Vergonha da ERC A situação de um importante grupo de comunicação social, contaminado com influências de um político indiciado por corrupção e dirigido pelo seu advogado de confiança, seria um escândalo intolerável em qualquer democracia que se preze. 21.02.2016 01:32 A situação de um importante grupo de comunicação social, contaminado com influências de um político indiciado por corrupção e dirigido pelo seu advogado de confiança, seria um escândalo intolerável em qualquer democracia que se preze. Por cá, a trama de influências fétidas, que inquinam a independência da informação veiculada para os cidadãos, ainda não mereceu sequer uma reação da ERC, especialista em assobiar para o ar quando não se trata de atacar o CM. Não investigar a situação relatada ontem pelo ‘Sol’ será o mais escandaloso frete que a ERC já fez.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/colunistas/olhar_cm/detalhe/vergonha_da_erc.html
E COM MUITOS PAPAGAIOS ESTILO "NAMORADA" CÂNCIO SEMPRE PRONTOS A CONTRIBUIR PARA A NOSSA AFRICANIZAÇÃO DEPOIS DE TEREM ENTREGUE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO.AO PONTO DO QUERIDO RICARDO SALGADO TER GRANDE ESTIMA , ADMIRAÇÃO E CONFIANÇA PELAS DITADURAS INSTALADAS EM ÁFRICA...
Sunday, February 21, 2016
O PÚBLICO SEMPRE PRONTO A SALVAR O PLANETA.E CLARO A LIXAR O INDIGENATO...
Portugal deporta-os porque cometeram crimes ou por falta de documentos. Há pessoas que ficam “à deriva no aeroporto”. Como o caso do senhor expulso ainda com a pulseira de internamento em Psiquiatria no Hospital de Santa Maria. As autoridades cabo-verdianas falam em “violação dos direitos humanos”.
Quase um quinto dos reclusos nas prisões portuguesas são estrangeiros (17,3%), a principal nacionalidade (31%) é a cabo-verdiana, quando os estrangeiros legalizados representavam em 2014 apenas cerca de 3,9% da população residente e a comunidade cabo-verdiana (legalizada) 0,4%.
AS DEPORTAÇÕES/EXPULSÕES TÊM É QUE ACELERAR.ENTÃO DE CRIMINOSOS NEM UM SEGUNDO SE DEVE HESITAR...
MAS AS ESQUERDAS INTERNACIONALISTAS QUE ADORAM A POLÍTICA DO BOM SELVAGEM ACHAM QUE NÓS É QUE OS DEVEMOS ATURAR ATÉ AO FIM DAS SUAS RICAS VIDINHAS.MAS OLHEM QUE AO INDIGENATO ESTÁ A SALTAR A TAMPA.E AÍ MEUS VÃO TODOS A EITO COMO VOÇÊS AGORA FAZEM...
PS
AOS ARAUTOS DE O MUNDO É UM SÓ RECORDO OS AFECTOS TIDOS PARA COM OS PORTUGUESES BRANCOS RETORNADOS DE ÁFRICA E SEM BENS...ONDE SEGUNDO O MAMADOU BA NUNCA HOUVE RACISMO DE PRETO CONTRA BRANCO...MAS EM QUE NENHUM LÁ FICOU...
PS1
O BELMIRO OU TOMA CONTA DESTES MERDOSOS OU A ALTERNATIVA VAI SER A JERÓNIMO MARTINS...
Quase um quinto dos reclusos nas prisões portuguesas são estrangeiros (17,3%), a principal nacionalidade (31%) é a cabo-verdiana, quando os estrangeiros legalizados representavam em 2014 apenas cerca de 3,9% da população residente e a comunidade cabo-verdiana (legalizada) 0,4%.
AS DEPORTAÇÕES/EXPULSÕES TÊM É QUE ACELERAR.ENTÃO DE CRIMINOSOS NEM UM SEGUNDO SE DEVE HESITAR...
