Coronel brasileiro morto depois de revelar assassinatos políticos durante a Ditadura Militar
Um mês depois de ter confessado que torturou e matou presos políticos, Paulo Malhães apareceu morto em casa.
É QUE A RAPAZIADA ESQUERDISTA ANDA A BATER COMO A ÁGUA MOLE PARA VER SE CONSEGUE FURAR NO ÚNICO PAÍS RESISTENTE...CONSEGUIRÁ?
Saturday, April 26, 2014
OS DO NÃO APAGUEM AS MEMÓRIAS SÃO UNS DESMEMORIADOS PARA A FORMA COMO ENTREGARAM TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO.E COMO AINDA HONRAM OS EX-GUERRILHEIROS E OS RENACIONALIZAM...E POR NOSSA CONTA CLARO...
Leston envolveu-se politicamente com o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e é eleito por uma assembleia geral de militantes, ficando responsável pelo departamento de informação da comissão política do partido no Lubango. "O MPLA teve uma adesão muito forte de brancos, gente esclarecida, que tinha lido sobre as várias descolonizações, mas tinha alguma esperança que Angola fosse diferente." Desiludido com o MPLA, chegou à conclusão que "a festa não era para todos". Nunca imaginara que tivesse de acarretar com "a culpa de ser branco" e, na "hora certa" de um dia de 1977, volta a Portugal. "O objectivo de todos os movimentos de libertação, incluindo o MPLA, o que me custa muito, era a expulsão dos brancos de Angola", lamentou.
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Margarida Pinto: "Foi a vida de trabalho do meu pai e do meu avô que ficou perdida" As raízes africanas de Margarida Pinto, nascida em Lisboa, remontam ao trisavô materno, que saiu de Chaves e foi para o Sul de Angola, onde o apelido de família deu nome a uma vila. Quando o pai de Margarida geria as três roças, duas de café e uma de gado, que a família tinha na zona de Quicolongo e Camabatela, no norte de Angola, estas já contavam com mais de mil trabalhadores, hospital próprio e escola para os filhos dos funcionários, grande parte negros. "Todos nos sentíamos muito angolanos", recorda Margarida. Os pais casaram-se em Lisboa, em 1951, mas foram logo para Angola, onde ficaram até 1970. Depois vieram uns anos para Portugal, mas, quando a mãe morreu, o pai decidiu voltar a Angola. Margarida ficou a terminar os estudos e juntou-se a ele pouco depois do 25 de Abril. Em junho de 1975, a guerra entre os três movimentos independentistas estava instalada e Luanda vivia em "estado de guerra", entre patrulhas e metralhadoras. Quando o pai se sentiu "em risco de vida", depois de ser assaltado dentro do carro, decidiu mandar a filha para Portugal, no dia seguinte. Devido ao recolher obrigatório, não a podia acompanhar até ao aeroporto e Margarida parte sozinha, em direcção a uma ponte aérea. Tinha 15 anos. A viagem estava marcada para as nove da noite de um dia de Junho de 1975. No aeroporto, tropas dos três movimentos exibiam metralhadoras e o ambiente era de "caos". Às dez da noite, informaram os passageiros que, por causa de "um problema técnico", o avião "só descolaria, na melhor das hipóteses, às seis da manhã do dia seguinte" e que "iam fechar todas as salas do aeroporto". O único "salvo-conduto" que Margarida tinha era o próprio bilhete de avião, de modo que a solução foi meter-se num táxi de volta para casa. A meio da Avenida da Restauração, uma patrulha de soldados atinge a viatura com "uma rajada de metralhadora", mandando-o parar. "Foi uma situação horrível", recorda. No dia seguinte, o avião levanta voo, num "cenário muito desagradável", embora num "espírito de entre-ajuda", recorda, contando que as pessoas partiam sem "rigorosamente nada" e "sem saberem o que ia acontecer", na "angústia" da ignorância sobre "o que é que as esperava" em Portugal. Margarida sabe que foi privilegiada por ter família à espera em Portugal, onde "muitos nem casa tinham". Não precisou de recorrer ao Instituto de Apoio ao Retorno dos Nacionais (IARN) nem a outro tipo de apoios, porque a família mantivera morada em Lisboa. Mas viu-se sozinha, adolescente ainda, a ter de gerir uma casa. Tudo era "um ponto de interrogação" e não sabia quanto tempo ficaria sem ver o pai. Regressar à metrópole foi "psicologicamente péssimo", porque "as pessoas em África são muito mais abertas, há outra sinceridade". O pai regressa em Setembro de 1975, com "a perspectiva de ter perdido tudo o que tinha". Duas semanas depois, as propriedades em Angola foram "confiscadas pelo Estado angolano" e as 30 mil cabeças de gado "abatidas a tiro" por soldados do MPLA. Nunca recuperaram nada e nunca mais voltaram a Angola. Margarida ainda reclama "justiça" do Estado português, que, em 40 anos, não ofereceu "nenhuma compensação". O processo é um dos cerca de 80 mil que reclamam indemnizações pelos bens perdidos nas ex-colónias. "Não houve vontade política", mas "esse dia tem que chegar", reivindica. "Foi a vida de trabalho do meu pai e do meu avô que ficou perdida", justifica.
