Cubanos já começaram a despedir-se de Fidel Castro
A MÚMIA DO LENINE PELOS VISTOS JÁ NÃO VEM.ASSIM UM BOCADINHO DO FIDEL PARA AS PROCISSÕES DOS INTERNACIONALISTAS...
Wednesday, November 30, 2016
QUE ESSES MENORES TENHAM CARECA COMO O PUREZA...
PÚBLICO - Portugal vai receber menores refugiados do Afeganistão e do Iraque
Portugal vai receber menores refugiados do Afeganistão e do Iraque
Secretária de Estado na Grécia esta quinta-feira para contactos com Atenas. Objectivo é agilizar vinda dos jovens.
A MALTA AVANÇADA JÁ NEM SABE O QUE FAZER DAS "DEPENDÊNCIAS" EM ESPECIAL DE PARTIDOS COMUNISTAS QUE TOMARAM AS "PRIVATIZAÇÕES" MAS COMO SE VÊ AINDA FAZEM JEITOS AO FUTURO SECRETÁRIO GERAL DA ONU.A PROPAGANDA DO ARISTIDES DE SOUSA MENDES CUJO PROCESSO ORIGINAL PELOS VISTOS SE FOI AGORA DÁ PARA TUDO.PRETOS E ASIÁTICOS PARA FAZER CÁ A ONU CASEIRA.INTEIRAMENTE POR NOSSA CONTA...
PS
VEJAM LÁ SE NÃO TRAZEM OS JIADISTAS "NACIONALIZADOS" EM BOA HORA.ELES JÁ DEVEM CLAMAR POR ARREPENDIMENTO A ESTA HORA...
Portugal vai receber menores refugiados do Afeganistão e do Iraque
Secretária de Estado na Grécia esta quinta-feira para contactos com Atenas. Objectivo é agilizar vinda dos jovens.
A MALTA AVANÇADA JÁ NEM SABE O QUE FAZER DAS "DEPENDÊNCIAS" EM ESPECIAL DE PARTIDOS COMUNISTAS QUE TOMARAM AS "PRIVATIZAÇÕES" MAS COMO SE VÊ AINDA FAZEM JEITOS AO FUTURO SECRETÁRIO GERAL DA ONU.A PROPAGANDA DO ARISTIDES DE SOUSA MENDES CUJO PROCESSO ORIGINAL PELOS VISTOS SE FOI AGORA DÁ PARA TUDO.PRETOS E ASIÁTICOS PARA FAZER CÁ A ONU CASEIRA.INTEIRAMENTE POR NOSSA CONTA...
PS
VEJAM LÁ SE NÃO TRAZEM OS JIADISTAS "NACIONALIZADOS" EM BOA HORA.ELES JÁ DEVEM CLAMAR POR ARREPENDIMENTO A ESTA HORA...
Ó COSTA MANDA REFORÇAR A BANCA PORTUGUESA EM LUANDA SENÃO AS SENHORAS NÃO PODEM VIR COMPRAR NA AVENIDA DA LIBERDADE...
CASO BES
Álvaro Sobrinho alvo de nova apreensão de bens por suspeitas de branqueamento de capitais
29/11/2016, 12:06
Escutas telefónicas com Ricardo Salgado e general angolano na base da terceira apreensão de bens do ex-líder do BES Angola. As duas anteriores apreensões foram anuladas pela Relação de Lisboa.
Álvaro Sobrinho e mais cinco familiares foram alvo de uma nova apreensão de bens no âmbito de suspeitas de alegados crimes de abuso de confiança qualificado, burla qualificada e branqueamento de capitais que o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) imputa ao ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA). É a terceira vez que o Ministério Público decreta a apreensão de bens de Sobrinho, sendo que as duas primeiras foram revogadas pelo Tribunal da Relação de Lisboa por falta de fundamento para os indícios criminais imputados a Sobrinho.
Aliás, e se se contar com o arresto preventivo de bens decretado em 2014 (e que também foi anulado pelos tribunais superiores), trata-se da quarta situação em que os bens do ex-líder do BESA são congelados por ordem judicial.
A nova apreensão foi determinada a 18 de outubro pela equipa liderada pelo procurador José Ranito, tendo a defesa de Sobrinho recorrido para o Tribunal Central de Instrução Criminal. De acordo com a defesa do ex-líder do BESA, o juiz Carlos Alexandre confirmou no dia 16 de novembro a apreensão do DCIAP devido a novos indícios recolhidos pelos investigadores.
“É um contínuo desrespeito pelas decisões anteriores do Tribunal da Relação de Lisboa. Obviamente, vou recorrer novamente para a Relação” do despacho de validação da apreensão assinado por Carlos Alexandre, assegura Artur Marques, advogado de Álvaro Sobrinho e da sua família, ao Observador. Artur Marques contesta que existam novos indícios.
Está em causa a apreensão de 22 imóveis em nome de Álvaro Sobrinho e de cinco familiares que estão avaliados em cerca de 20 milhões de euros.
Novos indícios contra Sobrinho
Esta nova apreensão de bens tem um ponto em comum com as anteriores: visa recolher meios de prova da alegada prática por parte de Álvaro Sobrinho de crimes contra o património do BES, visto que os imóveis apreendidos terão sido adquiridos com fundos provenientes do BESA. Este banco de direito angolano, por seu lado, financiou-se junto da casa mãe portuguesa. No total, e à data de 2013, o BES tinha uma exposição ao BESA de cerca de 4,3 mil milhões de dólares (cerca de 4 mil milhões de euros, ao câmbio actual), segundo o DCIAP.
Isto é, os imóveis adquiridos em Portugal por Álvaro Sobrinho e a sua família terão sido adquiridos, diz a equipa do procurador José Ranito no despacho de apreensão, com fundos que terão sido desviados de forma alegadamente irregular do BESA.
É neste contexto que, tal como tinha acontecido nas restantes apreensões, o Ministério Público invoca a famosa ata da Assembleia Geral do BESA realizada em outubro de 2013, em que a administração liderada por Rui Guerra (sucessor de Sobrinho na liderança do banco) e os principais acionistas do banco (Portmil, do general Manuel Hélder Vieira Dias ‘Kopelipa’; Geni, do general Leopoldino Nascimento ‘Dino’; e BES, representado por Ricardo Salgado) acusaram Álvaro Sobrinho de ter concedido de forma alegadamente irregular créditos num valor total de 1,186 mil milhões de dólares (cerca de 1,120 mil milhões de euros ao câmbio atual) a empresas controladas por si ou por familiares seus. Estas operações terão ocorrido entre 2008 e 2012.
