Monday, May 24, 2010

COM 700000 DESEMPREGADOS E 400000 RSI´S...

Mão-de-obra tailandesa salva morangos do litoral
Portugueses recusam trabalhar. Dos 100 mandados pelo Centro de Emprego, só um aceitou
00h30m
ZULAY COSTA
Não falta quem deseje provar os morangos cultivados junto ao mar desde Mira à Vagueira, mas colhê-los da terra é outra história. Não fossem tailandeses e toneladas ficavam por apanhar. Dos 100 portugueses mandados pelo Centro de Emprego, só um aceitou.


foto fernando timóteo/global imagens

Tailandeses ganham, no mínimo, 550 euros líquidos por mês na plantação de morangos de Praia de Mira


Vítor Rodrigues, que há oito anos explora 20 hectares em Videira Norte, na freguesia de Praia de Mira, apenas conseguiu suprir as dificuldades em conseguir mão-de-obra para a colheita dos morangos, que decorre por esta altura, recorrendo a trabalhadores vindos da Tailândia, a quem paga, no mínimo, 550 euros líquidos por mês por 40 horas de trabalho semanais. Há dois anos, chegou a perder 70 toneladas por não ter quem retirasse o fruto da terra. No ano passado, contactou uma empresa de trabalho temporário e adicionou uma dezena de tailandeses à equipa de funcionários fixos. Os braços extra revelaram-se essenciais para salvar as 550 toneladas de produção.

Este ano, são 20 os homens tailandeses que aceitaram meter mãos na terra e por isso ficaram alojados em instalações pré-fabricadas.Irão reforçar a equipa composta por 20 portuguesas que, durante todo o ano, asseguram a plantação e colheita da Fragarte.

Metade com atestado médico

"Produzimos morango o ano inteiro, ainda que dê prejuízo, para tentarmos assegurar trabalho menos sazonal para as pessoas. Se fosse só na época alta, seria complicado arranjar tantos trabalhadores. Para a época alta conto com os tailandeses, senão seria complicado", justifica Vítor.

"Todos os anos temos dificuldades em arranjar trabalhadores para a época alta. Pedimos e o Centro de Emprego reencaminha cerca de 100. Só que, depois, metade não aparece e o resto vem com atestado médico a dizer que não pode ou tem um impedimento qualquer. Eu preferia ter só trabalhadores portugueses, porque há tanto desemprego no país mas penso que será uma questão de mentalidade, as pessoas preferem ficar em casa a receber do Estado em vez de meterem as mãos na terra", critica Vitor Rodrigues. Da centena de trabalhadores encaminhados pelo centro de emprego, ficou apenas uma mulher.

Mas os trabalhadores tailandeses, a quem elogia a capacidade de trabalho, trato e perspicácia, apesar de terem de comunicar por gestos uma vez que eles não falam português, trouxeram outra vantagem. "Desde que eles chegaram, o absentismo dos portugueses diminuiu", diz.

Prayat Chamnanprai, um tailandês de 43 anos (ver caixa) ladeia nos campos com os restantes colegas e mal se distingue. As portuguesas não os estranham. Celeste Carinha, 30 anos, da Barra de Mira, não teve dificuldade em aprender a comunicar por gestos. Celeste já vai na oitava campanha. Há muito que se dobra sobre os morangueiros, colhendo frutos e transportando caixas. Não tem medo do trabalho,"gosto do contacto com a terra".

Dez tailandeses na Vagueira

Também Paulo Pereira, co-proprietário de uma exploração na praia da Vagueira, Vagos, tinha habitualmente dificuldade em conseguir mão-de-obra para a colheita dos produtos no período de maior azáfama. "São necessárias pessoas com alguma dedicação e sensibilidade porque os frutos são delicados, não podem ser pessoas enviadas a contragosto, como muitas vezes acontecia com as pessoas que me apareciam aqui vindas do Centro de Emprego", refere.

Por isso, resolveu combater a sazonalidade do emprego, plantando diversas culturas nos 30 hectares de terreno que possui, entre a ria e o mar. "Apenas cinco hectares têm morangos, nos restantes temos outras culturas e, assim, não saem os produtos agrícolas todos ao mesmo tempo e temos trabalho para as pessoas sensivelmente o ano inteiro". Desta forma, consegue trabalho diário para uma equipa fixa de 15 trabalhadores, residentes na freguesia da Gafanha da Boa Hora. A auxiliar, nas épocas em que o trabalho é demais para os trabalhadores fixos, empregamos "perto de dez tailandeses".

