Saturday, July 9, 2016

AQUI VAI NASCER UM CAMPO DE REFUGIADOS

Inside Castle Clooney: Fully grown trees trucked in, a private cinema and tennis courts in her £20m riverside love nest... whatever Amal wants for her palatial country home, Amal gets!

E DE TODAS AS CORES PORQUE O MUNDO É GRANDE...

SE FOSSE PORTUGUÊS JÁ ESTAVA COMO ASSESSOR DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA...

Polícia encontra arsenal militar em casa do atirador de Dallas



É QUE TEM TUDO.PUNHO ERGUIDO À GERINGONÇA, CORES AFRO E MUITO ORGULHO.EM FODER BRANCOS EVIDENTEMENTE...

PS

ENTRETANTO O TARANTINO DEVIA FAZER MAIS UNS FILMES ILUSTRATIVOS.MAS NADA DE IR BEBER AOS MASSACRES DE BRANCOS COMO EM ANGOLA EM 1961...

O BURROSO TERÁ TIDO ALGUMA VEZ LIÇÕES DE CALCETEIRO?PÁ GATO ESCALDADO DE ÁGUA FRIA TEM MEDO...

Durão Barroso vai ser presidente não-executivo do Goldman Sachs em Londres

UMA COISA É CERTA.COMO EMÉRITO DESCOLONIZADOR AINDA NÃO VIROU PARA O SEU CONTRÁRIO:EVITAR A NOSSA COLONIZAÇÃO... DEPOIS DO TACHO QUE VENHA A MEDALHA ARISTIDES DA SOUSA MENDES PORRA...

PS

ATENDENDO A TODOS OS ANTECEDENTES O MUNDO VAI LIVRAR-SE DO GOLDEN SACHS...

UMA MEDALHA ARISTIDES DE SOUSA MENDES PARA O SR ANTÓNIO BEÇA PEREIRA JUÍZ DESEMBARGADOR EX-DIRECTOR DO SEF

SEF legalizou à margem da lei milhares de imigrantes

O ex-diretor do SEF isentou de visto de entrada, exigido pela lei, os imigrantes que alegaram estar a trabalhar em Portugal

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) autorizou em 2015 a regularização de milhares de imigrantes ilegais - podem chegar aos cinco mil, mas o SEF ainda está a apurar o número certo - através de um despacho interno que violou a lei em vigor. O ex-diretor nacional António Beça Pereira, um juiz-desembargador nomeado pelo governo PSD/CDS, decidiu isentar o visto de entrada em Portugal ou no espaço Shengen, exigido na Lei de Estrangeiros, os imigrantes que provassem estar a trabalhar no nosso país há mais de um ano. Esta medida altamente irregular provocou uma onda de imigração ilegal em direção a Portugal. Nesse ano, de acordo com dados oficiais do SEF, deram entrada 12 200 pedidos de autorização de residência (mais do dobro dos anos anteriores), boa parte pela mão de redes criminosas que se aproveitaram da oportunidade única no espaço europeu para legalizar as suas "vítimas", através de contratos de trabalho simulados, para depois explorarem.

João Almeida, dirigente do CDS e ex-secretário de Estado da Administração Interna que tutelava o SEF nessa altura, garante não ter sido informado pelo seu ex-diretor da decisão. "Não tive conhecimento de nenhum despacho, orientação ou instrução nesse sentido. A lei é clara nessa matéria e não há razão para ser aplicada de maneira diferente", assinala. Não quis, no entanto, partilhar a sua opinião sobre como foi possível um serviço policial violar a lei durante, pelo menos um ano, com envolvimento de dirigentes e funcionários que instruíram os processos à margem da legislação. "Não vou especular", limitou-se a reagir.

