Saturday, May 20, 2017

O PRETO ANTÓNIO TOMÁS FAZEDOR DE UTOPIAS PODE PARTICIPAR EM MAIS UMA:A LIBERTAÇÃO NACIONAL DOS PRETOS EM PORTUGAL.PARA TEREM REPRESENTAÇÃO POR TODO O LADO...

Descolonização e racismo à portuguesa
O que Marcelo Rebelo de Sousa fez foi manifestar o contínuo histórico baseado no conceito do bom português que trata os “seus negros” com humanidade.
20 de Maio de 2017, 7:55 Partilhar notícia


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi visitar a ilha de Gorée, no Senegal, e fez declarações sobre o envolvimento de Portugal no tráfico de escravos. O que lá mencionou foi o gesto madrugador de Portugal ao ter reconhecido a injustiça da escravatura, em 1761, quando pela mão do marquês de Portugal aboliu tal prática em parte do seu território em “reconhecimento pela dignidade do homem”, segundo disse.

As declarações do Presidente tiveram o condão de iniciar um saudável debate sobre a participação portuguesa no tráfico de escravos, a colonização e a descolonização, e sobre como esses assuntos são tratados hoje nos programas de ensino em Portugal. O que tem faltado no debate não são argumentos que rebatam as convicções de Rebelo de Sousa, mas as vozes da intelectualidade negra portuguesa. Não se atribuía tal silêncio simplesmente aos parcos números deste grupo, atribua-se sim à relação que existe entre declarações sobre benevolência colonial e o ocultamento das vozes dos ex-colonizados. Ou seja, o paternalismo que caracterizou o colonialismo português continua na forma como os negros são representados (ou não representados) no Portugal pós-colonial.

Isto tem a sua história. A reacção do Estado Novo ao início das guerras de libertação nos seus territórios foi a recusa em negociar com os então chamados “terroristas”. Tal recusa não foi simplesmente motivada por cálculo militar, ou estratégico. O Estado Novo não tinha como reconhecer os movimentos de libertação como “dignos representantes” dos seus povos, porque era então inconcebível reconhecer negros como interlocutores válidos (houve excepções, naturalmente, como a tentativa do general Spínola em negociar com Amílcar Cabral sob os auspícios do presidente senegalês Léopold Sedar Senghor).

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O silenciamento dos africanos é um tema que está no cerne não só da escravatura, como da própria colonização. Tem fundamento na separação entre os domínios público e privado, como explica Aristóteles. Representação pública e participação política só cabem a homens livres. Os escravos são propriedade, fazem parte do domínio privado e têm de ser representados. Dispensam-se os exemplos de como este princípio foi pedra basilar na experiência colonial europeia em África. De tal forma que no prefácio à Antologia da Nova Poesia Negra e Malgache, o filósofo francês Jean-Paul Sartre defende que a fala, ou o uso da palavra na forma de poesia, é que tornava os africanos donos do seu destino. O que abria também a via para a autonomia política dos africanos, ocorrida sobretudo na década de 1960.

Portanto, o que se nota hoje em Portugal é uma dificuldade em lidar com o passado colonial. É simultaneamente como se Portugal nunca tivesse colonizado e nunca tivesse descolonizado. Ou é como se a descolonização tivesse tido lugar em África, mas nunca tenha ocorrido em solo português. Talvez porque o que foi madrugador não foi Portugal ter reconhecido a injustiça da escravatura, em 1761, mas ter transformado “colónias” em “províncias ultramarinas” em 1951, na revogação do Acto Colonial. Isso só por si não conta como descolonização, naturalmente. Mas Portugal levou a sério esta farsa. Serviu de justificação para a pressão em descolonizar imposta por organismos internacionais. No discurso da época, Portugal não podia descolonizar porque não tinha colónias. Consequentemente, o Estado Novo não teve de lidar com a descolonização. E tendo havido uma revolução para que Portugal deixasse África, o abandono do império acabou por ocupar o lugar de uma descolonização efectiva.

