FOTOJORNALISMO
Mário Cruz expõe escravatura infantil no Senegal
O fotojornalista Mário Cruz expõe no Centro de Artes Contemporâneas Arquipélago, em Ponta Delgada, um conjunto de fotos onde denuncia a exploração das crianças "talibés".
PRETO A METER JINDUNGO NO CU DO BRANCO TOMA UM REFRESCO DO CARAÇAS...
Tuesday, February 20, 2018
O QUE MAIS TEMOS POR AÍ SÃO LÍDERES...
Líder cigano pede desculpas por agressões a enfermeiro
Patriarca reuniu com Administração do Hospital São João sobre episódio de terror. Membros de clã ainda não estão detidos.
OS PRETINHOS DA COVA DA MOURA TAMBÉM TÊM LÍDERES.
OS LÍDERES DOS PORTUGUESES INDÍGENAS É QUE SÃO MUITO POUCO LÍDERES.ADORAM OBRIGAR OS SEUS ELEITORES A DAR A OUTRA FACE SEMPRE.E ANDAM PREOCUPADAS COM AS ARMAS MENOS NAS MÃOS DESTAS MINORIAS POR ENQUANTO QUE NOS SEUS DESASSOSSEGOS E ASSALTOS NUNCA LHES FALTAM...
Patriarca reuniu com Administração do Hospital São João sobre episódio de terror. Membros de clã ainda não estão detidos.
OS PRETINHOS DA COVA DA MOURA TAMBÉM TÊM LÍDERES.
OS LÍDERES DOS PORTUGUESES INDÍGENAS É QUE SÃO MUITO POUCO LÍDERES.ADORAM OBRIGAR OS SEUS ELEITORES A DAR A OUTRA FACE SEMPRE.E ANDAM PREOCUPADAS COM AS ARMAS MENOS NAS MÃOS DESTAS MINORIAS POR ENQUANTO QUE NOS SEUS DESASSOSSEGOS E ASSALTOS NUNCA LHES FALTAM...
PORTANTO A ONU DEPOIS DE TER CONSEGUIDO A DESCOLONIZAÇÃO DE MUITO ESTADOS AGORA FALHADOS QUER ORGANIZAR A NOSSO COLONIZAÇÃO MAS COM DIREITOS...
Nações Unidas, Estados Unidos, 20 Fev 2018 (AFP) - Os países da ONU, com exceção dos Estados Unidos, iniciam nesta terça-feira (20) uma negociação para buscar a assinatura, em dezembro, no Marrocos, de um pacto mundial vinculante sobre a migração.
Estão previstas seis rodadas de negociação em Nova York até o mês de julho, com o fim de alcançar um acordo que será formalmente aprovado em 10 e 11 de dezembro, durante uma cúpula no Marrocos, segundo fontes diplomáticas.
O objetivo é "incrementar a cooperação sobre as migrações internacionais em todas as suas dimensões", destaca o projeto de 25 páginas deste "Acordo Mundial para as Migrações seguras, ordenadas e legítimas".
O projeto preserva "a soberania dos Estados" e reconhece "que nenhuma nação pode enfrentar sozinha o fenômeno migratório".
"É crucial que a migração internacional nos una mais que nos divida", destaca o texto do projeto.
Os Estados Unidos, que têm relações tensas com o México devido ao tema migratório, anunciou no fim de 2017 sua saída deste projeto, devido a disposições contrárias à nova política migratória do governo de Donald Trump.
"A porta continua aberta", afirmam diplomatas, que asseguram que a ausência americana não representa um obstáculo para alcançar um acordo.
O projeto fala de "compreensão mútua" do fenômeno migratório e da necessidade de haver "responsabilidades compartilhadas".
"Para alguns países, o assunto é muito sensível" e a "negociação será muito complexa", prevê um diplomata.
O texto detalha 22 medidas concretas, entre elas coletar dados, proporcionar documentos de identidade aos migrantes que carecem de documentos, acordar um tratamento particular a mulheres e crianças, outorgar aos migrantes acesso aos serviços sociais e impedir qualquer discriminação.
Em um relatório publicado em janeiro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que os países da ONU deviam se preparar para administrar movimentos maciços de migrantes.