Em causa está o artigo 88.º, alínea 2, da Lei de Estrangeiros, que permite excecionalmente a concessão de autorização de residência a imigrantes integrados no mercado de trabalho (ver caixa).
Logo que constatou escândalo que tinha herdado, a atual Diretora do SEF, que tomou posse no início do ano, emitiu um despacho (em março) a "repor a legalidade", conforme confirmou ao DN este serviço de segurança. "O requisito de entrada legal foi desaplicado durante o ano de 2015", é reconhecido. Ou seja, o que o legislador quis evitar ao impor o visto de entrada, que era, segundo explica o SEF, "que Portugal fosse apenas e só utilizado como uma plataforma de regularização de cidadãos estrangeiros que efetivamente vivem e trabalham noutros países da União Europeia", foi liminarmente ignorado pelo magistrado que liderava aquela polícia.

O grande problema é que dos mais de 12 mil pedidos que tinham dado entrada no ano passado terão sido autorizadas, fora da lei, mais de metade deles, sabe o DN, sendo que a maior parte desses imigrantes já nem se encontra em Portugal. O SEF facultou números certos das autorizações concedidas sem o visto, mas estão a ser avaliadas questões de segurança. Haverá neste momento em análise cerca de quatro mil requerimentos. A maioria destes imigrantes são de origem indostânica (Índia, Bangladesh e Paquistão) consideradas nacionalidades de risco. Lojas de telemóveis, restaurantes, mini-mercados, cujo boom tem sido visível, podem estar a ser utilizados como base para as falsas contratações.

"Se alguma destas pessoas se envolver num atentado terrorista ou num crime violento no espaço europeu, que explicação vai dar Portugal aos seus parceiros do facto de essa pessoa ter uma autorização de residência à margem da lei? ", questiona uma fonte policial a quem o DN relatou a situação.

O SEF desvaloriza este risco e alega que "controla e fiscaliza a permanência e atividade dos cidadãos estrangeiros, tendo em vista não só razões de segurança, mas também para se confirmar as efetivas relações laborais". Não responde se informou os parceiros europeus nem se vai revogar as autorizações de residência concedidas à margem da lei. Ainda assim admite reavaliar caso a caso: "todas as situações são suscetíveis de serem analisadas em sede de renovação de Autorização de Residência de forma justa e equilibrada", salienta.

O despacho da atual diretora do SEF, Luísa Maia Gonçalves, tem sido alvo de contestação das associações de imigrantes (ver entrevista) e do Bloco de Esquerda (BE) que tinham aplaudido a regularização extraordinária facilitada pelo anterior diretor. "Este despacho impede a esmagadora maioria dos imigrantes de concluir os seus processos, mesmo que já tenham dado entrada aos mesmos, uma vez que impõe a retroatividade. A maior parte já está cá há trabalhar há muitos anos mas não entrou legalmente e não se pode voltar atrás no tempo", sustenta a deputada bloquista, Sandra Cunha.

Mas o SEF, que tem uma especial preocupação com as redes criminosas e responsabilidade na segurança do território nacional e europeu, diz que "é infundada a impossibilidade de regularização de cidadãos estrangeiros que tem com frequência vindo a público". Desde o despacho de março, foram regularizadas dentro da lei, "mais de 900 cidadãos estrangeiros", com base nesse artigo. E desde 2007, um total de 80 mil imigrantes também receberam os seus títulos cumprindo as regras deste diploma. "O que efetivamente se tornou mais difícil foi a regularização de cidadãos que vivem ilegalmente noutros países do espaço Schengen e que eram trazidos a Portugal por redes criminosas só para obterem uma autorização de residência, problema que desde o início o legislador sempre pretendeu evitar. Ao mesmo tempo estes cidadãos são explorados por estas redes em sede de angariação de mão-de-obra ilegal e tráfico de seres humanos em condições de quase escravatura".

O SEF frisa, porém, que tendo em conta "as expectativas criadas" em 2015, invocadas pelas associações de imigrantes, a diretora nacional fez, já este mês, no dia quatro (um dia depois da manifestação dos imigrantes), um novo despacho a dizer que todos os casos a quem foram rejeitadas autorizações de residência, desde março, pelo exclusivo motivo de falta de visto, "possam ser, a título excecional, objeto de reapreciação casuística, com dispensa daquele requisito".