MAS AS ESQUERDAS INTERNACIONALISTAS QUE ADORAM A POLÍTICA DO BOM SELVAGEM ACHAM QUE NÓS É QUE OS DEVEMOS ATURAR ATÉ AO FIM DAS SUAS RICAS VIDINHAS.MAS OLHEM QUE AO INDIGENATO ESTÁ A SALTAR A TAMPA.E AÍ MEUS VÃO TODOS A EITO COMO VOÇÊS AGORA FAZEM...
PS
AOS ARAUTOS DE O MUNDO É UM SÓ RECORDO OS AFECTOS TIDOS PARA COM OS PORTUGUESES BRANCOS RETORNADOS DE ÁFRICA E SEM BENS...ONDE SEGUNDO O MAMADOU BA NUNCA HOUVE RACISMO DE PRETO CONTRA BRANCO...MAS EM QUE NENHUM LÁ FICOU...
PS1
O BELMIRO OU TOMA CONTA DESTES MERDOSOS OU A ALTERNATIVA VAI SER A JERÓNIMO MARTINS...
O MUNDO CONTINUA A GIRAR NESTE CANTINHO A CAMINHO DO SOCIALISMO NUMA DE TUDO E DO SEU CONTRÁRIO.
Pais da criança que caiu do 21.º andar ficam em liberdade
Diário de Notícias
Os pais da criança que morreu na sexta-feira, após cair do 21.º andar, no Parque das Nações, saíram em liberdade, depois de serem ouvidos por um juiz de instrução criminal, mas não podem sair do país
IMAGINEM SÓ COMO SÃO DADOS SALTOS EM FRENTE.COM A MADDY MCCANN O AMARAL LIXOU-SE LOGO QUANDO TENTOU FAZER OS PAPÁS "ARGUIDOS".AGORA NINGUÉM SE LIXOU E AINDA POR CIMA NOMEIAM ADVOGADO OFICIOSO A UM MILIONÁRIO...
Diário de Notícias
Os pais da criança que morreu na sexta-feira, após cair do 21.º andar, no Parque das Nações, saíram em liberdade, depois de serem ouvidos por um juiz de instrução criminal, mas não podem sair do país
IMAGINEM SÓ COMO SÃO DADOS SALTOS EM FRENTE.COM A MADDY MCCANN O AMARAL LIXOU-SE LOGO QUANDO TENTOU FAZER OS PAPÁS "ARGUIDOS".AGORA NINGUÉM SE LIXOU E AINDA POR CIMA NOMEIAM ADVOGADO OFICIOSO A UM MILIONÁRIO...
Saturday, February 20, 2016
COM UM SOBADO TÃO ACOLHEDOR COM O APOIO DO ARNALDO DE MATOS SERÁ QUE JÁ CHEGOU A ODIVELAS?
On-the-run Paris terror suspect Salah Abdeslam ‘was hiding in Brussels for THREE WEEKS after the attacks’
Salah Abdeslam is a suspect sought in connection with the Paris attacks
Hid in a Brussels flat for three weeks after the attacks, a newspaper claims
Abdeslam is suspected of helping equip the gunmen and suicide bombers
Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article-3454667/Paris-fugitive-stayed-Brussels-three-weeks-newspaper-says.html#ixzz40idXjwjC
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ODIVELAS ESTÁ A CONSTRUIR A SUA TORRE DE BABEL...
Salah Abdeslam is a suspect sought in connection with the Paris attacks
Hid in a Brussels flat for three weeks after the attacks, a newspaper claims
Abdeslam is suspected of helping equip the gunmen and suicide bombers
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ODIVELAS ESTÁ A CONSTRUIR A SUA TORRE DE BABEL...
AFINAL O MAMADOU BA DEVERIA ESTAR EM ÁFRICA A SALVAR VIDAS.
Rapariga albina de cinco anos morta e desmembrada
Os albinos são vítimas de discriminações em numerosas regiões de África
rapariga é oficialmente o 19.º albino morto no país desde agosto de 2008.
Uma rapariga albina de cinco anos foi morta e desmembrada na província de Kirundo, no nordeste do Burundi, no primeiro caso em quatro anos destes crimes associados à feitiçaria, disse hoje uma responsável local.
