Wednesday, February 17, 2010
A AFRICANIZAÇÃO DE PORTUGAL GARANTIDA
Aquisição de nacionalidade portuguesa quadruplica
17.02.2010 - 07:35 Por Ana Cristina Pereira
seguinte »Legislação que entrou em vigor há três anos fez disparar pedidos de aquisição de nacionalidade. Só no ano passado foram 45 mil.
Nova lei simplificou procedimentos e abriu portas a mais nacionais (Nelson Garrido (arquivo))
Há quase cem mil novos portugueses desde que a Lei da Nacionalidade entrou em vigor, no final de 2006. Portugal está a bater todos os seus recordes. No ano passado, registou 45.293 pedidos - concedeu 40.245, quatro vezes mais do que em 2006.
"Era o que se esperava", reage Timóteo Macedo, da Associação Solidariedade Imigrante. "Andava todo o mundo a dizer que era preciso mudar esse lei para as pessoas terem mais direitos aqui dentro. A miopia política não deixava. Mudou-se a lei e está aí o resultado."
Depois da decisão tomada, a transformação não aconteceu de um momento para outro. A nova Lei da Nacionalidade foi aprovada a 15 de Fevereiro de 2006 e (depois de uns acertos) republicada a 17 de Abril. Tardou a ser regulamentada - só entrou em vigor a 15 de Dezembro de 2006.
Este regime jurídico encurtou o período de residência mínimo obrigatório e simplificou alguns procedimentos, recorda Martinho Romão, da Associação Cabo-Verdiana do Norte de Portugal. Ao aceitar prova oral de Português, por exemplo, abriu a porta a africanos analfabetos em Portugal há anos.
O peso das naturalizações é cada vez maior. No ano passado, o país somou 22.876. Em 2007, 38.864 solicitaram nacionalidade portuguesa, 16.205 conseguiram-na, 5115 por naturalização. Em 2008, 47.981 requereram e 37.218 obtiveram, 18.750 por naturalização.
Aqui, no pote das naturalizações, cabem os estrangeiros que residem legalmente em Portugal há pelo menos seis anos, que conhecem a língua e não foram condenados por crime punível com pena de prisão de três ou mais anos (segunda a lei portuguesa). Mas também os nascidos em Portugal que se encontram em situação ilegal e que não saíram do país nos últimos dez anos. E os netos de portugueses residentes no estrangeiro. E as pessoas que já tiveram nacionalidade portuguesa e que a perderam sem terem adquirido outra.
As outras aquisições de nacionalidade portuguesa concernem a algum tipo de laço, como o casamento, união de facto, filiação ou a adopção. Fora disto, existe a atribuição originária: a nascidos em Portugal sem outra nacionalidade ou com pelo menos um progenitor aqui residente há pelo menos cinco anos - ou aqui nascido e aqui residente. Os brasileiros lideram a lista. Seguem-se os cabo-verdianos, os angolanos, os moldavos e os guineenses.
Gustavo Behr, da Casa do Brasil, encara esta liderança com "naturalidade". Os brasileiros constituem a maior comunidade estrangeira residente em Portugal: 106.961, de acordo com os últimos números do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Behr lê neste desejo de serem (também) portugueses um sinal da sua crescente integração.
Há limites impostos ao residente estrangeiro. Martinho Romão cita alguns: "Por exemplo, não pode votar nas legislativas, nas presidenciais, nas europeias. Sendo um cidadão nacional, pode participar em qualquer eleição, pode candidatar-se aos serviços públicos, tem facilidade em circular na Europa, pode viajar até aos EUA sem muitos problemas."
E é por a nacionalidade ser apetecível que as autoridades estão atentas. No final do ano passado, o SEF deteve 14 pessoas por suspeita de fraude nos exames de Português: 12 examinados não eram os candidatos, apesar de se terem apresentado com os seus documentos.
Até 15 de Dezembro de 2006, os processos corriam no SEF. Desde então, despacham-se na Conservatória dos Registos Centrais, embora o SEF tenha de verificar os antecedentes e o período de residência legal. Para agilizar os processos, criou-se um sistema de comunicação electrónico, que eliminou a troca de papéis entre conservatórias.
Ainda falta acertar agulhas, diz Martinho: "Antes, o processo era mais discricionário. A nova lei define os requisitos, mas ainda nos deparamos com funcionários que fazem interpretações, ainda não há uniformidade de critérios." Diz-lhe a experiência alheia que a maior dor de cabeça pode ser obter o registo criminal, sobretudo se o candidato já viveu em diversos países. Tudo se agrava quando esses países viveram longas guerras. Só que aí, amiúde, outra dor de cabeça lateja: o registo de nascimento.
"Para ser cidadão, não basta ter o bilhete de identidade português", adverte Timóteo. "É preciso combater a discriminação - impulsionada pela origem, pela cor da pele. É preciso que o Governo ouça quem está no terreno, tome medidas para combater a pobreza e a exclusão social."
Ó MARTINHO CLARO HOMEM.AGORA É PRECISO A CASA SOCIAL DE TAMANHO ADEQUADO À FAMÍLIA, NÃO LONGE DOS CENTROS,SUBSÍDIOS E MAIS SUBSÍDIOS...E MUITO TRABALHINHO E IMPOSTO PARA CIMA DO INDIGENATO QUE ESTAS FAMÍLIAS NUMEROSAS TÊM UNS GENES TÃO BONS QUE SE MULTIPLICAM COM FACILIDADE...OU SEJA AFRICANIZAÇÃO GARANTIDA E EM MENOS TEMPO DO QUE ALGUÉM ESPERARIA...
OS POBRES E OS TRABALHADORES PORTUGUESES DE SEMPRE ESSES PODEM FESTEJAR E AGRADECER AOS SEUS DIRIGENTES E AO ANTÓNIO COSTA E SÓCRATES.NUNCA SE IMAGINARAM A IR TÃO DEPRESSA PARA ÁFRICA...