Não foi possível contactar Beça Pereira, cujo telemóvel estava desligado. Os seus ex-diretores nacionais adjuntos, quadros superiores do SEF, também não quiseram comentar. Luís Gouveia alegou estar "de férias em Itália" e Francisco Van der Kellen remeteu as explicações para a atual direção.

O PSD/CDS MESMO COM O ARRASTO FISCAL DEIXARAM A DÍVIDA AUMENTAR PORQUE MEUS O QUE INTERESSAVA ERA MANTER O ESTADO SOCIAL INTERNACIONALISTA AO ALCANCE DO PLANETA.CÁ DENTRO E LÁ FORA ONDE TAMBÉM DISTRIBUÍRAM COMO DEUSES DO OLIMPO...
E DEPOIS MEUS HÁ QUE GARANTIR TRABALHO ÀS MÁQUINAS ESTATAIS MONTADAS PARA SALVAR O PLANETA TUDO NUMA DE TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES E DANDO A OUTRA FACE , MAS SÓ A DO ZÉ POVINHO OBRIGADO A AFRICANIZAR LÁ NO BAIRRO SOCIAL MULTICULTURAL...

Friday, July 8, 2016

ISTO É TUDO UM PUTEDO OU NÃO?

A falsa seita que abusava de crianças em Palmela
08 Julho 2016296

Sónia Simões
Um falso psicólogo criou um falso local de culto para uma falsa seita religiosa. Pedro, de 34 anos, era tratado por "mestre". Na realidade, abusava de crianças e vendia os seus serviços a pedófilos.

Partilhe
Da estrada vê-se apenas a casa principal da herdade, em Brejos do Assa, Palmela. Nada que dê indicação do que se passava lá dentro. Um falso local de culto, de uma falsa seita religiosa, inventada por um falso psicólogo. E assim Pedro, de 34 anos, abusou de várias crianças e criou um negócio de pedofilia.

Foi preciso percorrer o caminho de terra para a Polícia Judiciária encontrar inscrito numa árvore o nome “Javeh” e um crucifixo. À volta, umas cadeiras, onde seriam feitas as supostas cerimónias religiosas. E depois, entre paredes, o choque: havia colchões espalhados por todo o lado e documentos com as regras da organização. Os miúdos passavam por uma cerimónia semelhante ao batismo, mas o grande objetivo “não era chegar ao céu”. Era ser purificado.

Havia vários graus de purificação, todos eles através de atos sexuais com os menores. “Sexo anal era o topo. Seguiam-se diferentes tipos de abusos: carícias, masturbação, sexo com penetração”, diz uma fonte da PJ. Os purificadores? Os predadores sexuais.

“Ele percebeu que havia homens com preferências específicas por crianças e começou a vender-lhe os serviços”, diz fonte da investigação.
Pedro sabia que podia fazer dinheiro. Bissexual assumido, ele próprio abusava dos menores. Criando cenários para lhes tirar fotografias, acariciando-os. Foram essas imagens, assim como as descrições físicas de cada um dos meninos que usou numa série de sites destinados a encontros gay — onde passava horas e acabaria por encontrar vários homens que andavam, afinal, à procura de crianças.”Ele percebeu que havia homens com preferências específicas por crianças e começou a vender-lhe os serviços”, diz fonte da investigação.

Para camuflar o esquema, Pedro, utilizando os seus conhecimentos enquanto Testemunha de Jeová, criou uma seita a que chamou “Verdade Celestial”. Segundo a PJ, elaborou um conjunto de regras, com categorias hierárquicas, e alegava ser ele o “mestre” — que por sua vez respondia a um mestre espanhol, de nome Pablo. No Facebook, criava vários perfis para sustentar a mentira.

seita, palmela, sónia simões,
O acesso à casa onde aconteciam os abusos sexuais

Pedro dava consultas de psicologia e explicações às crianças e aproveitava-se do facto de elas por vezes passarem a noite na quinta para trazer os clientes pedófilos até lá. Enquanto as crianças dormiam, eram sujeitas a abusos sexuais vários. Sempre sozinhas, para que os crimes não fossem testemunhados por outras crianças. E sempre sob o pretexto da purificação. “Chegou a cobrar 30, 60 euros pelos serviços. Havia homens que acabavam a dormir lá, outros iam embora” depois dos abusos, conta a PJ.