É OU NÃO UMA GOVERNAÇÃO CIENTÍFICA?DEPOIS TEMOS QUE GANHAR MENOS PARA OUTROS GANHAREM MAIS SEM NADA FAZEREM...

O QUE FIZERAM OS "INTERPRETADORES" DA VONTADE POPULAR

Capital teme os seus bairros
"Lisboa é a cidade do País com mais crimes graves e violentos" – 44 roubos a bombas de gasolina, 35 por cento dos assaltos no País a carrinhas de tabaco, no distrito com mais participações de crime em 2009: 108 735. A frase repete-se a cada ano, nas apresentações de relatórios de segurança interna, e marca a vida de quem lá vive. É a capital onde o medo invade os comerciantes que somam roubos e lutam para manter seguros; onde os corações aceleram quando se abre a porta do autocarro ou do comboio; onde automobilistas e taxistas se trancam à noite. É a capital formada e cercada por bairros, dominados pelo tráfico, de onde saem os grupos de assaltantes armados e onde muito poucos ousam entrar.

0h30
Nº de votos (0) Comentários (0) Por:Magali Pinto


São 14h00, em Chelas. A tarde começa ao ritmo do hip-hop e o som sai alto por entre as janelas. A concentração começa no café Solar do Marquês e o andar arrastado de Cabes, 27 anos, adivinha mais uma tarde "a jogar às cartas, apenas". "Não somos ladrões nem traficantes", diz, desconfiado, no bairro que já "viveu tempos piores". "O barulho é muito, mas pelo menos não somos assaltados. Há que ter paciência", diz baixinho Adelino Moreno. O medo no rosto cansado do homem de 58 anos rima com os becos, pátios e recantos obscuros do bairro em que há tráfico e consumo constante de droga às claras.

O cheiro nos corredores não afecta quem lá vive. Com orgulho. "Isto não é mau. Tem algum mal fumar ganzas? Até as cotas da mercearia o fazem", diz ‘Mamad’. Provocador, faz soltar gargalhadas entre os amigos. "Não temos oportunidades. Queremos um lugar para nos divertirmos e não conseguimos nada", continua, assumindo-se vítima do estigma de viver num bairro problemático. "É o trauma que leva ao crime, ao ódio, à desigualdade", numa cidade de excessos. E sobra para a polícia. O alvo predilecto da fúria e do flagelo social. Somam-se agressões, injúrias à porta dos tribunais, na rua, transportes e até à porta das esquadras. "É uma vergonha. Já todos levámos com garrafas, pedras. Já perdemos colegas e quando saímos de casa não sabemos se voltamos a entrar", lamenta um polícia, sem esconder algum embaraço. Todos os dias são agredidos entre quatro a cinco agentes da PSP. "Temos medo. Não há nenhum polícia que não tenha. Mas sobretudo da Justiça, que faz pouco por nós."

DISCURSO DIRECTO

"ROUBOS COM FACA PREOCUPAM": CARLOS FIGUEIRA, Procurador-adjunto do DIAP Lisboa

Correio da Manhã – Qual o tipo de crime que mais preocupa em Lisboa?

Carlos Figueira – O roubo é um crime que assusta a maior parte das pessoas, principalmente aquele que é feito com recurso a facas, porque torna-se uma arma muito fácil de ser utilizada. Uma simples reacção da vítima dita a sua utilização. Muito mais do que uma arma de fogo.

– É correcto afirmar-se que a criminalidade violenta está associada aos bairros sociais, onde existem armas?

– Estatisticamente, é um facto inegável. Parece haver uma relação directa – que se prende com problemas de ordem social. Mas é preciso ressalvar que nem todos os bairros sociais são problemáticos. E há bairros onde o tráfico de droga não é acompanhado de criminalidade violenta.

– Como deve ser a actuação policial nestes locais?

– A intervenção policial deve ser pensada de forma a não pôr em causa o sistema, garantindo a cooperação e a investigação.

AGENTES POR CADA DIVISÃO DA PSP

A PSP é responsável pela segurança na totalidade do território de Lisboa. É composta por cinco divisões, cada qual com valências de patrulhamento e investigação criminal. A 3ª divisão, sediada em Benfica, comporta mais efectivos – 737 elementos –, seguindo-se a 1ª divisão, na Baixa Pombalina e que tem cerca de 500 polícias. A capital dispõe ainda do Corpo de Intervenção que acorre sobretudo a situações de violência concertada.

