17 Fevereiro 2010 - 00h30
Dia a dia
A 'central' do Governo
A história da tal ‘central’ de propaganda do Governo pode parecer uma brincadeira, mas não é: nos últimos anos o Governo de José Sócrates usou meios públicos para fazer propaganda e campanha eleitoral.
Quais? Assessores, chefes de gabinete, membros do Governo usaram o seu tempo, pago pelo erário público, instalações do Estado, meios informáticos públicos e informação privilegiada para fins de combate político. Como o CM demonstra nesta edição, o Governo alimentou blogues de campanha eleitoral daquela forma, mas também outros que antes e depois do tempo de eleições continuaram a ser a barriga de aluguer de argumentários e documentos pré-fabricados. Há preparação para responder a questões difíceis, por exemplo com perguntas e respostas sobre o caso BPN, ou manipulação de números sobre o investimento público, como o TGV. É tudo à vontade do freguês... Para quem ainda há menos de 15 dias enalteceu os valores da ética republicana este é um caso politicamente desastroso e de uma legalidade muito duvidosa. A utilização de meios do Estado, pagos pelos contribuintes, não consta de nenhum manual de história como um dos ‘valores’ do dito ideal republicano. O pagamento aos serventuários com as habituais benesses de nomeação para cargos também não. Mas com tal Governo tudo é possível...
Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto
Wednesday, February 17, 2010
A DOUTRINAR OS GENERAIS
terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010
A Política Europeia de Segurança e Defesa e a NATO
[Publicado por AG] [Permanent Link]
Já está disponível aqui a intervenção que fiz no Instituto de Estudos Superiores Militares, no contexto do Curso de promoção a Oficial General de 2010.
O tema da palestra foi:
"A Política Europeia de Segurança e Defesa. Perspectivas de Evolução. Complementaridade com a OTAN"
DEPOIS DO "NEM MAIS UM SOLDADO PARA AS COLÓNIAS" O QUE É BOM MESMO É DEFENDER PORTUGAL NO AFEGANISTÃO, KOSOVO, BÓSNIA, LÍBANO E LEVAR A PAZ DE PREFERÊNCIA AO CONGO, DARFUR E A OUTROS POSSÍVEIS PARAISOS NA TERRA.ISSO ENQUANTO O SANTUÁRIO VAI SENDO OCUPADO...
E A NATO LEMBREM-SE É COISA QUE TEM ENXOFRE DO DEMÓNIO...
A Política Europeia de Segurança e Defesa e a NATO
[Publicado por AG] [Permanent Link]
Já está disponível aqui a intervenção que fiz no Instituto de Estudos Superiores Militares, no contexto do Curso de promoção a Oficial General de 2010.
O tema da palestra foi:
"A Política Europeia de Segurança e Defesa. Perspectivas de Evolução. Complementaridade com a OTAN"
DEPOIS DO "NEM MAIS UM SOLDADO PARA AS COLÓNIAS" O QUE É BOM MESMO É DEFENDER PORTUGAL NO AFEGANISTÃO, KOSOVO, BÓSNIA, LÍBANO E LEVAR A PAZ DE PREFERÊNCIA AO CONGO, DARFUR E A OUTROS POSSÍVEIS PARAISOS NA TERRA.ISSO ENQUANTO O SANTUÁRIO VAI SENDO OCUPADO...
E A NATO LEMBREM-SE É COISA QUE TEM ENXOFRE DO DEMÓNIO...
OS CONTRIBUINTES ESSES ETERNOS RETRÓGRADOS
Un periodista de la BBC confiesa que ayudó a morir a su pareja, enferma de sida
MAS QUANDO É QUE SE ACABAM COM ELES?OS GAJOS QUE PAGAM IMPOSTOS CLARO.SEMPRE DO CONTRA PORRA...
É NA AFRICANIZAÇÃO, NOS "CASAMENTOS" ONDE PELO MENOS 10% É INFECTADO PELA SIDA EM QUE PORTUGAL , O MAIS AFRICANO PAÍS DA EUROPA É EVIDENTEMENTE CAMPEÃO.NADA DE MAIS PORQUE CADA UM SÓ CUSTA MAIS DE 2000 EUROS POR MÊS...
O QUE INTERESSA É SER SOLIDÁRIO, TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES E RECEBERMOS E NACIONALIZARMOS OS DOENTES DOS OUTROS...
ENTÃO AGORA COM CASAMENTOS HOMEM-HOMEM NEM IMAGINAM QUANTOS VÃO PASSAR A SER...
JÁ PENSARAM CERTAMENTE NA PREOCUPAÇÃO QUE TEM 10% DA POPULAÇÃO PORTUGUESA EM RELAÇÃO A PORTUGAL.QUANTO PIOR MELHOR...
