Saturday, November 3, 2012

COMO SEMPRE OS EX-COMUNISTAS, CASO DO COSTA,AJUDAM OS COMUNISTAS.SÓ FALTA MESMO IMPORTAREM A MÚMIA DO LENINE...

Fundação Saramago nunca pagou despesas de manutenção

Câmara de Lisboa terá gasto nos últimos quatro meses cerca de 16 mil euros com a água, luz e limpeza da Casa dos Bicos. O protocolo, porém, obrigava a fundação a assegurar essas despesas

O INTERNACIONALISMO SALVADOR DO PLANETA POR NOSSA CONTA TEM QUE TER SUPORTE IDEOLÓGICO DEPOIS DA FASE DA "DESCOLONIZAÇÃO DE TUDO O QUE TINHA PRETO E NÃO ERA NOSSO..."
A ROSETA FAZ A SUA PARTE "CONTRATUALIZANDO" PROMESSAS DE PAGAMENTO DE "DÍVIDAS" NOS BAIRROS SOCIAIS MULTICULTURAIS QUE TANTO NOS ENRIQUECEM...E NOS COLOCAM A CAMINHO DO 1º SOBADO DA EUROPA...

PÁ SE FOSSE ENTÃO DISCUTIR COM O FMI A LEI DA NACIONALIDADE E IMIGRAÇÃO É QUE CAÍA O CARMO E A TRINDADE...

Bruto da Costa: Discutir reforma do Estado com FMI «é um mau sinal»

Alfredo Bruto da Costa

O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, Alfredo Bruto da Costa, considera que o Governo está a baixar o nível do país ao discutir a reforma do Estado com o Fundo Monetário Internacional.
O sociólogo Alfredo Bruto da Costa, em entrevista à TSF, considera que a reforma do Estado «é, antes de mais, uma escolha da própria sociedade, em que não deve haver a intromissão de pessoas que não são membros da sociedade. Portanto, começar uma coisa com gente estranha a fazer recomendações já é um mau sinal e é uma perversão do próprio processo», sublinha.

O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) é da opinião que não são genuínos os planos do Governo para reformar o Estado no sentido de obter melhores serviços sociais.

«A finalidade última do Governo não é reformar o Estado, mas arranjar quatro mil milhões de euros até 2014. Portanto, o objectivo não é reformar o Estado, não é fazer com que o Estado desempenhe melhor as funções que a sociedade quer que lhe pertençam, mas é obter um certo dinheiro», acusa Bruto da Costa.

ISTO DE UM PAÍS SE VOLUNTARIAR, DANDO O EXEMPLO AO MUNDO,DO ACOLHIMENTO E NACIONALIZAÇÃO DA POBREZA MUNDIAL COM AQUELES MÁGICOS DIREITOS DA PROGRESSISTA CONSTITUIÇÃO E SEM A "PRODUÇÃO" INERENTE É OU NÃO UM "MILAGRE"?OS NOSSOS DESCOLONIZADORES MARXISTAS-MAÇÓNICOS-ADVOGADOS-INTERPRETADORES ANDARAM ANOS E ANOS A VENDER ILUSÕES E JÁ AGORA A PRATICAR O A CADA UM SEGUNDO AS SUAS NECESSIDADES VENHA ELE DONDE VIER.ERA TUDO COMBATENTES DAS DESIGUALDADES, DIFERENÇAS E DAS POBREZAS.ATÉ DEIXAREM DE EMPRESTAR...AGORA, NÃO PARA PAGAR A "DÍVIDA", MAS PARA REDUZIR O DÉFICE SÃO CONSTANTES TRAGÉDIAS E "LUTAS".TUDO ISSO ENQUANTO A GUERRILHA IMPORTADA VAI CEIFANDO VIDAS DE INDÍGENAS PELOS MAIS DIVERSOS MOTIVOS...
PARA ESTES MARMELOS O LINDO DE MORRER ERA VER COMÍCIOS DE ESQUERDA COM OS MOTIVADOS "ILEGAIS" DO MUNDO COLORIDO A DETERMINAR O DESTINO DA NAÇÃO...OU DANÇAS AFRICANAS NAS SEDES DOS RESPECTIVOS PARTIDOS ENQUANTO O ZÉ POVINHO AGUARDAVA MAIS UMA FASE DA PRÓXIMA AFRICANIZAÇÃO...
TOMEM NOTA COM DEMOCRATAS DESTES E POR MAIS MANIF´S QUE FAÇAM VÃO FICANDO CADA VEZ MAIS EM ÁFRICA!

