “Deem-nos alguma coisa em que acreditar”
PORTANTO O JMT BORROU A PINTURA...E AUMENTOU O NÚMERO DOS QUE NÃO ACREDITAM...
João Miguel Tavares defende mais oportunidades para a população afrodescendente e ensino do crioulo nas escolas portuguesas
O jornalista afirma que as dificuldades dos africanos em Portugal começam nas escolas portuguesas. Defende que é "responsabilidade histórica" oferecer a estes cidadãos "educação de qualidade".
João Miguel Tavares afirma que a relação de Portugal com Cabo Verde está "manchada" por anos de escravatura e racismo
LUSA
Agência Lusa
O presidente da comissão organizadora do 10 de Junho, João Miguel Tavares, defendeu na terça-feira que Portugal deve “reparações” à sua população afrodescendente e que o crioulo cabo-verdiano deve ser ensinado em escolas dos dois países.
Numa cerimónia na cidade cabo-verdiana do Mindelo, onde na terça-feira terminaram as comemorações do Dia Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, João Miguel Tavares realçou que “há apenas 45 anos Cabo Verde era ainda parte de Portugal”, falou em laços profundos, mas “manchados pela escravatura ou pelo racismo”, e rejeitou a ideia de uma “exceção portuguesa” no colonialismo.
Embora ressalvando que não gosta da expressão “política de reparações”, por se prestar “a demasiados equívocos”, o jornalista afirmou que há “reparações que são devidas a quem hoje está vivo e carrega consigo a bagagem do preconceito” em Portugal: “Chamam-se igualdade de oportunidades, direito à busca da felicidade e a certeza de que cada ser humano é único e irrepetível, independentemente da sua origem, do seu credo ou da sua cor”.
“Aquilo que deveria ser uma preocupação genuína de Portugal é a noção de que o nosso país tem uma responsabilidade histórica, sobretudo para com os jovens que descendem de habitantes das antigas colónias”, reforçou, considerando que, por enquanto, “não é, pela falta de representação dos afrodescendentes na política portuguesa”.
De acordo com João Miguel Tavares, “as reparações” devidas a esses jovens passam por “uma vida digna, educação de qualidade, acesso facilitado à cidadania portuguesa e o combate permanente à discriminação”. “As verdadeiras reparações fazem-se durante o intervalo de uma vida. Não para compensar tragédias ancestrais, cujos efeitos são impossíveis de medir”, disse.
Mais à frente, abordou a questão linguística nas relações com Cabo Verde, defendendo que “as autoridades portuguesas, e a sua academia, têm o dever de prestar apoio à oficialização e padronização do crioulo”, devido à “responsabilidade histórica de Portugal” e aos laços entre os dois países.
Na sua opinião, “o seu ensino nas escolas, em paralelo com o português”, não se deve ficar por Cabo Verde: “Parece-me evidente também a sua utilidade nalgumas escolas portuguesas que têm de lidar diariamente com numerosos alunos cuja língua materna é o crioulo e que, por causa disso, enfrentam logo no início da vida académica enormes dificuldades, que condicionam o seu rendimento escolar”.
Sobre as “muitas dezenas de milhares de cabo-verdianos e seus descendentes” residentes em Portugal, identificou “uma nova geração que começa finalmente a fazer ouvir a sua voz” e a “perturbar o mito lusotropicalista”, com “um movimento associativo forte”, depois de “45 anos de uma integração ainda pouco integrada”.
O problema não é haver tantos cabo-verdianos com 40 ou 50 anos de idade a limpar casas ou a construir estradas e edifícios em Portugal. A pobreza e o défice de educação têm um grande impacto em qualquer vida. O verdadeiro problema surge quando os seus filhos de 20 anos, que já foram criados em Portugal, continuam a limpar casas e a construir estradas e edifícios”, apontou o jornalista.
Na sua opinião, “isso significa que a escola pública não lhes está a dar tanto quanto devia e que Portugal tem de conseguir abrir as portas do elevador social em vez de continuar a oferecer escadas para lavar”.
Na sua intervenção, João Miguel Tavares leu alguns versos da epopeia “Os Lusíadas” em crioulo, como introdução para a defesa do ensino desta língua, “com boa probabilidade, a segunda língua mais falada em Portugal, depois do português”.
O jornalista enquadrou a “sobrevivência do crioulo até aos dias de hoje, ou da língua cabo-verdiana, como há quem prefira chamar-lhe” como “uma vitória sobre o colonialismo português, um gesto de rebeldia”, salientando que “Portugal nunca conseguiu impor o português em Cabo Verde como língua do dia a dia”.
O MARXCELO COM OS ABRAÇOS DO JAMAICA E DE CABO VERDE JÁ TEM O VOTO DO MAMADOU BA E TODOS OS SEUS SEGUIDORES...
IMAGINO QUE OS CABO VERDIANOS QUE FAZEM OUVIR A SUA VOZ SEJAM OS DO BAIRRO COVA DA MOURA QUE ENTALARAM COM A PRECIOSA AJUDA DOS MUITOS TAVARES QUE POR AÍ HÁ ESCONDIDOS DEBAIXO DAS PEDRINHAS MESMO NAS INSTITUIÇÕES DO RACISMO INSTITUCIONAL AQUELES MALANDROS DOS POLÍCIAS DE TODA UMA ESQUADRA...QUE OS NÃO DEIXAM "TRABALHAR" NOS MULTIBANCOS E NA VENDA DAS DROGAS...