"Um grupo de homens armados atacou cerca da 01:00 de quarta-feira a casa de uma menina de cinco anos e agrediram os pais antes de a levarem", disse à agência France Presse Marie-Claudine Hashazinka, administradora da comuna de Busoni.
Os pais alertaram os vizinhos, que perseguiram os homens, mas só o corpo da rapariga foi encontrado, desmembrado e sem um braço, adiantou.
EM ÁFRICA NÃO HÁ RACISMO NENHUM (MAMADOU BA DIXIT)MAS PELOS VISTOS COM A FALTA DE BRANCOS SÃO OS ALBINOS QUE SOFREM...
Os albinos são vítimas de discriminações em numerosas regiões de África
rapariga é oficialmente o 19.º albino morto no país desde agosto de 2008.
Uma rapariga albina de cinco anos foi morta e desmembrada na província de Kirundo, no nordeste do Burundi, no primeiro caso em quatro anos destes crimes associados à feitiçaria, disse hoje uma responsável local.
"Um grupo de homens armados atacou cerca da 01:00 de quarta-feira a casa de uma menina de cinco anos e agrediram os pais antes de a levarem", disse à agência France Presse Marie-Claudine Hashazinka, administradora da comuna de Busoni.
Os pais alertaram os vizinhos, que perseguiram os homens, mas só o corpo da rapariga foi encontrado, desmembrado e sem um braço, adiantou.
EM ÁFRICA NÃO HÁ RACISMO NENHUM (MAMADOU BA DIXIT)MAS PELOS VISTOS COM A FALTA DE BRANCOS SÃO OS ALBINOS QUE SOFREM...
NOMEIEM O MAMADOU BA COMO ENTIDADE REGULADORA DOS CIENTISTAS SOCIAIS...
Alertas sobre casal de Caxias chegaram a oito entidades públicas
Pai e mãe da criança que morreu fizeram denúncias cruzadas às instituições responsáveis por sinalizar famílias em risco
ACABEM COM O RACISMO PORRA!MALHEM NESSES BRANQUELAS QUE NÃO SERVEM BEM A AFRICANIDADE ENRIQUECEDORA...QUE NOS FAZ O FAVOR DE VIR FAZER A RAÇA MISTA...
Pai e mãe da criança que morreu fizeram denúncias cruzadas às instituições responsáveis por sinalizar famílias em risco
ACABEM COM O RACISMO PORRA!MALHEM NESSES BRANQUELAS QUE NÃO SERVEM BEM A AFRICANIDADE ENRIQUECEDORA...QUE NOS FAZ O FAVOR DE VIR FAZER A RAÇA MISTA...
EU A JULGAR QUE O MAMADOU BA TINHA VOLTADO PARA A GUINÉ CONAKRI...
Queixas de racismo e discriminação em manuais escolares
JOANA GORJÃO HENRIQUES 20/02/2016 - 07:47
Pais queixam-se de lenga-lengas que falam do “preto da Guiné” ensinadas a meninos do 2.º ciclo. E de poemas de autora premiada, vistos como racistas. Autora nega. Plano Nacional de Leitura vai analisar o caso. Ministério da Educação não respondeu directamente às queixas.
Na terça-feira, Matilde, sete anos, estava em casa a fazer os trabalhos de casa, a ler em voz alta um poema que seria estudado na escola no dia seguinte. Parou numa linha: “H é a Helena, é preta, diz que é morena”. Ela, negra, sentiu-se ofendida e discriminada racialmente, conta a mãe, Nina Vigon Manso. “Isto é feio. Isto não se diz. Isto ofende”, disse Matilde à mãe, segundo contou ao PÚBLICO Nina Vigon Manso.
Automaticamente, Matilde pensou em outros colegas de turma da escola, em Lisboa, não brancos: que também eles se sentiriam ofendidos. Depois conversou com a mãe sobre o que fazer quando lhe pedissem para ler em voz alta o poema: saltar aquela linha? Falar baixinho?
