Wednesday, April 27, 2011
SALVAR O PLANETA A NOVA MISSÃO DOS PORTUGUESES
Valongo: Ajudado pela Associação Salvador
Passeios travam mobilidade de Selmiro (COM VÍDEO)
Selmiro Carvalho, residente em Alfena, Valongo, desloca-se numa cadeira de rodas há quase 13 anos, período no qual teve sempre grande dificuldade em percorrer as ruas da cidade, devido à falta de acessibilidades nos passeios e passadeiras. A junta de freguesia já gastou milhares de euros para construir rampas em várias ruas.
O homem de 39 anos é tetraplégico e vive no Centro Social e Paroquial de Alfena. Conhecedor das estradas da cidade, quando quer passear nas imediações do centro social tem de fazer sempre um trajecto alternativo. O motivo, refere, é o facto de não ter rampas nalguns passeios ou de elas existirem em locais onde não há passadeiras.
Confrontado com esta situação, o presidente da Junta de Freguesia de Alfena, responsável pelas obras nas ruas da cidade, revelou que está em curso uma reconversão das artérias. "Já refizemos os passeios que estavam velhos onde ninguém conseguia passar. Agora iremos fazer novas obras onde temos sempre essa preocupação de fazer rampas", disse Rogério Palhau. Já foram gastos, até agora, 15 mil euros e vão ser investidos mais 18 mil euros.
"A MINHA CASA TORNOU-SE PEQUENA"
A vida de Selmiro mudou a 15 de Agosto de 1997. "Estava a trabalhar no Algarve e passei o feriado em Albufeira com amigos. Depois do jantar quis ir embora. Conduzi a mota e o meu amigo ia atrás", recordou. Uma carrinha colidiu na traseira da mota. Selmiro foi projectado para os railes, partiu a cervical e ficou tetraplégico. O amigo teve morte imediata.
Na altura, com 26 anos, esteve uma semana em coma, foi operado e passou quase dois anos no hospital. Quando recuperou, voltou para casa. "A minha casa tornou-se pequena. Passei a viver com a minha mãe, de 72 anos, no centro de Valongo, mas a Segurança Social viu que tinha poucas condições", conta.
Em 2006, foi viver para o Centro Social e Paroquial de Alfena, onde se candidatou ao programa da Associação Salvador. "Tinha uma cadeira eléctrica, dada pelo hospital, mas era muito pequena. No ano passado, recebi uma cadeira nova e um portátil porque estou a pensar acabar a escolaridade obrigatória e é-me difícil escrever à mão", disse Selmiro.
Apesar de ter uma cadeira nova, continua com dificuldades em movimentar-se. "Uma saída para nós torna-se, por vezes, num tormento", desabafou.
OS PROGRESSISTAS FIZERAM COM QUE O MUNDO NOS DESCOBRISSE...
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DAQUI PARA A FRENTE NÃO SEI COMO VAI SER...
Tuesday, April 26, 2011
ESTOU A VER O SOBADO A ENRIQUECER COM TUDO ATÉ AQUI EXPORTADO...
Sarkozy and Berlusconi to call for return of border controls in Europe
French president and Italian prime minister want to curb passport-free EU travel after row over north African immigrants
ENTRETANTO AS ESCOLAS CONTINUAM A NÃO SER SEF.SÓ MINISTÉRIO DAS FINANÇAS.MAS DEPOIS A CULPA É DAS POLÍTICAS NEOLIBERAIS E OUTRAS QUE TAIS...
French president and Italian prime minister want to curb passport-free EU travel after row over north African immigrants
ENTRETANTO AS ESCOLAS CONTINUAM A NÃO SER SEF.SÓ MINISTÉRIO DAS FINANÇAS.MAS DEPOIS A CULPA É DAS POLÍTICAS NEOLIBERAIS E OUTRAS QUE TAIS...
Monday, April 25, 2011
O AFILHADO DO MARCELO, POR ISSO MARCELO, QUER MAIS DISTO.SEMPRE A DEFENDER AS BOAS CAUSAS.DESDE QUE CONTINUE A FACTURAR...
OS HOMENS DESTE REGIME SÃO TODOS DO ESTILO MARCELO.E COMO ELE NADA PERCEBEM DE CONTAS.SALVE-SE O PLANETA QUE ALGUÉM PAGARÁ.