ILEGAIS POR AÍ É MATO MAS AI DE QUEM OS VÁ TENTAR CAÇAR PARA EXPULSAR COISA QUE ALIÁS AS BOAS LEIS NÃO PERMITEM.SÓ QUEREM MAIS E MAIS...
É ESTE TIPO DE "INTERPRETAÇÃO" QUE O INDIGENATO PAGANTE TEM DIREITO.OLHA SE SE OS QUERIDOS FAZEM REFERENDOS A PEDIR A OPINIÃO DO ZÉ POVINHO.
E ADMIRAM-SE DE 70% DO INDIGENATO CAGAR NELES...
PS
E FIQUEM DESCANSADOS QUE CABO VERDE NÃO FICARÁ DESPOVOADO.AFINAL EM MATÉRIA DE CAVALOS DE TRÓIA ATÉ ELES SABEM COMO É.A ÁFRICA LOGO ALI AO LADO ESTÁ CHEIA...
PS1
PENA O TAVARES NÃO TER PERORADO ACERCA DA DESCOLONIZAÇÃO DOS CABO VERDIANOS DA GUINÉ.AS FOTOCÓPIAS...
PS2
João Miguel Tavares apela aos políticos: “Deem-nos alguma coisa em que acreditar”
PORTANTO O JMT BORROU A PINTURA...E AUMENTOU O NÚMERO DOS QUE NÃO ACREDITAM...
Tuesday, June 11, 2019
PARA O MAMADOU BA SÓ HÁ UM INCONVENIENTE:NÃO ANDAREM A PEDIR NA LINHA DE SINTRA...
Sénégal : Human Rights Watch dénonce les « énormes souffrances » des enfants talibés
Pensionnaires d’écoles coraniques, ils seraient plus de 100 000 forcés de mendier quotidiennement sous peine de brimades physiques ou psychologiques.
COM UNS RACISMOS E XENOFOBIAS LÁ IA O DÉFICE SUBIR MAIS UM BOCADINHO...PORQUE PRETOS E E CIGANOS UI UI UI
Pensionnaires d’écoles coraniques, ils seraient plus de 100 000 forcés de mendier quotidiennement sous peine de brimades physiques ou psychologiques.
COM UNS RACISMOS E XENOFOBIAS LÁ IA O DÉFICE SUBIR MAIS UM BOCADINHO...PORQUE PRETOS E E CIGANOS UI UI UI
E AINDA FALTA A LIVRE CIRCULAÇÃO CPLP QUE A MALTA POR CÁ É ESPECIALISTA EM CAVALOS DE TRÓIA...
Nouvelle offensive de l’exécutif sur l’immigration
Plusieurs déclarations d’Emmanuel Macron et Edouard Philippe ont mis en alerte les députés de l’aile gauche de la majorité.
Par Manon Rescan , Virginie Malingre et Julia Pascual Publié aujourd’hui à 11h32, mis à jour à 11h57
En sortant de l’Elysée ce 30 avril, les députés La République en marche (LRM) de la commission des lois ont préféré garder le silence. Emmanuel Macron vient de les recevoir comme il le fait de temps en temps. Lors de cet échange, les députés ont été surpris d’entendre le président de la République s’« arrêter longtemps » sur la question de l’immigration, les plongeant dans un certain malaise.
« Il nous a dit en substance : “Ne vous y trompez pas, la question de l’immigration, comme celle de la sécurité, est encore devant nous” », raconte l’un des présents. Un autre explique que le chef de l’Etat a annoncé aux députés que la loi asile et immigration, dite « loi Collomb », entrée en vigueur au 1er janvier, est « déjà obsolète ».
Le texte, qui a notamment permis d’allonger la durée de rétention, avait semé la division dans les rangs de la majorité lors de son examen à l’Assemblée. Mais, que ce soit en matière d’expulsions ou d’accélération du traitement des demandes d’asile, elle n’a pas produit de miracle. Le gouvernement s’inquiète de voir la demande d’asile augmenter de 13 % depuis le début de l’année, après une hausse de 22 % en 2018. « Le nombre de demandeurs d’asile est très nettement en baisse en Europe. Le seul pays qui garde toute son attractivité, c’est notre pays, c’est un problème », estime Didier Paris, député LRM de la Côte-d’Or.
O MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO TEM FAMA EM ÁFRICA E NA ÁSIA...E DEPOIS FAZEM-NOS PORTUGUESES NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS QUE POR CÁ O ESTADO SOCIAL É FORTE...
Plusieurs déclarations d’Emmanuel Macron et Edouard Philippe ont mis en alerte les députés de l’aile gauche de la majorité.
Par Manon Rescan , Virginie Malingre et Julia Pascual Publié aujourd’hui à 11h32, mis à jour à 11h57
En sortant de l’Elysée ce 30 avril, les députés La République en marche (LRM) de la commission des lois ont préféré garder le silence. Emmanuel Macron vient de les recevoir comme il le fait de temps en temps. Lors de cet échange, les députés ont été surpris d’entendre le président de la République s’« arrêter longtemps » sur la question de l’immigration, les plongeant dans un certain malaise.
« Il nous a dit en substance : “Ne vous y trompez pas, la question de l’immigration, comme celle de la sécurité, est encore devant nous” », raconte l’un des présents. Un autre explique que le chef de l’Etat a annoncé aux députés que la loi asile et immigration, dite « loi Collomb », entrée en vigueur au 1er janvier, est « déjà obsolète ».