QUANTO AOS PAGADORES DE IMPOSTOS(POR ENQUANTO) SÃO CERTAMENTE SOLIDÁRIOS E ADEPTOS DO TODOS IGUAIS, TODOS DIFERENTES.ATÉ OS RETORNADOS ANDAM SATISFEITÍSSIMOS...
OS OURIVES ESSES EXULTAM...
Monday, February 15, 2010
NO MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO POR NOSSA CONTA NÃO É ASSIM
INMIGRACIÓN | Ni trabajo, ni papeles, ni techo de ladrillo que derribe un terremoto
El Haití oculto de El Ejido
Gora y Abdulah ven la tele, en el garaje semiderruido donde viven. | Miguel Cabrera
Se han cumplido diez años de los sucesos racistas del Poniente almeriense
Las condiciones de los inmigrantes en los poblados es peor que entonces
Miguel Cabrera | Almería
Actualizado lunes 15/02/2010 09:57 horasDisminuye el tamaño del texto Aumenta el tamaño del texto
Gora y Abdulah observan cómo un niño haitiano recibe alimentos de manos de las fuerzas internacionales desplegadas en el país asolado por el terremoto mientras esperan a que esté listo el tiéboudienne, el plato nacional de su país, Senegal, que se cuece en una olla mugrienta. "Tiene arroz, pescado, pimientos, calabacín y berenjenas", dice Abdulah, de 27 años.
Justo minutos antes, la Cruz Roja ha tocado a la puerta de la vieja cochera semiderruida en la que viven, en el paraje ejidense de Tierras de Almería, para entregarles alimentos. Desde hace unas semanas, por primera vez en mucho tiempo, la organización humanitaria se ha visto en la necesidad de repartir víveres en los poblados de chabolas porque ha constatado que muchas de las más de 4.000 personas que las habitan en Almería -de ellas 2.800 en el Poniente- pasan hambre.
En el caso de los asentamientos almerienses ni siquiera un terremoto sería capaz de atraer la atención del mundo. Por la sencilla razón de que la mayoría de los inmigrantes no tiene un techo de ladrillo o cemento que pueda caer sobre sus cabezas, sino plásticos, cartones o maderas.
En estos días se cumplen diez años desde que el 5 febrero de 2000 la joven Encarnación López fuera apuñalada en el mercadillo de Santa María del Águila por Lesbir F., un joven marroquí esquizofrénico, y desatara la caza del moro, una ola de violencia y rechazo a los inmigrantes que ha pasado a la historia como los sucesos de El Ejido. Por aquellos días quedaron de manifiesto las penosas condiciones de vida que tenían que soportar los inmigrantes que vivían en el Poniente almeriense.
Una mujer acarrea garafas en un poblado.
Diez años después, aún son miles de de personas los siguen padeciendo la misma situación: no tienen papeles, trabajo ni un hogar digno.
Mientras Abdulah se muestra efusivo y hospitalario, Gora, de sólo 23 años, mantiene la mirada perdida, fija en el infinito, que a veces se clava en los visitantes, triste, amarga, como una petición desesperada de auxilio. Ambos llevan más de dos años en Almería, después de llegar en patera a Canarias. Desde allí, les trasladaron en avión a Madrid, a continuación a un albergue de Zaragoza, y después viajaron a Málaga para encontrarse con unos compatriotas.
La falta de trabajo les impidió quedarse y recalaron en este inhóspito lugar, entre invernaderos, apartados y olvidados del mundo. Sin papeles, apenas pueden trabajar dos o tres días a la semana. Lo justo para comer mal. Porque además deben pagar 100 euros al mes por el alquiler de su 'casa', una única habitación de apenas 12 metros cuadrados, sin agua ni servicios, que comparten con otros dos senegaleses. Todos duermen en tres colchones tirados en el suelo.
Hoy, sus amigos han tenido suerte y han subido a las furgonetas de los agricultores a las seis de la mañana, en el frío cruce de caminos donde la mayoría ha vuelto a carecer de fortuna, y han regresado, cabizbajos, a sus chabolas. Sus compañeros traerán por la tarde, por ocho o nueve horas de trabajo, 30 euros cada uno. El convenio del campo establece el jornal en 44 euros. Los agricultores también se escudan en la crisis para bajar los salarios.
La situación de los cuatro ocupantes de la chabola durante tanto tiempo no es una excepción, como explica el también senegalés Abdourahmane Niang, responsable de la atención a los asentamientos de chabolas de la Cruz Roja en Almería desde 2003. "De un tiempo a esta parte, las chabolas han dejado de ser un lugar de paso, como hace unos años, para convertirse en residencias permanentes, donde muchas personas llegan a vivir años y años".
Resignados a su suerte
Y es que a la crisis general se une la que también atraviesa la agricultura almeriense, la peor en los últimos 20 años. Todo ello no sólo se deja reflejar en las cada vez peores condiciones de vida, sino en el estado de ánimo. "Antes nos encontrábamos en las chabolas con gente que luchaba por buscar trabajo, por tener una casa propia, por mejorar e irse a otro lugar, pero ahora cada vez son más quienes se resignan a su suerte porque no ven salidas", dice Niang.
Otro de los efectos de la crisis es la presencia de mujeres y niños en los poblados. Casi todas se han visto arrastradas a ellos por la pérdida de su trabajo o porque los familiares con quienes vivían han tenido que dejar sus casas en alquiler, o lo que es peor, a dejar de pagar la hipoteca y perderlas. Esto explica que en la puerta de algunas chabolas permanezcan coches aparcados, de personas que han regresado al pozo.
Cruz Roja ha contabilizado en el Poniente medio centenar de mujeres y unos 25 niños en los asentamientos, sobre todo en El Ejido, Roquetas y La Mojonera. Una decena de ellas malvive en el poblado del paraje de La Cumbre, próximo a la urbanización de lujo de Almerimar. Una montaña de basura es la inmunda señal de bienvenida al asentamiento en el que conviven con 70 hombres y cinco niños, la mayoría marroquíes. Hasta hace un año, los residentes aportaban un euro por cabeza al mes para pagar un servicio de recogida semanal, pero el paro y la crisis les ha llevado a dejar de pagar. Y la empresa, la misma que trabaja para el Ayuntamiento, imputada en la operación Poniente, ha dejado de acudir.