"Urge que os Estados-membros determinem uma estratégia referente aos grandes deslocamentos de migrantes", destacou Guterres no documento. "Há superposições evidentes entre este desafio e os desafios do pacto mundial sobre migração", aguardado para 2018, acrescentou.
Estima-se que haja 258 milhões de migrantes no mundo, 3,4% da população do planeta.
O BOM DO GUTERRES O DOUTOR QUE COLOCOU 2 FUSÍVEIS E CRIOU O RSI FICOU RICO A FAZER SOCIALISMO...E AGORA QUER A RAÇA MISTA!
COMO BRANCO NÃO É rohingya NÃO TEM DIREITO A PLANO DE RETORNO...DE ONDE FOI EXPULSO E SEM BENS...
Monday, February 19, 2018
E OS GUERRILHEIROS CONTINUAM A CHEGAR AJUDADOS PELOS INTERNACIONALISTAS E OUTROS IDIOTAS ÚTEIS.
Italy's Northern League pledges mass migrant deportations
Analysts doubt viability of far-right plan but it highlights nature of pre-election debate
Stephanie Kirchgaessner in Rome
Mon 19 Feb 2018 09.31 GMT Last modified on Mon 19 Feb 2018 09.32 GMT
Italy’s far-right Northern League has promised to introduce mass deportations of asylum seekers to Africa as part of a radical reshaping of migration policies if it wins next month’s elections.
The party, led by Matteo Salvini, would also seek to force asylum courts to disregard the circumstances of a migrant’s journey in any deliberation about whether they should be granted asylum.
With Italians going to the polls on 4 March, and in the aftermath of an , rhetoric on the right has increasingly focused on migration and Italy’s role as the point of arrival for hundreds of thousands of migrants crossing the Mediterranean from Africa.
The government, currently led by the centre-left Democratic party, has recently taken controversial steps to sharply reduce the number of migrant arrivals, including allegedly making secret agreements with militias and tribes in Libya that have been condemned by human rights groups.
But the Northern League, or Lega, has promised to go further, saying that, if elected, it would begin a programme to force an estimated 400,000 migrants back to their countries of origin, including Nigeria, Tunisia and Morocco.
Analysts have said they doubt the plan is realistic, and that the prospect of mass deportations in Europe would cause an uproar in Brussels. The current government has already sought to speed up the expulsion of migrants, but the process is expensive, mired in bureaucracy and complicated by the unwillingness of other countries to take back those who have left.
Marco Minniti, the interior minister, has said he wants to increase expulsions, but Italy only deported about 6,500 people last year, up from 5,200 a year earlier.
Lega’s campaign promises could shape domestic and foreign policy in the event of a victory by its centre-right coalition with Forza Italia and the far-right Brothers of Italy.
Berlusconi pledges to deport 600,000 illegal immigrants from Italy
Read more
Led by the former prime minister Silvio Berlusconi, of Forza Italia, the coalition is leading in the polls, with about 37% of the vote. It has been assumed that Forza Italia would emerge as the most powerful party within the coalition after the election.
If the centre-right won an outright majority – which is a possibility, though far from certain – it would give Berlusconi the power to choose the next prime minister. Berlusconi himself is ineligible.
However, if Lega does better than expected and emerges as the dominant entity in the coalition – the two parties are separated by a few percentage points in the polls – it would allow Salvini, who has adopted a campaign slogan of “Italians first”, to be prime minister.
Matteo Salvini, leader of the Northern League.
Matteo Salvini, leader of the Northern League. Photograph: Reuters
In an interview with the Guardian, Guglielmo Picchi, a member of parliament who said he could serve as foreign minister or a senior foreign policy adviser in a Salvini government, said the party would use a mix of economic threats and incentives to speed up the deportation process.
“I don’t want to use the word sanctions but we have tools – economic tools – that we can use to put pressure on countries to accepts back migrants,” Picchi said.
He promised that Lega would also increase incentives, including financial contributions, to help countries take back migrants who were deemed to be in Italy illegally. These would include payments to foreign consulates in Italy to speed up bureaucratic hurdles that Picchi said were slowing down the current deportation regime.