OS HOMENS SEM ESPINHA COMO ESTE O QUE NOS TENTAM VENDER É O SEGUINTE:SE DE SURPRESA AS CENTENAS DE MILHAR DE AFRICANOS, AGORA CÁ, FIZEREM UMA "LIMPEZA ÉTNICA", À CATANADA,COMO NO NORTE DE ANGOLA, NINGUÉM DEVE REAGIR.PORQUE A GUERRA É INJUSTA.A MALTA DEVE LIMITAR-SE A DAR A OUTRA FACE...
SÓ O PRETO PODE EXPULSAR BRANCO E CONFISCAR OS SEUS BENS E A SUA "PÁTRIA" DE NADA SERVINDO NA ALTURA OS "PAPÉIS".
AGORA OS "PAPÉIS" SÃO TUDO."PAPÉIS" MARAVILHOSOS QUE DE MENOS DE 1000 AFRICANOS EM PORTUGAL CONTINENTAL E ILHAS EM 1974 JÁ NOS PERMITIRAM ENRIQUECER DE TAL MANEIRA QUE JÁ DEVEM ANDAR NOS 10% DA POPULAÇÃO.E SEM DISCRIMINAÇÕES NENHUMAS!ENTRE EX-GUERRILHEIROS LIBERTADORES DO SEU SERTÃO, PROMOTORES INTELECTUAIS DA "LUTA" DE LIBERTAÇÃO E ATÉ EX-DESERTORES TODOS TENTAM A SUA SORTE ATRAVÉS DOS "PAPÉIS" QUE DÃO DIREITO A SUBSÍDIOS E DIREITOS.QUE MESMO QUE TENHAM SIDO CONCEDIDOS A CRÉDITO SERÃO OS INDÍGENAS TRAÍDOS QUE OS IRÃO PAGAR...O "TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES", MAS AGORA SÓ DO MINHO AO ALLGARB...
Sunday, April 24, 2011
OS FILHOS DE SATURNO - COPIADO NO PORTUGAL DOS PEQUENINOS
«Se alguém quisesse acusar os portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril. Na perspectiva de então havia dois problemas principais a resolver com urgência. Eram eles a descolonização e a liquidação do antigo regime. Quanto à descolonização havia trunfos para a realizar em boa ordem e com a vantagem para ambas as partes: o Exército Português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos; os chefes dos movimentos de guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, a exposta no livro Portugal e o Futuro do general Spínola, que tivera a aceitação nacional e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações. As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes, ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada e honrosa. Todavia, o acordo não se realizou e retirada não houve mas sim uma debandada em pânico, um salve-se-quem-puder. Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir. Pelo que agora se conhece, este comportamento inesquecível e inqualificável deve-se a duas causas:
Uma foi que o PCP, infiltrado no Exército, não estava interessado num acordo nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar;
Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu.
Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários». E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do Exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige em grau elevadíssimo o moral da tropa. Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas aos que desorganizaram conscientemente a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que nas circunstâncias do momento eram puramente criminosas. Isto quanto à descolonização, que na realidade não houve. O outro problema era o da liquidação do regime deposto. Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo que, segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos. Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito. O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outras talvez piores os vieram desculpar. Quanto ao terror policial, estabeleceu-se uma confusão total. Durante longos meses esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade. O público não chegou a saber, claramente, as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril. Havia, também, um malefício imputado ao antigo regime, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto lançou-se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados. Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regíme, como não se fez a descolonização. Uns homens substituíram outros, quando os homens não substituíram os mesmos; a um regime monopartidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente. Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista». Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar. O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção. E com este começo tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob a capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquos, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão pelo Governo e pelos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio honesto de viver. Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma Primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco. Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou-se um véu que encobria uma realidade insuportável. Para começar, escreveu-se na nossa História uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa História e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de Nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro. É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate. Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou. As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente. Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de Nação independente.»
António José Saraiva, Os Filhos de Saturno
É NATURAL QUE QUEM NÃO SOUBE SALVAGUARDAR OS INTERESSES NACIONAIS ENTÃO OS CONSIGA DEPOIS DEFENDER.AGORA QUE NÃO EMPRESTAM MAIS É QUE VAMOS VER O VALOR DA RAPAZIADA QUE ENTRETANTO SE ENCHEU...E QUE DISTRIBUIU "CONQUISTAS" A CRÉDITO.SEMPRE HUMILHANDO A MAIS VELHA NAÇÃO DA EUROPA...