Entre os múltiplos contactos que fez pela internet, e cujas conversas foram recuperadas pela Polícia Judiciária, há diálogos “inacreditáveis”. “Nalguns ele descreve os próprios filhos. Noutros, há homens a sugerirem que tenham filhos para se servirem deles”, conta a PJ.

Na casa que a PJ visitou, em junho de 2015, numa operação montada em apenas duas semanas, viviam Pedro, a mulher e os dois filhos, um amigo que servia de “motorista” da organização e o filho deste, também menor. Era o motorista quem ia buscar e levar os miúdos a casa dos pais.

A certa altura, nos contactos pela internet, Pedro conheceu também um casal de raparigas com cerca de 20 anos que tinham fugido da casa dos pais, em Aveiro, porque eles não aceitaram a sua homossexualidade. “Foram para lá viver, tomavam conta das crianças, mas tinham práticas sexuais à frente delas. Uma vez terão mostrado como se usa um vibrador”, diz a PJ. “Lembro-me de a mulher do Pedro andar sempre acompanhada de duas miúdas muito loiras. Dizia que eram amigas dela. Às vezes eram elas que iam buscar as crianças à escola”, diz uma testemunha.

Certo dia, chegou um oitavo habitante à casa: um rapaz que acabara o curso superior e que também tinha assumido a sua homossexualidade. Os pais não o aceitaram e sentia-se “perdido”. Todos eles contribuíam de alguma forma para a falsa seita, acreditando que Pedro tinha “superpoderes”.

“Ninguém queria acreditar na história”

Foi esse rapaz, recém-licenciado, que acabou por denunciar tudo à PJ. Um dia, chateado com Pedro, disse-lhe que ia abandonar a organização. O mestre respondeu-lhe que, se o fizesse, corria sérios riscos de vida. Alegou que havia elementos da PSP e da GNR na organização e que esta tinha dimensões internacionais. Chegou mesmo a castigá-lo, obrigando-o a despir-se e vergastando-o com ramos de árvores.

O rapaz fugiu e, cheio de medo, foi bater à porta da Polícia Judiciária de Setúbal. “Ninguém queria acreditar na história que estava a contar”, diz a fonte. “Era tão inacreditável que tivemos dificuldade em considerar o caso credível”, sublinha. Mas, como a história envolvia crianças, era preciso atuar. “É um case study. Não é normal em Portugal, parece inacreditável. Passa-se ao lado da nossa casa”, diz a PJ.

É um case study. Não é normal em Portugal, parece inacreditável. Passa-se ao lado da nossa casa”, diz a PJ.
Em duas semanas, a PJ conseguiu reunir vários peritos e obter mandados de busca e detenção para junho de 2015. “Nesse dia havia polícia por todo o lado”, recorda a vizinha. Foram recolhidos computadores, vestígios de sémen, papéis com regras e todas as provas que pudessem confirmar a história da testemunha que fugiu da seita. Seguiram-se horas de interrogatórios, de identificações das crianças, de cruzamento de provas — que incluíam chats na internet, vídeos, fotografias feitas na casa.

A PJ conseguiu identificar oito vítimas, entre elas os filhos de Pedro e do seu motorista. “O filho do ‘psicólogo’ era uma criança muito calada. Fazia tudo o que lhe diziam e passava o dia sem ir à casa de banho. Ele recusava ir a passeios da escola por causa disso”, conta a funcionária da escola.

Pedro alegou também ser vítima

Assim que a PJ lhe entrou em casa, Pedro descaiu-se. Disse que já estava à espera de ser detido um dia. Mas depois, já nas instalações da PJ, viria a tornar-se um suspeito difícil de interrogar. Com contradições e omissões. Até que, com persistência da polícia, acabou por confessar. Alegou ter sido abusado em criança, à frente dos pais, pensando assim que a sua culpa seria atenuada.