Como fundamento para a nova apreensão, a equipa do procurador José Ranito alega que conseguiu descobrir novos indícios contra Sobrinho. A saber:
Os três depoimentos de Rui Guerra prestados no DCIAP entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016;
Os dois depoimentos de João Gomes da Silva, assessor da administração e presidente da Assembleia Geral do BESA;
Escutas telefónicas de diversas conversas ocorridas entre Álvaro Sobrinho e o general Leopoldino Nascimento, Ricardo Salgado e Henrique Resina (atual chief compliance officer do Banco Económico, o novo nome do BESA) sobre os resultados do BESA e as necessidades de liquidez;
E o depoimento de Gilberto Gonçalves, alegado testa-de-ferro da família Sobrinho/Madaleno.
Os negócios das Torres Sky e outros créditos
Dos créditos concedidos de forma alegadamente irregular por parte da administração liderada por Álvaro Sobrinho, o DCIAP destaca na nova ordem de apreensão dois grupos que correspondem a diferentes negócios:
A aquisição de imóveis nas Torres Sky, em Luanda.
O BESA concedeu créditos de cerca de 843 milhões de dólares (cerca de 796 milhões de euros ao câmbio actual) a cinco sociedades alegadamente controladas pela família Madaleno para aquisição de imóveis naquele empreendimento construído pela empresa Escom, liderada por Hélder Bataglia — que à data dos acontecimentos era também administrador do BESA. A Escom, por seu lado, pertencia ao Grupo Espírito Santo.
De acordo com o DCIAP, existirão comprovativos de que apenas terão sido entregues 361 milhões de dólares (cerca de 341 milhões de euros ao câmbio actual) à Escom. Isto é, as cinco sociedades alegadamente controladas por Sobrinho e pela sua família (Socidesa, Vaningo, Cross Fund, Govest e Saimo) terão recebido mais 402 milhões de dólares (cerca de 379,5 milhões de euros ao câmbio atual) do BESA para adquirir imóveis nas Torres Sky mas alegadamendamente os fundos terão sido desviados para outros fins.
De acordo com os novos indícios recolhidos pelo DCIAP, entre a Socidesa, a Govest, a Vaningo e a Ocean Private (outra sociedade da família Madaleno), apenas uma tinha atividades imobiliárias. O procurador José Ranito baseia-se nos depoimentos de Gilberto Gonçalves — representante legal dessas sociedades e alegado testa-de-ferro da família Madaleno — prestados nos autos para fazer essa afirmação.
Novos créditos de 343 milhões de dólares
A Socidesa, a Govest, a Vaningo e a Ocean Private terão ainda recebido outros créditos do BESA no valor total de 343 milhões de dólares (cerca de 324 milhões de euros ao câmbio actual).
O que aconteceu ao dinheiro?
O DCIAP atribui assim um total de cerca de 1,186 mil milhões de dólares (cerca de 1,120 mil milhões de euros ao câmbio atual) de créditos concedidos pelo BESA à família Madaleno. E afirma que, desse valor, terão sido feitos levantamentos em numerário de cerca de 525 milhões de dólares (cerca de 495,5 milhões de euros ao câmbio atual).
Quem foram os beneficiários desses valores? Vamos por partes.
Em relação ao ‘dinheiro vivo’, o procurador José Ranito apenas identifica três alegados beneficiários:
Ocean Private — sociedade que tinha como procurador Gilberto Gonçalves e que terá recebido cerca de 182 milhões de dólares (cerca de 172 milhões de euros) em numerário;
Álvaro Sobrinho — cerca de 66 milhões de dólares (cerca de 62 milhões de euros);
Emanuel Madaleno (irmão de Álvaro Sobrinho) — cerca de 22 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros).
Isto é, apenas são identificados os beneficiários de cerca de 270 milhões de dólares (cerca de 255 milhões de euros ao câmbio atual) — valor muito inferior aos 525 milhões de dólares que Ranito imputa genericamente à figura de levantamentos em numerário. O que poderá significar que a investigação não conseguiu identificar os beneficiários de mais de 255 milhões de dólares (cerca de 241 milhões de euros) que foram levantados em notas no BESA.
Quanto às transferências bancárias internacionais, o DCIAP afirma que as sociedades Socidesa, Vaningo, Cross Fund, Govest e Saimo terão transferido cerca de 283 milhões de dólares (cerca de 267 milhões de euros ao câmbio atual) para contas de bancos suíços alegadamente abertas em nome do próprio Sobrinho e de outras sociedades controladas pela família Madaleno.
O DCIAP considera que todos estes valores alegadamente cedidos pelo BESA a Sobrinho e à sua família tiveram a mesma origem: os créditos concedidos pelo BES ao BESA em mercado monetário interbancário no valor total de 4,3 mil milhões de dólares (cerca de 4 mil milhões de euros, ao câmbio atual). Daí a investigação do DCIAP pelas suspeitas dos crimes de abuso de confiança qualificado, burla qualificada e branqueamento de capitais, visto que o banco português detinha a maioria do capital do BESA e terá sido prejudicado pelo facto de aqueles valores não terem sido repostos pela sua filial angolana.
Créditos a elite angolana em segredo
Tal como o procurador José Ranito enfatiza no seu despacho de apreensão, os fluxos monetários de que Álvaro Sobrinho e a sua família terão beneficiado corresponde a uma parte do crédito que terá sido concedido de forma alegadamente irregular pela administração do BESA liderada pelo próprio Sobrinho.
De um total de 5,7 mil milhões de dólares (cerca de 5,4 mil milhões de euros ao câmbio atual), continua por esclarecer a identidade dos beneficiários de grande parte desse valor — que, segundo os indícios recolhidos pelo DCIAP, serão membros da elite política da República de Angola. Os seus nomes, contudo, foram escondidos das autoridades portuguesas por determinação da administração liderada por Rui Guerra. Seguindo alegadas ordens do Banco Nacional de Angola, os nomes estão rasurados na ata da famosa Assembleia Geral de outubro de 2013 enviada para Portugal. Tudo em nome da soberania da República de Angola.
Recorde-se que além dos accionistas do BESA (generais ‘Kopelipa’ e ‘Dino’) serem titulares de altos cargos políticos em Angola e figuras muito próximas do presidente José Eduardo dos Santos, o presidente do conselho de administração do banco era, na altura da Assembleia Geral de Outubro de 2013, o ex-primeiro-ministro Paulo Kassoma (igualmente acionista do banco).