Picchi said Lega would change humanitarian asylum rules, and seek to stop special courts granting asylum on the basis of a migrant’s journey to Europe, however harrowing.
“Crossing the Mediterranean should not be a way to automatically get protection,” he said.
Riccardo Fabiani, an analyst with the Eurasia group, said it was easy for the centre-right coalition to make bold promises about migration, but any action would face legal and diplomatic hurdles.
“Sure, you can send police in and arrest 5,000 migrants in a specific place, and present this to your voters as if you are doing something, but this has no real impact,” he said. “The process of expelling migrants is costly and difficult, and internationally a [mass deportation] would be hugely controversial in Europe.”
Fabiani said it was more likely that a centre-right government could put pressure on European countries – specifically Austria and France – to take in more migrants by allowing them to cross northern borders.
“If they are smart, they can negotiate with European partners a more fair distribution of migrants – fair from the Italian perspective – by saying, ‘listen to us or we will open the borders’,” he said.
PARECE DIFÍCIL TRANSPORTÁ-LOS DE VOLTA A UMA PRAIA AFRICANA?PORRA...
Ó MITHÁ RIBEIRO ALÉM DO ISTO TUDO É UM PUTEDO SÃO DE FACTO UNS NOJOS MORAIS EMBORA SE ARMEM COM SUPERIORIDADES MORAIS!"
EDUCAÇÃO
A verdade a que temos direito
Gabriel Mithá Ribeiro
19/2/2018, 0:08
Os manuais de História recomendados no nosso sistema público de ensino condenam, bem!, o nazismo alemão (1933-1945), mas conseguem encontrar formas para legitimar (mal!) o maoísmo chinês (1949-1976).
Ao longo do século XX, enquanto a tradição marxista disseminava pelo mundo a externalização da culpa coletiva como fundamento da ordem moral das sociedades, a velha tradição ocidental resistiu e manteve-se fiel à sua herança freudiana de matriz edipiana, isto é, a consciência da necessidade permanente de expiar um qualquer pecado original cometido pelos próprios.
Trata-se de um percurso histórico milenar que tem na génese um compromisso singular entre a tradição filosófica grega e a tradição religiosa judaico-cristã que se tornou capaz de exorcizar a violência social de modo eficaz. Basta circular por dois países de tipologias distintas (ocidental e não-ocidental), de dia e de noite, ou ambicionar opinar e viver em liberdade para admitir a hipótese da vantagem civilizacional do Ocidente ter no seu âmago uma inigualável maturidade moral que se manifesta no quotidiano. Para além do Ocidente, a morte e a violência andam à solta nas ruas com demasiada frequência ou, estando reguladas, tal conquista tende a dever-se ao sacrifício da liberdade individual.
Todavia, após a II Guerra Mundial (1939-1945) circunstâncias históricas fizeram com que os ocidentais fossem permitindo que o seu saliente sentimento de culpa própria fosse instrumentalizado para desculpabilizar responsabilidades alheias. Na prática, tal significa a assunção progressiva, pelos ocidentais, de culpas que abundam por um vasto mundo não-ocidental. Desde as mais remotas origens à atualidade, com ou sem ocidentais por perto, a culpa endógena é intrínseca à condição humana porque os indivíduos mantêm sempre latentes instintos primários instigadores da violência que necessitam de ser domesticados, função das mais variadas tradições culturais, das ancestrais às contemporâneas.
Daí a contranatura da tradição marxista, talvez por isso tentadora enquanto versão contemporânea do pecado original para os povos «novos». De uma ou de outra forma, a maturidade moral constrói-se ao longo de séculos por cima da consciência do sofrimento próprio (antes da morte do pai fundador) e do sofrimento imposto aos próprios ou a terceiros (após o parricídio), seguido de sentimentos de culpa e remorsos que fundam uma ordem moral viável. Nesse sentido, é mais regra do que exceção a existência de povos sem uma consciência histórica de longa duração sedimentada, cujas elites insistem em espraiar-se em rebeldias infantis ou adolescentes.