Isso explica a ferida aberta que a África colonial ainda hoje constitui. Explica o pesado silêncio sobre a presença em África que muitos portugueses carregaram até recentemente. Mas explica também a posição subalterna, ou mesmo colonial, a que o contingente negro da população portuguesa tem sido votado até hoje. Ou seja, é como se o colonialismo, ou as mitologias coloniais, se tivesse virado para dentro. Daí que os problemas que as comunidades de origem africana vivem ainda hoje em Portugal são de natureza colonial. Não se pode negar que o país tem feito algum progresso. Mas há ainda uma grande falta de representação de negros na política, nos meios de comunicação de massas e no ensino e investigação de temas que lhes deveriam dizer respeito (como a história de África, por exemplo). O que Rebelo de Sousa fez foi manifestar o contínuo histórico baseado no conceito do bom português que trata os “seus negros” com humanidade. Este foi o grande baluarte do passado colonial e continua a sê-lo no presente pós-colonial português.

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António Tomás
Nasceu em Luanda, em 1973. É jornalista e antropólogo e colabora frequentemente em vários órgãos da imprensa angolana, como o «Jornal de Angola» e o «Angolense».
Começou a sua carreira de jornalista na Rádio Nacional de Angola, em 1991, e na Agência Angola Press, em 1992. Mais tarde, a residir em Lisboa, escreveu para vários periódicos, entre os quais o jornal «Público», onde assinou recensões críticas sobre literatura africana.
Membro fundador do Grupo de Teatro Museu do Pau Preto, foi autor e co-autor de peças representadas em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente «Museu do Pau Preto» e «Cabral».
Actualmente, divide as suas tarefas profissionais entre Luanda, Lisboa e Nova Iorque, onde se doutorou em antropologia na Universidade de Columbia sob o tema: «Os efeitos da dolarização no nível de vida das populações em Angola».
A obra «O Fazedor de Utopias - uma biografia de Amílcar Cabral» foi publicada em Cabo ola + info
Livros deste autor
O FAZEDOR DE UTOPIAS

NÓS SABEMOS COMO A "AMIZADE DOS POVOS" É GRANDE.O TAL ABANDONO DO IMPÉRIO PELA "AUTORIDADE" DEU ASO A QUE OS POVOS PROVASSEM LOGO A ETERNA AMIZADE.LIMPEZA ÉTNICA E CONFISCO GERAL DE BENS.PODIA SER UM CARPINTEIRO , UM MECÃNICO, UM CAPATAZ DE ROÇA, UM ENFERMEIRO QUE NINGUÉM ESCAPOU.E SE ALGUM TEIMOSO PRETENDIA FICAR ERA CONVOCADO A LEVAR UMAS SOVAS DA DISA NA PRAÇA DE TOUROS DE LUANDA.PRINCIPALMENTE SE O TIVESSE...
PORTANTO O ANGOLANO TOMÁS QUE VÁ AO IR TOMAR NO CU QUE DAQUI NÃO LEVA NADA.OS POUCOS PRETOS QUE ESTAVAM EM PORTUGAL ERAM ESTUDANTES E CABOVERDIANOS TRABALHADORES NAS OBRAS DO METRO.UNS POUCOS MILHARES.HOJE SÃO MAIS DE UM MILHÃO E QUEREM MANDAR?PORRA SOMOS ANTI-COLONIALISTAS E DISPOSTOS A UMA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL SEGUNDO AS VIAS AFRICANAS.E SE PRECISO FOR FUZILANDO OS TRAIDORES COMO VOÇÊS FIZERAM...E AO QUE VEJO AINDA NÃO MUDARAM NADA DESDE 1975...

E RECIPROCIDADES PARA BRANCOS NADA NÃO É Ó TOMÁS...