Hace ya más de un año y medio desde que Sara El Akil, Hani Khnati y Zohra Sraghna se trasladaran a una chabola de plásticos que linda con el vertedero de basuras. Ellas llegaron con visado para trabajar en la fresa de Huelva, pero una granizada las dejó sin empleo en abril de 2008. Sara y Hani, las dos mayores, tienen cuatro y tres hijos, respectivamente, en Marruecos, que cuidan sus madres. Ahora están doblemente atrapadas entre los plásticos de los invernaderos que les rodean y los de sus propias chabolas, sin papeles y, como es el caso de Zohra, con una orden de expulsión.
El tiempo pasa muy despacio en este lugar. Los hombres deambulan por la calle o en el interior de las chabolas, entre vasos de café o té. De ahí que reciban con agrado la visita de los voluntarios, que también les enseñan nociones básicas de informática o el manejo de internet, algo que les es de mucha utilidad para hacer gestiones y evitarse desplazamientos engorrosos a Almería, sobre todo por la posibilidad de que les detenga la Policía, como apunta Abouobaida Laarreg, quien también trabaja en la Cruz Roja almeriense desde 2003.
"Todo está muy mal, y vamos a peor", reconoce Reduane, un marroquí de 35 años que habla perfectamente el español y que ejerce de líder del poblado. No en vano, él, tras llegar en patera a Almería, reunió los ahorros suficientes para trasladarse a Madrid, donde ha trabajado varios años como vigilante de obra. Tras perder el empleo, tuvo que volver a El Ejido. Hoy está parado y malvive en una chabola. "Mucha gente que logró salir de los asentamientos y se había ido a otras ciudades se ve obligada a regresar porque no tienen donde ir", dice Niang.
"Nos vemos obligados a robar hortalizas en los invernaderos para comer, lo reconozco, pero no podemos hacer otra cosa", explica Reduane B. encogiéndose de hombros.
DEPOIS COMEMOS ESPANHOL...
OS NOSSOS DESCOLONIZADORES DÃO LIÇÕES HUMANISTAS AO MUNDO.EM BOA VERDADE À CONTA DE DÉFICES MAS O QUE INTERESSA ISSO SE É PARA SALVAR O MUNDO?
NEM QUE SEJA NECESSÁRIO COLONIZAR O RECTÂNGULO...DIZENDO QUE É UMA RIQUEZA...
MAS O FMI E O BCE VÃO DE CERTEZA SER COMPREENSIVOS.AFINAL É TUDO SOLIDÁRIO...
El Haití oculto de El Ejido
Gora y Abdulah ven la tele, en el garaje semiderruido donde viven. | Miguel Cabrera
Se han cumplido diez años de los sucesos racistas del Poniente almeriense
Las condiciones de los inmigrantes en los poblados es peor que entonces
Miguel Cabrera | Almería
Actualizado lunes 15/02/2010 09:57 horasDisminuye el tamaño del texto Aumenta el tamaño del texto
Gora y Abdulah observan cómo un niño haitiano recibe alimentos de manos de las fuerzas internacionales desplegadas en el país asolado por el terremoto mientras esperan a que esté listo el tiéboudienne, el plato nacional de su país, Senegal, que se cuece en una olla mugrienta. "Tiene arroz, pescado, pimientos, calabacín y berenjenas", dice Abdulah, de 27 años.
Justo minutos antes, la Cruz Roja ha tocado a la puerta de la vieja cochera semiderruida en la que viven, en el paraje ejidense de Tierras de Almería, para entregarles alimentos. Desde hace unas semanas, por primera vez en mucho tiempo, la organización humanitaria se ha visto en la necesidad de repartir víveres en los poblados de chabolas porque ha constatado que muchas de las más de 4.000 personas que las habitan en Almería -de ellas 2.800 en el Poniente- pasan hambre.
En el caso de los asentamientos almerienses ni siquiera un terremoto sería capaz de atraer la atención del mundo. Por la sencilla razón de que la mayoría de los inmigrantes no tiene un techo de ladrillo o cemento que pueda caer sobre sus cabezas, sino plásticos, cartones o maderas.
En estos días se cumplen diez años desde que el 5 febrero de 2000 la joven Encarnación López fuera apuñalada en el mercadillo de Santa María del Águila por Lesbir F., un joven marroquí esquizofrénico, y desatara la caza del moro, una ola de violencia y rechazo a los inmigrantes que ha pasado a la historia como los sucesos de El Ejido. Por aquellos días quedaron de manifiesto las penosas condiciones de vida que tenían que soportar los inmigrantes que vivían en el Poniente almeriense.
Una mujer acarrea garafas en un poblado.
Diez años después, aún son miles de de personas los siguen padeciendo la misma situación: no tienen papeles, trabajo ni un hogar digno.
Mientras Abdulah se muestra efusivo y hospitalario, Gora, de sólo 23 años, mantiene la mirada perdida, fija en el infinito, que a veces se clava en los visitantes, triste, amarga, como una petición desesperada de auxilio. Ambos llevan más de dos años en Almería, después de llegar en patera a Canarias. Desde allí, les trasladaron en avión a Madrid, a continuación a un albergue de Zaragoza, y después viajaron a Málaga para encontrarse con unos compatriotas.
La falta de trabajo les impidió quedarse y recalaron en este inhóspito lugar, entre invernaderos, apartados y olvidados del mundo. Sin papeles, apenas pueden trabajar dos o tres días a la semana. Lo justo para comer mal. Porque además deben pagar 100 euros al mes por el alquiler de su 'casa', una única habitación de apenas 12 metros cuadrados, sin agua ni servicios, que comparten con otros dos senegaleses. Todos duermen en tres colchones tirados en el suelo.