MAS QUANDO É QUE SE ACABAM COM ELES?OS GAJOS QUE PAGAM IMPOSTOS CLARO.SEMPRE DO CONTRA PORRA...
É NA AFRICANIZAÇÃO, NOS "CASAMENTOS" ONDE PELO MENOS 10% É INFECTADO PELA SIDA EM QUE PORTUGAL , O MAIS AFRICANO PAÍS DA EUROPA É EVIDENTEMENTE CAMPEÃO.NADA DE MAIS PORQUE CADA UM SÓ CUSTA MAIS DE 2000 EUROS POR MÊS...
O QUE INTERESSA É SER SOLIDÁRIO, TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES E RECEBERMOS E NACIONALIZARMOS OS DOENTES DOS OUTROS...
ENTÃO AGORA COM CASAMENTOS HOMEM-HOMEM NEM IMAGINAM QUANTOS VÃO PASSAR A SER...
JÁ PENSARAM CERTAMENTE NA PREOCUPAÇÃO QUE TEM 10% DA POPULAÇÃO PORTUGUESA EM RELAÇÃO A PORTUGAL.QUANTO PIOR MELHOR...
MAIS UM ELEMENTO QUÍMICO DO LABORATÓRIO SOCIAL
Intercultural
Ciganos formados para o diálogo
por CÉU NEVESHoje
Duas mulheres marcam a diferença em grupo com 13 homens. São os novos mediadores municipais
"Mulheres a fumar? Só se for às escondidas!" "Mas, às escondidas, porquê? Não tem de ser às escondidas!" "Deixa lá essas modernices." Riem-se as duas. A conversa é entre duas ciganas, uma de 60 e outra de 33 anos. Duas gerações que vivem a comunidade de forma diferente, mas que marcam diferença à sua maneira.
Fazem parte de um grupo de 15 ciganos que trabalha como mediadores municipais. Um projecto-piloto do Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) que termina em Setembro e que se pretende renovar por mais dois anos.
A mais velha, Olga Mariano, é mediadora na Câmara do Seixal e é presidente da Amucip, Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas. Ficou viúva há 14 anos e apenas se lhe vêem as mãos e a cara, tudo o resto está completamente coberto de preto.
Foi a necessidade de recorrer ao rendimento social de inserção (RSI) que a levou a frequentar acções de formação há 11 anos. "Havia que dar alguma coisa em troca e o que dei foi o meu trabalho como mediadora sociocultural", justifica. Tem a antiga 4.ª classe e cursos de reconhecimento de competências.
A mais nova, Dulce Nascimento, é mediadora na Câmara da Marinha Grande e presidente da NAKI, Nossa Associação de Kalons Íntegros.
É divorciada e nada na sua figura revela estarmos perante uma cigana. Foi, também, o RSI que a levou à formação em mediadora sociocultural. Tem o 9.º ano e cursos de reconhecimento de competências.
Ambas cresceram na venda ambulante e dizem ter adorado essa vida. "É um caminho, é o que nos dá alguma visibilidade. É o que nos prepara para o início da vida", justifica Dulce Nascimento.
Hoje, estão com outras funções e acreditam que a comunidade cigana está a mudar... lentamente, "e não se pode generalizar", repete Olga Mariano.
ISTO FAZ-ME LEMBRAR A PUTA DA GUARDA QUE SE ARREPENDE DA PROFISSÃO QUANDO POR VELHICE A CLIENTELA RAREIA...
SE OS CIGANOS DEPOIS DE 500 ANOS ANDAM AINDA ASSIM IMAGINEM O RESTO...
Ciganos formados para o diálogo
por CÉU NEVESHoje
Duas mulheres marcam a diferença em grupo com 13 homens. São os novos mediadores municipais
"Mulheres a fumar? Só se for às escondidas!" "Mas, às escondidas, porquê? Não tem de ser às escondidas!" "Deixa lá essas modernices." Riem-se as duas. A conversa é entre duas ciganas, uma de 60 e outra de 33 anos. Duas gerações que vivem a comunidade de forma diferente, mas que marcam diferença à sua maneira.
Fazem parte de um grupo de 15 ciganos que trabalha como mediadores municipais. Um projecto-piloto do Alto-Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) que termina em Setembro e que se pretende renovar por mais dois anos.
A mais velha, Olga Mariano, é mediadora na Câmara do Seixal e é presidente da Amucip, Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas. Ficou viúva há 14 anos e apenas se lhe vêem as mãos e a cara, tudo o resto está completamente coberto de preto.
Foi a necessidade de recorrer ao rendimento social de inserção (RSI) que a levou a frequentar acções de formação há 11 anos. "Havia que dar alguma coisa em troca e o que dei foi o meu trabalho como mediadora sociocultural", justifica. Tem a antiga 4.ª classe e cursos de reconhecimento de competências.