Uma foi que o PCP, infiltrado no Exército, não estava interessado num acordo nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar;
Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu.
Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários». E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do Exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige em grau elevadíssimo o moral da tropa. Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas aos que desorganizaram conscientemente a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que nas circunstâncias do momento eram puramente criminosas. Isto quanto à descolonização, que na realidade não houve. O outro problema era o da liquidação do regime deposto. Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo que, segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos. Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito. O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outras talvez piores os vieram desculpar. Quanto ao terror policial, estabeleceu-se uma confusão total. Durante longos meses esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade. O público não chegou a saber, claramente, as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril. Havia, também, um malefício imputado ao antigo regime, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto lançou-se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados. Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regíme, como não se fez a descolonização. Uns homens substituíram outros, quando os homens não substituíram os mesmos; a um regime monopartidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente. Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista». Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar. O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção. E com este começo tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob a capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquos, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão pelo Governo e pelos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio honesto de viver. Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma Primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco. Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou-se um véu que encobria uma realidade insuportável. Para começar, escreveu-se na nossa História uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa História e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de Nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro. É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate. Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou. As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente. Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de Nação independente.»
António José Saraiva, Os Filhos de Saturno
É NATURAL QUE QUEM NÃO SOUBE SALVAGUARDAR OS INTERESSES NACIONAIS ENTÃO OS CONSIGA DEPOIS DEFENDER.AGORA QUE NÃO EMPRESTAM MAIS É QUE VAMOS VER O VALOR DA RAPAZIADA QUE ENTRETANTO SE ENCHEU...E QUE DISTRIBUIU "CONQUISTAS" A CRÉDITO.SEMPRE HUMILHANDO A MAIS VELHA NAÇÃO DA EUROPA...
O MARINHO SÓ VOTA SE SALAZAR VOLTAR...
Opinião
Um cretino é um cretino
00h00m
Comecemos por onde estas coisas devem começar: o escriba que diariamente bolça sentenças nesta página e que dá pelo nome de Manuel António Pina é um refinado cretino. Posto isto, assim, que é a forma honesta de pôr este tipo de coisas, nada mais haveria a dizer. Citando um treinador de futebol dado a elucubrações epistemológicas, «um vintém é um vintém e um cretino é um cretino». E... Pronto! Estaria tudo dito. Além disso, só se MAP não fosse tão cretino é que valeria a pena mostrar-lhe por que é que ele é tão cretino.
Não costumo responder a cretinos. Mas, correndo o risco de este, como todos os outros, se tornar ainda mais agressivo, vou abrir uma excepção e descer ao seu terreno para lhe responder com as mesmas armas que ele tem usado contra mim, até porque este é um cretino especial, do tipo intelectual de esquerda.
MAP anda, desde 2005, a desferir-me ataques pessoais. O homem tem uma fixação doentia em mim. Incomodam-no muito as minhas posições públicas e sobretudo as denúncias que tenho feito sobre o nosso sistema judicial. Ele nunca se referiu com seriedade ao que eu digo. Prefere atacar-me como pessoa, imputando-me sempre os motivos mais mesquinhos ou os propósitos mais infames.
MAP tem a postura de um medíocre bem pensante, para quem é sempre mais cómodo atacar pessoas em vez de criticar ideias. As pessoas arrumam-se de uma penada, atingindo-as, à falsa fé, com dois ou três adjectivos. Isso dá a essa espécie de cretinos uma ilusória sensação de importância. Os medíocres só se sentem fortes quando humilham os que julgam mais fracos. Discutir ideias ou comentá-las com seriedade é sempre mais difícil porque exige qualidades que não abundam em MAP. Este é um megalómano em permanente ajuste de contas com a sua própria mediocridade intelectual.
Mas, ele é também intelectualmente desonesto, pois interpreta os factos sobre que escreve de modo que as pessoas concluam algo diferente do que eles realmente significam. A título de exemplo: ele já tentou convencer os leitores do JN de que a culpa pelas horas que as pessoas perdem inutilmente nos tribunais portugueses é dos advogados e não dos juízes.