O PÚBLICO QUER QUE FIQUEMOS MAIS ESCURINHOS DEPRESSA


Mais de três mil pedem nacionalidade imediata para quem nasce em Portugal
JOANA GORJÃO HENRIQUES
Em três meses, grupo angariou 3208 assinaturas. Faltam poucas para chegar as exigidas para ser debatida em plenário.

A MALTA VEM CÁ TER OS FILHINHOS E PRONTOS O INDIGENATO TOMA CONTA DELES SEMPRE COM DISCRIMINAÇÃO POSITIVA.E NENHUM SOCIÓLOGO FEZ OU FARÁ O "LEVANTAMENTO" DE QUANTOS SÃO NO IMENSO "ESTADO SOCIAL" DE QUE TUDO TOMA CONTA.É PROIBIDO CONTÁ-LOS...MAS JÁ UMA MINORIA EM MAIORIA NO SOCIAL SALVADOR POR NOSSA NUNCA É DEMAIS...E NÃO PERGUNTEM PARA QUÊ OU PORQUÊ...
DEPOIS ADMIREM-SE DE ANDAREM EM FALÊNCIA IMINENTE HÁ ANOS E ANOS...
COM A NACIONALIDADE NASCERÃO AFECTOS DO CARAÇAS E UM COESÃO NACIONAL A TODA A PROVA.MAS MANTENDO A OUTRA NACIONALIDADE...

OS VERDADEIROS PORTUGUESES ANDAM A SER TRAÍDOS À GRANDE...E A CAMINHO DA ESCRAVATURA BRANCA...

MORREU CERTAMENTE A COMBATER O RACISMO.QUER-SE DIZER A DEFENDER-SE DELE...

Taxista encontrado morto em rua da Amadora

Um taxista foi esta madrugada encontrado morto numa rua da Amadora, em Lisboa, segundo fonte da PSP. O caso está agora entregue à Polícia Judiciária

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Amadora
Taxista assassinado durante assalto e deixado na rua


JN
Hoje às 09:04, atualizado às 11:04


Um taxista foi, este sábado, encontrado morto numa rua da Damaia, no concelho de Amadora, distrito de Lisboa. O motorista foi esfaqueado na zona do peito e abandonado na via pública, junto ao seu veículo.

De acordo com informações recolhidas pelo JN, o cadáver do taxista foi encontrado, cerca das 2 horas, por populares que alertaram de imediato as autoridades e equipas de socorro.

Ao que tudo indica, o motorista, de 57 anos, tinha acabado de deixar um cliente, na Praceta Augusto Castilho, quando foram ouvidos gritos de socorro. O taxista terá sido vítima de um assalto por parte do cliente que fugiu e ainda não foi identificado pelas autoridades.

Uma patrulha da PSP da esquadra da Damaia foi ao local, mas por estar perante um crime de homicídio, o caso já transitou para a Polícia Judiciária de Lisboa, que já está a investigar a morte do motorista.


IMAGINEM AS PARANGONAS NA PROPAGANDA SE O HOMEM RECUSASSE O SERVIÇO.AGORA QUE MORREU A NOTÍCIA É O MAIS CURTA POSSÍVEL...
A "LUTA" PELA REPRESENTAÇÃO ANDA AINDA NUMA PRIMEIRA FASE.UM DIA VÃO REPETIR O MASSACRE DE 1961 DO NORTE DE ANGOLA...

SHENGEN ABERTO AO MUNDO E PROJECTO EUROPEU PARA PAGAR UI UI UI

Ministra considera que a crise dos refugiados coloca em causa o espaço Schengen
21:41 - 19-05-2017



A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, considerou esta sexta-feira que a crise dos refugiados e o terrorismo estão a colocar em causa o espaço Shengen de circulação e defendeu que a sua manutenção é um dos grandes desafios do projeto europeu.

Durante um congresso internacional organizado pelo Observatório de Relações Exteriores da Universidade Autónoma de Lisboa, a ministra adiantou que a crise dos refugiados e a ameaça terrorista estão a «colocar, sem dúvida alguma, em causa» a construção europeia e o espaço Schengen.