Friday, November 2, 2012

PÁ O MUNDO É UM SÓ OU NÃO?

As famílias portuguesas levantaram um valor recorde de depósitos a prazo durante o mês de setembro. Foi um total de 725 milhões de euros. Esta é a maior retirada de dinheiro de poupanças, desde maio de 2009.

QUERIAM MAIS "SOCIALISMO"?MAIS CIGARRAS A VIVER DAS FORMIGUINHAS?MAIS SALVAMENTOS DO PLANETA POR NOSSA CONTA?MAIS "PORTUGUESES" DE TODAS AS CORES?
PÁ ATÉ DEBAIXO DO COLCHÃO A APLICAÇÃO É BOA.PORQUE FAZ ESTA MERDA MERGULHAR DE VEZ MAIS DEPRESSA...

A POLÍCIA ALEMÃ VAI DE CERTEZA VIRAR-SE PARA OS "ILEGAIS" MARCIANOS SÓ PODE...

Defying Racial Profiling in Germany
'I Didn't Want to Be Treated Differently Any Longer'


dapd
An officer checks an ID on a train: Skin-color is no longer grounds for a spot check by police in Germany.
He was born in Germany, and he is black. A 26-year-old student who won a landmark court case against police for racial profiling this week speaks with SPIEGEL ONLINE about his moment of civil disobedience and whether he thinks the legal victory will change things for others like him.


SPIEGEL ONLINE: This week you won a court case against the federal police, who you took to court for discrimination after they conducted an identity check on you based on your skin color. It made headlines across the country, so why do you want to remain anonymous?

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Student: First, this isn't just about me, but about everyone who has had a similar experience. It also isn't a very nice thing to be the person who speaks up about racism. Additionally, I don't want people to point their fingers at me because I filed this long-overdue case.
SPIEGEL ONLINE: Your suit involved a police spot check in a regional train. What happened exactly?

Student: I am going to college in Kassel and was headed home to see my family in Offenbach in December 2010. Along this route there are often federal police out searching for so-called "illegals," or foreigners without residency permits. In the two years prior, they had selected me about 10 times for a random check of my identification. It's a pretty rotten feeling. I was born and raised here. I am German. According to the anti-discrimination law in the constitution, skin color is not grounds for a spot check.

SPIEGEL ONLINE: So it happened again?

Student: Yes. I had just purchased a cup of tea from the snack vendor in the train when the police officers asked me in a commanding tone to show them my identification. I wanted to know why, but got no real answer, so I refused.

SPIEGEL ONLINE: How did the other passengers react?

Student: Most of them were shocked by the officers' conduct, and some audibly criticized them. At the next stop, I was forced to get off the train. The police officers pushed me in front of them, although I put up no resistance. On the train platform they called in backup from the state police and ransacked my backpack. There was a chocolate bar inside, and one of the officers asked me if I'd stolen it. At that point I decided not to speak to them again until we were at the police station.

SPIEGEL ONLINE: You could have just shown them your identification.

Student: I didn't want to be treated differently any longer. The police brought me back to the station in Kassel, where I was asked if I spoke English and had papers. They threatened to charge me high fees for taking my photograph and fingerprints, and for holding me in a cell. Then I showed them my driver's license and they let me go. It was the worst day of my life.

SPIEGEL ONLINE: Was your resistance spontaneous?

Student: I had looked into it ahead of time and knew that without cause for suspicion, the officers -- whether they were from the state or federal police -- must give me at least one reason for checking my identity.

SPIEGEL ONLINE: Did you sue for damages?

Student: No. I don't want any money. It was never about that for me. Friends said I had no chance with the case. But I found a lawyer who really threw himself into it. The case was rejected the first time by the Koblenz administrative court, which outraged many people. So I continued. I would have taken it all the way to the European Court of Human Rights.