No dia seguinte, Nina Vigon Manso, cientista social, falou com a professora. O poema acabou por não ser lido até agora, segundo Matilde. Na altura, Matilde também parou noutra frase: “E é a Eva, olha o rabo que ela leva”.
O poema, Abecedário sem juízo, é de Luísa Ducla Soares, uma autora de cerca de 140 obras para crianças várias vezes premiadas, incluindo o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra em 1996. É um excerto do livro A Gata Tareca e outros poemas levados da breca, primeira edição de 1990, pela Teorema, e mais recentemente pela Porto Editora. Está incluído no manual escolar O Mundo da Carochinha – Português 2.º ano, de Carlos Letra e Miguel Borges, editado pela Gailivro. É recomendado pelo Plano Nacional de Leitura (PNL).
Autora premiada diz que é humor
Nina Vigon Manso, 40 anos, começou por fazer um post no Facebook, indignada com o que se passou. Esta não foi a única queixa de racismo em manuais escolares portugueses feita esta semana.
Noutro post do Facebook, Ana Vaz, 36 anos, a viver em Cabo Verde, contou que a filha estudava pelo Livro de Fichas - Alfa - Português - 2.º Ano, de Eva Lima, Nuno Barrigão, Nuno Pedroso, Vítor da Rocha, edição Porto Editora (2015), quando se confrontou com o seguinte exercício: “Lê as seguintes lengalengas. Coloca os Acentos nas palavras onde faltam/ Truz Truz/Quem é?/É o preto da Guine.../ O que tráz/ Café.” O livro é usado em Portugal.
Ana Vaz, que trabalha na área da comunicação institucional ligada ao desenvolvimento, enviou uma queixa à Provedoria de Justiça em Portugal pelo “conteúdo de carácter discriminatório e racista” do exercício. Na queixa, expressa a “indignação, enquanto encarregados de educação, com este tipo de referências num material didáctico, pelas implicações que este tipo de conteúdos têm na formação pessoal das crianças”. É “guineense de nascença, portuguesa de nacionalidade adquirida e cabo-verdiana também por descendência”, diz ao PÚBLICO.
Outra situação de discriminação étnica denunciada por um dos membros do SOS Racismo, Mamadou Ba, foi um livro da Porto Editora com a letra de uma canção de José Cid e do Quarteto 1111, A Lenda del Rei Dom Sebastião: “Ciganos vindos de longe/Falcatos desconhecidos/ Tentando iludir o povo/ Afirmaram serem eles/ El Rei D. Sebastião/E que voltava de novo”.
Nina Vigon Manso recebeu depois mais uma queixa sobre Poemas da Mentira e da Verdade, também de Luísa Ducla Soares, uma variação do poema que a filha estudava, onde se pode ler: “X é o Xavier, usa roupa de mulher/ C é a Camila com corpinho de gorila/ G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo/ I é a Inês, a dar beijos num chinês.” O livro é recomendado pelo PNL para o 3º ano.
Agora exige que os textos sejam retirados das salas de aulas. “Não são leituras recomendáveis para crianças. Vivemos em pleno séc. XXI. Racismo não deve ser tolerado nem transmitido através de manuais escolares. Nem crimes como bullying, homofobia, body shaming e outros. As escolas são espaços de formação pessoal e cívica, promoção e protecção de projectos de vida, criação de princípios e valores baseados em igualdade e inclusão total.”