Le texte, qui a notamment permis d’allonger la durée de rétention, avait semé la division dans les rangs de la majorité lors de son examen à l’Assemblée. Mais, que ce soit en matière d’expulsions ou d’accélération du traitement des demandes d’asile, elle n’a pas produit de miracle. Le gouvernement s’inquiète de voir la demande d’asile augmenter de 13 % depuis le début de l’année, après une hausse de 22 % en 2018. « Le nombre de demandeurs d’asile est très nettement en baisse en Europe. Le seul pays qui garde toute son attractivité, c’est notre pays, c’est un problème », estime Didier Paris, député LRM de la Côte-d’Or.
O MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO TEM FAMA EM ÁFRICA E NA ÁSIA...E DEPOIS FAZEM-NOS PORTUGUESES NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS QUE POR CÁ O ESTADO SOCIAL É FORTE...
POR CÁ SOMOS NÓS PRÓPRIOS A PAGAR E ATÉ A SERVIR DE AGENTES ESTRANGEIROS...É MODERNO...
Cataluña
Las 'mujeres tapadera' del negocio en España de los espías marroquíes
LUCAS DE LA CAL
Martes, 11 junio 2019 - 02:02
Una investigación judicial pone rostro a la millonada en subvenciones que Marruecos envía a sus comunidades en España pero que acaba blanqueada en los bolsillos de sus espías
Atiqa Bouhouria (esposa de un espía marroquí), Naziha El Montaser (esposa del secretario general del Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero) y Naima Lamalmi (esposa del jefe de los servicios secretos exteriores de Rabat).
Espionaje. El 'honorable corresponsal' que nació en Tánger
Cataluña. El "espía dormido" de Marruecos en las listas de Puigdemont
Había una vez un reino llamado Marruecos muy preocupado por lo que hacían sus hijos fuera de sus fronteras. Tanto que un día decidió premiar a sus retoños sumisos y vigilar a los traidores y a los que mostraran unos ideales religiosos demasiado extremos. Hace dos décadas el reino empezó a mandar a sus mejores vigilantes (espías) al vecino del piso de arriba, a España, que tiene, en su esquina derecha, una buhardilla algo rebelde llamada Cataluña, donde viven 218.985 marroquíes. El propósito de estos vigilantes era montar una red de confidentes para enterarse de todo lo que ocurría dentro de su comunidad. Confidentes a pie de calle (y mezquita) y otros cercanos a personas con una ideología muy marcada (los independentistas).
Empezaron a crear asociaciones y centros islámicos que recibían millones de euros en subvenciones de Papá Marruecos para, en teoría, formar a sus predicadores (imanes), construir mezquitas y controlar a aquellos que hacen una interpretación equivocada (yihadismo) de una religión que la inmensa mayoría de sus seguidores sienten como de paz. Sin embargo, mucho de ese dinero que se envía a las asociaciones de musulmanes acaba desviado al bolsillo de unos vigilantes cada vez más ricos, que usan a sus mujeres para mover los billetes de un sitio a otro a través de empresas fantasmas (tapaderas para blanquear). Parte del botín está en las cuentas de bancos españoles y marroquíes a nombre de los vigilantes y de sus mujeres. El resto -el dinero en cash- acaba en pequeñas cantidades entre los confidentes (el taxista, el camarero, el político, el banquero...) repartidos por Cataluña y por el resto de la geografía española. El epicentro de todo es una agencia de viajes en el Carrer Victòria de Mataró.
Esta es una historia de espías que perfectamente podría haber salido de la cabeza del novelista John le Carré pero que en verdad salió hace muchos años de un despacho en Rabat. Una historia de secretos y corrupción que la llevó hasta Cataluña un coronel llamado Mustapha El Mouahidi, hombre fuerte en la Dirección General de Estudios y Documentación (DGED), el servicio de inteligencia exterior de Marruecos. El Mouahidi estuvo en el consulado marroquí de Barcelona hasta 2009, cuando volvió a su país con la misión cumplida. Había montado una red de espías y confidentes en Cataluña que después se extendería por el resto de España.
Una de las piezas fundamentales de esa red era un tipo que llevaba desde 1999 al frente de una asociación en Vilanova del Camí (Barcelona). Su nombre, Nourredine Ziani, aparece en los archivos del CNI como «un peligro para la seguridad nacional». Por ello, en 2013, el Ministerio del Interior lo expulsó de España señalándolo como un agente de la DGED y acusado por el entonces ministro Jorge Fernández Díaz de «promocionar el radicalismo y de tener ideas salafistas».
Tres años antes de su expulsión, en febrero de 2010, Ziani montó la Unión de Centros Culturales Islámicos de Cataluña (Uccic). Con esta asociación, oficialmente, coordinaba 70 mezquitas de Cataluña, formaba a imanes, organizaba actividades y ayudaba a la integración de la comunidad musulmana. Recibía subvenciones de más de dos millones de euros al año del Ministerio de Asuntos Religiosos de Marruecos. Aunque ese dinero en realidad acababa en varias cuentas bancarias de Ziani y de su mujer, Atiqa Bouhouria Meliani, clave en una trama con demasiados tentáculos.