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Ana e Maria Gonzaga: "O que me custou mais foi não ter casa e pensar que tive um grande palacete" Africanas e negras, Ana e Maria Gonzaga deixaram Angola e nunca mais lá voltaram. À chegada a Portugal, não contaram com os apoios que o Estado concedia aos "retornados". Nunca tinham estado na antiga metrópole e, na altura, estavam longe de saber que, afinal, até tinham um avô português. Ana foi a primeira das irmãs Gonzaga a vir para Portugal, logo em 1975. Certo dia, depois de ir com o marido "fazer um frete" a Benguela, já não encontrou "filha nenhuma" em casa, no Longonjo. Ameaçadas de morte, as sete tinham fugido para Nova Lisboa (hoje Huambo) e entrado na ponte aérea. Ana e o marido ainda tentaram ficar em Angola, mas acabaram por lá deixar "tudo, tudo". Ele, português branco, começou a ser alvo de racismo. "Começaram a desgostar dos brancos e dos mulatos", recorda Ana, hoje com 85 anos. Ana e o marido cansaram-se das ameaças e voaram para Portugal, onde reencontraram as sete filhas, que haviam sido acolhidas por familiares, no Bairro do Fundo Fomento, agora conhecido como Vale da Amoreira. Chegaram sem "nada, nem um alfinete, nem uma roupa". Tudo o que tinham era "dado" e Ana ia conseguindo "um quilito" de açúcar ou arroz na igreja que frequentava. "Dinheiro, nunca me deram nenhum", diz. Ana, hoje sozinha porque as filhas foram saindo de casa, vive com uma pensão de 242 euros. Maria Gonzaga, mais nova dois anos, veio para Portugal só em 1980, já a ponte aérea tinha terminado. A sua vida deu uma volta com a "desgraça" que aconteceu à filha e ao genro, executados por "uns tropas" quando tentavam chegar a Luanda. O neto de Maria sobreviveu ao ataque. Com três anos, "recuperou os sentidos e deixou-se ficar ao lado dos mortos, até amanhecer". Passou todo o dia na mata, entre os pais mortos, até ser encontrado por um homem, a quem contou tudo o que presenciara. "O menino apanhou uma coronhada, mas Deus não o quis levar", acredita a avó. Foi "por causa desse menino" que Maria veio para Portugal, porque ele, "depois do que passou, não podia ver negros" que "fugia com medo". Maria trouxe-o para Portugal e deixou-o com os avós paternos, regressando a Angola, porque não podia "deixar tudo" o que tinha "num abrir e fechar de olhos". Mas foi exactamente o que acabou por acontecer, pouco depois. "Deixei tudo o que tinha. Mas é tudo de tudo, não é casitas como isto, nem nada, boas casas... (...) Deixei lá quatro carros à porta, máquinas de costura, máquinas de lavar, fogões, dinheiro no banco. Vim-me embora com duas maletas na mão e duas filhas menores", relata. Antes, agira como "uma heroína", conta. "Encontrava mortos na rua e, se fossem conhecidos, tinha um compadre que era cangalheiro, 'ó compadre, dê lá um caixão ou dois'. Enterrei muita gente", assegura. À chegada a Portugal, teve de "trabalhar como criada". Nunca recebeu qualquer apoio do Estado. Uma máquina de costura foi a única coisa que recebeu. "O que me custou mais foi não ter casa. E pensar que tive um grande palacete e a viver quase na rua...", diz. Maria olha em volta. Por ali, no Vale da Amoreira, "há já poucas casas" onde não tenha trabalhado, "sempre a passar a ferro e a limpar". Depois ocupou uma casa e exigiu ao Estado que lhe fixasse um pagamento. "Em 32 anos, nunca fiquei a dever uma renda", garante. Cansou-se das lides domésticas nas casas dos outros e coletou-se para passar a vender fruta. Quando foi tratar do bilhete de identidade, descobriu um avô português na Torre do Tombo. Hoje, é portuguesa, tal como as filhas. Só os seus ossos sentem a falta de Angola. "Nunca me interessei mais em voltar para lá, tenho pena em ter deixado lá a minha mãe, o meu pai e tudo... mas o que mais me custou foi a minha filha e o meu genro, ela com 26 e ele com 30. (...) Nem tenho vontade de lá ir", diz.
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Maria Arruda: "Trazia duas filhas e era isso que me trazia de lá para cá" Maria Guilhermina Arruda partiu para Angola muito antes da guerra, em 1955, em plenas campanhas de colonização, que povoavam as colónias com autóctones da metrópole, replicando as aldeias portuguesas. Em 1955, Maria Guilhermina parte com o marido, os pais e outros familiares "para uma fazenda com uns campos para cultivar", onde o Estado lhes garantia casa e trabalho. As muitas regras dificultavam a gestão no colonato e a agricultura também "não dava por aí além", de modo que, mal terminou o tempo do contrato firmado com o Estado, ela e o marido resolveram tentar a sorte noutras paragens, onde pudessem trabalhar um terreno que fosse seu. Começaram do zero, sem água, nem luz, nem estradas, numa "casota" de madeira e tapada a capim. Mas a agricultura teimava em não querer nada com eles e, portanto, mudaram de rumo, para a criação de animais. Foi "uma vida muito dura", mas chegaram a ter 140 hectares, até que "um incêndio destruiu tudo" e ficaram na rua, sem nada, dependendo da "ajuda dos vizinhos nativos". Mesmo assim, Maria Guilhermina ficou 20 anos em Angola, "a ver se tinha forças de ir para a frente". Foi tendo, até ao dia em que teve de fugir e deixar "tudo" o que tinha. "Não havia hipótese de continuar a viver lá, porque a luta estava a ficar forte", recorda. Passou a esperar lugar na ponte aérea, com as duas filhas, de 18 e 11 anos. "A minha vinda para cá teve que ser, sem alguma coisa, sem nada, vim. Trazia duas filhas e era isso que me trazia de lá para cá, porque se eu fosse só com o marido até ficava com ele, assim tinha era que proteger as minhas filhas", justifica. O marido ficou em Angola "o tempo todo à espera que as coisas melhorassem, mas nunca melhoraram". Morreu em 1993, com tudo perdido "na mesma". Apesar de tudo, Maria Guilhermina acha que valeu a pena. "Angola foi uma terra que me ensinou muito. (...) Gostei de viver lá e se não fosse a guerra não me tinha vindo embora", garante. "Quando se tem filhos, temos que lutar por eles", diz. Quando Maria Guilhermina chegou do aeroporto de Lisboa teve "a sorte" de ser transferida para o Hotel Eduardo VII, na Avenida Fontes Pereira de Melo, onde, durante três meses, pôde "comer e dormir", mas "era só". "Cheguei contente por ter fugido de uma guerra, mas muito triste por regressar na forma em que regressei", explica. Maria Guilhermina encontrou um país "em desarranjo" e "a cair aos bocados", ao qual os "retornados" deram "uma ajuda", porque vinham "com vontade de trabalhar" e agarraram "o que pudessem".
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Cristina Abreu: "Era completamente moçambicana" Um mês antes da independência, o cenário em Lourenço Marques (actual Maputo) era de "horror", com as pessoas "completamente apavoradas" e, por isso, Cristina Abreu decidiu deixar Moçambique. À medida que os movimentos independentistas entravam "pela cidade adentro, a queimarem os carros e as pessoas", Cristina apercebeu-se de que o país onde nascera e sempre vivera "já não" era o seu. À porta da agência de viagens, propriedade da família, formavam-se "bichas constantes" de habitantes que queriam comprar bilhetes só de ida. Cristina Abreu partiu com o marido para as ilhas Seychelles, porque queria continuar em África. A irmã e os pais, todos nascidos em Moçambique, ficaram em Lourenço Marques, no meio de "muitos problemas". Quando os empresários moçambicanos passaram a estar "em risco de serem presos", o pai juntou-se-lhes nas Seychelles, onde chegou "com a cabeça completamente coberta de cabelos brancos", lembra Cristina. A mãe foi a última a sair de Moçambique, "porque queria juntar alguns tarecos". Os negócios nas Seychelles "não correram muito bem" e acabaram por vir para Portugal. Aos 22 anos, Cristina viu-se na dependência dos sogros, "conservadores", um "grande choque" para quem já era, na altura, "super independente". Não se sentia portuguesa e o rótulo de "retornada" não se ajustava. Ela não estava a voltar, porque nunca fora dali. "Era completamente moçambicana", distingue. Quando chegou a Portugal, pensou que "tinha passado (...) para um sítio" com anos de atraso. "Achava isto uma parvónia", reconhece. A adaptação foi "um bocado difícil", porque a "mentalidade africana é muito diferente" da que encontrou em Portugal. Para os pais, "foi uma coisa horrível". O pai tinha começado do nada e, quando teve de sair de Moçambique, tinha dois hotéis, duas agências de viagem e um safari "para gente rica". Ficou lá tudo. "Todo o trabalho do meu pai, durante anos e anos e anos, ficou lá, sem indemnizações, sem absolutamente nada, sem um tostão, foi muito complicado", recordou Cristina. Além do "trauma", os pais chegaram a Portugal "de mãos a abanar" e "sem dinheiro nenhum". O pai vê-se forçado a ir procurar trabalho no Brasil e só quase aos 60 anos arranjará "um bom emprego" na hotelaria portuguesa. "Portugal entregou de mão beijada as colónias" e fez "uma maldade inacreditável" aos portugueses que lá viviam, concluiu.