A mais nova, Dulce Nascimento, é mediadora na Câmara da Marinha Grande e presidente da NAKI, Nossa Associação de Kalons Íntegros.
É divorciada e nada na sua figura revela estarmos perante uma cigana. Foi, também, o RSI que a levou à formação em mediadora sociocultural. Tem o 9.º ano e cursos de reconhecimento de competências.
Ambas cresceram na venda ambulante e dizem ter adorado essa vida. "É um caminho, é o que nos dá alguma visibilidade. É o que nos prepara para o início da vida", justifica Dulce Nascimento.
Hoje, estão com outras funções e acreditam que a comunidade cigana está a mudar... lentamente, "e não se pode generalizar", repete Olga Mariano.
ISTO FAZ-ME LEMBRAR A PUTA DA GUARDA QUE SE ARREPENDE DA PROFISSÃO QUANDO POR VELHICE A CLIENTELA RAREIA...
SE OS CIGANOS DEPOIS DE 500 ANOS ANDAM AINDA ASSIM IMAGINEM O RESTO...
A AFRICANIZAÇÃO DE PORTUGAL GARANTIDA
Aquisição de nacionalidade portuguesa quadruplica
17.02.2010 - 07:35 Por Ana Cristina Pereira
seguinte »Legislação que entrou em vigor há três anos fez disparar pedidos de aquisição de nacionalidade. Só no ano passado foram 45 mil.
Nova lei simplificou procedimentos e abriu portas a mais nacionais (Nelson Garrido (arquivo))
Há quase cem mil novos portugueses desde que a Lei da Nacionalidade entrou em vigor, no final de 2006. Portugal está a bater todos os seus recordes. No ano passado, registou 45.293 pedidos - concedeu 40.245, quatro vezes mais do que em 2006.
"Era o que se esperava", reage Timóteo Macedo, da Associação Solidariedade Imigrante. "Andava todo o mundo a dizer que era preciso mudar esse lei para as pessoas terem mais direitos aqui dentro. A miopia política não deixava. Mudou-se a lei e está aí o resultado."
Depois da decisão tomada, a transformação não aconteceu de um momento para outro. A nova Lei da Nacionalidade foi aprovada a 15 de Fevereiro de 2006 e (depois de uns acertos) republicada a 17 de Abril. Tardou a ser regulamentada - só entrou em vigor a 15 de Dezembro de 2006.
Este regime jurídico encurtou o período de residência mínimo obrigatório e simplificou alguns procedimentos, recorda Martinho Romão, da Associação Cabo-Verdiana do Norte de Portugal. Ao aceitar prova oral de Português, por exemplo, abriu a porta a africanos analfabetos em Portugal há anos.
O peso das naturalizações é cada vez maior. No ano passado, o país somou 22.876. Em 2007, 38.864 solicitaram nacionalidade portuguesa, 16.205 conseguiram-na, 5115 por naturalização. Em 2008, 47.981 requereram e 37.218 obtiveram, 18.750 por naturalização.
Aqui, no pote das naturalizações, cabem os estrangeiros que residem legalmente em Portugal há pelo menos seis anos, que conhecem a língua e não foram condenados por crime punível com pena de prisão de três ou mais anos (segunda a lei portuguesa). Mas também os nascidos em Portugal que se encontram em situação ilegal e que não saíram do país nos últimos dez anos. E os netos de portugueses residentes no estrangeiro. E as pessoas que já tiveram nacionalidade portuguesa e que a perderam sem terem adquirido outra.
As outras aquisições de nacionalidade portuguesa concernem a algum tipo de laço, como o casamento, união de facto, filiação ou a adopção. Fora disto, existe a atribuição originária: a nascidos em Portugal sem outra nacionalidade ou com pelo menos um progenitor aqui residente há pelo menos cinco anos - ou aqui nascido e aqui residente. Os brasileiros lideram a lista. Seguem-se os cabo-verdianos, os angolanos, os moldavos e os guineenses.
Gustavo Behr, da Casa do Brasil, encara esta liderança com "naturalidade". Os brasileiros constituem a maior comunidade estrangeira residente em Portugal: 106.961, de acordo com os últimos números do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Behr lê neste desejo de serem (também) portugueses um sinal da sua crescente integração.
Há limites impostos ao residente estrangeiro. Martinho Romão cita alguns: "Por exemplo, não pode votar nas legislativas, nas presidenciais, nas europeias. Sendo um cidadão nacional, pode participar em qualquer eleição, pode candidatar-se aos serviços públicos, tem facilidade em circular na Europa, pode viajar até aos EUA sem muitos problemas."