"LEGALIZEI LOGO UMA ARMA"

De pistolas ou facas em punho. Devidamente encapuzados e organizados, carros já estacionados, prontos para a fuga. Tudo montado ao pormenor para os assaltos serem eficazes. Em cada canto de Lisboa a sua história. Bancos, farmácias, lojas, ourivesarias, restaurantes, cafés ou postos de combustível são varridos pelo flagelo dos assaltos à mão armada. Mas também na rua. "Arranjei uma táctica. Não trago dinheiro nem ouro, nem nada nas malas", diz Laura Vieira, doméstica, em plena Baixa de Lisboa. "Ando muito a pé de dia e de noite. Tenho medo de que me apanhem."

Desconfiado, Manuel Barbosa Pinto, 59 anos, olha para a porta da sua ourivesaria na rua da Conceição e ainda fica em sobressalto com a entrada dos clientes. No ano passado foi roubado em mais de vinte mil euros em ouro e ainda agredido. Estávamos a 28 de Julho de 2009. Dois homens fizeram-se passar por clientes e quando Manuel se aproximou levou vários murros e pontapés de um deles. O outro partiu a montra.

"O que me valeu foi dois polícias que estavam na rua e começaram aos tiros. Ainda me recuperaram algumas das peças. Se fosse hoje já não era assim. Já tratei de me proteger mais e quero ver quem se atreve a vir assaltar-me", desafia Manuel Pinto.

Para além de colocar mais uma porta de segurança legalizou a sua arma. "Tratei de pedir licença de uso e porte de arma e se vierem cá outra vez não vou deixar que me assaltem", avisa.

SAIBA MAIS

PARTICIPAÇÕES

Lisboa foi o distrito do País que no ano de 2009 teve o maior número de participações de crime – ao todo foram 108 735.

7522

queixas de violência doméstica às forças de segurança na capital. Seguem-se Porto e Aveiro, com 7522 e 1929 queixas, respectivamente.

35

por cento dos ataques a carrinhas de tabaco deram-se em Lisboa, quase todos à mão armada e envolvendo sequestro.

GASOLINEIRAS

Dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) apontam que durante o ano 2009 houve 44 casos de roubos a postos de combustível.

BAIRROS PROBLEMÁTICOS DA CIDADE

ZONA J DE CHELAS

A Zona J de Chelas situa-se na freguesia de Marvila, parte oriental de Lisboa. É conhecida pelo tráfico de droga, nomeadamente dentro do ‘corredor da morte’, que já está a ser demolido.

QUINTA DO LAVRADO

A Quinta do Lavrado situa-se nas Olaias. Anteriormente chamava--se bairro da Curraleira e está associada ao tráfico de armas e droga e conflitos com a polícia.

BAIRRO HORTA NOVA

O bairro Horta Nova situa-se em Carnide e trata-se de um local normalmente associado a refúgio de assaltantes em perseguições policiais e ainda ao tráfico de droga.

BAIRRO DA CRUZ VERMELHA

O bairro da Cruz Vermelha situa--se na zona do Lumiar, na parte norte de Lisboa. É um bairro social degradado, associado a agressões violentas e armas.


ESTÃO A CONSTRUIR UM IMPÉRIO CÁ DENTRO E POR CONTA DA SEGURANÇA SOCIAL.AOS INTERPRETADORES ELEITOS, MESMO OS DO NORTE E CENTRO NÃO CUSTA NADA OBRIGAREM OS SEUS ELEITORES A NIVELAREM-SE POR ÁFRICA...

Sunday, May 23, 2010

AS ESCOLAS NÃO SÃO SEF, MAS PODEM SER MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Um terço dos alunos com apoio social escolar
por ANA BELA FERREIRAHoje


Este ano lectivo, são já mais de meio milhão os estudantes que recebem ajuda do Estado para os livros, materiais ou refeições.