Enquanto sonha com o crescimento dos demais, o velho paternalismo dos ocidentais fá-los equivaler, no atual sistema internacional, a uma comunidade que proíbe o uso de armas (identitárias) aos seus membros, confisca as existentes e respetivas munições a pretexto de um avanço moral. Porém, essa mesma comunidade toma a iniciativa de legitimar o uso de armas pelas demais comunidades com as quais tem de partilhar a existência, inclusivamente oferecendo às últimas as armas e munições que confiscou aos seus membros.
Esse misto de estupidez e loucura disfarçado de avanço moral, próprio da bonomia de certos idosos, é o retrato dos sistemas de ensino transformados em Cavalos de Troia do Ocidente. Concretizo o argumento a partir de exemplos de um manual escolar. Vigora em Portugal e é do 12º ano, «Linhas da História» (Lisboa, Areal Editores, 2015). Os seus autores são Alexandra Fortes, Fátima Freitas Gomes e José Forte. Mas poderia ser um manual do 9º ano da mesma disciplina, nível de escolaridade ao qual pouquíssimos escapam ao ensino da história.
Sugiro comparações entre a abordagem, por um lado, do nazismo alemão (1933-1945) em que a violência de matriz endógena ocidental é deslegitimada sem hesitações (e bem!) e, por outro lado, do maoísmo chinês (1949-1976) em que a violência de matriz exógena (não-ocidental) obedece a lógicas que a legitimam (e mal!).
Sobre o nazismo alemão ensina-se que «O fascismo era uma doutrina antiliberal e antidemocrática. (…) Os movimentos fascistas perpetuaram-se no poder graças à organização de um sistema fortemente violento e repressivo (…). (…) Os judeus foram deportados para campos de extermínio nos quais ocorreu o genocídio de 11 milhões de pessoas, mortas nas câmaras de gás (polacos, eslavos, homossexuais, ciganos, opositores políticos, prisioneiros de guerra, deficientes). Seis milhões eram judeus» (pp.136, 142 e 147 – I Parte) [sublinhados meus para facilitar a comparação].
De resto, são inúmeras as referências à violência nazi quer nas diversas passagens do texto historiográfico do manual, quer nos materiais de suporte: documentos escritos, imagens, referências a livros, filmes, etc. Seria inviável reproduzir aqui o aprofundamento do estudo do nazismo, cuja violência é didaticamente isolada como um mal em si mesmo, desumano, indesculpável, imoral.
Todavia, deparamo-nos com critérios analíticos «alternativos» quando os alunos passam ao estudo do maoísmo chinês (1949-1976). Neste caso, nem sequer se colocam as hipóteses do regime ser antidemocrático ou de alimentar a ambição de se perpetuar no poder. Paira a insinuação de fascistas e nazis continuarem no poder na Europa, inferência não aplicável ao comunismo na China. O ensino do último parte d’«A nação chinesa foi [ter sido] mobilizada para um programa de desenvolvimento económico (…)» (p.72 – II Parte). Depois, vem a referência ao período das «Cem Flores» (1957) em que a violência do regime atingiu os que caíram no engodo do convite à crítica aberta, sendo referido que «(…) a contestação cresceu e o governo respondeu com repressão e purgas, em grande escala» (p.72 – II Parte). Sem mais. Não se referem ou mostram cadáveres ou os «laogai», os campos de reeducação e trabalho forçado da República Popular da China.
Adiante explica-se o «Grande Salto em Frente» (1958), iniciativa económica do regime de Mao Tsé-Tung rematada, no manual, em duas palavras singelas: «verdadeiro fracasso» (p.73 – II Parte). Uma vez mais sem referências a cadáveres ou aos «laogai», numa interpretação que se assemelha a uma simples falha nas previsões do défice das contas públicas. Também porque as linhas imediatas conduzem a um final da página com uma representação angélica, através de uma imagem propagandística, do percurso revolucionário chinês. Depois surge a referência à «Revolução Cultural» (1966-1969), orgia ideológica que o manual reconhece que lançou «(…) o caos e a violência no país», mas insistindo em omitir quaisquer outras referências [p.74 – II Parte].
Nada mais sobre a violência comunista na China maoísta. Ao contrário do exercício sobre o nazismo, o referido acima corresponde a uma recolha exaustiva no manual sobre a violência associada ao maoísmo (pp. 72 a 76 – II Parte). E mesmo o que consta é contextualizado em justificados propósitos revolucionários. Não há referências a imagens, livros, filmes, testemunhos individuais de vítimas ou outros materiais que permitam aos alunos isolar a violência comunista como um mal em si mesmo.