Ao PÚBLICO, Luísa Ducla Soares, 76 anos, recusa qualquer intenção discriminatória no poema e diz-se "perplexa" com as acusações: “Não tem conteúdo racista. Também podia dizer ‘é loira, diz que é ruiva’. Sempre me bati, ao longo da minha vida, contra o racismo.” Justifica: “Em vários dos meus livros apresento mensagens claras sobre causas que defendo mas noutros gosto de brincar com as palavras, com o nonsense, de cultivar o humor que consegue trazer para a leitura muitas crianças que de outra forma a ela não aderiam. O texto citado é um Alfabeto sem juízo que , como o nome indica, é uma brincadeira com o alfabeto que fiz após várias crianças me terem dito que detestavam o alfabeto e se recusavam a decorá-lo. Rindo com ele, sem mensagens nem preconceitos, elas aderem a este texto e fazem, elas próprias, alfabetos fantasiosos, alguns cheios de graça e imaginação. Nunca alguém me disse que tais alfabetos tivessem dado lugar a bullying". E refere que até escreveu uma história onde uma menina negra assume o orgulho de o ser no poema Negra e outro poema que se chama Meninos de Todas as Cores. "Toda a vida lutei pela liberdade, pelos direitos humanos, sou sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança, publiquei livros para os mais novos contra o racismo e diariamente nas escolas faço o elogio da diferença".
MAS AFINAL NÃO.ANDA A REUNIR A SUA TRIBO LÁ EM ODIVELAS E CLARO POR NOSSA CONTA...
PS
VÃO VER QUE AGORA EM NOME DO COMBATE AO RACISMO AINDA VÃO INCLUIR NOS PROGRAMAS OS NOMES DOS RIOS E DOS CAMINHOS DE FERRO DA ÁFRICA TODA...PARA "AFRICANIZAR" OS DITOS...
PS1
ATENÇÃO AOS CIENTISTAS SOCIAIS ALUNOS DO BOAVENTURA SOUSA SANTOS E AFINS...
JOANA GORJÃO HENRIQUES 20/02/2016 - 07:47
Pais queixam-se de lenga-lengas que falam do “preto da Guiné” ensinadas a meninos do 2.º ciclo. E de poemas de autora premiada, vistos como racistas. Autora nega. Plano Nacional de Leitura vai analisar o caso. Ministério da Educação não respondeu directamente às queixas.
Na terça-feira, Matilde, sete anos, estava em casa a fazer os trabalhos de casa, a ler em voz alta um poema que seria estudado na escola no dia seguinte. Parou numa linha: “H é a Helena, é preta, diz que é morena”. Ela, negra, sentiu-se ofendida e discriminada racialmente, conta a mãe, Nina Vigon Manso. “Isto é feio. Isto não se diz. Isto ofende”, disse Matilde à mãe, segundo contou ao PÚBLICO Nina Vigon Manso.
Automaticamente, Matilde pensou em outros colegas de turma da escola, em Lisboa, não brancos: que também eles se sentiriam ofendidos. Depois conversou com a mãe sobre o que fazer quando lhe pedissem para ler em voz alta o poema: saltar aquela linha? Falar baixinho?
No dia seguinte, Nina Vigon Manso, cientista social, falou com a professora. O poema acabou por não ser lido até agora, segundo Matilde. Na altura, Matilde também parou noutra frase: “E é a Eva, olha o rabo que ela leva”.
O poema, Abecedário sem juízo, é de Luísa Ducla Soares, uma autora de cerca de 140 obras para crianças várias vezes premiadas, incluindo o Grande Prémio Calouste Gulbenkian pelo conjunto da sua obra em 1996. É um excerto do livro A Gata Tareca e outros poemas levados da breca, primeira edição de 1990, pela Teorema, e mais recentemente pela Porto Editora. Está incluído no manual escolar O Mundo da Carochinha – Português 2.º ano, de Carlos Letra e Miguel Borges, editado pela Gailivro. É recomendado pelo Plano Nacional de Leitura (PNL).
Autora premiada diz que é humor
Nina Vigon Manso, 40 anos, começou por fazer um post no Facebook, indignada com o que se passou. Esta não foi a única queixa de racismo em manuais escolares portugueses feita esta semana.
Noutro post do Facebook, Ana Vaz, 36 anos, a viver em Cabo Verde, contou que a filha estudava pelo Livro de Fichas - Alfa - Português - 2.º Ano, de Eva Lima, Nuno Barrigão, Nuno Pedroso, Vítor da Rocha, edição Porto Editora (2015), quando se confrontou com o seguinte exercício: “Lê as seguintes lengalengas. Coloca os Acentos nas palavras onde faltam/ Truz Truz/Quem é?/É o preto da Guine.../ O que tráz/ Café.” O livro é usado em Portugal.