AS ESCOLAS SÃO A MAIOR FÁBRICA DE POBREZA DE PORTUGAL.PRIMEIRO PORQUE ENSINAM GENERALIDADES E CULATRAS DESFASADAS DAS NECESSIDADES DO PAÍS E DEPOIS COM AS LEIS ISCTE´S DO TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES E A PÁTRIA É ONDE NOS SENTIMOS BEM MATRICULA ILEGAIS ÁS DEZENAS DE MILHAR QUE AO FIM DE 5 ANOS SÃO "PORTUGUESÍSSIMOS", MAS QUE CONTINUAM POBRES.A PRECISAR DE CASA, REUNIÃO FAMILIAR, SAÚDE, RSI E ENFIM TODO O CARDÁPIO DA SEGURANÇA SOCIAL.É O QUE SE CHAMA COLONIZAÇÃO COM DIREITOS.OS INDÍGENAS DO PORTUGAL PROFUNDO QUE FIQUEM POR LÁ OU EMIGREM PORQUE HIPÓTESES NOS GRANDES CENTROS NUNCA TERÃO, NEM AS MESMAS CONDIÇÕES COMO POR EXEMPLO O DE PODEREM BRINCAR ÁS ORQUESTRAS...

CONTRATEM O MOURINHO PARA 1º MINISTRO




















NÃO GOSTA DE PARTIDOS E DE POLÍTICOS.CORTA A DIREITO.É ESPECIALISTA EM DEFESA.SABE RODEAR-SE DE UMA BOA EQUIPA.É GANHADOR

A CAMINHO DUM GRANDE BORDEL SUSTENTADO PELA SEGURANÇA SOCIAL

Polícia


Homem mata a filha e a companheira à facada
Duplo homicídio ocorreu após várias ameaças de morte do agressor, nas torres de S. Victor, em Braga
01h00m
PEDRO VILA-CHÃ
Uma mulher, de 32 anos, e a filha desta, de dez anos, foram brutalmente assassinadas pelo companheiro e pai da menor, na madrugada de ontem, numa das torres cinzentas de S. Victor, Braga, na Rua Luís Soares Barbosa. As ameaças do agressor eram constantes.

Sérgio, de 35 anos, conheceu Zulmira, de 32 anos, com o nome de Paloma na actividade de acompanhante. Não gostava que Zulmira Tarmamad, moçambicana de nascimento, se prostituísse, razão de todas as desavenças do casal. As ameaças eram constantes, relatam os familiares da vítima.

Porém, ainda não estão apuradas as razões que terão levado Sérgio (operário da construção civil mas desempregado) a assassinar a filha, Índia, de dez anos. Terá sido essa a razão que levou Zulmira a abandonar o apartamento e a procurar ajuda no exterior. Acabou esfaqueada no hall do sétimo andar, junto à porta do elevador.

Terá sido uma amiga da vítima (normalmente dava-lhe boleia quando ia para "o trabalho") que, às 7 horas da manhã, deu conta do fatídico desfecho, ante o sangue que salpicava as paredes e a presença do corpo morto de Zulmira, no hall do sétimo andar, e deu o alerta às autoridades. Cerca das 9 horas, agentes da PSP contactavam o irmão da vítima, Hugo Mendonça, que reside no primeiro andar do mesmo prédio. Foi-lhe pedido que se deslocasse ao sétimo andar para identificar a vítima, sua irmã. Apenas lhe foi permitido ver o rosto, pois o corpo apresentava diversas facadas.

Depois de terem efectuado o levantamento do cadáver, os agentes da Polícia Judiciária de Braga, ajudados pelos elementos do INEM, procederam a investigações no interior do apartamento, altura em que descobriram a menina, Índia Luana Estorões, de dez anos, na sala, também morta com arma branca, segundo as autoridades. No quarto, descobriram Sérgio Estorões, também ele com ferimentos de arma branca. Segundo fonte ligada à investigação, o indivíduo ter-se-á tentado suicidar, após os actos macabros que havia praticado.

No entanto, havia quem defendesse a tese que Sérgio terá infligido os golpes a si próprio, na tentativa de arranjar um álibi, sustentado na reacção a agressão. Quem defendia esta tese apontava a superficialidade dos golpes como justificação, mas as autoridades nada avançaram sobre o assunto.

O indivíduo foi transportado para o Hospital de S. Marcos, em Braga, onde se encontra internado sob vigilância policial, livre de perigo, apresentando, segundo fonte clínica, ferimentos na região torácica, provocados por arma branca.

Torres de problemas

As denominadas "Torres Cinzentas", em S. Victor são um foco de problemas e de conflitos sociais, designadamente tráfico de droga.

Com preços acessíveis, cativam agregados de parcos recursos económicos e vidas marginais. Recentemente, uma senhora romena morreu, no elevador, apesar de os moradores terem-se apercebido dos gemidos que ela lançava. "Pensavam que estava a fazer sexo", afirmou um dos moradores.