A terminar a sequência historiográfica, aprende-se que «Quando Mao morreu, a 9 de setembro de 1976, a China tinha conquistado um papel internacional de relevo. (…) Aos sucessores de Mao coube o desafio de modernizar a China e de integrá-la nos circuitos da economia mundial» (p.75 – II Parte).
Ligando o princípio, o meio e o fim da explicação, a tese transmitida aos estudantes é a do percurso histórico do maoísmo ter permitido atingir um propósito legítimo superior e, desse modo, a violência política retratada acaba objetivamente legitimada.
A condizer, quem ler o livro de fio a pavio continuará a ignorar um dado-chave que os manuais de história não dispensam – e bem! – quando se trata da violência praticada pelos ocidentais: o número de vítimas. Os alunos nunca aprendem que, em tempos de paz, a implementação do comunismo matou cerca de setenta milhões de seres humanos apenas na China e num intervalo de duas décadas, o mesmo número de vítimas de toda a hecatombe que foi a II Guerra Mundial (1939-1945); o mesmo número de vítimas do genocídio de índios aquando da ocupação colonial das Américas pelos europeus, mas ao longo de mais de três séculos; bem mais do dobro do número de africanos escravizados pelos europeus entre os séculos XVI e XIX.
Se articularmos a lição de história de atropelo grosseiro à dignidade da condição humana a subtilezas equiparáveis constantes em manuais de literatura, filosofia, formação para a cidadania, entre outras disciplinas, ratifica-se a conivência dos poderes tutelares de um estado europeu ocidental do século XXI, como outros, com práticas homicidas. Se assassinar o próprio povo em massa tem laivos de virtude, suponho ser bem mais virtuoso e justo o assassínio de brancos ocidentais por não-ocidentais.
Um nojo moral floresce nas salas de aula.
HÁ DE FACTO POR AÍ MUITO LIVRO, A MAIORIA DIRIA, QUE PURA E SIMPLESMENTE MERECIA UMA FOGUEIRA.E CENSURA ÀS RESMAS...
A verdade a que temos direito
Gabriel Mithá Ribeiro
19/2/2018, 0:08
Os manuais de História recomendados no nosso sistema público de ensino condenam, bem!, o nazismo alemão (1933-1945), mas conseguem encontrar formas para legitimar (mal!) o maoísmo chinês (1949-1976).
Ao longo do século XX, enquanto a tradição marxista disseminava pelo mundo a externalização da culpa coletiva como fundamento da ordem moral das sociedades, a velha tradição ocidental resistiu e manteve-se fiel à sua herança freudiana de matriz edipiana, isto é, a consciência da necessidade permanente de expiar um qualquer pecado original cometido pelos próprios.
Trata-se de um percurso histórico milenar que tem na génese um compromisso singular entre a tradição filosófica grega e a tradição religiosa judaico-cristã que se tornou capaz de exorcizar a violência social de modo eficaz. Basta circular por dois países de tipologias distintas (ocidental e não-ocidental), de dia e de noite, ou ambicionar opinar e viver em liberdade para admitir a hipótese da vantagem civilizacional do Ocidente ter no seu âmago uma inigualável maturidade moral que se manifesta no quotidiano. Para além do Ocidente, a morte e a violência andam à solta nas ruas com demasiada frequência ou, estando reguladas, tal conquista tende a dever-se ao sacrifício da liberdade individual.
Todavia, após a II Guerra Mundial (1939-1945) circunstâncias históricas fizeram com que os ocidentais fossem permitindo que o seu saliente sentimento de culpa própria fosse instrumentalizado para desculpabilizar responsabilidades alheias. Na prática, tal significa a assunção progressiva, pelos ocidentais, de culpas que abundam por um vasto mundo não-ocidental. Desde as mais remotas origens à atualidade, com ou sem ocidentais por perto, a culpa endógena é intrínseca à condição humana porque os indivíduos mantêm sempre latentes instintos primários instigadores da violência que necessitam de ser domesticados, função das mais variadas tradições culturais, das ancestrais às contemporâneas.