E é por a nacionalidade ser apetecível que as autoridades estão atentas. No final do ano passado, o SEF deteve 14 pessoas por suspeita de fraude nos exames de Português: 12 examinados não eram os candidatos, apesar de se terem apresentado com os seus documentos.
Até 15 de Dezembro de 2006, os processos corriam no SEF. Desde então, despacham-se na Conservatória dos Registos Centrais, embora o SEF tenha de verificar os antecedentes e o período de residência legal. Para agilizar os processos, criou-se um sistema de comunicação electrónico, que eliminou a troca de papéis entre conservatórias.
Ainda falta acertar agulhas, diz Martinho: "Antes, o processo era mais discricionário. A nova lei define os requisitos, mas ainda nos deparamos com funcionários que fazem interpretações, ainda não há uniformidade de critérios." Diz-lhe a experiência alheia que a maior dor de cabeça pode ser obter o registo criminal, sobretudo se o candidato já viveu em diversos países. Tudo se agrava quando esses países viveram longas guerras. Só que aí, amiúde, outra dor de cabeça lateja: o registo de nascimento.
"Para ser cidadão, não basta ter o bilhete de identidade português", adverte Timóteo. "É preciso combater a discriminação - impulsionada pela origem, pela cor da pele. É preciso que o Governo ouça quem está no terreno, tome medidas para combater a pobreza e a exclusão social."
Ó MARTINHO CLARO HOMEM.AGORA É PRECISO A CASA SOCIAL DE TAMANHO ADEQUADO À FAMÍLIA, NÃO LONGE DOS CENTROS,SUBSÍDIOS E MAIS SUBSÍDIOS...E MUITO TRABALHINHO E IMPOSTO PARA CIMA DO INDIGENATO QUE ESTAS FAMÍLIAS NUMEROSAS TÊM UNS GENES TÃO BONS QUE SE MULTIPLICAM COM FACILIDADE...OU SEJA AFRICANIZAÇÃO GARANTIDA E EM MENOS TEMPO DO QUE ALGUÉM ESPERARIA...
OS POBRES E OS TRABALHADORES PORTUGUESES DE SEMPRE ESSES PODEM FESTEJAR E AGRADECER AOS SEUS DIRIGENTES E AO ANTÓNIO COSTA E SÓCRATES.NUNCA SE IMAGINARAM A IR TÃO DEPRESSA PARA ÁFRICA...
QUANTO AOS PAGADORES DE IMPOSTOS(POR ENQUANTO) SÃO CERTAMENTE SOLIDÁRIOS E ADEPTOS DO TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES.ATÉ OS RETORNADOS ANDAM SATISFEITÍSSIMOS...
OS OURIVES ESSES EXULTAM...
Monday, February 15, 2010
NO MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO POR NOSSA CONTA NÃO É ASSIM
INMIGRACIÓN | Ni trabajo, ni papeles, ni techo de ladrillo que derribe un terremoto
El Haití oculto de El Ejido
Gora y Abdulah ven la tele, en el garaje semiderruido donde viven. | Miguel Cabrera
Se han cumplido diez años de los sucesos racistas del Poniente almeriense
Las condiciones de los inmigrantes en los poblados es peor que entonces
Miguel Cabrera | Almería
Actualizado lunes 15/02/2010 09:57 horasDisminuye el tamaño del texto Aumenta el tamaño del texto
Gora y Abdulah observan cómo un niño haitiano recibe alimentos de manos de las fuerzas internacionales desplegadas en el país asolado por el terremoto mientras esperan a que esté listo el tiéboudienne, el plato nacional de su país, Senegal, que se cuece en una olla mugrienta. "Tiene arroz, pescado, pimientos, calabacín y berenjenas", dice Abdulah, de 27 años.
Justo minutos antes, la Cruz Roja ha tocado a la puerta de la vieja cochera semiderruida en la que viven, en el paraje ejidense de Tierras de Almería, para entregarles alimentos. Desde hace unas semanas, por primera vez en mucho tiempo, la organización humanitaria se ha visto en la necesidad de repartir víveres en los poblados de chabolas porque ha constatado que muchas de las más de 4.000 personas que las habitan en Almería -de ellas 2.800 en el Poniente- pasan hambre.
En el caso de los asentamientos almerienses ni siquiera un terremoto sería capaz de atraer la atención del mundo. Por la sencilla razón de que la mayoría de los inmigrantes no tiene un techo de ladrillo o cemento que pueda caer sobre sus cabezas, sino plásticos, cartones o maderas.
En estos días se cumplen diez años desde que el 5 febrero de 2000 la joven Encarnación López fuera apuñalada en el mercadillo de Santa María del Águila por Lesbir F., un joven marroquí esquizofrénico, y desatara la caza del moro, una ola de violencia y rechazo a los inmigrantes que ha pasado a la historia como los sucesos de El Ejido. Por aquellos días quedaron de manifiesto las penosas condiciones de vida que tenían que soportar los inmigrantes que vivían en el Poniente almeriense.