No seu passado, apurou a PJ, não havia cadastro. Mas a mulher dele admitiu ter-lhe satisfeito alguns fetiches sexuais, como fazer sexo com outros homens enquanto ele filmava. Por outro lado, ele próprio já tinha deixado um pedófilo ir a sua casa e acariciar o seu filho. Um ato que também filmou e com o qual chegou a lucrar. “Foram encontradas no computador inúmeras imagens dele próprio e de pornografia infantil. Fotografava os miúdos na piscina insuflável, de cuecas, afastava as cuecas das crianças e mostrava isso tudo a pedófilos”, diz a PJ.

Com ele foram detidos quatro outros homens, os “purificadores” da seita: o recém-licenciado; um homem com o curso de Direito que se fazia passar por advogado; o motorista; e um amigo, que namorava com a filha dos donos da quinta. Os primeiros três ficaram em prisão preventiva. Há ainda um quinto arguido, que, quando a PJ agiu, já se encontrava preso preventivamente à ordem de outro processo — também por abuso sexual de menores. A mulher de Pedro e as duas raparigas de Aveiro foram detidas, mas encontram-se em liberdade. “A mulher do mestre tem uma atitude demasiado passiva, tem algum instinto protetor em relação ao mais velho, mas assistia impávida e serena. Compactuou”, diz a PJ.

Como Pedro chegou à terra e ficou conhecido por “psicólogo”

A dona de um café em Brejos do Assa, Palmela, que não quer ser identificada, lembra-se bem da primeira vez que viu Pedro. Chegou ao café acompanhado da mulher e dos dois filhos pequenos. Foi a mulher dele quem os apresentou, através de uns cartões de visita que o identificavam como “psicólogo”. E foi assim que Pedro ficou conhecido pela vizinhança. Até ao dia em que a PJ irrompeu na casa onde viviam e desmantelou a falsa seita religiosa. Um ano depois, com cinco homens e três mulheres arguidos no processo, o caso continua a gerar perplexidade.

A mulher do mestre tem uma atitude demasiado passiva, tem algum instinto protetor em relação ao mais velho, mas assistia impávida e serena. Compactuou”, diz a PJ.
Pedro e a mulher terão chegado à freguesia em 2013. Quem os conheceu diz que pareciam “pessoas pobres”. Pensavam que tinham vindo do Norte, com os dois filhos então de dois e sete anos. Mas, segundo disse fonte da PJ ao Observador, Pedro veio de perto. Antes vivera em casa de uma irmã no bairro de Monte Belo, em Setúbal, onde trabalhou como rececionista. E a mulher era do Pinhal Novo.

O casal não teve dificuldades em integrar-se. Pedro tinha experiência como treinador de futebol e conseguiu um lugar no Clube Desportivo de Algeruz, a treinar os Ferinhas. Ia mantendo contacto com os rapazes menores. Aos pais, entregava cartões e apresentava a sua especialidade: psicologia. “Cheguei a levar lá o meu filho, ele fez um relatório médico e eu entreguei-o à psicóloga da escola. Nunca ninguém estranhou”, disse uma residente ao Observador.

seita, palmela, sónia simões,
Pedro chegou a ser treinador do clube de futebol local

Os relatórios feitos pelos psicólogos da PJ mostram que é um “burlão manipulador, mentiroso, convincente naquilo que diz”. Pedro conseguia argumentar e convencer as pessoas sem sequer as confrontar. Sabia levá-las. E foi assim que se integrou na freguesia e depressa conseguiu um conjunto de clientes. Todos menores.

Manuel ainda se lembra de quando ele chegou. Um vizinho perguntara à sua mulher, entretanto falecida, se ela não teria um espaço para o “senhor psicólogo alugar para dar consultas”. Ela tinha um anexo: uma sala, uma pequena cozinha e uma casa de banho. Pedro aceitou e pagou-lhe 150 euros. Ainda chegou a pintar as paredes, mas acabou por nunca habitar ali, em Algeruz. A mulher de Manuel acabou por devolver-lhe o dinheiro. “Via-se que eram pessoas pobres”, argumenta.