Daí a contranatura da tradição marxista, talvez por isso tentadora enquanto versão contemporânea do pecado original para os povos «novos». De uma ou de outra forma, a maturidade moral constrói-se ao longo de séculos por cima da consciência do sofrimento próprio (antes da morte do pai fundador) e do sofrimento imposto aos próprios ou a terceiros (após o parricídio), seguido de sentimentos de culpa e remorsos que fundam uma ordem moral viável. Nesse sentido, é mais regra do que exceção a existência de povos sem uma consciência histórica de longa duração sedimentada, cujas elites insistem em espraiar-se em rebeldias infantis ou adolescentes.
Enquanto sonha com o crescimento dos demais, o velho paternalismo dos ocidentais fá-los equivaler, no atual sistema internacional, a uma comunidade que proíbe o uso de armas (identitárias) aos seus membros, confisca as existentes e respetivas munições a pretexto de um avanço moral. Porém, essa mesma comunidade toma a iniciativa de legitimar o uso de armas pelas demais comunidades com as quais tem de partilhar a existência, inclusivamente oferecendo às últimas as armas e munições que confiscou aos seus membros.
Esse misto de estupidez e loucura disfarçado de avanço moral, próprio da bonomia de certos idosos, é o retrato dos sistemas de ensino transformados em Cavalos de Troia do Ocidente. Concretizo o argumento a partir de exemplos de um manual escolar. Vigora em Portugal e é do 12º ano, «Linhas da História» (Lisboa, Areal Editores, 2015). Os seus autores são Alexandra Fortes, Fátima Freitas Gomes e José Forte. Mas poderia ser um manual do 9º ano da mesma disciplina, nível de escolaridade ao qual pouquíssimos escapam ao ensino da história.
Sugiro comparações entre a abordagem, por um lado, do nazismo alemão (1933-1945) em que a violência de matriz endógena ocidental é deslegitimada sem hesitações (e bem!) e, por outro lado, do maoísmo chinês (1949-1976) em que a violência de matriz exógena (não-ocidental) obedece a lógicas que a legitimam (e mal!).
Sobre o nazismo alemão ensina-se que «O fascismo era uma doutrina antiliberal e antidemocrática. (…) Os movimentos fascistas perpetuaram-se no poder graças à organização de um sistema fortemente violento e repressivo (…). (…) Os judeus foram deportados para campos de extermínio nos quais ocorreu o genocídio de 11 milhões de pessoas, mortas nas câmaras de gás (polacos, eslavos, homossexuais, ciganos, opositores políticos, prisioneiros de guerra, deficientes). Seis milhões eram judeus» (pp.136, 142 e 147 – I Parte) [sublinhados meus para facilitar a comparação].
De resto, são inúmeras as referências à violência nazi quer nas diversas passagens do texto historiográfico do manual, quer nos materiais de suporte: documentos escritos, imagens, referências a livros, filmes, etc. Seria inviável reproduzir aqui o aprofundamento do estudo do nazismo, cuja violência é didaticamente isolada como um mal em si mesmo, desumano, indesculpável, imoral.
Todavia, deparamo-nos com critérios analíticos «alternativos» quando os alunos passam ao estudo do maoísmo chinês (1949-1976). Neste caso, nem sequer se colocam as hipóteses do regime ser antidemocrático ou de alimentar a ambição de se perpetuar no poder. Paira a insinuação de fascistas e nazis continuarem no poder na Europa, inferência não aplicável ao comunismo na China. O ensino do último parte d’«A nação chinesa foi [ter sido] mobilizada para um programa de desenvolvimento económico (…)» (p.72 – II Parte). Depois, vem a referência ao período das «Cem Flores» (1957) em que a violência do regime atingiu os que caíram no engodo do convite à crítica aberta, sendo referido que «(…) a contestação cresceu e o governo respondeu com repressão e purgas, em grande escala» (p.72 – II Parte). Sem mais. Não se referem ou mostram cadáveres ou os «laogai», os campos de reeducação e trabalho forçado da República Popular da China.