E QUANDO VIEREM COMO BRINDE UM PASSAPORTE PORTUGUÊS...
Álvaro Sobrinho alvo de nova apreensão de bens por suspeitas de branqueamento de capitais
29/11/2016, 12:06
Escutas telefónicas com Ricardo Salgado e general angolano na base da terceira apreensão de bens do ex-líder do BES Angola. As duas anteriores apreensões foram anuladas pela Relação de Lisboa.
Álvaro Sobrinho e mais cinco familiares foram alvo de uma nova apreensão de bens no âmbito de suspeitas de alegados crimes de abuso de confiança qualificado, burla qualificada e branqueamento de capitais que o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) imputa ao ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA). É a terceira vez que o Ministério Público decreta a apreensão de bens de Sobrinho, sendo que as duas primeiras foram revogadas pelo Tribunal da Relação de Lisboa por falta de fundamento para os indícios criminais imputados a Sobrinho.
Aliás, e se se contar com o arresto preventivo de bens decretado em 2014 (e que também foi anulado pelos tribunais superiores), trata-se da quarta situação em que os bens do ex-líder do BESA são congelados por ordem judicial.
A nova apreensão foi determinada a 18 de outubro pela equipa liderada pelo procurador José Ranito, tendo a defesa de Sobrinho recorrido para o Tribunal Central de Instrução Criminal. De acordo com a defesa do ex-líder do BESA, o juiz Carlos Alexandre confirmou no dia 16 de novembro a apreensão do DCIAP devido a novos indícios recolhidos pelos investigadores.
“É um contínuo desrespeito pelas decisões anteriores do Tribunal da Relação de Lisboa. Obviamente, vou recorrer novamente para a Relação” do despacho de validação da apreensão assinado por Carlos Alexandre, assegura Artur Marques, advogado de Álvaro Sobrinho e da sua família, ao Observador. Artur Marques contesta que existam novos indícios.
Está em causa a apreensão de 22 imóveis em nome de Álvaro Sobrinho e de cinco familiares que estão avaliados em cerca de 20 milhões de euros.
Novos indícios contra Sobrinho
Esta nova apreensão de bens tem um ponto em comum com as anteriores: visa recolher meios de prova da alegada prática por parte de Álvaro Sobrinho de crimes contra o património do BES, visto que os imóveis apreendidos terão sido adquiridos com fundos provenientes do BESA. Este banco de direito angolano, por seu lado, financiou-se junto da casa mãe portuguesa. No total, e à data de 2013, o BES tinha uma exposição ao BESA de cerca de 4,3 mil milhões de dólares (cerca de 4 mil milhões de euros, ao câmbio actual), segundo o DCIAP.
Isto é, os imóveis adquiridos em Portugal por Álvaro Sobrinho e a sua família terão sido adquiridos, diz a equipa do procurador José Ranito no despacho de apreensão, com fundos que terão sido desviados de forma alegadamente irregular do BESA.
É neste contexto que, tal como tinha acontecido nas restantes apreensões, o Ministério Público invoca a famosa ata da Assembleia Geral do BESA realizada em outubro de 2013, em que a administração liderada por Rui Guerra (sucessor de Sobrinho na liderança do banco) e os principais acionistas do banco (Portmil, do general Manuel Hélder Vieira Dias ‘Kopelipa’; Geni, do general Leopoldino Nascimento ‘Dino’; e BES, representado por Ricardo Salgado) acusaram Álvaro Sobrinho de ter concedido de forma alegadamente irregular créditos num valor total de 1,186 mil milhões de dólares (cerca de 1,120 mil milhões de euros ao câmbio atual) a empresas controladas por si ou por familiares seus. Estas operações terão ocorrido entre 2008 e 2012.
Como fundamento para a nova apreensão, a equipa do procurador José Ranito alega que conseguiu descobrir novos indícios contra Sobrinho. A saber:
Os três depoimentos de Rui Guerra prestados no DCIAP entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016;
Os dois depoimentos de João Gomes da Silva, assessor da administração e presidente da Assembleia Geral do BESA;
Escutas telefónicas de diversas conversas ocorridas entre Álvaro Sobrinho e o general Leopoldino Nascimento, Ricardo Salgado e Henrique Resina (atual chief compliance officer do Banco Económico, o novo nome do BESA) sobre os resultados do BESA e as necessidades de liquidez;
E o depoimento de Gilberto Gonçalves, alegado testa-de-ferro da família Sobrinho/Madaleno.
Os negócios das Torres Sky e outros créditos
Dos créditos concedidos de forma alegadamente irregular por parte da administração liderada por Álvaro Sobrinho, o DCIAP destaca na nova ordem de apreensão dois grupos que correspondem a diferentes negócios:
A aquisição de imóveis nas Torres Sky, em Luanda.
O BESA concedeu créditos de cerca de 843 milhões de dólares (cerca de 796 milhões de euros ao câmbio actual) a cinco sociedades alegadamente controladas pela família Madaleno para aquisição de imóveis naquele empreendimento construído pela empresa Escom, liderada por Hélder Bataglia — que à data dos acontecimentos era também administrador do BESA. A Escom, por seu lado, pertencia ao Grupo Espírito Santo.
De acordo com o DCIAP, existirão comprovativos de que apenas terão sido entregues 361 milhões de dólares (cerca de 341 milhões de euros ao câmbio actual) à Escom. Isto é, as cinco sociedades alegadamente controladas por Sobrinho e pela sua família (Socidesa, Vaningo, Cross Fund, Govest e Saimo) terão recebido mais 402 milhões de dólares (cerca de 379,5 milhões de euros ao câmbio atual) do BESA para adquirir imóveis nas Torres Sky mas alegadamendamente os fundos terão sido desviados para outros fins.
De acordo com os novos indícios recolhidos pelo DCIAP, entre a Socidesa, a Govest, a Vaningo e a Ocean Private (outra sociedade da família Madaleno), apenas uma tinha atividades imobiliárias. O procurador José Ranito baseia-se nos depoimentos de Gilberto Gonçalves — representante legal dessas sociedades e alegado testa-de-ferro da família Madaleno — prestados nos autos para fazer essa afirmação.
Novos créditos de 343 milhões de dólares
A Socidesa, a Govest, a Vaningo e a Ocean Private terão ainda recebido outros créditos do BESA no valor total de 343 milhões de dólares (cerca de 324 milhões de euros ao câmbio actual).