Foi num anexo numa quinta em Brejos do Assa que Pedro e a família acabaram por ficar. Com eles um amigo, da mesma idade, que também tinha um filho de oito anos. Com os contactos feitos através dos treinos de futebol com os pais das crianças, Pedro começou a dar consultas de Psicologia. Diz a PJ que por apenas cinco euros. Paralelamente, dava explicações. “Lembro-me de ele vir cá distribuir panfletos para divulgar as explicações que dava. Mal soube que tinha sido preso deitei tudo fora”, conta ao Observador uma funcionária da escola primária, frequentada pelo filho de Pedro.

“Lembro-me de ele vir cá distribuir panfletos para divulgar as explicações que dava. Mal soube que tinha sido preso deitei tudo fora”, conta ao Observador uma funcionária da escola primária, frequentada pelo filho de Pedro.
Montou o seu negócio e acabou por deixar os treinos de futebol. Da estrada, é impossível ver todo o espaço ocupado por Pedro, localizado no centro de uma enorme quinta com árvores de fruto e rodeada de videiras. Cá fora, os moradores pensavam tratar-se um verdadeiro ATL. Havia consultas de psicologia, explicações e atividades. Os miúdos gostavam de ir para lá. E os pais até chegaram a ser convidados para festas e sessões de karaoke. Sem suspeitas. “Ao fim de semana ouvia-se sempre música. Às vezes até muito tarde”, conta ao Observador uma vizinha, que chegou a pensar deixar lá o neto no verão — a PJ chegou antes para prender Pedro.

A acusação aos cinco homens e três mulheres por parte do Ministério Público ficou concluída em junho deste ano, doze meses após a detenção. O procurador pediu que os arguidos perdessem as responsabilidades parentais. Os filhos de Pedro encontram-se à guarda da mulher dele, que está em liberdade.

A Comissão de Proteção de Menores e Jovens em Risco está a avaliar o caso. Além dos filhos dos arguidos, vai avaliar se as crianças que foram vítimas dos abusos se encontram seguras com quem vivem. “Como é que os pais nunca suspeitaram, olhando para as condições daquela casa?”, interroga a PJ. E deixa o aviso: “Que este caso sirva de prevenção. Estas coisas podem acontecer mesmo ao lado e ninguém dá por elas”.

Texto de Sónia Simões, fotografia de pamaral.

Ó MARGARIDA SÓ FALTA AGORA E CÁ CLARO TORNAREM A ENSINAR AS ILHAS, OS RIOS E OS CAMINHOS DE FERRO AFRICANOS NÃO?

A lusofonia que pouco (ou nada) sabe sobre si própria
MARGARIDA DAVID CARDOSO

NUNCA ESTÃO SATISFEITOS COM O RESULTADO ALCANÇADO...

O ANTI RACISMO E MESMO O ANTI ESCLAVAGISMO AFINAL PODEM SER AO CONTRÁRIO.DESDE QUE DEIXEM OS AFRO À VONTADE E OS DEIXEM COLONIZAR TODO O PLANETA...

‘Would this have happened if the driver were white?’

Carnage in Dallas as four snipers shoot 11 police officers - killing at least five - during protests over the US police shootings of two black men

~~~~~~~~~~~~~

TERROR IN TEXAS Explosions heard in Dallas after five cops are killed in sniper ‘ambush’ at Black Lives Matter rally and suspect gunman under siege warns BOMBS are planted across city
Violence at the Texas rally follows shooting of black men Philando Castile and Alton Sterling by police this week

~~~~~~~~~~~~~~~~

Um dos atiradores de Dalas "estava zangado com pessoas brancas"


PARA JÁ TEMOS JIADISTAS AFRO A ESCRAVIZAR ÀS ORDENS DO ESTADO ISLÂMICO.E COMO SE VÊ EM DALLAS A "JUSTIÇA" NÃO É DEIXADA EM MÃOS ALHEIAS.CUIDEM-SE...PRINCIPALMENTE OS PSP´S DA AMADORA E ARREDORES...

PS

JÁ SABEM POR MIM DEVEM IR ZANGAR-SE PARA A VOSSA TERRA(UI UI UI )