Empecemos en 2013, cuando se abre en el Carrer Vitòria de Mataró una agencia de viajes llamada Aya Travel Tours. La registraron tres mujeres: Atiqa Bouhouria, Naima Lamalmi y Naziha El Montaser. Todas empadronadas en el domicilio de Atiqa, en la calle Generalitat de Cataluña en Barcelona. Naima, que tiene una clínica dental en Rabat, está casada con Mohamed Belahrech, jefe de la DGED en la capital del reino. Él es el encargado del control de las mezquitas e imanes en países como España y de mandar a los agentes a sus misiones al extranjero. Naziha también vive en Rabat, es profesora y esposa de Abdellah Boussouf, secretario general del Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero (CCME), un cargo nombrado directamente por Mohamed VI. Una de sus funciones es supervisar el dinero que se envía desde Marruecos a sus comunidades en los países europeos. Y, curiosamente, Boussouf, Belahrech y Ziani (el marido espía de Atiqa) tienen a su nombre registrada otra agencia de viajes, Elysee Travels, afincada en Rabat.
Aya Travel, la agencia de viajes usada como tapadera, está en la calle Carrer Vitòria, Mataró (Barcelona). Ahora está inactiva.
EMPRESAS FANTASMAS
«Todas son empresas fantasmas para desviar y blanquear un dinero que llegaba a la Uccic desde el Ministerio de Asuntos Religiosos de Marruecos (donde ahora está trabajando Ziani). De la asociación se hacían transferencias a las cuentas bancarias de Ziani, de su esposa Atiqa y también a la agencia Aya Travel. Y después, parte de ese dinero, acababa en la otra agencia fantasma de Rabat gestionada por tres hombres fuertes del Estado marroquí», explica la fuente jurídica que lleva el caso y que pide no desvelar su nombre. «Esto es como si en España el secretario de Estado de Agricultura estuviera mandando dinero de las arcas públicas a proyectos en Sudamérica, supervisado por el director general de industria alimentaria y luego sus mujeres lo sacan en Perú y lo envían a las cuentas de sus maridos».
Ziani montó la infraestructura en Cataluña. Boussouf y Belahrech enviaban fondos públicos para subvenciones y sus mujeres lo blanqueaban para que el dinero volviera a los bolsillos de sus maridos. Así es la cadena que aparece en los documentos (cuentas de la Uccic, transferencias bancarias, retiradas en efectivo y diligencias de un juzgado de Barcelona) a los que ha tenido acceso en exclusiva Crónica.
Una de los registros de la Unión de Centros Culturales Islámicos de Cataluña donde se aprecia transferencias millonarias al espía Ziani y a su mujer Atiqa.
Todo se empezó a descubrir internamente en 2015, cuando las personas que se hicieron cargo de la Uccic tras la deportación del espía Ziani, al frente de las cuales estaba Mimon Jalich, realizaron una auditoría de sus cuentas (de 2012 a 2015) al comprobar que casi todo el dinero que habían recibido de Marruecos no se había destinado a los objetivo planteados en sus estatutos. Mimon convocó una asamblea extraordinaria, renovó la junta y comprobó que los números no cuadraban. Un año después toda esa información acabó en el Juzgado de Instrucción 5 de Igualada, que abrió diligencias y cuya Fiscalía lo está investigando como un delito de fraude en subvenciones.
Hay mucho más. «Constituyeron la asociación para montar actividades, aunque en verdad el dinero que recibían era para los propósitos personales de Ziani y de sus jefes de la Inteligencia marroquí», explica uno de los empleados de la Uccic. «Utilizaban la asociación como carcasa. Viven como reyes con el dinero que Marruecos envía a España para prevenir el yihadismo. Y después se lo han gastado también en pagar a los confidentes. Tenemos probado que a uno le daban 300 euros por una información, a otro 500...». En las cuentas de la asociación se pueden ver transferencias casi diarias a las cuentas personales de Ziani y de Atiqa, ingresos que suman más de 240.000 cada dos semanas en 2011-2013.
«Y no han podido justificar prácticamente nada. Atiqa ha declarado en el juzgado (la última vez hace seis meses) y ha presentado cientos de facturas falsas, por ejemplo, de clases de árabe expedidas a fecha del 31 de febrero, un día que no existe», añade. Marta Segura, la abogada que lleva la defensa de Atiqa, no quiere responder a ninguna de estas cuestiones por «estar el caso en un proceso judicial».
«Contratamos una prueba pericial para ver cuánto dinero se podría haber desviado y es imposible saber la cantidad completa porque tenían cuentas en muchos bancos. Conseguimos, por orden judicial, los movimientos bancarios hechos en el Banco Popular -donde había una cuenta con 1,3 millones- y la Caixa. Pero Ziani y su mujer tenían cuentas también en ING y Deutsche Bank», explica la fuente jurídica. «Son unos estafadores que pensaban que iban a salirse de esta impunes. Y si se empieza a rascar más a fondo nadie se imagina lo que se puede encontrar», asegura Mimon Jalich, actual presidente de la Uccic, cuya firma aparece falsificada en un cheque de 49.000 euros a la mezquita de Sabadell que nunca llegó realmente. «Atiqa intentó justificar los gastos con un congreso de ulemas (estudiosos del islam, por el que recibieron una transferencia de 390.410 euros desde Marruecos) con varias facturas de más de 50.000 de Aya Travel que se hicieron todas un mismo día, encima era domingo. Y la jueza que lleva el caso levantó un acta por falsedad documental. También comprobamos que Atiqa se recorrió todos los cajeros de Barcelona para sacar ese dinero en cantidades que no pasaban los 2.000 euros. Han hecho todo de manera muy torpe; se creían impunes».