O que aconteceu ao dinheiro?
O DCIAP atribui assim um total de cerca de 1,186 mil milhões de dólares (cerca de 1,120 mil milhões de euros ao câmbio atual) de créditos concedidos pelo BESA à família Madaleno. E afirma que, desse valor, terão sido feitos levantamentos em numerário de cerca de 525 milhões de dólares (cerca de 495,5 milhões de euros ao câmbio atual).
Quem foram os beneficiários desses valores? Vamos por partes.
Em relação ao ‘dinheiro vivo’, o procurador José Ranito apenas identifica três alegados beneficiários:
Ocean Private — sociedade que tinha como procurador Gilberto Gonçalves e que terá recebido cerca de 182 milhões de dólares (cerca de 172 milhões de euros) em numerário;
Álvaro Sobrinho — cerca de 66 milhões de dólares (cerca de 62 milhões de euros);
Emanuel Madaleno (irmão de Álvaro Sobrinho) — cerca de 22 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros).
Isto é, apenas são identificados os beneficiários de cerca de 270 milhões de dólares (cerca de 255 milhões de euros ao câmbio atual) — valor muito inferior aos 525 milhões de dólares que Ranito imputa genericamente à figura de levantamentos em numerário. O que poderá significar que a investigação não conseguiu identificar os beneficiários de mais de 255 milhões de dólares (cerca de 241 milhões de euros) que foram levantados em notas no BESA.
Quanto às transferências bancárias internacionais, o DCIAP afirma que as sociedades Socidesa, Vaningo, Cross Fund, Govest e Saimo terão transferido cerca de 283 milhões de dólares (cerca de 267 milhões de euros ao câmbio atual) para contas de bancos suíços alegadamente abertas em nome do próprio Sobrinho e de outras sociedades controladas pela família Madaleno.
O DCIAP considera que todos estes valores alegadamente cedidos pelo BESA a Sobrinho e à sua família tiveram a mesma origem: os créditos concedidos pelo BES ao BESA em mercado monetário interbancário no valor total de 4,3 mil milhões de dólares (cerca de 4 mil milhões de euros, ao câmbio atual). Daí a investigação do DCIAP pelas suspeitas dos crimes de abuso de confiança qualificado, burla qualificada e branqueamento de capitais, visto que o banco português detinha a maioria do capital do BESA e terá sido prejudicado pelo facto de aqueles valores não terem sido repostos pela sua filial angolana.
Créditos a elite angolana em segredo
Tal como o procurador José Ranito enfatiza no seu despacho de apreensão, os fluxos monetários de que Álvaro Sobrinho e a sua família terão beneficiado corresponde a uma parte do crédito que terá sido concedido de forma alegadamente irregular pela administração do BESA liderada pelo próprio Sobrinho.
De um total de 5,7 mil milhões de dólares (cerca de 5,4 mil milhões de euros ao câmbio atual), continua por esclarecer a identidade dos beneficiários de grande parte desse valor — que, segundo os indícios recolhidos pelo DCIAP, serão membros da elite política da República de Angola. Os seus nomes, contudo, foram escondidos das autoridades portuguesas por determinação da administração liderada por Rui Guerra. Seguindo alegadas ordens do Banco Nacional de Angola, os nomes estão rasurados na ata da famosa Assembleia Geral de outubro de 2013 enviada para Portugal. Tudo em nome da soberania da República de Angola.
Recorde-se que além dos accionistas do BESA (generais ‘Kopelipa’ e ‘Dino’) serem titulares de altos cargos políticos em Angola e figuras muito próximas do presidente José Eduardo dos Santos, o presidente do conselho de administração do banco era, na altura da Assembleia Geral de Outubro de 2013, o ex-primeiro-ministro Paulo Kassoma (igualmente acionista do banco).
E QUANDO VIEREM COMO BRINDE UM PASSAPORTE PORTUGUÊS...
QUANDO FALAM EM PORTUGAL ISSO REPRESENTA QUEM?AS ELITES TRAIDORAS OU O ZÉ POVINHO A QUEM NINGUÉM PERGUNTOU?
Estudo
Portugal é o país europeu com maior abertura ao acolhimento de refugiados
Leia mais: Portugal é o país europeu com maior abertura ao acolhimento de refugiados http://www.jn.pt/nacional/interior/portugal-e-o-pais-europeu-com-maior-abertura-ao-acolhimento-de-refugiados-5526946.html#ixzz4RTsTF9v2
ESTAMOS CHEIOS DE RAPAZIADA DO TUDO E DO SEU CONTRÁRIO QUE SALVAM AGORA PLANETA COM BASE EM "DÍVIDA" DISTRIBUÍDA A GRANEL CÁ DENTRO E LÁ FORA...E QUE UM DIA O ZÉ POVINHO VAI AMARGAMENTE TER QUE PAGAR...
Portugal é o país europeu com maior abertura ao acolhimento de refugiados
Leia mais: Portugal é o país europeu com maior abertura ao acolhimento de refugiados http://www.jn.pt/nacional/interior/portugal-e-o-pais-europeu-com-maior-abertura-ao-acolhimento-de-refugiados-5526946.html#ixzz4RTsTF9v2
ESTAMOS CHEIOS DE RAPAZIADA DO TUDO E DO SEU CONTRÁRIO QUE SALVAM AGORA PLANETA COM BASE EM "DÍVIDA" DISTRIBUÍDA A GRANEL CÁ DENTRO E LÁ FORA...E QUE UM DIA O ZÉ POVINHO VAI AMARGAMENTE TER QUE PAGAR...
E NEM UMA FOTO PARA EVITAR RACISMOS E XENOFOBIAS...ALEGADAMENTE VIERAM ENRIQUECER-NOS E PAGAR-NOS A PENSÃO.
Lisboa
Meio milhão de euros em 20 ataques à bomba aos ATM
Desde 2014 fizeram explodir pelo menos 20 caixas multibanco, essencialmente num raio de 100 quilómetros à volta de Lisboa.
Mas o grupo que causou prejuízo de cerca de meio milhão de euros, acabou por ser neutralizado pela Polícia Judiciária (PJ), esta quarta-feira. Foram detidos 17 indivíduos, com idades entre os 22 e os 61 anos, alguns com antecedentes no âmbito da criminalidade violenta, e realizadas 44 buscas.