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Parcídio Costa: "Eu, de facto, não sou bem é de lado nenhum" Parcídio Costa tinha quatro anos quando, em 1960, saiu de Lisboa em direcção a Tete, acompanhando o pai, engenheiro contratado para o Gabinete de Planeamento do Zambeze, responsável pelo estudo da construção da Hidroeléctrica de Cahora Bassa. "Objectivamente", não conhecia Portugal e, por isso, foi com curiosidade que visitou o país onde nascera, logo em junho de 1974. Aproveitando as férias, veio ver ao vivo o que significara a revolução. "Adorei ter vindo aqui a Portugal. Lisboa fervia, na altura, de vida, de alegria. Andar na rua em Lisboa era ótimo, viam-se as pessoas felizes, soltas, libertas, aquela efervescência do pós-25 de Abril", relatou à agência Lusa. As férias acabaram e Parcídio Costa regressou a Moçambique, acreditando que lá poderia continuar a "vida muito fácil" e o "quotidiano sem problemas", ainda que consciente de ter estado do lado dos "mais privilegiados". Parcídio Costa "não tinha amigos pretos", nem se cruzava com eles no seu dia a dia. Mesmo entre brancos, a sociedade colonial de Lourenço Marques (hoje Maputo) era "classista" e "estratificada", havia liceus para uns e para outros. "Aquele regime colonial onde eu, apesar de tudo, vivia feliz e contente e muito bem, para mim sempre foi claro que era uma enorme indignidade", reconheceu. Não porque a independência de Moçambique não lhe fosse "uma ideia simpática e justa", mas porque o seu "pequenino mundo em Lourenço Marques colonial" estava a desaparecer, Parcídio Costa decide, a reboque dos amigos que deixavam o país, regressar a Portugal em fins de 1975, para continuar os estudos. Mas depressa percebe que tinha vindo "atrás de uma impossibilidade, que era continuar a vida de Moçambique em Portugal". O que encontrou não era o seu mundo. "Não gostei nada de estar aqui", confessou, recordando aquele ano em que foi ficando "cada vez mais desencantado". Em Janeiro de 1977, decidiu voltar a Moçambique, onde o pai tinha ficado. "Com as certezas que temos nessas alturas, regressei e o mundo acabava ali e era ali que eu ia ficar o resto da minha vida. Adquiri até a nacionalidade moçambicana", contou. Embora sem militância política activa, Parcídio Costa não tinha "nenhum 'parti pris'" em relação à independência da antiga colónia, que acolheu "com alegria", desenvolvendo até um "enorme fascínio" pelo "discurso antirracista da nova realidade moçambicana", dominada pela Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, hoje no governo). À medida que o tempo foi passando, as "ingenuidades foram morrendo" e "tudo mudou" entre 1977 e 1985. "Todo um conjunto de utopias que me fizeram voltar a Moçambique e que me faziam sentir bem em Moçambique... começou a haver um desencanto, tudo isso também foi ruindo... e depois aquela guerra civil (...) foi uma coisa dramática, tornou-nos a vida cada vez mais difícil", justificou. O pai regressara a Portugal em 1981, mas Parcídio Costa ainda ficaria mais quatro anos. "Cansadíssimo" de Moçambique, resigna-se a voltar também para Lisboa, onde estavam família e amigos. "Se tenho recordações e memórias de tempos muito bons de vida? Tenho, tanto lá como cá. Essa nostalgia do Moçambique antes da independência, enquanto valor (...), não tenho", descreve, sem grandes apelos de nacionalidade. "Eu, de facto, não sou bem é de lado nenhum", resume, garantindo que vive bem com isso.
Ler mais em: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/25_de_abril_retornados_contam_historia_40_anos_depois.html
UMA GRANDE FESTA MONTADA PELA MÁQUINA DA PROPAGANDA, A MAIS PORTENTOSA QUE ALGUMA VEZ EXISTIU E QUE CUSTA OS OLHOS DA CARA AOS CONTRIBUINTES A CAMINHO DA POBREZA GERAL AFASTA O PERIGO DE O ZÉ POVINHO PENSAR EM PEDIR EXPLICAÇÕES ÀS VANGUARDAS DA ENTREGA DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO DE REPENTE...
O VASCO, O ÓSCAR E COMPANHIA NOMEADAMENTE O SEU MENTOR MÁXIMO O MAROCAS NEM UMA PALAVRA ACERCA DA SUA MAIOR "OBRA"DA QUAL DECORRE TUDO O RESTO...
ENTRETANTO ESSA MAIORIA SOCIOLÓGICA DE ESQUERDA ADEPTA DO CAIR MANÁ SEM ESFORÇO E POR CONTA DOS DEUSES DO OLIMPO INSISTE NO DAR A OUTRA FACE E É MUITO SOLIDÁRIA NO "SEGREDO" MAIOR QUE ACTUALMENTE EXISTE:QUANTOS AFRICANOS DOS BONS NACIONALIZARAM EM 2013?POR NOSSA CONTA CLARO...
E VENHAM MAIS CHISSANOS E OUTROS QUE TAIS E OS CONVIDEM A FALAR É SOBRE OS CRIMES QUE SABEM TER SIDO COMETIDOS NOS SEUS ELDORADOS...O QUE DEIXA LOGO OS "COLONIALISTAS" UNS MENINOS DO CORO...
CONCLUINDO A RAPAZIADA DE ESQUERDA ACEITOU E EVENTUALMENTE CONCORDOU EM DOCUMENTO SECRETO A EXPULSÃO E CONFISCO DOS BRANCOS E ASSIMILADOS EM ÁFRICA MAS AGORA ANDA A NACIONALIZAR A EITO OS PRETOS RETINTOS...PORQUE DEVEM SER SÓ MAIS VALIAS...