Una mujer acarrea garafas en un poblado.
Diez años después, aún son miles de de personas los siguen padeciendo la misma situación: no tienen papeles, trabajo ni un hogar digno.
Mientras Abdulah se muestra efusivo y hospitalario, Gora, de sólo 23 años, mantiene la mirada perdida, fija en el infinito, que a veces se clava en los visitantes, triste, amarga, como una petición desesperada de auxilio. Ambos llevan más de dos años en Almería, después de llegar en patera a Canarias. Desde allí, les trasladaron en avión a Madrid, a continuación a un albergue de Zaragoza, y después viajaron a Málaga para encontrarse con unos compatriotas.
La falta de trabajo les impidió quedarse y recalaron en este inhóspito lugar, entre invernaderos, apartados y olvidados del mundo. Sin papeles, apenas pueden trabajar dos o tres días a la semana. Lo justo para comer mal. Porque además deben pagar 100 euros al mes por el alquiler de su 'casa', una única habitación de apenas 12 metros cuadrados, sin agua ni servicios, que comparten con otros dos senegaleses. Todos duermen en tres colchones tirados en el suelo.
Hoy, sus amigos han tenido suerte y han subido a las furgonetas de los agricultores a las seis de la mañana, en el frío cruce de caminos donde la mayoría ha vuelto a carecer de fortuna, y han regresado, cabizbajos, a sus chabolas. Sus compañeros traerán por la tarde, por ocho o nueve horas de trabajo, 30 euros cada uno. El convenio del campo establece el jornal en 44 euros. Los agricultores también se escudan en la crisis para bajar los salarios.
La situación de los cuatro ocupantes de la chabola durante tanto tiempo no es una excepción, como explica el también senegalés Abdourahmane Niang, responsable de la atención a los asentamientos de chabolas de la Cruz Roja en Almería desde 2003. "De un tiempo a esta parte, las chabolas han dejado de ser un lugar de paso, como hace unos años, para convertirse en residencias permanentes, donde muchas personas llegan a vivir años y años".
Resignados a su suerte
Y es que a la crisis general se une la que también atraviesa la agricultura almeriense, la peor en los últimos 20 años. Todo ello no sólo se deja reflejar en las cada vez peores condiciones de vida, sino en el estado de ánimo. "Antes nos encontrábamos en las chabolas con gente que luchaba por buscar trabajo, por tener una casa propia, por mejorar e irse a otro lugar, pero ahora cada vez son más quienes se resignan a su suerte porque no ven salidas", dice Niang.
Otro de los efectos de la crisis es la presencia de mujeres y niños en los poblados. Casi todas se han visto arrastradas a ellos por la pérdida de su trabajo o porque los familiares con quienes vivían han tenido que dejar sus casas en alquiler, o lo que es peor, a dejar de pagar la hipoteca y perderlas. Esto explica que en la puerta de algunas chabolas permanezcan coches aparcados, de personas que han regresado al pozo.
Cruz Roja ha contabilizado en el Poniente medio centenar de mujeres y unos 25 niños en los asentamientos, sobre todo en El Ejido, Roquetas y La Mojonera. Una decena de ellas malvive en el poblado del paraje de La Cumbre, próximo a la urbanización de lujo de Almerimar. Una montaña de basura es la inmunda señal de bienvenida al asentamiento en el que conviven con 70 hombres y cinco niños, la mayoría marroquíes. Hasta hace un año, los residentes aportaban un euro por cabeza al mes para pagar un servicio de recogida semanal, pero el paro y la crisis les ha llevado a dejar de pagar. Y la empresa, la misma que trabaja para el Ayuntamiento, imputada en la operación Poniente, ha dejado de acudir.
Hace ya más de un año y medio desde que Sara El Akil, Hani Khnati y Zohra Sraghna se trasladaran a una chabola de plásticos que linda con el vertedero de basuras. Ellas llegaron con visado para trabajar en la fresa de Huelva, pero una granizada las dejó sin empleo en abril de 2008. Sara y Hani, las dos mayores, tienen cuatro y tres hijos, respectivamente, en Marruecos, que cuidan sus madres. Ahora están doblemente atrapadas entre los plásticos de los invernaderos que les rodean y los de sus propias chabolas, sin papeles y, como es el caso de Zohra, con una orden de expulsión.