O grupo era altamente organizados e hierarquizado. No gangue, cujos elementos residiam nas zonas de Amadora, Sintra e Setúbal, havia quem definisse os alvos, quem arranjasse as botijas de gás e os operacionais responsáveis pelos arrombamentos. Após os golpes, outros branqueavam o dinheiro sacado dos multibancos, na compra de carros de alta cilindrada, motos e imóveis.
Leia mais: Meio milhão de euros em 20 ataques à bomba aos ATM http://www.jn.pt/justica/interior/meio-milhao-de-euros-em-20-ataques-a-atm-5526672.html#ixzz4RTqDubyy
SOMOS UM PAÍS OCUPADO VOLUNTARIAMENTE.ANDAM POR AÍ MUITOS INTERNACIONALISTAS CUJA RICA VIDINHA DEPENDE DOS SALVAMENTOS A EITO E POR NOSSA CONTA NESTA FASE COLONIZADORA.E QUE SÃO OS MESMOS DA FASE DESCOLONIZADORA...
Meio milhão de euros em 20 ataques à bomba aos ATM
Desde 2014 fizeram explodir pelo menos 20 caixas multibanco, essencialmente num raio de 100 quilómetros à volta de Lisboa.
Mas o grupo que causou prejuízo de cerca de meio milhão de euros, acabou por ser neutralizado pela Polícia Judiciária (PJ), esta quarta-feira. Foram detidos 17 indivíduos, com idades entre os 22 e os 61 anos, alguns com antecedentes no âmbito da criminalidade violenta, e realizadas 44 buscas.
O grupo era altamente organizados e hierarquizado. No gangue, cujos elementos residiam nas zonas de Amadora, Sintra e Setúbal, havia quem definisse os alvos, quem arranjasse as botijas de gás e os operacionais responsáveis pelos arrombamentos. Após os golpes, outros branqueavam o dinheiro sacado dos multibancos, na compra de carros de alta cilindrada, motos e imóveis.
Leia mais: Meio milhão de euros em 20 ataques à bomba aos ATM http://www.jn.pt/justica/interior/meio-milhao-de-euros-em-20-ataques-a-atm-5526672.html#ixzz4RTqDubyy
SOMOS UM PAÍS OCUPADO VOLUNTARIAMENTE.ANDAM POR AÍ MUITOS INTERNACIONALISTAS CUJA RICA VIDINHA DEPENDE DOS SALVAMENTOS A EITO E POR NOSSA CONTA NESTA FASE COLONIZADORA.E QUE SÃO OS MESMOS DA FASE DESCOLONIZADORA...
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COMO SE DEMONSTRA OS AFECTOS SÃO IMENSOS
Tuesday, November 29, 2016
A ZITA SEABRA SE A REVOLUÇÃO ACONTECER VAI AO PAREDÃO...
FIDEL CASTRO
Não apaguem a memória
Zita Seabra
29/11/2016, 0:09280
Nestes dias após a morte de Fidel Castro, temos assistido aos mais espantosos depoimentos, relativizando e branqueando os crimes do regime comunista cubano e de Fidel em particular.
É sabido que as vítimas dos regimes comunistas não têm nome, não têm monumentos, não têm baladas de homenagem, nem memoriais. Reduzem-se a números e, quando alguém sublinha que um fuzilado no «paredón» não é diferente de um assassinado no Estádio Nacional do Chile de Pinochet, cai um silêncio tal que se torna uma evidência que as vítimas do comunismo o foram por serem contrarrevolucionários e por colocarem em risco uma qualquer revolução comunista, tendo por isso apenas direito a ser apagadas da história com H grande.
No entanto as vítimas do regime cubano têm nome, tem mães e têm filhos. As «Damas de Blanco», mães e esposas dos presos políticos e dos desaparecidos do regime cubano, sofrem tanto, são iguais, nada as diferencia, das mães de branco do Chile de Pinochet. Ou serão diferentes as mães dos fuzilados e desaparecidos no Chile de Pinochet das mães dos fuzilados e desaparecidos de Havana?
As Damas de Blanco foi um movimento fundado por uma corajosa mulher, Laura Pollan, cujo marido era um dos presos após a brutal repressão do regime comunista cubano em 2003. Receberam, entre outros, o prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento do Parlamento Europeu, em 2005.
Os movimentos corajosos das mães cubanas apareceram logo após a revolução, pois a repressão brutal começou de imediato. Calcula-se que no primeiro ano (1959) tenham sido fuzilados cerca de 1.000 cubanos entre antigos apoiantes de Fulgêncio Batista e companheiros de armas, vindos da Sierra, com Fidel e com Che, como sempre aconteceu em todas as revoluções comunistas.
Um deles foi Humberto Sori Martim, antigo companheiro de Fidel e de Che Guevara na Sierra. Condenado à morte, a sua mãe foi pedir a Fidel, que a conhecia bem, que o seu filho não fosse fuzilado. Foi-o no dia seguinte. Só no primeiro ano (1959) foram fuzilados em Escambray mais de mil cubanos.
Será possível assistir ainda ao branqueamento do comunismo cubano e esquecer que Raúl Castro, eterno ministro da Defesa do regime, foi o criador do «paredón», o local onde ao ar livre funcionaram os tribunais populares/militares que condenavam pessoas e as executavam logo ali contra o terrível muro que os cubanos, esses sim, não apagarão da memória?
Che Guevara foi mitificado e transformado em ícone da esquerda nas t-shirts e em posters. No entanto, foi ele que inventou, segundo Regis Debray, em 1960, na península Guanaha, o primeiro campo de trabalho. Logo a seguir à revolução, passaram pelas suas mãos decisões directas de fuzilamentos como o de Jesus Carrera, um dos chefes de guerrilha anti-Batista que foi presente pessoalmente pelo seu companheiro e amigo Che Guevara a um pelotão de fuzilamento e morto. Não foi o único, pois o mesmo aconteceu a muitos dos antigos companheiros que não conseguiram fugir da ilha.
Como em todos os regimes comunistas, a repressão ao longo destes anos não se limitou a impedir a liberdade política ou de expressão de pensamento, mas a própria população foi toda transformada em potenciais denunciantes (os chamados bufos na linguagem da oposição à ditadura salazarista), o que fez de Cuba um país de pessoas com medo. De triste memória são os CDRs, Comités de bairro que apedrejavam as casas e as famílias de dissidentes ou simples opositores.