Constança Urbano de Sousa considerou que a manutenção do espaço livre de circulação na Europa é «um dos maiores desafios que hoje se coloca ao projeto europeu».

«É essencial, neste momento, que a Europa preserve este espaço, que é um corolário da integração europeia, sob pena da sua desintegração.», afirmou.

A ministra defende a «coordenação e gestão conjunta» uma vez que não é possível gerir este tipo de fenómenos com «soluções puramente nacionais».

ENTÃO CÁ NO RECTÂNGULO COM O EXEMPLO DO HERÓI SOUSA MENDES A ORIENTAR A NOSSA DIPLOMACIA GLOBAL SALVADORA DO PLANETA UI UI UI FORA AS ONG´S, OS COLECTIVOS E AS COMISSÕES DE UTENTES...
SE TUDO ACABASSE O QUE SERIA DOS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS QUE TRATAM DAS NACIONALIZAÇÕES, DOS DOUTORES COMBATENTES, POR NOSSA CONTA, DAS DIFERENÇAS E DESIGUALDADES E DOS POLÍTICOS SEMPRE DISPOSTOS A DISTRIBUIR MAIS QUALQUER COISINHA A PEDIDO CLARO...
A MALTA QUE ENTREGOU TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO FICAR NO DESEMPREGO?DESCOLONIZARAM E AGORA COLONIZAM-NOS...MAS AGORA COM "DIREITOS" POIS CLARO

Friday, May 19, 2017

AS GAJAS DO PÚBLICO ATÉ FICAVAM HÚMIDAS POR O DEFENDEREM...

Rochdale sex gang leader known as 'Daddy' launches a new taxpayer-funded legal battle against being deported to Pakistan

Shabir Ahmed - who told his victims to call him 'daddy' - was the head of the gang portrayed in the shocking BBC drama Three Girls this week.

É "NOSSO" E PRONTOS!
O OUTRO BEM DIZ QUE ISTO É TUDO UM PUTEDO MAS QUEM SE FODE É O INDIGENATO INDISCRIMINADO...E CLARO PAGANTE!

ESTE EMPREGADO DO BELMIRO DE AZEVEDO NEM AS PENSA...


EDITORIAL
Caro leitor,
DAVID DINIS 10 comentários 23 partilhas
Para termos mais força, temos de contar consigo também. Por isso não estranhe quando vir a nossa campanha a pedir isto: se puder, junte-se a nós. Assine o PÚBLICO. Passe a palavra. Juntos somos mais fortes. E o país também.

MEU FACE AOS GAJOS E GAJAS QUE TENS AÍ A FAZER PROPAGANDA ANTI-NACIONAL ESSA MERDA DEVE DESAPARECER.ISSO SIM SERIA UMA BÊNÇÃO PARA O NOSSO INDIGENATO.E SE OS TEUS PROPAGANDISTAS FICAREM NO DESEMPREGO AINDA MELHOR.QUE VÃO PARA ÁFRICA ESCLARECER A AFRICANIDADE DE QUE SÃO BONS AMIGOS POR NOSSA CONTA...

O VOSSO PATRÃO VAI APOSTAR NO BIO.POIS QUE APROVEITE PARA DEITAR ESSA MIXÓRDIA BORDA FORA CHEIA DE PARASITISMO TRAIDOR...

JÁ SABEM AI DE QUEM OS DEIXEM MOLHAR OS PÉS...NA VINDA PARA A EUROPA!

NATO tem drones a controlar o Mediterrâneo

A NATO tem 5 super drones a vigiar o Mediterrâneo. A decisão da organização visa tentar combater a ameaça terrorista e o tráfico de refugiados que transformou o mar no "maior cemitério da Europa".

ISTO AGORA É QUE SÃO ALIANÇAS DEFENSIVAS!