SPIEGEL ONLINE: But the Higher Administrative Court for the state of Rhineland-Palatinate ruled that you were checked based on your skin color, and allowed your appeal. The police then apologized, effectively putting the case to rest. Did you accept the apology?

Student: Yes, I accepted it, but I don't feel it. The apology was formal, without remorse and not on a human level. The negative reaction of the police union (DPoIG) shows that some will continue to act the same way.

SPIEGEL ONLINE: The union's criticism was that the ruling did not reflect the realities of law enforcement and would make police work more difficult.

Student: Police checks are not allowed without grounds for suspicion. But apparently it is difficult for some police to accept that black Europeans are no longer a rarity.
SPIEGEL ONLINE: Human rights organizations and lawyers are calling the ruling a milestone, saying it will send a strong message about the issue. Aren't you happy about it?

Student: Well, I certainly have more hope than concern. People have told me that after the case was thrown out the first time, federal police used it as a sort of justification for skin-color based spot checks. I'll find out soon whether it will change anything for me personally.

Interview conducted by Lena Greiner

OI SOS RACISMO EIS UM EXEMPLO A APROVEITAR.SEMPRE DARÁ MAIS UM "APROFUNDAMENTO" NO SOBADO.A MALTA JÁ ESQUECEU A "DESCOLONIZAÇÃO" E O "CONFISCO" PÁ...

A AUTOFAGIA DO ESTADO.OU SEJA ESTADO CONTRA ESTADO...

O ZELO DOS COBRADORES DE IMPOSTOS, EMBORA JÁ NÃO SEJAM JUDEUS E TALVEZ PORQUE DEVEM TER % NAS COBRANÇAS DIFÍCEIS SÃO DO CARAÇAS NO SOBADO.JÁ ASSISTIMOS A PARTE DO ESTADO A DESCONFIAR DE OUTRA PARTE.ISTO CLARO AOS INFELIZES A QUEM SE APLICA A LEI...PORQUE SE FOSSEM "AMIGOS" MERECIAM "TUDO".
NO IRS A RECEITA DOCUMENTA-SE COM PAPÉIS PASSADOS PELO ESTADO, ENTIDADE PATRONAL.QUE "COMUNICA" ÀS FINANÇAS, OUTRA PARTE DO ESTADO(VEJAM SÓ A SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA DO SALAZAR-FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NÃO PAGAVAM IMPOSTOS,NÃO "DECLARAVAM").
AGORA IMAGINEM UM "ERRO" DA ENTIDADE PATRONAL ESTADO.CORRIGIDO COM UM "DOCUMENTO COMPROVATIVO".MOSTRADO À OUTRA PARTE DO ESTADO.NEM PENSAR!DECLARARAM "ISTO".PÁ ESTÁ BEM.DESCONFIAM QUE SOU "CRIMINOSO"?QUE ESTA PARTE DO ESTADO SE ACERTE COM A OUTRA PARTE DO ESTADO E ME DEIXE DE CHATEAR PORQUE JÁ EXPLIQUEI VIA INTERNET, JÁ AQUI MOSTREI.NÃO ME CHATEIEM MAIS PORRA!
E CLARO QUE ANDAR HÁ 3 ANOS A MANDAR CARTAS REGISTADAS E GAJOS A FAZER "PAPÉIS" E A GASTAR TINTA DE COMPUTADOR POR CAUSA DO IRS SOBRE UNS PRETENSOS 400 EUROS QUE QUEREM FUGIR AO FISCO... FODA-SE QUE A COISA ANDA MAL...
PORTANTO GASTEI LATIM VIA INTERNET, UMA DAS "MODERNIDADES" DEMOCRATAS, CAGUEI NA INTERNET NA SEGUNDA VEZ E LOGO O MANGA DE ALPACA CIPAIO ME DISSE FEZ MUITO BEM CÁ TER VINDO.MAS GASTEI 4 HORAS DE ESPERA EM "BICHA" E AINDA VAI CHATEAR A OUTRA PARTE DO ESTADO...
QUEM É QUE ACABA COM ESTA MERDA DEPRESSA?