Fidel e Raúl criaram os tristemente famosos campos de reabilitação UMAP, de trabalhos forçados e tortura onde eram internados os chamados «aberrantes». Aqui, foram internados milhares de «marginais», entre os quais padres, como o arcebispo de Havana D. Jaime Ortega. Nestes tristemente famosos UMAP, foram internados todos os homossexuais denunciados para sua reeducação até acabar com «os maus vícios» que propagavam. Estes presos foram usados ao longo de décadas como mão de obra em trabalhos forçados, para construir cadeias, universidades e numerosas obras públicas. Em Cuba, como na Rússia estalinista, ou na China da Revolução Cultural.
Todos foram ao longo dos anos da longa ditadura comunista apanhados ou denunciados pela polícia política, conhecida em Havana pela Gestapo Vermelha, ou entregues pelos informadores que no ano 2000 eram cerca de 50.000 pessoas. Desde 1959 mais de 100 mil cubanos conheceram os campos, as prisões ou as frentes abertas. Entre 15000 e 17000 pessoas foram fuziladas («Livro Negro do Comunismo», coord. Stephan Courtois, Quetzal).
No fim da guerra de Angola, o comandante dos cubanos que regressaram (estiveram em nome do comunismo internacional ajudando o MPLA, como é sabido), o general Ochoa Sánchez, foi acusado de narcotraficante. Companheiro de Fidel, ele que vinha da Sierra e combatera na «Baía dos Porcos», foi fuzilado com mais outros três oficiais do exército cubano acusado de organizar um complot para afastar El Comandante.
Como em todos os regimes ditatoriais estalinistas a esquerda, ou alguma esquerda, considerou sempre que o comunismo e seus dirigentes não podem nem devem ser responsabilizados pelos crimes cometidos. São crimes diferentes, são vítimas legitimadas pela justeza dos ideais propagados, são desvios da doutrina, são contrarrevolucionários, são para esquecer, resumindo numa palavra: justificáveis. É politicamente incorrecto dizer que as vítimas de Pinochet são iguais às de Fidel Castro.
No entanto, a vaga repressiva de 2003 teve repercussão mundial mesmo fora dos Estados Unidos, onde muitos milhares de cubanos chegaram ao longo dos anos fugidos em barcos ou em jangadas. Não podia ser silenciada e muita gente o fez. Tinha-se até aí a sensação que havia um certo abrandar da repressão após a queda do comunismo na URSS e que o regime ia proceder a uma lenta transição. Mas quando foi apanhada uma jangada com gente que fugia para os Estados Unidos (50 pessoas), logo foram levador os três responsáveis para um «julgamento» ao ar livre e executados no «paredón». Em Fevereiro, tinham sido presas 75 pessoas. Entre eles, Raúl Rivero, poeta e escritor. Ele e mais 26 intelectuais começaram a ser julgados a 4 de Abril e foram condenados três dias depois. Ele a 20 anos de prisão em Canaleta por «actos contra a independência ou a integridade do Estado». No total, os 75 presos políticos acusados de delito de opinião foram condenados a 1450 anos de cadeia.
Esta brutalidade provocou um sobressalto mundial, chegando a União Europeia a interromper as relações comerciais com Cuba, assim como numerosas organizações internacionais, como os Repórteres Sem Fronteiras, ou a Amnistia Internacional. Fez-se uma campanha mundial que permitiu libertá-los nos anos seguintes. Alguns foram expulsos de Cuba e acolhidos em Espanha, onde vivem, como aconteceu com o jornalista e poeta Raúl Rivero.
Fidel adoeceu em Fevereiro de 2008. Muitos sonharam com eleições democráticas que ele próprio prometera mas que nunca realizou quando chegou a Havana em 1959. Sucedeu-lhe, porém, o irmão que hoje continua a ser o Presidente de Cuba, chefia o partido comunista cubano e é chefe supremo das forças armadas. Uma miserável e terrível ditadura que há mais de 50 anos oprime e martiriza o povo cubano.
Como escreveram os Repórteres Sem Fronteira no «Livro Negro de Cuba»: «Mas a sucessão de encantamentos, as utopias infatigavelmente recicladas, os incessantes passes de magia não são inocentes. Permitiram que regimes ditatoriais como o de Havana desmembrassem os seus próprios povos sem que alguns ousassem erguer uma voz crítica. Os bons sentimentos não conduzem obrigatoriamente à boa literatura, diz-se. São a raiz de algumas das grandes tragédias do século que agora terminou. E quantas desgraças foram impostas a esses povos que dizíamos – e ainda dizemos – defender, embora sem nunca lhes perguntarmos o que pensavam de tudo aquilo! Espantoso, sem dúvida, esse entusiasmo por crápulas exóticos vindo daqueles que se exaltam com a mais pequena limitação das liberdades no seu próprio país, sempre dispostos a saírem para a rua a pretexto da mais ínfima falta de democracia…»
Não posso, pois, deixar de lamentar a visita do Presidente da República português e a sua fotografia com o ditador cubano bem como as palavras por si usadas: «Condolências ao povo cubano.» Fidel e Raúl não têm a legitimidade democrática para representarem o povo cubano. São os rostos da repressão e da opressão da liberdade e da democracia em Cuba.
Estamos provavelmente a assistir à última farsa branqueadora do regime cubano pois, como disse Vargas Llosa, é provável que não lhe sobreviva. Disse mais: «Esperemos que esse processo seja rápido e, sobretudo, que decorra calmamente, que não envolva mais violência que aquela que o povo cubano já sofreu.» Assim o desejo igualmente.
Editora
TODOS OS IDIOTAS ÚTEIS ,PAPAGAIOS PROPAGANDISTAS, "INTELECTUAIS", E CLASSE POLÍTICA SABE DISTO TUDO.MAS LEVANTAM-SE SEMPRE DE MANHÃ "ESQUECIDOS"...E MUITOS INVEJOSOS POR NÃO PODEREM EXECUTAR NUMA DE MASCULINIDADE AVANÇADA...UNS CONTRA-REVOLUCIONÁRIOS!
Não apaguem a memória
Zita Seabra
29/11/2016, 0:09280
Nestes dias após a morte de Fidel Castro, temos assistido aos mais espantosos depoimentos, relativizando e branqueando os crimes do regime comunista cubano e de Fidel em particular.
É sabido que as vítimas dos regimes comunistas não têm nome, não têm monumentos, não têm baladas de homenagem, nem memoriais. Reduzem-se a números e, quando alguém sublinha que um fuzilado no «paredón» não é diferente de um assassinado no Estádio Nacional do Chile de Pinochet, cai um silêncio tal que se torna uma evidência que as vítimas do comunismo o foram por serem contrarrevolucionários e por colocarem em risco uma qualquer revolução comunista, tendo por isso apenas direito a ser apagadas da história com H grande.