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Margarida Pinto: "Foi a vida de trabalho do meu pai e do meu avô que ficou perdida" As raízes africanas de Margarida Pinto, nascida em Lisboa, remontam ao trisavô materno, que saiu de Chaves e foi para o Sul de Angola, onde o apelido de família deu nome a uma vila. Quando o pai de Margarida geria as três roças, duas de café e uma de gado, que a família tinha na zona de Quicolongo e Camabatela, no norte de Angola, estas já contavam com mais de mil trabalhadores, hospital próprio e escola para os filhos dos funcionários, grande parte negros. "Todos nos sentíamos muito angolanos", recorda Margarida. Os pais casaram-se em Lisboa, em 1951, mas foram logo para Angola, onde ficaram até 1970. Depois vieram uns anos para Portugal, mas, quando a mãe morreu, o pai decidiu voltar a Angola. Margarida ficou a terminar os estudos e juntou-se a ele pouco depois do 25 de Abril. Em junho de 1975, a guerra entre os três movimentos independentistas estava instalada e Luanda vivia em "estado de guerra", entre patrulhas e metralhadoras. Quando o pai se sentiu "em risco de vida", depois de ser assaltado dentro do carro, decidiu mandar a filha para Portugal, no dia seguinte. Devido ao recolher obrigatório, não a podia acompanhar até ao aeroporto e Margarida parte sozinha, em direcção a uma ponte aérea. Tinha 15 anos. A viagem estava marcada para as nove da noite de um dia de Junho de 1975. No aeroporto, tropas dos três movimentos exibiam metralhadoras e o ambiente era de "caos". Às dez da noite, informaram os passageiros que, por causa de "um problema técnico", o avião "só descolaria, na melhor das hipóteses, às seis da manhã do dia seguinte" e que "iam fechar todas as salas do aeroporto". O único "salvo-conduto" que Margarida tinha era o próprio bilhete de avião, de modo que a solução foi meter-se num táxi de volta para casa. A meio da Avenida da Restauração, uma patrulha de soldados atinge a viatura com "uma rajada de metralhadora", mandando-o parar. "Foi uma situação horrível", recorda. No dia seguinte, o avião levanta voo, num "cenário muito desagradável", embora num "espírito de entre-ajuda", recorda, contando que as pessoas partiam sem "rigorosamente nada" e "sem saberem o que ia acontecer", na "angústia" da ignorância sobre "o que é que as esperava" em Portugal. Margarida sabe que foi privilegiada por ter família à espera em Portugal, onde "muitos nem casa tinham". Não precisou de recorrer ao Instituto de Apoio ao Retorno dos Nacionais (IARN) nem a outro tipo de apoios, porque a família mantivera morada em Lisboa. Mas viu-se sozinha, adolescente ainda, a ter de gerir uma casa. Tudo era "um ponto de interrogação" e não sabia quanto tempo ficaria sem ver o pai. Regressar à metrópole foi "psicologicamente péssimo", porque "as pessoas em África são muito mais abertas, há outra sinceridade". O pai regressa em Setembro de 1975, com "a perspectiva de ter perdido tudo o que tinha". Duas semanas depois, as propriedades em Angola foram "confiscadas pelo Estado angolano" e as 30 mil cabeças de gado "abatidas a tiro" por soldados do MPLA. Nunca recuperaram nada e nunca mais voltaram a Angola. Margarida ainda reclama "justiça" do Estado português, que, em 40 anos, não ofereceu "nenhuma compensação". O processo é um dos cerca de 80 mil que reclamam indemnizações pelos bens perdidos nas ex-colónias. "Não houve vontade política", mas "esse dia tem que chegar", reivindica. "Foi a vida de trabalho do meu pai e do meu avô que ficou perdida", justifica.
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Ana e Maria Gonzaga: "O que me custou mais foi não ter casa e pensar que tive um grande palacete" Africanas e negras, Ana e Maria Gonzaga deixaram Angola e nunca mais lá voltaram. À chegada a Portugal, não contaram com os apoios que o Estado concedia aos "retornados". Nunca tinham estado na antiga metrópole e, na altura, estavam longe de saber que, afinal, até tinham um avô português. Ana foi a primeira das irmãs Gonzaga a vir para Portugal, logo em 1975. Certo dia, depois de ir com o marido "fazer um frete" a Benguela, já não encontrou "filha nenhuma" em casa, no Longonjo. Ameaçadas de morte, as sete tinham fugido para Nova Lisboa (hoje Huambo) e entrado na ponte aérea. Ana e o marido ainda tentaram ficar em Angola, mas acabaram por lá deixar "tudo, tudo". Ele, português branco, começou a ser alvo de racismo. "Começaram a desgostar dos brancos e dos mulatos", recorda Ana, hoje com 85 anos. Ana e o marido cansaram-se das ameaças e voaram para Portugal, onde reencontraram as sete filhas, que haviam sido acolhidas por familiares, no Bairro do Fundo Fomento, agora conhecido como Vale da Amoreira. Chegaram sem "nada, nem um alfinete, nem uma roupa". Tudo o que tinham era "dado" e Ana ia conseguindo "um quilito" de açúcar ou arroz na igreja que frequentava. "Dinheiro, nunca me deram nenhum", diz. Ana, hoje sozinha porque as filhas foram saindo de casa, vive com uma pensão de 242 euros. Maria Gonzaga, mais nova dois anos, veio para Portugal só em 1980, já a ponte aérea tinha terminado. A sua vida deu uma volta com a "desgraça" que aconteceu à filha e ao genro, executados por "uns tropas" quando tentavam chegar a Luanda. O neto de Maria sobreviveu ao ataque. Com três anos, "recuperou os sentidos e deixou-se ficar ao lado dos mortos, até amanhecer". Passou todo o dia na mata, entre os pais mortos, até ser encontrado por um homem, a quem contou tudo o que presenciara. "O menino apanhou uma coronhada, mas Deus não o quis levar", acredita a avó. Foi "por causa desse menino" que Maria veio para Portugal, porque ele, "depois do que passou, não podia ver negros" que "fugia com medo". Maria trouxe-o para Portugal e deixou-o com os avós paternos, regressando a Angola, porque não podia "deixar tudo" o que tinha "num abrir e fechar de olhos". Mas foi exactamente o que acabou por acontecer, pouco depois. "Deixei tudo o que tinha. Mas é tudo de tudo, não é casitas como isto, nem nada, boas casas... (...) Deixei lá quatro carros à porta, máquinas de costura, máquinas de lavar, fogões, dinheiro no banco. Vim-me embora com duas maletas na mão e duas filhas menores", relata. Antes, agira como "uma heroína", conta. "Encontrava mortos na rua e, se fossem conhecidos, tinha um compadre que era cangalheiro, 'ó compadre, dê lá um caixão ou dois'. Enterrei muita gente", assegura. À chegada a Portugal, teve de "trabalhar como criada". Nunca recebeu qualquer apoio do Estado. Uma máquina de costura foi a única coisa que recebeu. "O que me custou mais foi não ter casa. E pensar que tive um grande palacete e a viver quase na rua...", diz. Maria olha em volta. Por ali, no Vale da Amoreira, "há já poucas casas" onde não tenha trabalhado, "sempre a passar a ferro e a limpar". Depois ocupou uma casa e exigiu ao Estado que lhe fixasse um pagamento. "Em 32 anos, nunca fiquei a dever uma renda", garante. Cansou-se das lides domésticas nas casas dos outros e coletou-se para passar a vender fruta. Quando foi tratar do bilhete de identidade, descobriu um avô português na Torre do Tombo. Hoje, é portuguesa, tal como as filhas. Só os seus ossos sentem a falta de Angola. "Nunca me interessei mais em voltar para lá, tenho pena em ter deixado lá a minha mãe, o meu pai e tudo... mas o que mais me custou foi a minha filha e o meu genro, ela com 26 e ele com 30. (...) Nem tenho vontade de lá ir", diz.