Hoy, sus amigos han tenido suerte y han subido a las furgonetas de los agricultores a las seis de la mañana, en el frío cruce de caminos donde la mayoría ha vuelto a carecer de fortuna, y han regresado, cabizbajos, a sus chabolas. Sus compañeros traerán por la tarde, por ocho o nueve horas de trabajo, 30 euros cada uno. El convenio del campo establece el jornal en 44 euros. Los agricultores también se escudan en la crisis para bajar los salarios.
La situación de los cuatro ocupantes de la chabola durante tanto tiempo no es una excepción, como explica el también senegalés Abdourahmane Niang, responsable de la atención a los asentamientos de chabolas de la Cruz Roja en Almería desde 2003. "De un tiempo a esta parte, las chabolas han dejado de ser un lugar de paso, como hace unos años, para convertirse en residencias permanentes, donde muchas personas llegan a vivir años y años".
Resignados a su suerte
Y es que a la crisis general se une la que también atraviesa la agricultura almeriense, la peor en los últimos 20 años. Todo ello no sólo se deja reflejar en las cada vez peores condiciones de vida, sino en el estado de ánimo. "Antes nos encontrábamos en las chabolas con gente que luchaba por buscar trabajo, por tener una casa propia, por mejorar e irse a otro lugar, pero ahora cada vez son más quienes se resignan a su suerte porque no ven salidas", dice Niang.
Otro de los efectos de la crisis es la presencia de mujeres y niños en los poblados. Casi todas se han visto arrastradas a ellos por la pérdida de su trabajo o porque los familiares con quienes vivían han tenido que dejar sus casas en alquiler, o lo que es peor, a dejar de pagar la hipoteca y perderlas. Esto explica que en la puerta de algunas chabolas permanezcan coches aparcados, de personas que han regresado al pozo.
Cruz Roja ha contabilizado en el Poniente medio centenar de mujeres y unos 25 niños en los asentamientos, sobre todo en El Ejido, Roquetas y La Mojonera. Una decena de ellas malvive en el poblado del paraje de La Cumbre, próximo a la urbanización de lujo de Almerimar. Una montaña de basura es la inmunda señal de bienvenida al asentamiento en el que conviven con 70 hombres y cinco niños, la mayoría marroquíes. Hasta hace un año, los residentes aportaban un euro por cabeza al mes para pagar un servicio de recogida semanal, pero el paro y la crisis les ha llevado a dejar de pagar. Y la empresa, la misma que trabaja para el Ayuntamiento, imputada en la operación Poniente, ha dejado de acudir.
Hace ya más de un año y medio desde que Sara El Akil, Hani Khnati y Zohra Sraghna se trasladaran a una chabola de plásticos que linda con el vertedero de basuras. Ellas llegaron con visado para trabajar en la fresa de Huelva, pero una granizada las dejó sin empleo en abril de 2008. Sara y Hani, las dos mayores, tienen cuatro y tres hijos, respectivamente, en Marruecos, que cuidan sus madres. Ahora están doblemente atrapadas entre los plásticos de los invernaderos que les rodean y los de sus propias chabolas, sin papeles y, como es el caso de Zohra, con una orden de expulsión.
El tiempo pasa muy despacio en este lugar. Los hombres deambulan por la calle o en el interior de las chabolas, entre vasos de café o té. De ahí que reciban con agrado la visita de los voluntarios, que también les enseñan nociones básicas de informática o el manejo de internet, algo que les es de mucha utilidad para hacer gestiones y evitarse desplazamientos engorrosos a Almería, sobre todo por la posibilidad de que les detenga la Policía, como apunta Abouobaida Laarreg, quien también trabaja en la Cruz Roja almeriense desde 2003.
"Todo está muy mal, y vamos a peor", reconoce Reduane, un marroquí de 35 años que habla perfectamente el español y que ejerce de líder del poblado. No en vano, él, tras llegar en patera a Almería, reunió los ahorros suficientes para trasladarse a Madrid, donde ha trabajado varios años como vigilante de obra. Tras perder el empleo, tuvo que volver a El Ejido. Hoy está parado y malvive en una chabola. "Mucha gente que logró salir de los asentamientos y se había ido a otras ciudades se ve obligada a regresar porque no tienen donde ir", dice Niang.
"Nos vemos obligados a robar hortalizas en los invernaderos para comer, lo reconozco, pero no podemos hacer otra cosa", explica Reduane B. encogiéndose de hombros.
DEPOIS COMEMOS ESPANHOL...
OS NOSSOS DESCOLONIZADORES DÃO LIÇÕES HUMANISTAS AO MUNDO.EM BOA VERDADE À CONTA DE DÉFICES MAS O QUE INTERESSA ISSO SE É PARA SALVAR O MUNDO?
NEM QUE SEJA NECESSÁRIO COLONIZAR O RECTÂNGULO...DIZENDO QUE É UMA RIQUEZA...
MAS O FMI E O BCE VÃO DE CERTEZA SER COMPREENSIVOS.AFINAL É TUDO SOLIDÁRIO...
A CIGANADA ROMENA A APROVEITAR-SE DOS HUMANISTAS INTERNACIONALISTAS
Exploitation des enfants roms : la France et la Roumanie se mobilisent
LE MONDE | 13.02.10 | 13h58 • Mis à jour le 13.02.10 | 13h58 Réagissez (7) Recommandez Classez Imprimez Envoyez Partagez
Partagez :Buzzer !
Bucarest Correspondant
Le secrétaire d'Etat aux affaires européennes, Pierre Lellouche, s'est rendu à Bucarest les 11 et 12 février pour plaider en faveur d'une "mobilisation commune" franco-roumaine en vue de contrôler les allers et retours de Roms roumains entre la France et leur pays d'origine.