No entanto as vítimas do regime cubano têm nome, tem mães e têm filhos. As «Damas de Blanco», mães e esposas dos presos políticos e dos desaparecidos do regime cubano, sofrem tanto, são iguais, nada as diferencia, das mães de branco do Chile de Pinochet. Ou serão diferentes as mães dos fuzilados e desaparecidos no Chile de Pinochet das mães dos fuzilados e desaparecidos de Havana?
As Damas de Blanco foi um movimento fundado por uma corajosa mulher, Laura Pollan, cujo marido era um dos presos após a brutal repressão do regime comunista cubano em 2003. Receberam, entre outros, o prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento do Parlamento Europeu, em 2005.
Os movimentos corajosos das mães cubanas apareceram logo após a revolução, pois a repressão brutal começou de imediato. Calcula-se que no primeiro ano (1959) tenham sido fuzilados cerca de 1.000 cubanos entre antigos apoiantes de Fulgêncio Batista e companheiros de armas, vindos da Sierra, com Fidel e com Che, como sempre aconteceu em todas as revoluções comunistas.
Um deles foi Humberto Sori Martim, antigo companheiro de Fidel e de Che Guevara na Sierra. Condenado à morte, a sua mãe foi pedir a Fidel, que a conhecia bem, que o seu filho não fosse fuzilado. Foi-o no dia seguinte. Só no primeiro ano (1959) foram fuzilados em Escambray mais de mil cubanos.
Será possível assistir ainda ao branqueamento do comunismo cubano e esquecer que Raúl Castro, eterno ministro da Defesa do regime, foi o criador do «paredón», o local onde ao ar livre funcionaram os tribunais populares/militares que condenavam pessoas e as executavam logo ali contra o terrível muro que os cubanos, esses sim, não apagarão da memória?
Che Guevara foi mitificado e transformado em ícone da esquerda nas t-shirts e em posters. No entanto, foi ele que inventou, segundo Regis Debray, em 1960, na península Guanaha, o primeiro campo de trabalho. Logo a seguir à revolução, passaram pelas suas mãos decisões directas de fuzilamentos como o de Jesus Carrera, um dos chefes de guerrilha anti-Batista que foi presente pessoalmente pelo seu companheiro e amigo Che Guevara a um pelotão de fuzilamento e morto. Não foi o único, pois o mesmo aconteceu a muitos dos antigos companheiros que não conseguiram fugir da ilha.
Como em todos os regimes comunistas, a repressão ao longo destes anos não se limitou a impedir a liberdade política ou de expressão de pensamento, mas a própria população foi toda transformada em potenciais denunciantes (os chamados bufos na linguagem da oposição à ditadura salazarista), o que fez de Cuba um país de pessoas com medo. De triste memória são os CDRs, Comités de bairro que apedrejavam as casas e as famílias de dissidentes ou simples opositores.
Fidel e Raúl criaram os tristemente famosos campos de reabilitação UMAP, de trabalhos forçados e tortura onde eram internados os chamados «aberrantes». Aqui, foram internados milhares de «marginais», entre os quais padres, como o arcebispo de Havana D. Jaime Ortega. Nestes tristemente famosos UMAP, foram internados todos os homossexuais denunciados para sua reeducação até acabar com «os maus vícios» que propagavam. Estes presos foram usados ao longo de décadas como mão de obra em trabalhos forçados, para construir cadeias, universidades e numerosas obras públicas. Em Cuba, como na Rússia estalinista, ou na China da Revolução Cultural.
Todos foram ao longo dos anos da longa ditadura comunista apanhados ou denunciados pela polícia política, conhecida em Havana pela Gestapo Vermelha, ou entregues pelos informadores que no ano 2000 eram cerca de 50.000 pessoas. Desde 1959 mais de 100 mil cubanos conheceram os campos, as prisões ou as frentes abertas. Entre 15000 e 17000 pessoas foram fuziladas («Livro Negro do Comunismo», coord. Stephan Courtois, Quetzal).
No fim da guerra de Angola, o comandante dos cubanos que regressaram (estiveram em nome do comunismo internacional ajudando o MPLA, como é sabido), o general Ochoa Sánchez, foi acusado de narcotraficante. Companheiro de Fidel, ele que vinha da Sierra e combatera na «Baía dos Porcos», foi fuzilado com mais outros três oficiais do exército cubano acusado de organizar um complot para afastar El Comandante.
Como em todos os regimes ditatoriais estalinistas a esquerda, ou alguma esquerda, considerou sempre que o comunismo e seus dirigentes não podem nem devem ser responsabilizados pelos crimes cometidos. São crimes diferentes, são vítimas legitimadas pela justeza dos ideais propagados, são desvios da doutrina, são contrarrevolucionários, são para esquecer, resumindo numa palavra: justificáveis. É politicamente incorrecto dizer que as vítimas de Pinochet são iguais às de Fidel Castro.
No entanto, a vaga repressiva de 2003 teve repercussão mundial mesmo fora dos Estados Unidos, onde muitos milhares de cubanos chegaram ao longo dos anos fugidos em barcos ou em jangadas. Não podia ser silenciada e muita gente o fez. Tinha-se até aí a sensação que havia um certo abrandar da repressão após a queda do comunismo na URSS e que o regime ia proceder a uma lenta transição. Mas quando foi apanhada uma jangada com gente que fugia para os Estados Unidos (50 pessoas), logo foram levador os três responsáveis para um «julgamento» ao ar livre e executados no «paredón». Em Fevereiro, tinham sido presas 75 pessoas. Entre eles, Raúl Rivero, poeta e escritor. Ele e mais 26 intelectuais começaram a ser julgados a 4 de Abril e foram condenados três dias depois. Ele a 20 anos de prisão em Canaleta por «actos contra a independência ou a integridade do Estado». No total, os 75 presos políticos acusados de delito de opinião foram condenados a 1450 anos de cadeia.
Esta brutalidade provocou um sobressalto mundial, chegando a União Europeia a interromper as relações comerciais com Cuba, assim como numerosas organizações internacionais, como os Repórteres Sem Fronteiras, ou a Amnistia Internacional. Fez-se uma campanha mundial que permitiu libertá-los nos anos seguintes. Alguns foram expulsos de Cuba e acolhidos em Espanha, onde vivem, como aconteceu com o jornalista e poeta Raúl Rivero.