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Maria Arruda: "Trazia duas filhas e era isso que me trazia de lá para cá" Maria Guilhermina Arruda partiu para Angola muito antes da guerra, em 1955, em plenas campanhas de colonização, que povoavam as colónias com autóctones da metrópole, replicando as aldeias portuguesas. Em 1955, Maria Guilhermina parte com o marido, os pais e outros familiares "para uma fazenda com uns campos para cultivar", onde o Estado lhes garantia casa e trabalho. As muitas regras dificultavam a gestão no colonato e a agricultura também "não dava por aí além", de modo que, mal terminou o tempo do contrato firmado com o Estado, ela e o marido resolveram tentar a sorte noutras paragens, onde pudessem trabalhar um terreno que fosse seu. Começaram do zero, sem água, nem luz, nem estradas, numa "casota" de madeira e tapada a capim. Mas a agricultura teimava em não querer nada com eles e, portanto, mudaram de rumo, para a criação de animais. Foi "uma vida muito dura", mas chegaram a ter 140 hectares, até que "um incêndio destruiu tudo" e ficaram na rua, sem nada, dependendo da "ajuda dos vizinhos nativos". Mesmo assim, Maria Guilhermina ficou 20 anos em Angola, "a ver se tinha forças de ir para a frente". Foi tendo, até ao dia em que teve de fugir e deixar "tudo" o que tinha. "Não havia hipótese de continuar a viver lá, porque a luta estava a ficar forte", recorda. Passou a esperar lugar na ponte aérea, com as duas filhas, de 18 e 11 anos. "A minha vinda para cá teve que ser, sem alguma coisa, sem nada, vim. Trazia duas filhas e era isso que me trazia de lá para cá, porque se eu fosse só com o marido até ficava com ele, assim tinha era que proteger as minhas filhas", justifica. O marido ficou em Angola "o tempo todo à espera que as coisas melhorassem, mas nunca melhoraram". Morreu em 1993, com tudo perdido "na mesma". Apesar de tudo, Maria Guilhermina acha que valeu a pena. "Angola foi uma terra que me ensinou muito. (...) Gostei de viver lá e se não fosse a guerra não me tinha vindo embora", garante. "Quando se tem filhos, temos que lutar por eles", diz. Quando Maria Guilhermina chegou do aeroporto de Lisboa teve "a sorte" de ser transferida para o Hotel Eduardo VII, na Avenida Fontes Pereira de Melo, onde, durante três meses, pôde "comer e dormir", mas "era só". "Cheguei contente por ter fugido de uma guerra, mas muito triste por regressar na forma em que regressei", explica. Maria Guilhermina encontrou um país "em desarranjo" e "a cair aos bocados", ao qual os "retornados" deram "uma ajuda", porque vinham "com vontade de trabalhar" e agarraram "o que pudessem".
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Cristina Abreu: "Era completamente moçambicana" Um mês antes da independência, o cenário em Lourenço Marques (actual Maputo) era de "horror", com as pessoas "completamente apavoradas" e, por isso, Cristina Abreu decidiu deixar Moçambique. À medida que os movimentos independentistas entravam "pela cidade adentro, a queimarem os carros e as pessoas", Cristina apercebeu-se de que o país onde nascera e sempre vivera "já não" era o seu. À porta da agência de viagens, propriedade da família, formavam-se "bichas constantes" de habitantes que queriam comprar bilhetes só de ida. Cristina Abreu partiu com o marido para as ilhas Seychelles, porque queria continuar em África. A irmã e os pais, todos nascidos em Moçambique, ficaram em Lourenço Marques, no meio de "muitos problemas". Quando os empresários moçambicanos passaram a estar "em risco de serem presos", o pai juntou-se-lhes nas Seychelles, onde chegou "com a cabeça completamente coberta de cabelos brancos", lembra Cristina. A mãe foi a última a sair de Moçambique, "porque queria juntar alguns tarecos". Os negócios nas Seychelles "não correram muito bem" e acabaram por vir para Portugal. Aos 22 anos, Cristina viu-se na dependência dos sogros, "conservadores", um "grande choque" para quem já era, na altura, "super independente". Não se sentia portuguesa e o rótulo de "retornada" não se ajustava. Ela não estava a voltar, porque nunca fora dali. "Era completamente moçambicana", distingue. Quando chegou a Portugal, pensou que "tinha passado (...) para um sítio" com anos de atraso. "Achava isto uma parvónia", reconhece. A adaptação foi "um bocado difícil", porque a "mentalidade africana é muito diferente" da que encontrou em Portugal. Para os pais, "foi uma coisa horrível". O pai tinha começado do nada e, quando teve de sair de Moçambique, tinha dois hotéis, duas agências de viagem e um safari "para gente rica". Ficou lá tudo. "Todo o trabalho do meu pai, durante anos e anos e anos, ficou lá, sem indemnizações, sem absolutamente nada, sem um tostão, foi muito complicado", recordou Cristina. Além do "trauma", os pais chegaram a Portugal "de mãos a abanar" e "sem dinheiro nenhum". O pai vê-se forçado a ir procurar trabalho no Brasil e só quase aos 60 anos arranjará "um bom emprego" na hotelaria portuguesa. "Portugal entregou de mão beijada as colónias" e fez "uma maldade inacreditável" aos portugueses que lá viviam, concluiu.
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Parcídio Costa: "Eu, de facto, não sou bem é de lado nenhum" Parcídio Costa tinha quatro anos quando, em 1960, saiu de Lisboa em direcção a Tete, acompanhando o pai, engenheiro contratado para o Gabinete de Planeamento do Zambeze, responsável pelo estudo da construção da Hidroeléctrica de Cahora Bassa. "Objectivamente", não conhecia Portugal e, por isso, foi com curiosidade que visitou o país onde nascera, logo em junho de 1974. Aproveitando as férias, veio ver ao vivo o que significara a revolução. "Adorei ter vindo aqui a Portugal. Lisboa fervia, na altura, de vida, de alegria. Andar na rua em Lisboa era ótimo, viam-se as pessoas felizes, soltas, libertas, aquela efervescência do pós-25 de Abril", relatou à agência Lusa. As férias acabaram e Parcídio Costa regressou a Moçambique, acreditando que lá poderia continuar a "vida muito fácil" e o "quotidiano sem problemas", ainda que consciente de ter estado do lado dos "mais privilegiados". Parcídio Costa "não tinha amigos pretos", nem se cruzava com eles no seu dia a dia. Mesmo entre brancos, a sociedade colonial de Lourenço Marques (hoje Maputo) era "classista" e "estratificada", havia liceus para uns e para outros. "Aquele regime colonial onde eu, apesar de tudo, vivia feliz e contente e muito bem, para mim sempre foi claro que era uma enorme indignidade", reconheceu. Não porque a independência de Moçambique não lhe fosse "uma ideia simpática e justa", mas porque o seu "pequenino mundo em Lourenço Marques colonial" estava a desaparecer, Parcídio Costa decide, a reboque dos amigos que deixavam o país, regressar a Portugal em fins de 1975, para continuar os estudos. Mas depressa percebe que tinha vindo "atrás de uma impossibilidade, que era continuar a vida de Moçambique em Portugal". O que encontrou não era o seu mundo. "Não gostei nada de estar aqui", confessou, recordando aquele ano em que foi ficando "cada vez mais desencantado". Em Janeiro de 1977, decidiu voltar a Moçambique, onde o pai tinha ficado. "Com as certezas que temos nessas alturas, regressei e o mundo acabava ali e era ali que eu ia ficar o resto da minha vida. Adquiri até a nacionalidade moçambicana", contou. Embora sem militância política activa, Parcídio Costa não tinha "nenhum 'parti pris'" em relação à independência da antiga colónia, que acolheu "com alegria", desenvolvendo até um "enorme fascínio" pelo "discurso antirracista da nova realidade moçambicana", dominada pela Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, hoje no governo). À medida que o tempo foi passando, as "ingenuidades foram morrendo" e "tudo mudou" entre 1977 e 1985. "Todo um conjunto de utopias que me fizeram voltar a Moçambique e que me faziam sentir bem em Moçambique... começou a haver um desencanto, tudo isso também foi ruindo... e depois aquela guerra civil (...) foi uma coisa dramática, tornou-nos a vida cada vez mais difícil", justificou. O pai regressara a Portugal em 1981, mas Parcídio Costa ainda ficaria mais quatro anos. "Cansadíssimo" de Moçambique, resigna-se a voltar também para Lisboa, onde estavam família e amigos. "Se tenho recordações e memórias de tempos muito bons de vida? Tenho, tanto lá como cá. Essa nostalgia do Moçambique antes da independência, enquanto valor (...), não tenho", descreve, sem grandes apelos de nacionalidade. "Eu, de facto, não sou bem é de lado nenhum", resume, garantindo que vive bem com isso.