Aliás, MAP nunca teve uma palavra sobre a actuação dos magistrados, a não ser para os elogiar ou então para execrar quem os critica. Ele deve ter algum sentimento compulsivo de gratidão para com eles ou alguma amizade reverencial (este tipo de pessoas age muito por amiguismos), pois adopta sempre uma postura canina em relação à justiça. A agressividade de mastim com que ataca os que criticam o funcionamento dos tribunais é apenas o corolário da sua obsequiosidade de caniche em relação às magistraturas.
MAP julga-se um ser superior. Com a displicência dos tudólogos diplomados ele fala de tudo e de todos, do que sabe e do que não sabe. As suas crónicas no JN, sempre naquele estilo alambicado típico dos ociosos, são a expressão aparolada de um imenso complexo de superioridade. Ele tem de julgar e condenar sumariamente alguém, pois senão sente-se diminuído perante si próprio e, sobretudo, perante o círculo de aduladores que lhe entumecem o ego.
Mas, se repararmos bem, lá nos secretos mais profundos do seu ser esconde-se um homem cruelmente dilacerado por indizíveis frustrações. É possível que na adolescência o tenham convencido de que seria um grande escritor, destino para o qual logo desenvolveu os tiques e poses apropriados. Mas, afinal, nunca passou de uma figura menor típica do universo queirosiano - um personagem que mistura o diletantismo de um João da Ega com os dotes literários de um Alencar d'Alenquer e o rancor mesquinho de um Dâmaso Salcede. Tudo isso, transposto para o jornalismo, resultou numa espécie de Palma Cavalão dos tempos actuais. Enfim, um homem que chegou a velho sem ter sido adulto e a quem os mais próximos, por rotina, caridade ou estupidez, provavelmente ainda tratam como uma grande esperança.
Esse género de frustrações conduz, no limite, ao desespero existencial. Em alguns casos, estes frustrados cometem actos tenebrosos. Porém, em MAP, as suas frustrações e complexos transformaram-no, num sniper que, emboscado nos telhados da sua senilidade rancorosa, dispara cobardemente contra tudo o que mexe, de preferência contra o carácter das vítimas que escolhe ao acaso.
Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se!
NOTA: Na próxima crónica apresentarei as razões por que não irei votar em 5 de Junho. Isto se mais nenhum cretino se atravessar no meu caminho.
Um cretino é um cretino
00h00m
Comecemos por onde estas coisas devem começar: o escriba que diariamente bolça sentenças nesta página e que dá pelo nome de Manuel António Pina é um refinado cretino. Posto isto, assim, que é a forma honesta de pôr este tipo de coisas, nada mais haveria a dizer. Citando um treinador de futebol dado a elucubrações epistemológicas, «um vintém é um vintém e um cretino é um cretino». E... Pronto! Estaria tudo dito. Além disso, só se MAP não fosse tão cretino é que valeria a pena mostrar-lhe por que é que ele é tão cretino.
Não costumo responder a cretinos. Mas, correndo o risco de este, como todos os outros, se tornar ainda mais agressivo, vou abrir uma excepção e descer ao seu terreno para lhe responder com as mesmas armas que ele tem usado contra mim, até porque este é um cretino especial, do tipo intelectual de esquerda.
MAP anda, desde 2005, a desferir-me ataques pessoais. O homem tem uma fixação doentia em mim. Incomodam-no muito as minhas posições públicas e sobretudo as denúncias que tenho feito sobre o nosso sistema judicial. Ele nunca se referiu com seriedade ao que eu digo. Prefere atacar-me como pessoa, imputando-me sempre os motivos mais mesquinhos ou os propósitos mais infames.
MAP tem a postura de um medíocre bem pensante, para quem é sempre mais cómodo atacar pessoas em vez de criticar ideias. As pessoas arrumam-se de uma penada, atingindo-as, à falsa fé, com dois ou três adjectivos. Isso dá a essa espécie de cretinos uma ilusória sensação de importância. Os medíocres só se sentem fortes quando humilham os que julgam mais fracos. Discutir ideias ou comentá-las com seriedade é sempre mais difícil porque exige qualidades que não abundam em MAP. Este é um megalómano em permanente ajuste de contas com a sua própria mediocridade intelectual.