Ana Vaz, que trabalha na área da comunicação institucional ligada ao desenvolvimento, enviou uma queixa à Provedoria de Justiça em Portugal pelo “conteúdo de carácter discriminatório e racista” do exercício. Na queixa, expressa a “indignação, enquanto encarregados de educação, com este tipo de referências num material didáctico, pelas implicações que este tipo de conteúdos têm na formação pessoal das crianças”. É “guineense de nascença, portuguesa de nacionalidade adquirida e cabo-verdiana também por descendência”, diz ao PÚBLICO.
Outra situação de discriminação étnica denunciada por um dos membros do SOS Racismo, Mamadou Ba, foi um livro da Porto Editora com a letra de uma canção de José Cid e do Quarteto 1111, A Lenda del Rei Dom Sebastião: “Ciganos vindos de longe/Falcatos desconhecidos/ Tentando iludir o povo/ Afirmaram serem eles/ El Rei D. Sebastião/E que voltava de novo”.
Nina Vigon Manso recebeu depois mais uma queixa sobre Poemas da Mentira e da Verdade, também de Luísa Ducla Soares, uma variação do poema que a filha estudava, onde se pode ler: “X é o Xavier, usa roupa de mulher/ C é a Camila com corpinho de gorila/ G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo/ I é a Inês, a dar beijos num chinês.” O livro é recomendado pelo PNL para o 3º ano.
Agora exige que os textos sejam retirados das salas de aulas. “Não são leituras recomendáveis para crianças. Vivemos em pleno séc. XXI. Racismo não deve ser tolerado nem transmitido através de manuais escolares. Nem crimes como bullying, homofobia, body shaming e outros. As escolas são espaços de formação pessoal e cívica, promoção e protecção de projectos de vida, criação de princípios e valores baseados em igualdade e inclusão total.”
Ao PÚBLICO, Luísa Ducla Soares, 76 anos, recusa qualquer intenção discriminatória no poema e diz-se "perplexa" com as acusações: “Não tem conteúdo racista. Também podia dizer ‘é loira, diz que é ruiva’. Sempre me bati, ao longo da minha vida, contra o racismo.” Justifica: “Em vários dos meus livros apresento mensagens claras sobre causas que defendo mas noutros gosto de brincar com as palavras, com o nonsense, de cultivar o humor que consegue trazer para a leitura muitas crianças que de outra forma a ela não aderiam. O texto citado é um Alfabeto sem juízo que , como o nome indica, é uma brincadeira com o alfabeto que fiz após várias crianças me terem dito que detestavam o alfabeto e se recusavam a decorá-lo. Rindo com ele, sem mensagens nem preconceitos, elas aderem a este texto e fazem, elas próprias, alfabetos fantasiosos, alguns cheios de graça e imaginação. Nunca alguém me disse que tais alfabetos tivessem dado lugar a bullying". E refere que até escreveu uma história onde uma menina negra assume o orgulho de o ser no poema Negra e outro poema que se chama Meninos de Todas as Cores. "Toda a vida lutei pela liberdade, pelos direitos humanos, sou sócia fundadora do Instituto de Apoio à Criança, publiquei livros para os mais novos contra o racismo e diariamente nas escolas faço o elogio da diferença".
MAS AFINAL NÃO.ANDA A REUNIR A SUA TRIBO LÁ EM ODIVELAS E CLARO POR NOSSA CONTA...
PS
VÃO VER QUE AGORA EM NOME DO COMBATE AO RACISMO AINDA VÃO INCLUIR NOS PROGRAMAS OS NOMES DOS RIOS E DOS CAMINHOS DE FERRO DA ÁFRICA TODA...PARA "AFRICANIZAR" OS DITOS...
PS1
ATENÇÃO AOS CIENTISTAS SOCIAIS ALUNOS DO BOAVENTURA SOUSA SANTOS E AFINS...
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