Adiante explica-se o «Grande Salto em Frente» (1958), iniciativa económica do regime de Mao Tsé-Tung rematada, no manual, em duas palavras singelas: «verdadeiro fracasso» (p.73 – II Parte). Uma vez mais sem referências a cadáveres ou aos «laogai», numa interpretação que se assemelha a uma simples falha nas previsões do défice das contas públicas. Também porque as linhas imediatas conduzem a um final da página com uma representação angélica, através de uma imagem propagandística, do percurso revolucionário chinês. Depois surge a referência à «Revolução Cultural» (1966-1969), orgia ideológica que o manual reconhece que lançou «(…) o caos e a violência no país», mas insistindo em omitir quaisquer outras referências [p.74 – II Parte].
Nada mais sobre a violência comunista na China maoísta. Ao contrário do exercício sobre o nazismo, o referido acima corresponde a uma recolha exaustiva no manual sobre a violência associada ao maoísmo (pp. 72 a 76 – II Parte). E mesmo o que consta é contextualizado em justificados propósitos revolucionários. Não há referências a imagens, livros, filmes, testemunhos individuais de vítimas ou outros materiais que permitam aos alunos isolar a violência comunista como um mal em si mesmo.
A terminar a sequência historiográfica, aprende-se que «Quando Mao morreu, a 9 de setembro de 1976, a China tinha conquistado um papel internacional de relevo. (…) Aos sucessores de Mao coube o desafio de modernizar a China e de integrá-la nos circuitos da economia mundial» (p.75 – II Parte).
Ligando o princípio, o meio e o fim da explicação, a tese transmitida aos estudantes é a do percurso histórico do maoísmo ter permitido atingir um propósito legítimo superior e, desse modo, a violência política retratada acaba objetivamente legitimada.
A condizer, quem ler o livro de fio a pavio continuará a ignorar um dado-chave que os manuais de história não dispensam – e bem! – quando se trata da violência praticada pelos ocidentais: o número de vítimas. Os alunos nunca aprendem que, em tempos de paz, a implementação do comunismo matou cerca de setenta milhões de seres humanos apenas na China e num intervalo de duas décadas, o mesmo número de vítimas de toda a hecatombe que foi a II Guerra Mundial (1939-1945); o mesmo número de vítimas do genocídio de índios aquando da ocupação colonial das Américas pelos europeus, mas ao longo de mais de três séculos; bem mais do dobro do número de africanos escravizados pelos europeus entre os séculos XVI e XIX.
Se articularmos a lição de história de atropelo grosseiro à dignidade da condição humana a subtilezas equiparáveis constantes em manuais de literatura, filosofia, formação para a cidadania, entre outras disciplinas, ratifica-se a conivência dos poderes tutelares de um estado europeu ocidental do século XXI, como outros, com práticas homicidas. Se assassinar o próprio povo em massa tem laivos de virtude, suponho ser bem mais virtuoso e justo o assassínio de brancos ocidentais por não-ocidentais.
Um nojo moral floresce nas salas de aula.
HÁ DE FACTO POR AÍ MUITO LIVRO, A MAIORIA DIRIA, QUE PURA E SIMPLESMENTE MERECIA UMA FOGUEIRA.E CENSURA ÀS RESMAS...
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TÊM OS COMUNISTAS CHINESES COMO MANDANTES...
PORTANTO AS SEGURADORAS SÃO MUITAS E NÃO TÊM PROBLEMAS.QUE FICAM PARA OS SEGURADOS QUE VÊEM AS INDEMNIZAÇÕES POR UM CANUDO PELA MÃO DE ADVOGADOS REFORMADOS PAGOS PELAS SEGURADORAS...
Lucros das seguradoras duplicam apesar de incêndios
Nove das 43 companhias sob supervisão da ASF registaram prejuízos em 2017. A grande maioria do sector conseguiu resultados positivos e, na globalidade, até foram melhores do que um ano antes.
Lucros das seguradoras duplicam apesar de incêndios
18 de fevereiro de 2018 às 21:12
O mercado segurador conseguiu mais do que duplicar os lucros em 2017, pese embora o impacto dos incêndios que tiveram lugar em Portugal em Junho e em Outubro. O bom ano dos planos poupança-reforma ajudou ao desempenho.