El tiempo pasa muy despacio en este lugar. Los hombres deambulan por la calle o en el interior de las chabolas, entre vasos de café o té. De ahí que reciban con agrado la visita de los voluntarios, que también les enseñan nociones básicas de informática o el manejo de internet, algo que les es de mucha utilidad para hacer gestiones y evitarse desplazamientos engorrosos a Almería, sobre todo por la posibilidad de que les detenga la Policía, como apunta Abouobaida Laarreg, quien también trabaja en la Cruz Roja almeriense desde 2003.
"Todo está muy mal, y vamos a peor", reconoce Reduane, un marroquí de 35 años que habla perfectamente el español y que ejerce de líder del poblado. No en vano, él, tras llegar en patera a Almería, reunió los ahorros suficientes para trasladarse a Madrid, donde ha trabajado varios años como vigilante de obra. Tras perder el empleo, tuvo que volver a El Ejido. Hoy está parado y malvive en una chabola. "Mucha gente que logró salir de los asentamientos y se había ido a otras ciudades se ve obligada a regresar porque no tienen donde ir", dice Niang.
"Nos vemos obligados a robar hortalizas en los invernaderos para comer, lo reconozco, pero no podemos hacer otra cosa", explica Reduane B. encogiéndose de hombros.
DEPOIS COMEMOS ESPANHOL...
OS NOSSOS DESCOLONIZADORES DÃO LIÇÕES HUMANISTAS AO MUNDO.EM BOA VERDADE À CONTA DE DÉFICES MAS O QUE INTERESSA ISSO SE É PARA SALVAR O MUNDO?
NEM QUE SEJA NECESSÁRIO COLONIZAR O RECTÂNGULO...DIZENDO QUE É UMA RIQUEZA...
MAS O FMI E O BCE VÃO DE CERTEZA SER COMPREENSIVOS.AFINAL É TUDO SOLIDÁRIO...
El Haití oculto de El Ejido
Gora y Abdulah ven la tele, en el garaje semiderruido donde viven. | Miguel Cabrera
Se han cumplido diez años de los sucesos racistas del Poniente almeriense
Las condiciones de los inmigrantes en los poblados es peor que entonces
Miguel Cabrera | Almería
Actualizado lunes 15/02/2010 09:57 horasDisminuye el tamaño del texto Aumenta el tamaño del texto
Gora y Abdulah observan cómo un niño haitiano recibe alimentos de manos de las fuerzas internacionales desplegadas en el país asolado por el terremoto mientras esperan a que esté listo el tiéboudienne, el plato nacional de su país, Senegal, que se cuece en una olla mugrienta. "Tiene arroz, pescado, pimientos, calabacín y berenjenas", dice Abdulah, de 27 años.
Justo minutos antes, la Cruz Roja ha tocado a la puerta de la vieja cochera semiderruida en la que viven, en el paraje ejidense de Tierras de Almería, para entregarles alimentos. Desde hace unas semanas, por primera vez en mucho tiempo, la organización humanitaria se ha visto en la necesidad de repartir víveres en los poblados de chabolas porque ha constatado que muchas de las más de 4.000 personas que las habitan en Almería -de ellas 2.800 en el Poniente- pasan hambre.
En el caso de los asentamientos almerienses ni siquiera un terremoto sería capaz de atraer la atención del mundo. Por la sencilla razón de que la mayoría de los inmigrantes no tiene un techo de ladrillo o cemento que pueda caer sobre sus cabezas, sino plásticos, cartones o maderas.
En estos días se cumplen diez años desde que el 5 febrero de 2000 la joven Encarnación López fuera apuñalada en el mercadillo de Santa María del Águila por Lesbir F., un joven marroquí esquizofrénico, y desatara la caza del moro, una ola de violencia y rechazo a los inmigrantes que ha pasado a la historia como los sucesos de El Ejido. Por aquellos días quedaron de manifiesto las penosas condiciones de vida que tenían que soportar los inmigrantes que vivían en el Poniente almeriense.
Una mujer acarrea garafas en un poblado.
Diez años después, aún son miles de de personas los siguen padeciendo la misma situación: no tienen papeles, trabajo ni un hogar digno.
Mientras Abdulah se muestra efusivo y hospitalario, Gora, de sólo 23 años, mantiene la mirada perdida, fija en el infinito, que a veces se clava en los visitantes, triste, amarga, como una petición desesperada de auxilio. Ambos llevan más de dos años en Almería, después de llegar en patera a Canarias. Desde allí, les trasladaron en avión a Madrid, a continuación a un albergue de Zaragoza, y después viajaron a Málaga para encontrarse con unos compatriotas.
La falta de trabajo les impidió quedarse y recalaron en este inhóspito lugar, entre invernaderos, apartados y olvidados del mundo. Sin papeles, apenas pueden trabajar dos o tres días a la semana. Lo justo para comer mal. Porque además deben pagar 100 euros al mes por el alquiler de su 'casa', una única habitación de apenas 12 metros cuadrados, sin agua ni servicios, que comparten con otros dos senegaleses. Todos duermen en tres colchones tirados en el suelo.