Desde la Uccic aseguran que Ziani y Atiqa crearon otras estructuras para blanquear el dinero. Como la Federación de Entidades de Centros Culturales Islámicos de Catalunya («el dinero que estaba aprobado para la asociación lo desviaron a la cuenta de esta organización»), el Alto Comisionado de Cultura islámica, Asociación Unión de Centros Culturales de Cataluña o la Fundación Gran Mezquita. «Y luego están los pagos que hacían a sus colaboradores en metálico con el dinero que sacaban de todas estas asociaciones», añaden desde la Uccic. Se refieren a los confidentes y agentes de la DGED que viven en Cataluña.
AGENTES INFILTRADOS
«La mayoría son perfiles bajos, gente que se pasa todo el día en las mezquitas y en los barrios donde hay más musulmanes. Observan, escuchan y luego cantan a sus superiores. Pero también hay personas vinculadas a todos los partidos, porque a Marruecos ahora le interesa tener a su gente en todos los movimientos para fomentar el discurso marroquí de paz y tolerancia», apunta un ex diplomático marroquí afincado en España. Aquí aparecen nombres como el diputado socialista Mohamed Chaib, que estuvo en el Parlament de Cataluña mientras pertenecía al Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero, el organismo que dirige Abdellah Boussouf. También estaba muy relacionado con el espía Ziani. «Tenían un proyecto para repartirse la influencia de Marruecos en Cataluña. Chaib iba a controlar el ámbito cultural y Ziani el religioso», desvela el ex diplomático marroquí.
Noureddine Ziani, espía expulsado de España en 2013 por "promocionar el radicalismo y de tener ideas salafistas".
Un político de perfil más bajo que Chaib es Fouad El Jebli, candidato por el PDeCAT en Canovellas y que se reunió con Carles Puigdemont en Bélgica este abril. Un ex agente marroquí lo definió como «un espía inactivo pero infiltrado», que tiene como interlocutor a un agente de la DGED que trabaja en el Consulado de Marruecos en Barcelona.
Otra persona vinculada a los movimientos independentistas es Younes El Harrak. Aparece como administrador único de la agencia Aya Travels ( «Las mujeres lo pusieron allí a cambio de dinero, pero no tiene ningún poder de decisión. Declaró en el juzgado y dijo que no sabía nada, que sólo conocía a Atiqa»). El Harrak ha ejercido como imán en la mezquita Annour de Mataró y ahora forma parte de Nous Catalans. «Una organización -en la que también estaba el espía Ziani- vinculada a los partidos independentistas que se ha pasado estos años captando a marroquíes para la causa», asegura el ex diplomático. «A los que mandan en Rabat no les interesa que Cataluña consiga la independencia. No lo quieren ni lo aceptan porque es un discurso que puede salpicarles en la cuestión del Sáhara. Además, el independentismo catalán ha intentado vincularse con el activismo del movimiento rifeño. Otra cosa es que a una corriente islámica que está en los servicios secretos y dentro del Gobierno marroquí le interese mucho una desestabilización de España», añadía hace unas semanas a Crónica J., un agente del CNI experto en terrorismo.
PRESIONES DESDE RABAT
Después de que Atiqa compareciera por primera vez en el juzgado de Igualada (enero de 2017), Mimon Jalich, el actual presidente de la Uccic, recibió una llamada de un tipo de Melilla llamado Muhammad Khalifa: «Los de abajo (Rabat) están muy preocupados y quieren hablar contigo». Y Mimon, junto a otro empleado de la asociación, viajaron hasta la capital para reunirse con Mohamed Belahrech, el jefe de la DGEG en Rabat y propietario de la otra agencia tapadera, Elysee Travels. «Quiero que se acabe todo esto, no tengo tiempo para estas tonterías», les dijo Belahrech. «Es una vergüenza que llevéis a una mujer a los juzgados (Atiqa). Trabajáis para el CNI». Su estrategia era señalarlos como traidores para que no siguieran investigando. «Yo lo que quiero es que esto se solucione. ¿Cuánto me costaría?», sentenció Belahrech.
Abdellah Boussouf, secretario general del Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero (CCME) y uno de los propietarios de la agencia fantasma Elysee Travels.
Semanas después de esa reunión, Mimon Jaich presentó un escrito de renuncia en el juzgado de Igualada, aunque ya era tarde porque la Fiscalía y la jueza estaban encima del caso. «Nadie me ha presionado ni comprado. Quise renunciar a seguir con la denuncia porque estos procesos son muy largos y costosos», defiende Mimon.
Lo que no sabe -o no quiere saber- es que todo esta trama es una red global que no sólo se concentra en Cataluña. «En otros países como Francia y Bélgica montan sus agencias de espionaje financiadas con estas subvenciones públicas. Y lo mismo ocurre en asociaciones de Madrid o de Andalucía. Son muchos millones que se desvían a los bolsillos de unos cuantos y para pagar a los espías y confidentes», explica la fuente jurídica que lleva el caso.
Contactamos con varias personas involucradas en este reportaje (Ziani, Atiqa y El Harrak) pero todos ellos se niegan a dar ninguna declaración.