O CIMPAS ERA PARA DESENTUPIR TRIBUNAIS MAS AI DO SEGURADO QUE REFILE QUE LÁ VAI PARAR POR ORDEM DO "JUIZ" POR 15 MINUTINHOS...
POR ACASO A ELINA FRAGA NUNCA FALOU DISTO.DEVE IR PARA CABELEIREIRA...
Nove das 43 companhias sob supervisão da ASF registaram prejuízos em 2017. A grande maioria do sector conseguiu resultados positivos e, na globalidade, até foram melhores do que um ano antes.
Lucros das seguradoras duplicam apesar de incêndios
18 de fevereiro de 2018 às 21:12
O mercado segurador conseguiu mais do que duplicar os lucros em 2017, pese embora o impacto dos incêndios que tiveram lugar em Portugal em Junho e em Outubro. O bom ano dos planos poupança-reforma ajudou ao desempenho.
O CIMPAS ERA PARA DESENTUPIR TRIBUNAIS MAS AI DO SEGURADO QUE REFILE QUE LÁ VAI PARAR POR ORDEM DO "JUIZ" POR 15 MINUTINHOS...
POR ACASO A ELINA FRAGA NUNCA FALOU DISTO.DEVE IR PARA CABELEIREIRA...
Sunday, February 18, 2018
MAIS UMA CENA SEMELHANTE À EXPORTAÇÃO DOS PERNIS DE PORCO...EXPORTAMOS MAS NINGUÉM RECEBE...E DEPOIS O CONTRIBUINTE PAGA...
CABO VERDE
Cabo Verde quer perdão parcial da dívida pública para reinvestir no desenvolvimento
16/2/2018, 23:40
O país africano quer alcançar um perdão parcial da dívida pública. O objetivo de Cabo Verde é reinvestir o valor em setores que promovam o desenvolvimento.
Olavo Correia, que é também vice-primeiro-ministro, falava à agência Lusa no mesmo dia em que apresentou, às organizações internacionais e aos representantes diplomáticos acreditados em Cabo Verde, o plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentado (PEDS) para o período 2017-2021, estimado em 400 mil milhões de escudos (cerca de 360 milhões de euros).
Segundo Olavo Correia, a ideia é conseguir dos tradicionais parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde (Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, União Europeia, Portugal, Luxemburgo, entre outros) um “perdão de dívida com o compromisso de reinvestimento em outros setores”.
A NOSSA CLASSE POLÍTICA COMO SABEMOS É MUITO ACOLHEDORA E NEM DORME A PENSAR EM ABRIR PORTAS.E A PENSAR COMO DAR UM CAPATAZ ESCURINHO AOS TRABALHADORES BRANCOS CHEIOS DE SAUDADES DE ÁFRICA...
GLORIOSA CPLP QUE MUITO DINHEIRINHO NOS LEVA.ENTÃO NO BESA UI UI UI
Cabo Verde quer perdão parcial da dívida pública para reinvestir no desenvolvimento
16/2/2018, 23:40
O país africano quer alcançar um perdão parcial da dívida pública. O objetivo de Cabo Verde é reinvestir o valor em setores que promovam o desenvolvimento.
Olavo Correia, que é também vice-primeiro-ministro, falava à agência Lusa no mesmo dia em que apresentou, às organizações internacionais e aos representantes diplomáticos acreditados em Cabo Verde, o plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentado (PEDS) para o período 2017-2021, estimado em 400 mil milhões de escudos (cerca de 360 milhões de euros).
Segundo Olavo Correia, a ideia é conseguir dos tradicionais parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde (Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, União Europeia, Portugal, Luxemburgo, entre outros) um “perdão de dívida com o compromisso de reinvestimento em outros setores”.
A NOSSA CLASSE POLÍTICA COMO SABEMOS É MUITO ACOLHEDORA E NEM DORME A PENSAR EM ABRIR PORTAS.E A PENSAR COMO DAR UM CAPATAZ ESCURINHO AOS TRABALHADORES BRANCOS CHEIOS DE SAUDADES DE ÁFRICA...
GLORIOSA CPLP QUE MUITO DINHEIRINHO NOS LEVA.ENTÃO NO BESA UI UI UI
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