A ÚLTIMA CRUZADA PORTUGUESA EM ÁFRICA

Biafra. Era uma vez um país... ou como um grande escritor olha o passado
Por Sérgio Soares, publicado em 2 Nov 2012 - 03:10 | Actualizado há 6 horas 42 minutos
Ajuda de Portugal e de outros países não evitou massacre de 3 milhões de cristãos que lutavam pela independência da Nigéria

Chinua Achebe é um lendário escritor africano, nascido em 1930, na região oriental da Nigéria, denominada Biafra durante o período da secessão e declaração de independência da Nigéria, em 1967.

Agora, aos 82 anos, resolveu contar a sua visão pessoal do drama do Biafra, esse breve país que deixou de existir em 1970, num livro acabado de dar à estampa com o título “There Was a Country”.

Achebe tornou-se produtor da Nigerian Broadcasting Corporation em 1954, onde permaneceu da independência do país ao massacre dos Ibos, em 1966, que desencadeou a secessão do Biafra no ano seguinte.

O conflito começou com um primeiro golpe de estado na Nigéria (1966). Achebe tinha acabado de escrever “Um Homem do Povo”, no qual imaginava um golpe de estado militar que derruba um governo civil corrupto. “Tratou-se de uma mera coincidência, em que a ficção imitou a realidade. Mas os líderes militares entenderam que eu devia ter tido alguma coisa a ver com o golpe”, recorda o escritor. Achebe fugiu da capital, Lagos, e juntou-se aos rebeldes do líder biafrense Emeka Ojukwu, que declarou a independência unilateral do Biafra a 30 de Maio de 1967.

A data fatídica do fim do Biafra acabaria por ser formalmente decretada 15 de Janeiro de 1970, há cerca de 42 anos, altura em que a região mergulhou na maior tragédia humanitária que o mundo conheceu fora da Europa no século xx, tendo sido reintegrada após a capitulação na Nigéria.

O Vaticano, Portugal e França foram os seus principais aliados. O Reino Unido, ex-potência colonial, desconsiderou as diferentes tribos daquela parte de África e concedeu a independência a um todo denominado Federação da Nigéria. O Egipto e a URSS apoiaram a Nigéria. A China não apoiou o Biafra, mas denunciou o apoio concedido à Nigéria pelo “imperialismo revisionista”, numa alusão à então União Soviética.

A crise do Biafra começou em 1966, na sequência de uma tentativa falhada de golpe de Estado na Nigéria. A maioria dos oficiais superiores envolvidos pertencia à etnia ibo, cristãos do Biafra, a elite do país. No rescaldo desse golpe, 30 mil ibos foram massacrados pelos militares islâmicos.

Oito milhões de ibos viviam na região oriental da Nigéria, que tinha como governador provincial o coronel Chukwuemeka Odumegwu Emeka Ojukwu. Foi este militar que declarou a independência do Biafra e dirigiu o país durante a sua curta existência.

Em resposta, as forças armadas nigerianas bombardearam e mataram indiscriminadamente soldados e civis. A marinha fez um bloqueio que impediu o acesso de alimentos, medicamentos e armas.

No pico da crise, 5 mil biafrenses morriam todos os dias de fome e doenças. O governo nigeriano agravou a situação proibindo o auxílio da Cruz Vermelha Internacional. O Biafra foi o primeiro país africano a refinar o seu próprio petróleo, o que desagradou às multinacionais que ali operavam e que tinham sede em Lagos, a capital.

Um ataque da guerrilha contra pipelines da Shell BP na região, onde o Reino Unido recolhia 20% do seu petróleo, ditou as alianças das petrolíferas com o novo governo de Lagos.

A guerra do Biafra foi o primeiro grande desastre provocado por um conflito de origem étnica após o Holocausto. Foi também o primeiro conflito armado do século xx em África entre africanos, e a primeira guerra em que a questão do acesso às fontes de energia teve um peso determinante. Por esse motivo, o Reino Unido foi a única potência ocidental que alinhou com o governo federal da Nigéria – apesar da Guerra Fria – e de este gozar do apoio da União Soviética (URSS).

O conflito, e as suas consequências trágicas, foi também o primeiro a receber ampla cobertura mediática mundial.