«Los que mandan en Marruecos son conscientes de todo lo que han hecho estas personas. Cuando esto salga a la luz señalarán a los que han hecho todas las operaciones (Atiqa, Naima, Nazhia y a sus maridos) y dirán que han desviado dinero para su uso personal y que la DGED no tiene nada que ver». Un juego de espías, el de Marruecos, del que aún quedan muchas cosas por salir.
ATÉ OS TRABALHADORES AGORA A ÚNICA COISA QUE MAIS QUEREM É TER UM ESCURINHO COMO CAPATAZ...
POR EXEMPLO O NOSSO PRESIDENTE É UM GRANDE AGENTE DE CABO VERDE E NÃO SÓ...E TUDO ACABA SÓ COM UNS A PAGAR...O INDÍGENA BRANCO RACISTA E XENÓFOBO...EX-COLONIALISTA!
OBJECTIVO:CRIAR MAIS UM PALOP NA LINHA DE SINTRA E ARREDORES!
Las 'mujeres tapadera' del negocio en España de los espías marroquíes
LUCAS DE LA CAL
Martes, 11 junio 2019 - 02:02
Una investigación judicial pone rostro a la millonada en subvenciones que Marruecos envía a sus comunidades en España pero que acaba blanqueada en los bolsillos de sus espías
Atiqa Bouhouria (esposa de un espía marroquí), Naziha El Montaser (esposa del secretario general del Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero) y Naima Lamalmi (esposa del jefe de los servicios secretos exteriores de Rabat).
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Había una vez un reino llamado Marruecos muy preocupado por lo que hacían sus hijos fuera de sus fronteras. Tanto que un día decidió premiar a sus retoños sumisos y vigilar a los traidores y a los que mostraran unos ideales religiosos demasiado extremos. Hace dos décadas el reino empezó a mandar a sus mejores vigilantes (espías) al vecino del piso de arriba, a España, que tiene, en su esquina derecha, una buhardilla algo rebelde llamada Cataluña, donde viven 218.985 marroquíes. El propósito de estos vigilantes era montar una red de confidentes para enterarse de todo lo que ocurría dentro de su comunidad. Confidentes a pie de calle (y mezquita) y otros cercanos a personas con una ideología muy marcada (los independentistas).
Empezaron a crear asociaciones y centros islámicos que recibían millones de euros en subvenciones de Papá Marruecos para, en teoría, formar a sus predicadores (imanes), construir mezquitas y controlar a aquellos que hacen una interpretación equivocada (yihadismo) de una religión que la inmensa mayoría de sus seguidores sienten como de paz. Sin embargo, mucho de ese dinero que se envía a las asociaciones de musulmanes acaba desviado al bolsillo de unos vigilantes cada vez más ricos, que usan a sus mujeres para mover los billetes de un sitio a otro a través de empresas fantasmas (tapaderas para blanquear). Parte del botín está en las cuentas de bancos españoles y marroquíes a nombre de los vigilantes y de sus mujeres. El resto -el dinero en cash- acaba en pequeñas cantidades entre los confidentes (el taxista, el camarero, el político, el banquero...) repartidos por Cataluña y por el resto de la geografía española. El epicentro de todo es una agencia de viajes en el Carrer Victòria de Mataró.
Esta es una historia de espías que perfectamente podría haber salido de la cabeza del novelista John le Carré pero que en verdad salió hace muchos años de un despacho en Rabat. Una historia de secretos y corrupción que la llevó hasta Cataluña un coronel llamado Mustapha El Mouahidi, hombre fuerte en la Dirección General de Estudios y Documentación (DGED), el servicio de inteligencia exterior de Marruecos. El Mouahidi estuvo en el consulado marroquí de Barcelona hasta 2009, cuando volvió a su país con la misión cumplida. Había montado una red de espías y confidentes en Cataluña que después se extendería por el resto de España.
Una de las piezas fundamentales de esa red era un tipo que llevaba desde 1999 al frente de una asociación en Vilanova del Camí (Barcelona). Su nombre, Nourredine Ziani, aparece en los archivos del CNI como «un peligro para la seguridad nacional». Por ello, en 2013, el Ministerio del Interior lo expulsó de España señalándolo como un agente de la DGED y acusado por el entonces ministro Jorge Fernández Díaz de «promocionar el radicalismo y de tener ideas salafistas».
Tres años antes de su expulsión, en febrero de 2010, Ziani montó la Unión de Centros Culturales Islámicos de Cataluña (Uccic). Con esta asociación, oficialmente, coordinaba 70 mezquitas de Cataluña, formaba a imanes, organizaba actividades y ayudaba a la integración de la comunidad musulmana. Recibía subvenciones de más de dos millones de euros al año del Ministerio de Asuntos Religiosos de Marruecos. Aunque ese dinero en realidad acababa en varias cuentas bancarias de Ziani y de su mujer, Atiqa Bouhouria Meliani, clave en una trama con demasiados tentáculos.