Fidel adoeceu em Fevereiro de 2008. Muitos sonharam com eleições democráticas que ele próprio prometera mas que nunca realizou quando chegou a Havana em 1959. Sucedeu-lhe, porém, o irmão que hoje continua a ser o Presidente de Cuba, chefia o partido comunista cubano e é chefe supremo das forças armadas. Uma miserável e terrível ditadura que há mais de 50 anos oprime e martiriza o povo cubano.
Como escreveram os Repórteres Sem Fronteira no «Livro Negro de Cuba»: «Mas a sucessão de encantamentos, as utopias infatigavelmente recicladas, os incessantes passes de magia não são inocentes. Permitiram que regimes ditatoriais como o de Havana desmembrassem os seus próprios povos sem que alguns ousassem erguer uma voz crítica. Os bons sentimentos não conduzem obrigatoriamente à boa literatura, diz-se. São a raiz de algumas das grandes tragédias do século que agora terminou. E quantas desgraças foram impostas a esses povos que dizíamos – e ainda dizemos – defender, embora sem nunca lhes perguntarmos o que pensavam de tudo aquilo! Espantoso, sem dúvida, esse entusiasmo por crápulas exóticos vindo daqueles que se exaltam com a mais pequena limitação das liberdades no seu próprio país, sempre dispostos a saírem para a rua a pretexto da mais ínfima falta de democracia…»
Não posso, pois, deixar de lamentar a visita do Presidente da República português e a sua fotografia com o ditador cubano bem como as palavras por si usadas: «Condolências ao povo cubano.» Fidel e Raúl não têm a legitimidade democrática para representarem o povo cubano. São os rostos da repressão e da opressão da liberdade e da democracia em Cuba.
Estamos provavelmente a assistir à última farsa branqueadora do regime cubano pois, como disse Vargas Llosa, é provável que não lhe sobreviva. Disse mais: «Esperemos que esse processo seja rápido e, sobretudo, que decorra calmamente, que não envolva mais violência que aquela que o povo cubano já sofreu.» Assim o desejo igualmente.
Editora
TODOS OS IDIOTAS ÚTEIS ,PAPAGAIOS PROPAGANDISTAS, "INTELECTUAIS", E CLASSE POLÍTICA SABE DISTO TUDO.MAS LEVANTAM-SE SEMPRE DE MANHÃ "ESQUECIDOS"...E MUITOS INVEJOSOS POR NÃO PODEREM EXECUTAR NUMA DE MASCULINIDADE AVANÇADA...UNS CONTRA-REVOLUCIONÁRIOS!
Ó COSTA BRÁS PÁ DIZ-ME COM QUEM ANDAS E DIR-TE-EI QUEM ÉS
Fiz ainda parte de um grupo chamado de “político”, que participou na elaboração do programa do Movimento das Forças Armadas. Esteve previsto que o principal órgão de poder saído do golpe se chamasse diretório militar ou comité. Eram expressões associáveis à Revolução Francesa ou à Soviética e sugeri que se mudasse para Junta de Salvação Nacional, para dramatizar e congregar vontades.
Em 1983 foi criada a Alta Autoridade Contra a Corrupção, de que foi o primeiro e único titular. Quem o convidou?
Almeida Santos. Éramos muito amigos, quer das guitarradas coimbrãs quer das áreas governativas. Lembro-me de tocar com ele para o Ted Kennedy, irmão do falecido Presidente Kennedy, numa casa de fados que foi fechada ao público nessa noite. Álvaro Cunhal, que também era ministro, assistiu. A certa altura, o Almeida Santos disse-me: “Ó Manel, vamos a isto?” Ele agarrou na guitarra do guitarrista e eu na viola do violista e guitarrámos os dois, com ele a cantar. Fados tradicionais.
http://expresso.sapo.pt/politica/2016-11-27-Lamento-que-o-Governo-do-meu-pais-seja-chamado-de-geringonca
NO FIM CONCRETIZARAM MUITO BEM O PLANO SOVIÉTICO NAS ENTREGAS DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO COM EXPULSÕES EM MASSA DOS BRANCOS CLARO E CONFISCO DE BENS.AGORA É SÓ SALVAÇÃO DE DESILUDIDOS PRETOS QUE CORREM A VER SE AINDA SACAM ALGUMA COISA DA "DÍVIDA" EM CONSTRUÇÃO...
MAIS UM QUE NÃO CONSIDERA A DESCOLONIZAÇÃO UM FARDO.E QUE NÃO IA PARA A GUERRA MATAR PRETOS DE QUALQUER MANEIRA...
PS
E QUE A "RUPTURA" SÓ ACONTEÇA CÁ DEPOIS DE TODOS OS DEMOCRATAS TEREM MORRIDO DE VELHICE E FELIZES PELA SUA OBRA...
Em 1983 foi criada a Alta Autoridade Contra a Corrupção, de que foi o primeiro e único titular. Quem o convidou?
Almeida Santos. Éramos muito amigos, quer das guitarradas coimbrãs quer das áreas governativas. Lembro-me de tocar com ele para o Ted Kennedy, irmão do falecido Presidente Kennedy, numa casa de fados que foi fechada ao público nessa noite. Álvaro Cunhal, que também era ministro, assistiu. A certa altura, o Almeida Santos disse-me: “Ó Manel, vamos a isto?” Ele agarrou na guitarra do guitarrista e eu na viola do violista e guitarrámos os dois, com ele a cantar. Fados tradicionais.
http://expresso.sapo.pt/politica/2016-11-27-Lamento-que-o-Governo-do-meu-pais-seja-chamado-de-geringonca
NO FIM CONCRETIZARAM MUITO BEM O PLANO SOVIÉTICO NAS ENTREGAS DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO COM EXPULSÕES EM MASSA DOS BRANCOS CLARO E CONFISCO DE BENS.AGORA É SÓ SALVAÇÃO DE DESILUDIDOS PRETOS QUE CORREM A VER SE AINDA SACAM ALGUMA COISA DA "DÍVIDA" EM CONSTRUÇÃO...
MAIS UM QUE NÃO CONSIDERA A DESCOLONIZAÇÃO UM FARDO.E QUE NÃO IA PARA A GUERRA MATAR PRETOS DE QUALQUER MANEIRA...
PS
E QUE A "RUPTURA" SÓ ACONTEÇA CÁ DEPOIS DE TODOS OS DEMOCRATAS TEREM MORRIDO DE VELHICE E FELIZES PELA SUA OBRA...
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