Em 1970, a catástrofe humana do Biafra assumia dimensões bíblicas. Quando a região foi reintegrada na Nigéria tinham morrido cerca de 3 milhões de pessoas e a imagem da tragédia eram campos de refugiados com milhares de crianças famélicas.

O Biafra foi igualmente berço da organização Médecins Sans Frontières (MSF), em 1971, sob impulso de Bernard Kouchner, que ali trabalhou para a Cruz Vermelha Internacional.

Em 1980, o governo nigeriano concedeu uma amnistia ao líder rebelde Ojukwu que gozou do estatuto de ex-chefe de Estado e viveu confortavelmente em Enugu, a antiga capital do Biafra. Morreu em Londres em 2011.

Confessando não sentir remorsos nem qualquer responsabilidade pelo que se passou, Ojukwu disse, na sua última entrevista, que se voltasse atrás repetiria tudo, porque todas as razões que levaram à secessão “não só não foram resolvidas como se agravaram”.

O PAPEL DE PORTUGAL a favor da causa rebelde, apesar da discrição, foi considerado crucial pelos líderes rebeldes.

A operação Air Lift, baseada em São Tomé, “ia funcionando num esforço fantástico para manter mulheres e crianças vivas, mas pouco e pouco ia faltando o essencial”, recorda ao i Artur Pereira.

O general Yakubu Gowon chegou a declarar que matar à fome era um meio legal de combater uma guerra. “Em Janeiro de 1970 tínhamos 80 postos de distribuição de comida. Chegámos a ter três mil antes da rendição”, sublinha.

De Portugal seguiam armas e munições, toneladas e medicamentos e até o dinheiro do novo país foi impresso na Casa da Moeda.

No seu último discurso, Ojukwu disse: “Em três anos de guerra a necessidade deu lugar à invenção. Fabricamos bombas, rockets e criámos da estaca zero a nossa refinaria e a distribuição. Durante três anos de bloqueio, sem esperança de importação, mantivemos todos os nossos veículos e aeroportos a funcionar, mesmo sob bombardeamentos pesados. Falamos para todo o mundo através de um sistema de comunicações criado pela nossa ingenuidade. Em três anos quebramos a barreira tecnológica, e tornamo-nos no povo negro mais avançado em África”.

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Biafra. Pilotos portugueses com “aviação de guerrilha”
Por Sérgio Soares, publicado em 2 Nov 2012 - 03:10 | Actualizado há 6 horas 58 minutos
Crise humanitária provocou ondas de choque na Europa, nos EUA e no Canadá, e congregou dezenas de mercenários, aventureiros e pilotos

Os mercenários compareciam em S. Tomé e Príncipe apenas para ganhar dinheiro, outros surgiram por puro espírito de aventura ou porque genuinamente queriam ajudar na luta da minoria cristã massacrada pelos muçulmanos do Norte da Nigéria.

O auxílio humanitário começou a chegar a S. Tomé após um apelo feito por Pat Nixon, mulher do então vice-presidente Richard Nixon, ao povo norte-americano.

No frenesim que se apoderou da tranquila ilha de S. Tomé, um grupo de pilotos portugueses, na reserva da Força Aérea Portuguesa (FAP), também respondeu ao apelo, nomeadamente Artur Alves Pereira, José Eduardo Peralta, José Pignatelli, Manuel Correia Reis e Gil Pinto de Sousa, para integrarem a chamada “aviação de guerrilha” do Biafra.

“Quando em princípio de 1968 fui convidado para voar os T6G, eu e o Gil aderimos com entusiasmo embora soubéssemos que o Biafra estava por um fio”, recorda Artur Pereira. “A ajuda britânica mantinha-se agora sem necessidade de se esconder e os russos tinham entrado em força. Começaram com os Migs e Ilyushin que descarregaram no Norte da Nigéria, e centenas de técnicos soviéticos.

“E nós? Quando a Checoslováquia foi invadida pela União Soviética perdemos o nosso principal fornecedor. Perdemos o acesso pelo mar e pela fronteira leste com os Camarões. A ajuda humanitária ia funcionando graças ao esforço português, que sempre fechou os olhos às operações encaminhadas por Faro, Lisboa, S. Tomé e Bissau. De uma maneira geral, os nossos aeroportos e bases aéreas estavam disponíveis”, sublinha.