Ler mais em: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/25_de_abril_retornados_contam_historia_40_anos_depois.html
UMA GRANDE FESTA MONTADA PELA MÁQUINA DA PROPAGANDA, A MAIS PORTENTOSA QUE ALGUMA VEZ EXISTIU E QUE CUSTA OS OLHOS DA CARA AOS CONTRIBUINTES A CAMINHO DA POBREZA GERAL AFASTA O PERIGO DE O ZÉ POVINHO PENSAR EM PEDIR EXPLICAÇÕES ÀS VANGUARDAS DA ENTREGA DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO DE REPENTE...
O VASCO, O ÓSCAR E COMPANHIA NOMEADAMENTE O SEU MENTOR MÁXIMO O MAROCAS NEM UMA PALAVRA ACERCA DA SUA MAIOR "OBRA"DA QUAL DECORRE TUDO O RESTO...
ENTRETANTO ESSA MAIORIA SOCIOLÓGICA DE ESQUERDA ADEPTA DO CAIR MANÁ SEM ESFORÇO E POR CONTA DOS DEUSES DO OLIMPO INSISTE NO DAR A OUTRA FACE E É MUITO SOLIDÁRIA NO "SEGREDO" MAIOR QUE ACTUALMENTE EXISTE:QUANTOS AFRICANOS DOS BONS NACIONALIZARAM EM 2013?POR NOSSA CONTA CLARO...
E VENHAM MAIS CHISSANOS E OUTROS QUE TAIS E OS CONVIDEM A FALAR É SOBRE OS CRIMES QUE SABEM TER SIDO COMETIDOS NOS SEUS ELDORADOS...O QUE DEIXA LOGO OS "COLONIALISTAS" UNS MENINOS DO CORO...
CONCLUINDO A RAPAZIADA DE ESQUERDA ACEITOU E EVENTUALMENTE CONCORDOU EM DOCUMENTO SECRETO A EXPULSÃO E CONFISCO DOS BRANCOS E ASSIMILADOS EM ÁFRICA MAS AGORA ANDA A NACIONALIZAR A EITO OS PRETOS RETINTOS...PORQUE DEVEM SER SÓ MAIS VALIAS...
Friday, April 25, 2014
AS CÉLULAS COMUNISTAS NA JUSTIÇA ANDAM DESATENTAS ?PORRA...
Movimento Revolução Branca faz “funeral” da Constituição em frente à AR
A urna, de madeira e com um metro de oitenta centímetros, foi depositada no fundo das escadarias da Assembleia da República (AR), tendo no seu interior folhas espalhadas da Constituição Portuguesa cobertas por cravos vermelhos
Cerca de uma dezena de elementos do Movimento Revolução Branca (MRB) colocou hoje em frente à Assembleia da República, em Lisboa, uma urna que simboliza o funeral da Constituição Portuguesa, que os responsáveis pretendem entregar ao Presidente da República.
A urna, de madeira e com um metro de oitenta centímetros, foi depositada no fundo das escadarias da Assembleia da República (AR), tendo no seu interior folhas espalhadas da Constituição Portuguesa cobertas por cravos vermelhos.
A montagem do "cenário fúnebre" aconteceu à medida que iam chegando as entidades que marcam presença na sessão solene das comemorações dos 40 anos após o 25 de Abril, prevista começar às 10:00, perante o olhar atento de elementos policiais e de alguns populares que se concentraram no local. No cimo das escadarias dezenas de militares prestavam as honras militares.
Paulo Romeira explicou à agência Lusa que a urna vai ficar no local em "câmara ardente" até às 15:00, hora em que os elementos do MRB vão sair em "cortejo fúnebre" em direção a São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, seguindo depois para o Palácio de Belém, onde esperam entregar a urna ao presidente da República, Cavaco Silva, por volta das 16:15.
"A Constituição foi sendo mutilada de uma forma sistemática e continuada ao longo destes 40 anos, e por isso chegamos a este estado de coisas. Neste período de quatro décadas de democracia tivemos três bancarrotas: 1977/83 e 2011. Desde 1998 que esta classe política sabia que isto podia acontecer no dia seguinte, mas nunca se preocupou com isso", referiu Paulo Romeira.
Para um dos impulsionadores do MRB, é essencial "dignificar" a revolução de Abril e, segundo Paulo Romeira, o Movimento quer consciencializar as pessoas da realidade que transportou os portugueses até à situação hoje vivida.
SÓ AQUELE ESCRITOR FAMOSO É QUE FOI DERROTADO NO ESCANGALHAR DO HINO NACIONAL...
A urna, de madeira e com um metro de oitenta centímetros, foi depositada no fundo das escadarias da Assembleia da República (AR), tendo no seu interior folhas espalhadas da Constituição Portuguesa cobertas por cravos vermelhos
Cerca de uma dezena de elementos do Movimento Revolução Branca (MRB) colocou hoje em frente à Assembleia da República, em Lisboa, uma urna que simboliza o funeral da Constituição Portuguesa, que os responsáveis pretendem entregar ao Presidente da República.
A urna, de madeira e com um metro de oitenta centímetros, foi depositada no fundo das escadarias da Assembleia da República (AR), tendo no seu interior folhas espalhadas da Constituição Portuguesa cobertas por cravos vermelhos.
A montagem do "cenário fúnebre" aconteceu à medida que iam chegando as entidades que marcam presença na sessão solene das comemorações dos 40 anos após o 25 de Abril, prevista começar às 10:00, perante o olhar atento de elementos policiais e de alguns populares que se concentraram no local. No cimo das escadarias dezenas de militares prestavam as honras militares.
Paulo Romeira explicou à agência Lusa que a urna vai ficar no local em "câmara ardente" até às 15:00, hora em que os elementos do MRB vão sair em "cortejo fúnebre" em direção a São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, seguindo depois para o Palácio de Belém, onde esperam entregar a urna ao presidente da República, Cavaco Silva, por volta das 16:15.