Mas, ele é também intelectualmente desonesto, pois interpreta os factos sobre que escreve de modo que as pessoas concluam algo diferente do que eles realmente significam. A título de exemplo: ele já tentou convencer os leitores do JN de que a culpa pelas horas que as pessoas perdem inutilmente nos tribunais portugueses é dos advogados e não dos juízes.
Aliás, MAP nunca teve uma palavra sobre a actuação dos magistrados, a não ser para os elogiar ou então para execrar quem os critica. Ele deve ter algum sentimento compulsivo de gratidão para com eles ou alguma amizade reverencial (este tipo de pessoas age muito por amiguismos), pois adopta sempre uma postura canina em relação à justiça. A agressividade de mastim com que ataca os que criticam o funcionamento dos tribunais é apenas o corolário da sua obsequiosidade de caniche em relação às magistraturas.
MAP julga-se um ser superior. Com a displicência dos tudólogos diplomados ele fala de tudo e de todos, do que sabe e do que não sabe. As suas crónicas no JN, sempre naquele estilo alambicado típico dos ociosos, são a expressão aparolada de um imenso complexo de superioridade. Ele tem de julgar e condenar sumariamente alguém, pois senão sente-se diminuído perante si próprio e, sobretudo, perante o círculo de aduladores que lhe entumecem o ego.
Mas, se repararmos bem, lá nos secretos mais profundos do seu ser esconde-se um homem cruelmente dilacerado por indizíveis frustrações. É possível que na adolescência o tenham convencido de que seria um grande escritor, destino para o qual logo desenvolveu os tiques e poses apropriados. Mas, afinal, nunca passou de uma figura menor típica do universo queirosiano - um personagem que mistura o diletantismo de um João da Ega com os dotes literários de um Alencar d'Alenquer e o rancor mesquinho de um Dâmaso Salcede. Tudo isso, transposto para o jornalismo, resultou numa espécie de Palma Cavalão dos tempos actuais. Enfim, um homem que chegou a velho sem ter sido adulto e a quem os mais próximos, por rotina, caridade ou estupidez, provavelmente ainda tratam como uma grande esperança.
Esse género de frustrações conduz, no limite, ao desespero existencial. Em alguns casos, estes frustrados cometem actos tenebrosos. Porém, em MAP, as suas frustrações e complexos transformaram-no, num sniper que, emboscado nos telhados da sua senilidade rancorosa, dispara cobardemente contra tudo o que mexe, de preferência contra o carácter das vítimas que escolhe ao acaso.
Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se!
NOTA: Na próxima crónica apresentarei as razões por que não irei votar em 5 de Junho. Isto se mais nenhum cretino se atravessar no meu caminho.
POR CÁ OS OPERÁRIOS E CAMPONESES PREFEREM FICAR PRETOS...
Marine Le Pen, candidate préférée des ouvriers
Marine Le Pen recueillerait 36 % des voix dans l'électorat populaire au premier tour, selon un sondage IFOP.
Selon un sondage IFOP, la candidate du FN recueillerait 36 % des voix dans l'électorat populaire au premier tour, loin devant tous les autres candidats.
MAS OS COMUNAS E BLOQUISTAS QUE SE PONHAM A PAU.A ESTATÍSTICA DEMONSTRA QUE A RAPAZIADA QUANDO EMIGRA PARA A EXTREMA DIREITA É AOS MONTES...
POR MIM E POR CÁ SÓ FALTA QUEM ABRA A BOCA PORQUE ESTÁ TUDO PRONTO...
Marine Le Pen recueillerait 36 % des voix dans l'électorat populaire au premier tour, selon un sondage IFOP.
Selon un sondage IFOP, la candidate du FN recueillerait 36 % des voix dans l'électorat populaire au premier tour, loin devant tous les autres candidats.
MAS OS COMUNAS E BLOQUISTAS QUE SE PONHAM A PAU.A ESTATÍSTICA DEMONSTRA QUE A RAPAZIADA QUANDO EMIGRA PARA A EXTREMA DIREITA É AOS MONTES...
POR MIM E POR CÁ SÓ FALTA QUEM ABRA A BOCA PORQUE ESTÁ TUDO PRONTO...
AINDA CÁ FALTAM OS INDIOS DA AMAZÓNIA...
Emprego - Comunidade em Odemira
Tailandeses no Alentejo
Por mês chegam a ganhar mil euros. Dez vezes mais do que um salário médio na Tailândia. Mas, para chegar a este número, homens e mulheres não se importam de trabalhar de sol a sol e aos fins-de-semana para ganhar horas extraordinárias.