Artur Alves Pereira e o seu grupo fizeram inúmeros ataques contra tropas federais, tendo vivido aventuras rocambolescas no Biafra, onde em cada voo nocturno se aterrava numa estrada esburacada na floresta virgem, sem luzes e sem radar.

O ás da aviação português, considerado herói pelos ibos do Biafra, fez também o último voo do Biafra para o Gabão, já depois da rendição dos rebeldes. O seu T-6 foi várias vezes atingido pela antiaérea nigeriana e o piloto recorda ter passado “muitas situações de risco elevado”. No fim da guerra “acordava com pesadelos com a antiaérea inimiga”, lembra.

O avião de Gil Pinto de Sousa despenhou-se no Biafra e este saltou de pára--quedas, tendo sido feito prisioneiro pela Nigéria, onde permaneceu detido cinco anos até depois do 25 de Abril de 1974.

Outro herói da aviação da época foi Manuel Correia Reis, que com a sua “Fenix Airline” era dos poucos que nunca recusava missões para o Biafra, mesmo nos dias que antecederam a rendição dos rebeldes, ao contrário de colegas da ex-Royal Air Force (RAF) e da ex-Luftwaffe alemã estacionados em S. Tomé.

Os aviões com ajuda humanitária apenas podiam operar de noite porque a Nigéria passou a dispor de antiaérea e de aviões Mig 17 soviéticos que bombardeavam tudo.

A S. Tomé acorreu também um grupo liderado pelo sueco conde Carl Gustaf von Rosen, que criou uma miniforça aérea de apoio aos rebeldes. Gustav reuniu cinco aviões (MFI-9Bs) que foram baptizados com o nome de “Biafran Babies” e que eram pilotados por suecos e no final também por Artur Alves Pereira. As incursões militares diárias deste grupo tornaram-se lendárias.

Os pilotos recebiam entre 300 e 500 dólares por cada voo entre S. Tomé e o aeroporto de Uli.

Carlos Dias, que dirigia o serviço de Turismo em S. Tomé, recorda que quando a guerra estava já no fim um piloto europeu entregou uma “pasta James Bond” ao chefe dos Serviços de Transportes Aéreos de S. Tomé, Vicente Cortes, pedindo-lhe que a entregasse à família se alguma coisa lhe acontecesse. Nessa noite o seu avião foi abatido e o piloto morreu. O comandante Vicente Cortes, recentemente falecido, cumpriu a promessa e entregou a pasta à família, que, com espanto geral, verificou conter milhares de dólares.

Muito meses depois de a guerra ter terminado e de a rendição ser assinada, Artur Alves Pereira recebeu, inesperadamente, em Lisboa, os seus honorários atrasados pagos pelas finanças do governo biafrense que já deixara de existir. “Pagaram-me até ao último centavo”, diz, sublinhando a honradez de carácter dos biafrenses.

Hoje na reforma não tem dúvidas em garantir que o Biafra representa a terceira população da federação nigeriana, mas é a que tem o mais alto potencial humano e económico do continente africano.


COMO NÃO PODIA DEIXAR DE SER OS COMUNISTAS "DEMOCRATAS" ESTAVAM DO LADO ERRADO...

VEJAM LÁ SE CORTAM NOS PSICÓLOGOS,SOCIÓLOGOS,ADVOGADOS E ANIMADORES CULTURAIS...

Cortes no Estado Social vão afectar mais a educação

ESTES E OS RESPECTIVOS "INVESTIGADORES", NOMEADAMENTE DAS "MIGRAÇÕES" SÃO ESSENCIAIS À NOSSA ACTIVIDADE PRODUTIVA.NAS IDEIAS CLARO.PARA QUE A MAIORIA SOCIOLÓGICA NÃO SE PERCA...
DEPOIS SE NÃO ARRANJAREM EMPREGO TORNAM A TIRAR OUTRO CURSO.OU UM DOUTORAMENTO.COISA QUE "PRODUZ" MUITO NO SOBADO...ONDE O IMPORTANTE SÃO AS "PESSOAS" QUE NÃO SÃO NÚMEROS...