Hoy, sus amigos han tenido suerte y han subido a las furgonetas de los agricultores a las seis de la mañana, en el frío cruce de caminos donde la mayoría ha vuelto a carecer de fortuna, y han regresado, cabizbajos, a sus chabolas. Sus compañeros traerán por la tarde, por ocho o nueve horas de trabajo, 30 euros cada uno. El convenio del campo establece el jornal en 44 euros. Los agricultores también se escudan en la crisis para bajar los salarios.
La situación de los cuatro ocupantes de la chabola durante tanto tiempo no es una excepción, como explica el también senegalés Abdourahmane Niang, responsable de la atención a los asentamientos de chabolas de la Cruz Roja en Almería desde 2003. "De un tiempo a esta parte, las chabolas han dejado de ser un lugar de paso, como hace unos años, para convertirse en residencias permanentes, donde muchas personas llegan a vivir años y años".
Resignados a su suerte
Y es que a la crisis general se une la que también atraviesa la agricultura almeriense, la peor en los últimos 20 años. Todo ello no sólo se deja reflejar en las cada vez peores condiciones de vida, sino en el estado de ánimo. "Antes nos encontrábamos en las chabolas con gente que luchaba por buscar trabajo, por tener una casa propia, por mejorar e irse a otro lugar, pero ahora cada vez son más quienes se resignan a su suerte porque no ven salidas", dice Niang.
Otro de los efectos de la crisis es la presencia de mujeres y niños en los poblados. Casi todas se han visto arrastradas a ellos por la pérdida de su trabajo o porque los familiares con quienes vivían han tenido que dejar sus casas en alquiler, o lo que es peor, a dejar de pagar la hipoteca y perderlas. Esto explica que en la puerta de algunas chabolas permanezcan coches aparcados, de personas que han regresado al pozo.
Cruz Roja ha contabilizado en el Poniente medio centenar de mujeres y unos 25 niños en los asentamientos, sobre todo en El Ejido, Roquetas y La Mojonera. Una decena de ellas malvive en el poblado del paraje de La Cumbre, próximo a la urbanización de lujo de Almerimar. Una montaña de basura es la inmunda señal de bienvenida al asentamiento en el que conviven con 70 hombres y cinco niños, la mayoría marroquíes. Hasta hace un año, los residentes aportaban un euro por cabeza al mes para pagar un servicio de recogida semanal, pero el paro y la crisis les ha llevado a dejar de pagar. Y la empresa, la misma que trabaja para el Ayuntamiento, imputada en la operación Poniente, ha dejado de acudir.
Hace ya más de un año y medio desde que Sara El Akil, Hani Khnati y Zohra Sraghna se trasladaran a una chabola de plásticos que linda con el vertedero de basuras. Ellas llegaron con visado para trabajar en la fresa de Huelva, pero una granizada las dejó sin empleo en abril de 2008. Sara y Hani, las dos mayores, tienen cuatro y tres hijos, respectivamente, en Marruecos, que cuidan sus madres. Ahora están doblemente atrapadas entre los plásticos de los invernaderos que les rodean y los de sus propias chabolas, sin papeles y, como es el caso de Zohra, con una orden de expulsión.
El tiempo pasa muy despacio en este lugar. Los hombres deambulan por la calle o en el interior de las chabolas, entre vasos de café o té. De ahí que reciban con agrado la visita de los voluntarios, que también les enseñan nociones básicas de informática o el manejo de internet, algo que les es de mucha utilidad para hacer gestiones y evitarse desplazamientos engorrosos a Almería, sobre todo por la posibilidad de que les detenga la Policía, como apunta Abouobaida Laarreg, quien también trabaja en la Cruz Roja almeriense desde 2003.
"Todo está muy mal, y vamos a peor", reconoce Reduane, un marroquí de 35 años que habla perfectamente el español y que ejerce de líder del poblado. No en vano, él, tras llegar en patera a Almería, reunió los ahorros suficientes para trasladarse a Madrid, donde ha trabajado varios años como vigilante de obra. Tras perder el empleo, tuvo que volver a El Ejido. Hoy está parado y malvive en una chabola. "Mucha gente que logró salir de los asentamientos y se había ido a otras ciudades se ve obligada a regresar porque no tienen donde ir", dice Niang.
"Nos vemos obligados a robar hortalizas en los invernaderos para comer, lo reconozco, pero no podemos hacer otra cosa", explica Reduane B. encogiéndose de hombros.
DEPOIS COMEMOS ESPANHOL...
OS NOSSOS DESCOLONIZADORES DÃO LIÇÕES HUMANISTAS AO MUNDO.EM BOA VERDADE À CONTA DE DÉFICES MAS O QUE INTERESSA ISSO SE É PARA SALVAR O MUNDO?