"A Constituição foi sendo mutilada de uma forma sistemática e continuada ao longo destes 40 anos, e por isso chegamos a este estado de coisas. Neste período de quatro décadas de democracia tivemos três bancarrotas: 1977/83 e 2011. Desde 1998 que esta classe política sabia que isto podia acontecer no dia seguinte, mas nunca se preocupou com isso", referiu Paulo Romeira.
Para um dos impulsionadores do MRB, é essencial "dignificar" a revolução de Abril e, segundo Paulo Romeira, o Movimento quer consciencializar as pessoas da realidade que transportou os portugueses até à situação hoje vivida.
SÓ AQUELE ESCRITOR FAMOSO É QUE FOI DERROTADO NO ESCANGALHAR DO HINO NACIONAL...
FELIZMENTE QUE POR CÁ NO SOBADO EM CONSTRUÇÃO A MAIORIA SOCIOLÓGICA OU É COMUNISTA, FOI, OU SÃO IDIOTAS ÚTEIS...
Européennes : un sondage place le FN en tête des intentions de vote
Selon un sondage du CSA pour Nice-Matin et BFMTV, le Front national obtiendrait 24% des suffrages, en faisant le premier parti de France devant l'UMP (22%) et le PS (20%). L'UDI (9%), le Front de gauche (7,5%) et Europe Écologie-Les Verts (7%) arrivent loin derrière.
AGORA É MAIS SALVAR O PLANETA E FAZER CÁ O HOMEM NOVO E MULATO QUE NOS TRÓPICOS NÃO ERA POSSÍVEL POR CAUSA DO "COLONIALISMO"...
Selon un sondage du CSA pour Nice-Matin et BFMTV, le Front national obtiendrait 24% des suffrages, en faisant le premier parti de France devant l'UMP (22%) et le PS (20%). L'UDI (9%), le Front de gauche (7,5%) et Europe Écologie-Les Verts (7%) arrivent loin derrière.
AGORA É MAIS SALVAR O PLANETA E FAZER CÁ O HOMEM NOVO E MULATO QUE NOS TRÓPICOS NÃO ERA POSSÍVEL POR CAUSA DO "COLONIALISMO"...
O VPV NUNCA FOI COMUNISTA.ERA(E É) SÓ IDIOTA ÚTIL...
Estamos a falar do PCP. Vasco Pulido Valente vai esperar Álvaro Cunhal ao aeroporto logo a seguir. Porque decidiu fazer isso?
Por duas razões. Eu tinha combinado com a Maria Filomena Mónica, com quem eu vivia na altura, que se ela fosse esperar o Soares eu ia esperar o Cunhal. E os meus pais, que conheciam o dito Cunhal da juventude, embora nenhum deles já fosse PC nessa altura, foram-no esperar e disseram que gostariam muito que eu fosse também. E eu fui ver o Cunhal. E foi a primeira vez que eu tive uma "intimation" do que se ia seguir. Parte daquilo foi uma cópia da chegada do Lenine à estação da Finlândia.
Mas o PCP tem outra teoria sobre isso: a chaimite estava lá porque o Jaime Neves a mandou.
Diz o PCP. E a menina que estava em cima da chaimite e lhe deu as flores também foi enviada pelo Jaime Neves? E o discurso em si? Tinha sido tudo planeado.
Aqui há dias escreveu uma crónica extraordinária no "Público" sobre como era a vida da classe média, média- -alta antes do 25 de Abril, sempre concentrada na poupança, em que ir ao cinema ou ao café era um acontecimento. No entanto, o Vasco vinha de uma família privilegiada.
Não éramos da classe média-alta.
O seu pai era engenheiro.
O meu pai era engenheiro, mas não havia muito dinheiro em casa.
Quando é que se lembra de começar a ter consciência política? Os seus pais eram politizados...
Os meus pais saíram do PCP quando foram as grandes purgas na Hungria, em que os soviéticos mataram as grandes elites nacionalistas, nos anos 50. Cortaram com o partido, mas continuaram a colaborar, porque eram amigos das pessoas, tinham contactos. A minha mãe levava os filhos deles aos médicos amigos do meu avô, que eram de confiança. Às vezes ficavam de noite cá em casa, quando precisavam. Era uma casa segura. O meu pai guardava-lhes o dinheiro, porque não podiam pôr o dinheiro no banco nem andar com ele no bolso. E quando eram precisos transportes também os transportava. O meu pai tinha um carro, o que nessa altura era considerado um luxo. Eram raras as pessoas que tinham carro. O carro não era do meu pai, era da companhia de que ele era director. Não se tratava de serem militantes do PC, eram pessoas de quem eles eram amigos. A Cândida Ventura, o Octávio Pato. Tratavam deles como amigos, não como comunistas.
AFINAL HAVIA REPRESSÃO DURÍSSIMA, CENSURA,PIDE,PRISÕES MAS MUITA MALTA COMO VPV...E A TROPA ESTÚPIDA CLARO...
Por duas razões. Eu tinha combinado com a Maria Filomena Mónica, com quem eu vivia na altura, que se ela fosse esperar o Soares eu ia esperar o Cunhal. E os meus pais, que conheciam o dito Cunhal da juventude, embora nenhum deles já fosse PC nessa altura, foram-no esperar e disseram que gostariam muito que eu fosse também. E eu fui ver o Cunhal. E foi a primeira vez que eu tive uma "intimation" do que se ia seguir. Parte daquilo foi uma cópia da chegada do Lenine à estação da Finlândia.
Mas o PCP tem outra teoria sobre isso: a chaimite estava lá porque o Jaime Neves a mandou.
Diz o PCP. E a menina que estava em cima da chaimite e lhe deu as flores também foi enviada pelo Jaime Neves? E o discurso em si? Tinha sido tudo planeado.
Aqui há dias escreveu uma crónica extraordinária no "Público" sobre como era a vida da classe média, média- -alta antes do 25 de Abril, sempre concentrada na poupança, em que ir ao cinema ou ao café era um acontecimento. No entanto, o Vasco vinha de uma família privilegiada.
Não éramos da classe média-alta.
O seu pai era engenheiro.
O meu pai era engenheiro, mas não havia muito dinheiro em casa.
Quando é que se lembra de começar a ter consciência política? Os seus pais eram politizados...
Os meus pais saíram do PCP quando foram as grandes purgas na Hungria, em que os soviéticos mataram as grandes elites nacionalistas, nos anos 50. Cortaram com o partido, mas continuaram a colaborar, porque eram amigos das pessoas, tinham contactos. A minha mãe levava os filhos deles aos médicos amigos do meu avô, que eram de confiança. Às vezes ficavam de noite cá em casa, quando precisavam. Era uma casa segura. O meu pai guardava-lhes o dinheiro, porque não podiam pôr o dinheiro no banco nem andar com ele no bolso. E quando eram precisos transportes também os transportava. O meu pai tinha um carro, o que nessa altura era considerado um luxo. Eram raras as pessoas que tinham carro. O carro não era do meu pai, era da companhia de que ele era director. Não se tratava de serem militantes do PC, eram pessoas de quem eles eram amigos. A Cândida Ventura, o Octávio Pato. Tratavam deles como amigos, não como comunistas.