"O objectivo da vinda para Portugal é ganhar o máximo dinheiro possível. Para eles é irrelevante se trabalham ou não ao fim-de-semana. Depois vão-se embora ao fim de dois ou três anos com dinheiro suficiente para comprar uma casa", disse ao CM Rute Silva, directora de Recursos Humanos da DFRM, agência responsável pelo recrutamento dos tailandeses, situada em São Teotónio, Odemira, que acolhe a maioria da comunidade residente em Portugal.
Os primeiros trabalhadores tailandeses – um total de seis – chegaram ao nosso país em 2007. Depressa se instalaram nesta região alentejana para trabalharem nas campanhas do morango, da azeitona, mas também no cultivo de flores, estufas e viveiros como o Bambuparque (ver caixa). Hoje, o concelho de Odemira tem uma comunidade de 400, quase todos residentes em São Teotónio. "Depois do primeiro grupo, começaram a chegar no mesmo ano outros grupos de 20 pessoas. Já chegaram a ser 465 e as empresas não param de pedir mais trabalhadores tailandeses, até porque muitas não conseguem recrutar portugueses", explicou Rute Silva.
FAZEM TODO O TIPO DE TRABALHO
O Bambuparque, considerado o mais importante viveiro de bambus da Europa, emprega quase 50 pessoas. Seis são tailandeses. "São muito bons trabalhadores. Fazem todo o tipo trabalho no campo", refere Marguerite de Oliveira gerente da empresa. Segundo esta mulher, de 47 anos, nesta sociedade não há diferenças entre os trabalhadores. "Os tailandeses fazem o mesmo que os portugueses", sublinha.
O ordenado varia consoante o número de horas. "A média é de 600 euros. Mas os tailandeses trabalham sempre mais um fim-de-semana", acrescenta. Além dos asiáticos, a empresa emprega duas mulheres ucranianas. Os restantes funcionários são portugueses, a maioria (40 trabalhadores) são mulheres.
Tailandeses no Alentejo
Por mês chegam a ganhar mil euros. Dez vezes mais do que um salário médio na Tailândia. Mas, para chegar a este número, homens e mulheres não se importam de trabalhar de sol a sol e aos fins-de-semana para ganhar horas extraordinárias.
"O objectivo da vinda para Portugal é ganhar o máximo dinheiro possível. Para eles é irrelevante se trabalham ou não ao fim-de-semana. Depois vão-se embora ao fim de dois ou três anos com dinheiro suficiente para comprar uma casa", disse ao CM Rute Silva, directora de Recursos Humanos da DFRM, agência responsável pelo recrutamento dos tailandeses, situada em São Teotónio, Odemira, que acolhe a maioria da comunidade residente em Portugal.
Os primeiros trabalhadores tailandeses – um total de seis – chegaram ao nosso país em 2007. Depressa se instalaram nesta região alentejana para trabalharem nas campanhas do morango, da azeitona, mas também no cultivo de flores, estufas e viveiros como o Bambuparque (ver caixa). Hoje, o concelho de Odemira tem uma comunidade de 400, quase todos residentes em São Teotónio. "Depois do primeiro grupo, começaram a chegar no mesmo ano outros grupos de 20 pessoas. Já chegaram a ser 465 e as empresas não param de pedir mais trabalhadores tailandeses, até porque muitas não conseguem recrutar portugueses", explicou Rute Silva.
FAZEM TODO O TIPO DE TRABALHO
O Bambuparque, considerado o mais importante viveiro de bambus da Europa, emprega quase 50 pessoas. Seis são tailandeses. "São muito bons trabalhadores. Fazem todo o tipo trabalho no campo", refere Marguerite de Oliveira gerente da empresa. Segundo esta mulher, de 47 anos, nesta sociedade não há diferenças entre os trabalhadores. "Os tailandeses fazem o mesmo que os portugueses", sublinha.
O ordenado varia consoante o número de horas. "A média é de 600 euros. Mas os tailandeses trabalham sempre mais um fim-de-semana", acrescenta. Além dos asiáticos, a empresa emprega duas mulheres ucranianas. Os restantes funcionários são portugueses, a maioria (40 trabalhadores) são mulheres.
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