M. Besson veut restreindre les droits des sans-papiers
Entretien Luc Beal-Rainaldy : "Ce projet n'aura pas d'incidence sur l'emploi de travailleurs sans papiers"
Les faits Douze Afghans en voie d'expulsion vers la Grèce et les Pays-Bas
Les faits Evacuation partielle d'un immeuble squatté par des Africains à Paris
Les faits Deux Haïtiens sous le coup d'un arrêté de reconduite à la frontière
Bilan La France a renvoyé 29 288 étrangers en 2009
Edition abonnés Dossier : Sans-papiers, les multiples visages de la clandestinité
L'aide au retour humanitaire, mise en place par la France il y a trois ans, est loin d'avoir atteint son but. En 2009, environ 8 000 Roms ont été reconduits en Roumanie avec, en poche, un billet d'avion et 300 euros. Mais les deux tiers d'entre eux sont revenus. "Leur donner de l'argent est inefficace, car la plupart retournent en France pour réclamer à nouveau de l'argent", a déclaré le Roumain Marian Tutilescu, secrétaire d'Etat de l'intérieur.
L'aspect délicat de cette affaire est la délinquance juvénile des enfants, poussés à la mendicité et aux petits larcins. En 2009, selon la préfecture, 40 % des Roms mis en cause pour des délits à Paris étaient mineurs. Au-delà des chiffres, il y a les petites histoires qui marquent. "Je suis moi-même intervenu à Paris parce qu'une femme faisait la manche avec un petit enfant dans les bras sans cache-nez, sans bonnet, sans gants, se souvient Pierre Lellouche. C'était inacceptable, d'autant qu'à côté d'elle se tenait l'organisateur du trafic qui, lui, était bien habillé et avait quelques centaines d'euros dans sa poche. J'ai fait arrêter tout le monde. Le principe de libre circulation en Europe n'a pas été conçu pour ouvrir la voie à tous les trafics."
"Famille européenne"
Le premier ministre roumain, Emil Boc, s'est engagé à désigner un secrétaire d'Etat chargé de la réinsertion des Roms. Les autorités roumaines ont aussi promis d'envoyer en France un contingent renforcé de policiers et de magistrats pour aider la police française à démanteler le trafic d'êtres humains.
L'appui des policiers roumains, qui connaissent bien ces pratiques ainsi que les réseaux qui s'y livrent, est indispensable. "Il ne s'agit pas de désigner une commission, mais d'obtenir des résultats, a précisé M. Lellouche. Moi, je voudrais ne plus voir d'enfants exploités dans les rues de Paris. Ce n'est pas bon pour l'image de l'Europe, ce n'est pas bon pour l'image de la Roumanie et cela nuit au travail de réunification de la famille européenne."
Le secrétaire d'Etat français souhaite que cette nouvelle politique devienne un "modèle européen" validé par la Conférence européenne sur les Roms qui aura lieu à Cordoue (Espagne) en avril. D'ici là, les autorités roumaines devront passer aux actes.
Mirel Bran
ENTÃO POR CÁ NO REINO DO MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO, COM O ZÉ POVINHO MAIS INTERNACIONALISTA (E MASOQUISTA) QUE EXISTE À FACE DA TERRA COM UM CPPENAL SEMPRE DEFENDIDO PELA PALMA A CERTIFICADORA E EXPLICADORA DE QUALQUER ESCOLHO QUE APAREÇA NA CARREIRA DO SEU MARIDO IRMÃO OU NA DO SÓCRATES O BOSS MÁXIMO O ARRASTO É SEMPRE GARANTIDO.ENTRAM, SACAM, VÃO EMBORA E VOLTAM QUANDO QUISEREM.E AI DE QUEM LHES TOQUE COM UM DEDINHO QUE AS ONG´S, ASSOCIAÇÕES E SOS , TODOS PAGOS PELO MAI TRATAM LOGO DO FUTURO DO XENÓFOBO E RACISTA...O PRINCÍPIO É SÓ UM:DAR SEMPRE A OUTRA FACE!
LE MONDE | 13.02.10 | 13h58 • Mis à jour le 13.02.10 | 13h58 Réagissez (7) Recommandez Classez Imprimez Envoyez Partagez
Partagez :Buzzer !
Bucarest Correspondant
Le secrétaire d'Etat aux affaires européennes, Pierre Lellouche, s'est rendu à Bucarest les 11 et 12 février pour plaider en faveur d'une "mobilisation commune" franco-roumaine en vue de contrôler les allers et retours de Roms roumains entre la France et leur pays d'origine.
M. Besson veut restreindre les droits des sans-papiers
Entretien Luc Beal-Rainaldy : "Ce projet n'aura pas d'incidence sur l'emploi de travailleurs sans papiers"
Les faits Douze Afghans en voie d'expulsion vers la Grèce et les Pays-Bas
Les faits Evacuation partielle d'un immeuble squatté par des Africains à Paris
Les faits Deux Haïtiens sous le coup d'un arrêté de reconduite à la frontière
Bilan La France a renvoyé 29 288 étrangers en 2009
Edition abonnés Dossier : Sans-papiers, les multiples visages de la clandestinité
L'aide au retour humanitaire, mise en place par la France il y a trois ans, est loin d'avoir atteint son but. En 2009, environ 8 000 Roms ont été reconduits en Roumanie avec, en poche, un billet d'avion et 300 euros. Mais les deux tiers d'entre eux sont revenus. "Leur donner de l'argent est inefficace, car la plupart retournent en France pour réclamer à nouveau de l'argent", a déclaré le Roumain Marian Tutilescu, secrétaire d'Etat de l'intérieur.
L'aspect délicat de cette affaire est la délinquance juvénile des enfants, poussés à la mendicité et aux petits larcins. En 2009, selon la préfecture, 40 % des Roms mis en cause pour des délits à Paris étaient mineurs. Au-delà des chiffres, il y a les petites histoires qui marquent. "Je suis moi-même intervenu à Paris parce qu'une femme faisait la manche avec un petit enfant dans les bras sans cache-nez, sans bonnet, sans gants, se souvient Pierre Lellouche. C'était inacceptable, d'autant qu'à côté d'elle se tenait l'organisateur du trafic qui, lui, était bien habillé et avait quelques centaines d'euros dans sa poche. J'ai fait arrêter tout le monde. Le principe de libre circulation en Europe n'a pas été conçu pour ouvrir la voie à tous les trafics."
"Famille européenne"
Le premier ministre roumain, Emil Boc, s'est engagé à désigner un secrétaire d'Etat chargé de la réinsertion des Roms. Les autorités roumaines ont aussi promis d'envoyer en France un contingent renforcé de policiers et de magistrats pour aider la police française à démanteler le trafic d'êtres humains.