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A CIGANADA ROMENA A APROVEITAR-SE DOS HUMANISTAS INTERNACIONALISTAS
Exploitation des enfants roms : la France et la Roumanie se mobilisent
LE MONDE | 13.02.10 | 13h58 • Mis à jour le 13.02.10 | 13h58 Réagissez (7) Recommandez Classez Imprimez Envoyez Partagez
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Bucarest Correspondant
Le secrétaire d'Etat aux affaires européennes, Pierre Lellouche, s'est rendu à Bucarest les 11 et 12 février pour plaider en faveur d'une "mobilisation commune" franco-roumaine en vue de contrôler les allers et retours de Roms roumains entre la France et leur pays d'origine.
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L'aide au retour humanitaire, mise en place par la France il y a trois ans, est loin d'avoir atteint son but. En 2009, environ 8 000 Roms ont été reconduits en Roumanie avec, en poche, un billet d'avion et 300 euros. Mais les deux tiers d'entre eux sont revenus. "Leur donner de l'argent est inefficace, car la plupart retournent en France pour réclamer à nouveau de l'argent", a déclaré le Roumain Marian Tutilescu, secrétaire d'Etat de l'intérieur.
L'aspect délicat de cette affaire est la délinquance juvénile des enfants, poussés à la mendicité et aux petits larcins. En 2009, selon la préfecture, 40 % des Roms mis en cause pour des délits à Paris étaient mineurs. Au-delà des chiffres, il y a les petites histoires qui marquent. "Je suis moi-même intervenu à Paris parce qu'une femme faisait la manche avec un petit enfant dans les bras sans cache-nez, sans bonnet, sans gants, se souvient Pierre Lellouche. C'était inacceptable, d'autant qu'à côté d'elle se tenait l'organisateur du trafic qui, lui, était bien habillé et avait quelques centaines d'euros dans sa poche. J'ai fait arrêter tout le monde. Le principe de libre circulation en Europe n'a pas été conçu pour ouvrir la voie à tous les trafics."
"Famille européenne"
Le premier ministre roumain, Emil Boc, s'est engagé à désigner un secrétaire d'Etat chargé de la réinsertion des Roms. Les autorités roumaines ont aussi promis d'envoyer en France un contingent renforcé de policiers et de magistrats pour aider la police française à démanteler le trafic d'êtres humains.
L'appui des policiers roumains, qui connaissent bien ces pratiques ainsi que les réseaux qui s'y livrent, est indispensable. "Il ne s'agit pas de désigner une commission, mais d'obtenir des résultats, a précisé M. Lellouche. Moi, je voudrais ne plus voir d'enfants exploités dans les rues de Paris. Ce n'est pas bon pour l'image de l'Europe, ce n'est pas bon pour l'image de la Roumanie et cela nuit au travail de réunification de la famille européenne."
Le secrétaire d'Etat français souhaite que cette nouvelle politique devienne un "modèle européen" validé par la Conférence européenne sur les Roms qui aura lieu à Cordoue (Espagne) en avril. D'ici là, les autorités roumaines devront passer aux actes.
Mirel Bran
ENTÃO POR CÁ NO REINO DO MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO, COM O ZÉ POVINHO MAIS INTERNACIONALISTA (E MASOQUISTA) QUE EXISTE À FACE DA TERRA COM UM CPPENAL SEMPRE DEFENDIDO PELA PALMA A CERTIFICADORA E EXPLICADORA DE QUALQUER ESCOLHO QUE APAREÇA NA CARREIRA DO SEU MARIDO IRMÃO OU NA DO SÓCRATES O BOSS MÁXIMO O ARRASTO É SEMPRE GARANTIDO.ENTRAM, SACAM, VÃO EMBORA E VOLTAM QUANDO QUISEREM.E AI DE QUEM LHES TOQUE COM UM DEDINHO QUE AS ONG´S, ASSOCIAÇÕES E SOS , TODOS PAGOS PELO MAI TRATAM LOGO DO FUTURO DO XENÓFOBO E RACISTA...O PRINCÍPIO É SÓ UM:DAR SEMPRE A OUTRA FACE!
LE MONDE | 13.02.10 | 13h58 • Mis à jour le 13.02.10 | 13h58 Réagissez (7) Recommandez Classez Imprimez Envoyez Partagez
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Bucarest Correspondant
Le secrétaire d'Etat aux affaires européennes, Pierre Lellouche, s'est rendu à Bucarest les 11 et 12 février pour plaider en faveur d'une "mobilisation commune" franco-roumaine en vue de contrôler les allers et retours de Roms roumains entre la France et leur pays d'origine.
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