AFINAL HAVIA REPRESSÃO DURÍSSIMA, CENSURA,PIDE,PRISÕES MAS MUITA MALTA COMO VPV...E A TROPA ESTÚPIDA CLARO...
Ó FERNANDES PODIAS ESTICAR UM POUCO MAIS A PROSA E DIZERES PORQUE É QUE NÃO ANDAS NO TEU ELDORADO...
Quando é que estava no 25 de Abril?
por FERREIRA FERNANDES
Para mim, a pergunta certa não é "onde", é "quando": "Quando é que estava no 25 de Abril?" Eu digo: "Eu estava ontem. Já ontem, a 24, eu estava a 25." Não ponho o facto ao peito, digo-o porque foi assim. Em 1974, já a 24 de abril, eu estava no que o dia seguinte iria proclamar. E em abril de 73 e 72, e antes e antes... E dou comigo aos 20 anos, já em 1969, a agir em consequência do essencial que significou o 25 de Abril para o meu mundo: dizer não à Guerra Colonial. Com gente boa e admirável, e outra não, de todas as raças, o meu bairro, a minha cidade e o meu país eram marcados por serem coloniais. Isso é um pecado histórico. O colonialismo fixa relações de desigualdade e tem a estupidez de julgar que as pode manter perpétuas. Não foi ideologia nenhuma que me levou, foi um sentimento de pertença: esta é a minha terra, disse eu de Angola, apesar de ser branco e por ser branco. Apesar, porque tendo sido tão poucos a 24 de abril a já termos decidido pelo nacionalismo, alguma coisa haveria de nos afastar dessa escolha; por, porque nunca deixei de amar os meus pais. Na minha Angola cabia a memória da chegada a Luanda do meu pai e do seu irmão, adolescentes solitários e pobres. Fossem simples emigrantes, eram admiráveis; sendo colonos, carregavam o pecado... Também por eles cortei com o colonialismo. Como me disse José Eduardo Agualusa: "Não foste desertor, tu escolheste o lado que era o teu." Exato, amigo, não desertei de escolher.
MAS PRONTOS NÃO ÉS SÓ TU PÁ.HÁ MUITOS...E COMO SE PODE VER NÃO ESTÃO NO DESEMPREGO...E ALGUNS ATÉ SÃO PRETINHOS...MAS QUE NÃO SE FALE AGORA EM "COLONIALISMO" APESAR DE SER O DOIS EM UM:ESCOLHEM-NOS E AINDA PAGAMOS POR CIMA...
JÁ A POLÍTICA DE "UM PAÍS, DOIS SISTEMAS" DO GRANDE CAPITALISTA DO SOBADO NÃO AFLIGE A "INTELECTUALIDADE".O FERNANDES SE DURAR O TEMPO SUFICIENTE AINDA UM DIA VAI SER ALIADO DA AFRICANIDADE DA LINHA DE SINTRA QUE POR "REFERENDO" QUERERÁ A AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA, COMO NOS CASOS DE S.TOMÉ E CABO VERDE...DE QUE SE SAFARAM A MADEIRA E OS AÇORES POR NÃO TEREM PRETOS...
CONTINUA LÁ O TEU TRABALHINHO DE SAPA PORQUE OS DA TUA LAIA SÓ PENSAM NAS LIBERDADES E NAS DEMOCRACIAS AVANÇADAS COMO SE PODE VER NA GUINÉ, EM ANGOLA E MOÇAMBIQUE...QUE LIBERTOS DO JUGO DOCOLONIALISMO ANDAM NUM BRINQUINHO E É SÓ FELICIDADE.COMO CÁ CLARO...
por FERREIRA FERNANDES
Para mim, a pergunta certa não é "onde", é "quando": "Quando é que estava no 25 de Abril?" Eu digo: "Eu estava ontem. Já ontem, a 24, eu estava a 25." Não ponho o facto ao peito, digo-o porque foi assim. Em 1974, já a 24 de abril, eu estava no que o dia seguinte iria proclamar. E em abril de 73 e 72, e antes e antes... E dou comigo aos 20 anos, já em 1969, a agir em consequência do essencial que significou o 25 de Abril para o meu mundo: dizer não à Guerra Colonial. Com gente boa e admirável, e outra não, de todas as raças, o meu bairro, a minha cidade e o meu país eram marcados por serem coloniais. Isso é um pecado histórico. O colonialismo fixa relações de desigualdade e tem a estupidez de julgar que as pode manter perpétuas. Não foi ideologia nenhuma que me levou, foi um sentimento de pertença: esta é a minha terra, disse eu de Angola, apesar de ser branco e por ser branco. Apesar, porque tendo sido tão poucos a 24 de abril a já termos decidido pelo nacionalismo, alguma coisa haveria de nos afastar dessa escolha; por, porque nunca deixei de amar os meus pais. Na minha Angola cabia a memória da chegada a Luanda do meu pai e do seu irmão, adolescentes solitários e pobres. Fossem simples emigrantes, eram admiráveis; sendo colonos, carregavam o pecado... Também por eles cortei com o colonialismo. Como me disse José Eduardo Agualusa: "Não foste desertor, tu escolheste o lado que era o teu." Exato, amigo, não desertei de escolher.
MAS PRONTOS NÃO ÉS SÓ TU PÁ.HÁ MUITOS...E COMO SE PODE VER NÃO ESTÃO NO DESEMPREGO...E ALGUNS ATÉ SÃO PRETINHOS...MAS QUE NÃO SE FALE AGORA EM "COLONIALISMO" APESAR DE SER O DOIS EM UM:ESCOLHEM-NOS E AINDA PAGAMOS POR CIMA...
JÁ A POLÍTICA DE "UM PAÍS, DOIS SISTEMAS" DO GRANDE CAPITALISTA DO SOBADO NÃO AFLIGE A "INTELECTUALIDADE".O FERNANDES SE DURAR O TEMPO SUFICIENTE AINDA UM DIA VAI SER ALIADO DA AFRICANIDADE DA LINHA DE SINTRA QUE POR "REFERENDO" QUERERÁ A AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA, COMO NOS CASOS DE S.TOMÉ E CABO VERDE...DE QUE SE SAFARAM A MADEIRA E OS AÇORES POR NÃO TEREM PRETOS...
CONTINUA LÁ O TEU TRABALHINHO DE SAPA PORQUE OS DA TUA LAIA SÓ PENSAM NAS LIBERDADES E NAS DEMOCRACIAS AVANÇADAS COMO SE PODE VER NA GUINÉ, EM ANGOLA E MOÇAMBIQUE...QUE LIBERTOS DO JUGO DOCOLONIALISMO ANDAM NUM BRINQUINHO E É SÓ FELICIDADE.COMO CÁ CLARO...
Thursday, April 24, 2014
O SOBADO DE LISBOA QUASE FORA...
Alors que les propositions se multiplient sur l'opportunité d'une Europe plus réduite mais plus fonctionnelle, le secrétaire national de l'UMP Vincent Le Biez propose une Europe à trois cercles avec un noyau dur de 6 pays.
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O FIM DO INTERNACIONALISMO ESTÁ PRÓXIMO...
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