L'appui des policiers roumains, qui connaissent bien ces pratiques ainsi que les réseaux qui s'y livrent, est indispensable. "Il ne s'agit pas de désigner une commission, mais d'obtenir des résultats, a précisé M. Lellouche. Moi, je voudrais ne plus voir d'enfants exploités dans les rues de Paris. Ce n'est pas bon pour l'image de l'Europe, ce n'est pas bon pour l'image de la Roumanie et cela nuit au travail de réunification de la famille européenne."
Le secrétaire d'Etat français souhaite que cette nouvelle politique devienne un "modèle européen" validé par la Conférence européenne sur les Roms qui aura lieu à Cordoue (Espagne) en avril. D'ici là, les autorités roumaines devront passer aux actes.
Mirel Bran
ENTÃO POR CÁ NO REINO DO MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO, COM O ZÉ POVINHO MAIS INTERNACIONALISTA (E MASOQUISTA) QUE EXISTE À FACE DA TERRA COM UM CPPENAL SEMPRE DEFENDIDO PELA PALMA A CERTIFICADORA E EXPLICADORA DE QUALQUER ESCOLHO QUE APAREÇA NA CARREIRA DO SEU MARIDO IRMÃO OU NA DO SÓCRATES O BOSS MÁXIMO O ARRASTO É SEMPRE GARANTIDO.ENTRAM, SACAM, VÃO EMBORA E VOLTAM QUANDO QUISEREM.E AI DE QUEM LHES TOQUE COM UM DEDINHO QUE AS ONG´S, ASSOCIAÇÕES E SOS , TODOS PAGOS PELO MAI TRATAM LOGO DO FUTURO DO XENÓFOBO E RACISTA...O PRINCÍPIO É SÓ UM:DAR SEMPRE A OUTRA FACE!
A LIGA DO NORTE ANDA A PRECISAR DO ANTÓNIO COSTA
Disturbios en Milán tras el asesinato de un joven egipcio
La Liga del Norte promete mano dura: "Los expulsaremos casa por casa"
MIGUEL MORA | Roma 14/02/2010
Vía Padova, un barrio multiétnico de la periferia de Milán situado en las cercanías de plaza Loreto, el lugar donde se expuso el cadáver de Benito Mussolini en abril de 1945, se convirtió en la noche del sábado en el escenario de una batalla urbana. El detonante fue el asesinato de un inmigrante egipcio de 19 años, acuchillado durante una reyerta, dijeron las autoridades, por un grupo de latinoamericanos aun no identificado. Los norteafricanos, que forman el colectivo más numeroso del barrio, respondieron volcando coches e incendiando mobiliario urbano durante varias horas. La policía detuvo a 39 magrebíes por la guerrilla, cuatro de las cuales quedaron bajo arresto.
Mientras las fuerzas del orden buscan a los autores del homicidio, la revuelta encendía otra vez la polémica política sobre la inmigración. Mientras la Liga del Norte, que gobierna el país y el ayuntamiento de Milán en coalición con el Pueblo de la Libertad, prometía "controles y expulsiones casa por casa, piso por piso" en los barrios de inmigrantes de la ciudad, Maurizio Gasparri, portavoz de los senadores del PDL, arremetió contra "los ingenuos de izquierda que lanzan elogios demagógicos a la integración".
El Gobierno, aseguró Gasparri, "continuará en su línea de firmeza, y no tolerará guerras étnicas". "Quitaremos la residencia y expulsaremos de inmediato a los violentos, hacen falta medidas drásticas, coherentes con las normas aprobadas por el centro derecha. Aplicaremos la tolerancia cero a quienes destruyan nuestras ciudades".
Usando el tono usual en la mayoría de Gobierno, que tiende a equiparar inmigración y criminalidad, Gasparri afirmó que "la violencia racista no es compatible con las reglas italianas de la democracia, la legalidad y la tolerancia", y alabó la devolución de inmigrantes en alta mar puesta en práctica por Interior en julio pasado tras la firma del pacto secreto con Libia. Según ACNUR y otras organizaciones de derechos humanos, esa política es ilegal porque viola las normativas internacionales sobre el derecho de asilo.
Menos evasivo que otras veces, el líder del Partido Democrático, Pierluigi Bersani, aseguró que los "gravísimos disturbios demuestran que la política de seguridad del Gobierno ha fracasado", y acusó al Ejecutivo de tratar la inmigración como mero asunto electoral: "Prefieren cabalgar y cultivar los problemas de los inmigrantes para obtener votos antes que afrontarlos con seriedad y resolverlos".
ELE É QUE SABE INTEGRAR.E LUCRAR COM ISSO.EMBORA POR NOSSA CONTA.E COM UM AMPLO CAMPO DE IDEIAS INOVADORAS QUE FORAM DESDE A DESCOLONIZAÇÃO JÁ, COM ABANDONO DOS "CRIMINOSOS COLONOS" ATÉ AO MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO COM A MAIS RÁPIDA NACIONALIZAÇÃO AO FIM DE 6 ANOS DOS QUAIS 3 PODEM SER EM PRISÃO... E EXAMES "ORAIS" PARA ANALFABETOS...TUDO NO SEGREDO DOS DEUSES NÃO VÃO OS INDÍGENAS DESCONFIAR...
La Liga del Norte promete mano dura: "Los expulsaremos casa por casa"
MIGUEL MORA | Roma 14/02/2010
Vía Padova, un barrio multiétnico de la periferia de Milán situado en las cercanías de plaza Loreto, el lugar donde se expuso el cadáver de Benito Mussolini en abril de 1945, se convirtió en la noche del sábado en el escenario de una batalla urbana. El detonante fue el asesinato de un inmigrante egipcio de 19 años, acuchillado durante una reyerta, dijeron las autoridades, por un grupo de latinoamericanos aun no identificado. Los norteafricanos, que forman el colectivo más numeroso del barrio, respondieron volcando coches e incendiando mobiliario urbano durante varias horas. La policía detuvo a 39 magrebíes por la guerrilla, cuatro de las cuales quedaron bajo arresto.