As operações policiais são frequentes naqueles prédios, sobretudo para desmantelar redes de tráfico de droga, como aconteceu no mês passado. O local tem ficado marcado por outros factos violentos, com suicídios e o assassínio de uma prostituta, também com arma branca.

PONTINHA, FACA, VÍTIMA CAUCASIANA(BRANCO ERA ELITISTA) PORTANTO SUSPENSE...

Homem esfaqueado mortalmente no bairro na Urmeira em Lisboa
09h26m
JN
Um homem foi esfaqueado na madrugada de hoje, domingo, no bairro da Urmeira, na Pontinha, Lisboa. O alegado homicida pôs-se em fuga, mas já foi identificado.


A vítima, caucasiana, de 40 anos, sofreu várias agressões com arma branca. Foi transportada para o Hospital de Santa Maria, onde chegou, às 1.14 horas, já cadáver.

O HOMICIDA SERÁ DE MARTE?

SÓ UM SOCIÓLOGO ISCTE RESOLVERÁ O PROBLEMA...

Os navios-patrulha oceânicos têm de passar por testes executados pelo Estaleiro e pela Armada




Defesa: Dois dos navios custam 150 milhões de euros

Patrulhões sem entrega marcada
A inexistência de uma nova administração e as dificuldades financeiras que afectam os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estão na base do atraso da entrega do primeiro de oito Navios-Patrulha Oceânicos (NPO) à Marinha.




O CM sabe que a Armada já tem uma guarnição naquele NPO – o ‘Viana do Castelo’ –, o qual continua a ser sujeito a testes. Mas a sua data de entrega, que tem vindo a ser adiada há quatro anos, é uma incógnita.

Embora os ensaios de estaleiro já estejam a decorrer – testes de cais e de mar, bem como um controlo de qualidade efectuado pelos estaleiros –, o navio ainda terá de passar por diversos exames, efectuados pela guarnição da Marinha.

Entre estas provas contam-se ensaios de todos os equipamentos globais do navio, designadamente testes de resistência, de manobralidade – de leme e velocidade – e da sua estrutura de armamento.

Fontes do processo esclarecem que será igualmente necessário efectuar ensaios de aproximação de helicópteros ao navio, designadamente dos helicópteros Lynx, normalmente a bordo das fragatas ‘Vasco da Gama’.

A falta de capacidade técnica dos próprios estaleiros será, contudo, um dos principais factores para a recorrente demora na entrega dos patrulhas, que há quatro anos são aguardados pela Marinha. É que, desde 1969, os estaleiros de Viana não constroem embarcações com fins militares (o último foi o navio ‘Almirante Magalhães Correia’, construído em 1970 e abatido em 1985) .

Fontes dos estaleiros defendem que a demora se deve, sobretudo, a alterações recorrentes na construção do NPO, devido a exigências feitas pela Armada. Por outro lado, os motores propulsores, comprados à Waertsilae – uma empresa finlandesa do sector – também atrasaram a entrega. Estes apresentavam falhas muito graves quando foram adquiridos, deficiências essas, entretanto, já reparadas. A Marinha não comenta, garantindo que receberá os navios quando corresponderem aos requisitos.

FALTAM TÉCNICOS NOS ESTALEIROS DE VIANA DO CASTELO

A saída de muitos peritos dos ENVC, com experiência profunda na construção naval, tem sido um grave problema para a empresa, segundo fonte da comissão de trabalhadores dos estaleiros. "Substituíram-se técnicos, perdendo-se muito ‘know how’, acumulado ao longo dos anos". Trata-se de um saber muito complexo, designadamente no que toca à construção naval militar de primeira linha. A falta de capacidade técnica tem sido questionada até em encomendas para a construção de navios para o mercado civil nacional

ISTO É O ESPELHO DA NAÇÃO.SÓ CONSEGUEM FAZER COISAS QUE NÃO PRESTAM PARA NADA, NO CASO NAVIOS QUE NÃO NAVEGAM.E NO CASO DEBAIXO DA DIRECTA GESTÃO POLÍTICA...E SE É ASSIM NOS ESTALEIROS NO RESTO DA GOVERNAÇÃO PORQUE TERIA QUE SER DIFERENTE?
ESTE REGIME TEM QUE SE DEDICAR Á CONSTRUÇÃO DE PIRÂMIDES NO ALENTEJO...