Empecemos en 2013, cuando se abre en el Carrer Vitòria de Mataró una agencia de viajes llamada Aya Travel Tours. La registraron tres mujeres: Atiqa Bouhouria, Naima Lamalmi y Naziha El Montaser. Todas empadronadas en el domicilio de Atiqa, en la calle Generalitat de Cataluña en Barcelona. Naima, que tiene una clínica dental en Rabat, está casada con Mohamed Belahrech, jefe de la DGED en la capital del reino. Él es el encargado del control de las mezquitas e imanes en países como España y de mandar a los agentes a sus misiones al extranjero. Naziha también vive en Rabat, es profesora y esposa de Abdellah Boussouf, secretario general del Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero (CCME), un cargo nombrado directamente por Mohamed VI. Una de sus funciones es supervisar el dinero que se envía desde Marruecos a sus comunidades en los países europeos. Y, curiosamente, Boussouf, Belahrech y Ziani (el marido espía de Atiqa) tienen a su nombre registrada otra agencia de viajes, Elysee Travels, afincada en Rabat.
Aya Travel, la agencia de viajes usada como tapadera, está en la calle Carrer Vitòria, Mataró (Barcelona). Ahora está inactiva.
EMPRESAS FANTASMAS
«Todas son empresas fantasmas para desviar y blanquear un dinero que llegaba a la Uccic desde el Ministerio de Asuntos Religiosos de Marruecos (donde ahora está trabajando Ziani). De la asociación se hacían transferencias a las cuentas bancarias de Ziani, de su esposa Atiqa y también a la agencia Aya Travel. Y después, parte de ese dinero, acababa en la otra agencia fantasma de Rabat gestionada por tres hombres fuertes del Estado marroquí», explica la fuente jurídica que lleva el caso y que pide no desvelar su nombre. «Esto es como si en España el secretario de Estado de Agricultura estuviera mandando dinero de las arcas públicas a proyectos en Sudamérica, supervisado por el director general de industria alimentaria y luego sus mujeres lo sacan en Perú y lo envían a las cuentas de sus maridos».
Ziani montó la infraestructura en Cataluña. Boussouf y Belahrech enviaban fondos públicos para subvenciones y sus mujeres lo blanqueaban para que el dinero volviera a los bolsillos de sus maridos. Así es la cadena que aparece en los documentos (cuentas de la Uccic, transferencias bancarias, retiradas en efectivo y diligencias de un juzgado de Barcelona) a los que ha tenido acceso en exclusiva Crónica.
Una de los registros de la Unión de Centros Culturales Islámicos de Cataluña donde se aprecia transferencias millonarias al espía Ziani y a su mujer Atiqa.
Todo se empezó a descubrir internamente en 2015, cuando las personas que se hicieron cargo de la Uccic tras la deportación del espía Ziani, al frente de las cuales estaba Mimon Jalich, realizaron una auditoría de sus cuentas (de 2012 a 2015) al comprobar que casi todo el dinero que habían recibido de Marruecos no se había destinado a los objetivo planteados en sus estatutos. Mimon convocó una asamblea extraordinaria, renovó la junta y comprobó que los números no cuadraban. Un año después toda esa información acabó en el Juzgado de Instrucción 5 de Igualada, que abrió diligencias y cuya Fiscalía lo está investigando como un delito de fraude en subvenciones.
Hay mucho más. «Constituyeron la asociación para montar actividades, aunque en verdad el dinero que recibían era para los propósitos personales de Ziani y de sus jefes de la Inteligencia marroquí», explica uno de los empleados de la Uccic. «Utilizaban la asociación como carcasa. Viven como reyes con el dinero que Marruecos envía a España para prevenir el yihadismo. Y después se lo han gastado también en pagar a los confidentes. Tenemos probado que a uno le daban 300 euros por una información, a otro 500...». En las cuentas de la asociación se pueden ver transferencias casi diarias a las cuentas personales de Ziani y de Atiqa, ingresos que suman más de 240.000 cada dos semanas en 2011-2013.
«Y no han podido justificar prácticamente nada. Atiqa ha declarado en el juzgado (la última vez hace seis meses) y ha presentado cientos de facturas falsas, por ejemplo, de clases de árabe expedidas a fecha del 31 de febrero, un día que no existe», añade. Marta Segura, la abogada que lleva la defensa de Atiqa, no quiere responder a ninguna de estas cuestiones por «estar el caso en un proceso judicial».
«Contratamos una prueba pericial para ver cuánto dinero se podría haber desviado y es imposible saber la cantidad completa porque tenían cuentas en muchos bancos. Conseguimos, por orden judicial, los movimientos bancarios hechos en el Banco Popular -donde había una cuenta con 1,3 millones- y la Caixa. Pero Ziani y su mujer tenían cuentas también en ING y Deutsche Bank», explica la fuente jurídica. «Son unos estafadores que pensaban que iban a salirse de esta impunes. Y si se empieza a rascar más a fondo nadie se imagina lo que se puede encontrar», asegura Mimon Jalich, actual presidente de la Uccic, cuya firma aparece falsificada en un cheque de 49.000 euros a la mezquita de Sabadell que nunca llegó realmente. «Atiqa intentó justificar los gastos con un congreso de ulemas (estudiosos del islam, por el que recibieron una transferencia de 390.410 euros desde Marruecos) con varias facturas de más de 50.000 de Aya Travel que se hicieron todas un mismo día, encima era domingo. Y la jueza que lleva el caso levantó un acta por falsedad documental. También comprobamos que Atiqa se recorrió todos los cajeros de Barcelona para sacar ese dinero en cantidades que no pasaban los 2.000 euros. Han hecho todo de manera muy torpe; se creían impunes».