Mientras las fuerzas del orden buscan a los autores del homicidio, la revuelta encendía otra vez la polémica política sobre la inmigración. Mientras la Liga del Norte, que gobierna el país y el ayuntamiento de Milán en coalición con el Pueblo de la Libertad, prometía "controles y expulsiones casa por casa, piso por piso" en los barrios de inmigrantes de la ciudad, Maurizio Gasparri, portavoz de los senadores del PDL, arremetió contra "los ingenuos de izquierda que lanzan elogios demagógicos a la integración".
El Gobierno, aseguró Gasparri, "continuará en su línea de firmeza, y no tolerará guerras étnicas". "Quitaremos la residencia y expulsaremos de inmediato a los violentos, hacen falta medidas drásticas, coherentes con las normas aprobadas por el centro derecha. Aplicaremos la tolerancia cero a quienes destruyan nuestras ciudades".
Usando el tono usual en la mayoría de Gobierno, que tiende a equiparar inmigración y criminalidad, Gasparri afirmó que "la violencia racista no es compatible con las reglas italianas de la democracia, la legalidad y la tolerancia", y alabó la devolución de inmigrantes en alta mar puesta en práctica por Interior en julio pasado tras la firma del pacto secreto con Libia. Según ACNUR y otras organizaciones de derechos humanos, esa política es ilegal porque viola las normativas internacionales sobre el derecho de asilo.
Menos evasivo que otras veces, el líder del Partido Democrático, Pierluigi Bersani, aseguró que los "gravísimos disturbios demuestran que la política de seguridad del Gobierno ha fracasado", y acusó al Ejecutivo de tratar la inmigración como mero asunto electoral: "Prefieren cabalgar y cultivar los problemas de los inmigrantes para obtener votos antes que afrontarlos con seriedad y resolverlos".
ELE É QUE SABE INTEGRAR.E LUCRAR COM ISSO.EMBORA POR NOSSA CONTA.E COM UM AMPLO CAMPO DE IDEIAS INOVADORAS QUE FORAM DESDE A DESCOLONIZAÇÃO JÁ, COM ABANDONO DOS "CRIMINOSOS COLONOS" ATÉ AO MELHOR ACOLHIMENTO DO MUNDO COM A MAIS RÁPIDA NACIONALIZAÇÃO AO FIM DE 6 ANOS DOS QUAIS 3 PODEM SER EM PRISÃO... E EXAMES "ORAIS" PARA ANALFABETOS...TUDO NO SEGREDO DOS DEUSES NÃO VÃO OS INDÍGENAS DESCONFIAR...
Sunday, February 14, 2010
AS CAUSAS DO MAL.MAS TODOS MUITO INTERNACIONALISTAS, HUMANISTAS PARA DISFARÇAR MUITA GATUNAGEM...
Mais chefes que índios
Publicado por PauloMorais em 14 Fevereiro, 2010
Para um país com dez milhões de pessoas, um Presidente, um primeiro-ministro e respectivas cortes, um governo e um parlamento nacionais, dois governos e dois parlamentos regionais, mais de trezentos presidentes de câmara e correspondentes vereadores, mais de quatro mil presidentes de junta de freguesia… é demais.
Publicado por PauloMorais em 14 Fevereiro, 2010
Para um país com dez milhões de pessoas, um Presidente, um primeiro-ministro e respectivas cortes, um governo e um parlamento nacionais, dois governos e dois parlamentos regionais, mais de trezentos presidentes de câmara e correspondentes vereadores, mais de quatro mil presidentes de junta de freguesia… é demais.
O SOBADO VISTO DE LONDRES
From The Sunday Times February 14, 2010
Portuguese look to Brazil, not Brussels, for help
Faced with a Greece-like situation, people are relying on Latin linksMatthew Campbell in Lisbon
Outside the Brasilia sandwich bar in a poor part of Lisbon one afternoon last week a group of men leaned against the wall, chatting and smoking cigarettes. One of them whistled at the black prostitute touting for business over the road. A beggar in a threadbare coat swigged from a bottle.
Welcome to sunny Portugal.
Known for its seaside resorts and soulful fado music, the unassuming country on the western frontier of Europe is just as much in the mire as Greece as it struggles with soaring debt and rising unemployment, which have pushed a naturally melancholic people to the brink of despair.
Any mention of the word “work” provokes sniggers outside the sandwich bar. “There’s no jobs round here,” says Dario, 30, a bricklayer. “I’d go to Brazil if I could afford the air fare.”
Related Links
Why Euro’s woes should scare us all
Worries for eurozone as Greek plight worsens
EU on verge of deal to rescue Greece and euro
Jose Socrates, Portugal’s socialist prime minister, finds himself in a corner. Having lost his majority in September’s elections, he is struggling to keep order. He insists that his country does not need help from the European Union, let alone the International Monetary Fund, to restore fiscal health.
The markets, however, do not seem convinced by assurances that spending cuts alone will bring the deficit — which reached 9.3% of GDP last year — to below 3% by 2013.
It takes a lot to stir the introspective Portuguese, but a giant demonstration has been called for March 4 to vent anger against a promised publicsector wage freeze and job cuts.
Like neighbouring Spain, the country has taken great strides from the days of dictatorship, emerging with optimism and relief into the sunny upland of paved roads and democracy after joining the EU in 1986.
Socrates boasts that in the five years he has been in office Portugal has become one of Europe’s leaders in renewable energy and electronic government, allowing more and more citizens to pay their bills over the internet.
He has won plaudits for guaranteeing every schoolchild a laptop computer and English lessons from the age of six. Although they may not find a job at the end of it, 35% of Portuguese people now go to university.
What sustained Portugal before, though, was not the dynamism of its politicians but its low labour costs. Eastward expansion of the EU and the loosening of trade barriers with Asia were disastrous for Portugal. It found it could not compete with the likes of the Czech Republic and Slovakia. The economy stopped growing a decade ago.