Desde la Uccic aseguran que Ziani y Atiqa crearon otras estructuras para blanquear el dinero. Como la Federación de Entidades de Centros Culturales Islámicos de Catalunya («el dinero que estaba aprobado para la asociación lo desviaron a la cuenta de esta organización»), el Alto Comisionado de Cultura islámica, Asociación Unión de Centros Culturales de Cataluña o la Fundación Gran Mezquita. «Y luego están los pagos que hacían a sus colaboradores en metálico con el dinero que sacaban de todas estas asociaciones», añaden desde la Uccic. Se refieren a los confidentes y agentes de la DGED que viven en Cataluña.
AGENTES INFILTRADOS
«La mayoría son perfiles bajos, gente que se pasa todo el día en las mezquitas y en los barrios donde hay más musulmanes. Observan, escuchan y luego cantan a sus superiores. Pero también hay personas vinculadas a todos los partidos, porque a Marruecos ahora le interesa tener a su gente en todos los movimientos para fomentar el discurso marroquí de paz y tolerancia», apunta un ex diplomático marroquí afincado en España. Aquí aparecen nombres como el diputado socialista Mohamed Chaib, que estuvo en el Parlament de Cataluña mientras pertenecía al Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero, el organismo que dirige Abdellah Boussouf. También estaba muy relacionado con el espía Ziani. «Tenían un proyecto para repartirse la influencia de Marruecos en Cataluña. Chaib iba a controlar el ámbito cultural y Ziani el religioso», desvela el ex diplomático marroquí.
Noureddine Ziani, espía expulsado de España en 2013 por "promocionar el radicalismo y de tener ideas salafistas".
Un político de perfil más bajo que Chaib es Fouad El Jebli, candidato por el PDeCAT en Canovellas y que se reunió con Carles Puigdemont en Bélgica este abril. Un ex agente marroquí lo definió como «un espía inactivo pero infiltrado», que tiene como interlocutor a un agente de la DGED que trabaja en el Consulado de Marruecos en Barcelona.
Otra persona vinculada a los movimientos independentistas es Younes El Harrak. Aparece como administrador único de la agencia Aya Travels ( «Las mujeres lo pusieron allí a cambio de dinero, pero no tiene ningún poder de decisión. Declaró en el juzgado y dijo que no sabía nada, que sólo conocía a Atiqa»). El Harrak ha ejercido como imán en la mezquita Annour de Mataró y ahora forma parte de Nous Catalans. «Una organización -en la que también estaba el espía Ziani- vinculada a los partidos independentistas que se ha pasado estos años captando a marroquíes para la causa», asegura el ex diplomático. «A los que mandan en Rabat no les interesa que Cataluña consiga la independencia. No lo quieren ni lo aceptan porque es un discurso que puede salpicarles en la cuestión del Sáhara. Además, el independentismo catalán ha intentado vincularse con el activismo del movimiento rifeño. Otra cosa es que a una corriente islámica que está en los servicios secretos y dentro del Gobierno marroquí le interese mucho una desestabilización de España», añadía hace unas semanas a Crónica J., un agente del CNI experto en terrorismo.
PRESIONES DESDE RABAT
Después de que Atiqa compareciera por primera vez en el juzgado de Igualada (enero de 2017), Mimon Jalich, el actual presidente de la Uccic, recibió una llamada de un tipo de Melilla llamado Muhammad Khalifa: «Los de abajo (Rabat) están muy preocupados y quieren hablar contigo». Y Mimon, junto a otro empleado de la asociación, viajaron hasta la capital para reunirse con Mohamed Belahrech, el jefe de la DGEG en Rabat y propietario de la otra agencia tapadera, Elysee Travels. «Quiero que se acabe todo esto, no tengo tiempo para estas tonterías», les dijo Belahrech. «Es una vergüenza que llevéis a una mujer a los juzgados (Atiqa). Trabajáis para el CNI». Su estrategia era señalarlos como traidores para que no siguieran investigando. «Yo lo que quiero es que esto se solucione. ¿Cuánto me costaría?», sentenció Belahrech.
Abdellah Boussouf, secretario general del Consejo de la Comunidad Marroquí en el Extranjero (CCME) y uno de los propietarios de la agencia fantasma Elysee Travels.
Semanas después de esa reunión, Mimon Jaich presentó un escrito de renuncia en el juzgado de Igualada, aunque ya era tarde porque la Fiscalía y la jueza estaban encima del caso. «Nadie me ha presionado ni comprado. Quise renunciar a seguir con la denuncia porque estos procesos son muy largos y costosos», defiende Mimon.
Lo que no sabe -o no quiere saber- es que todo esta trama es una red global que no sólo se concentra en Cataluña. «En otros países como Francia y Bélgica montan sus agencias de espionaje financiadas con estas subvenciones públicas. Y lo mismo ocurre en asociaciones de Madrid o de Andalucía. Son muchos millones que se desvían a los bolsillos de unos cuantos y para pagar a los espías y confidentes», explica la fuente jurídica que lleva el caso.
Contactamos con varias personas involucradas en este reportaje (Ziani, Atiqa y El Harrak) pero todos ellos se niegan a dar ninguna declaración.
«Los que mandan en Marruecos son conscientes de todo lo que han hecho estas personas. Cuando esto salga a la luz señalarán a los que han hecho todas las operaciones (Atiqa, Naima, Nazhia y a sus maridos) y dirán que han desviado dinero para su uso personal y que la DGED no tiene nada que ver». Un juego de espías, el de Marruecos, del que aún quedan muchas cosas por salir.
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