“We must learn to adapt, to diversify and rediscover the dynamism of our ancestors,” said Antonio Monteiro, a former foreign minister and ambassador to Paris, referring to the golden era of the great 15th-century navigators. “We must learn to compete in a globalised world.”
People are sceptical, though, about the government’s chances, and for many a voyage of discovery seems preferable to sitting out an economic meltdown at home: the “brain drain” has accelerated in recent months as unemployment has crept up to almost 11% — it is double that for the young — with signs of worse to come.
The promised budget cuts, casting doubt over muchvaunted projects such as a high-speed rail link to Madrid and a new airport in Lisbon to replace the tiny one on the edge of the city, have heightened the sense of uncertainty.
By contrast, Brazil, a Portuguese-speaking power in the tropics, seems a land of opportunity. “We feel closer to Brazil than to Germany or other European countries,” said Luis Barbosa, a telecommunications company director who spent 15 years running businesses there. “We have the same, easy-going temperament.”
He talks about the reemergence of a “golden triangle” binding Portugal, Brazil and Angola, another former colony, which has become one of Africa’s largest oil producers.
“It will never replace Europe,” he said. “But it’s a useful card to have up our sleeve.”
The balance of power may have shifted, though, in this age-old alliance, and some refer to “reverse colonisation” to describe the way newly rich Angolans are buying up chunks of the Portuguese economy, not to mention the goods in the Louis Vuitton store on the Avenida da Liberdade in central Lisbon.
Others talk of the “Latin-Americanisation” of Portugal, not just because of the influx of Brazilian money. About 20% of Portugal’s population is estimated to be living below the poverty line, and the contrast between the weed-choked immigrant slum on the edge of Lisbon known as Cova da Moura, or “Moor’s den”, and the poolside villas, gated communities and luxury hotels on the coast at Cascais reflects the greatest gap between rich and poor in any European country.
BMW unveiled its latest 5-series model at a glitzy event in a Cascais hotel last week. But not even this opulent enclave is safe from the storm: the Casino Estoril, a cathedral of gleaming marble and neon owned by Stanley Ho of Macau — another former Portuguese colony — recently laid off 100 workers.
Expensive cars gleamed in the car park on Wednesday night but the atmosphere inside suggested a funeral parlour: there was not a high roller in sight as a group of bored-looking retired people stared in silence at a turning roulette wheel.
Cova da Moura, considered the most sordid slum in the country, is by no means as desperate as the rag-strewn slums around Rio de Janeiro, but taxi drivers are not happy to go there. African youths sitting in doorways glare menacingly at drivers who venture in.
The more worrying part of “Brazilification”, perhaps, is Portugal’s apparent powerlessness against South American drug-trafficking gangs that have taken root with impunity on its soil. Police say about a third of Europe’s cocaine comes in by sea through Portugal.
For some the pull of Latin America is an example of life imitating art: in The Stone Raft, a 1986 novel by Portugal’s Nobel laureate Jose Saramago, the Iberian peninsula breaks off from Europe and floats westward out into the Atlantic.
Portugal insists that it has no intention of leaving Europe, let alone reinstating the escudo. “That will never happen,” says Monteiro, the former diplomat. “We are in Europe and will stay there.”
MAS É UM SOBADO CHEIO DE DIREITOS HUMANOS E GARANTIAS PARA ACOLHIDOS.AGORA É A VEZ DOS INDÍGENAS PAGAREM COM LINGUA DE PALMO...
Portuguese look to Brazil, not Brussels, for help
Faced with a Greece-like situation, people are relying on Latin linksMatthew Campbell in Lisbon
Outside the Brasilia sandwich bar in a poor part of Lisbon one afternoon last week a group of men leaned against the wall, chatting and smoking cigarettes. One of them whistled at the black prostitute touting for business over the road. A beggar in a threadbare coat swigged from a bottle.
Welcome to sunny Portugal.
Known for its seaside resorts and soulful fado music, the unassuming country on the western frontier of Europe is just as much in the mire as Greece as it struggles with soaring debt and rising unemployment, which have pushed a naturally melancholic people to the brink of despair.
Any mention of the word “work” provokes sniggers outside the sandwich bar. “There’s no jobs round here,” says Dario, 30, a bricklayer. “I’d go to Brazil if I could afford the air fare.”
Related Links
Why Euro’s woes should scare us all
Worries for eurozone as Greek plight worsens
EU on verge of deal to rescue Greece and euro
Jose Socrates, Portugal’s socialist prime minister, finds himself in a corner. Having lost his majority in September’s elections, he is struggling to keep order. He insists that his country does not need help from the European Union, let alone the International Monetary Fund, to restore fiscal health.
The markets, however, do not seem convinced by assurances that spending cuts alone will bring the deficit — which reached 9.3% of GDP last year — to below 3% by 2013.
It takes a lot to stir the introspective Portuguese, but a giant demonstration has been called for March 4 to vent anger against a promised publicsector wage freeze and job cuts.
Like neighbouring Spain, the country has taken great strides from the days of dictatorship, emerging with optimism and relief into the sunny upland of paved roads and democracy after joining the EU in 1986.
Socrates boasts that in the five years he has been in office Portugal has become one of Europe’s leaders in renewable energy and electronic government, allowing more and more citizens to pay their bills over the internet.
He has won plaudits for guaranteeing every schoolchild a laptop computer and English lessons from the age of six. Although they may not find a job at the end of it, 35% of Portuguese people now go to university.
What sustained Portugal before, though, was not the dynamism of its politicians but its low labour costs. Eastward expansion of the EU and the loosening of trade barriers with Asia were disastrous for Portugal. It found it could not compete with the likes of the Czech Republic and Slovakia. The economy stopped growing a decade ago.
“We must learn to adapt, to diversify and rediscover the dynamism of our ancestors,” said Antonio Monteiro, a former foreign minister and ambassador to Paris, referring to the golden era of the great 15th-century navigators. “We must learn to compete in a globalised world.”
People are sceptical, though, about the government’s chances, and for many a voyage of discovery seems preferable to sitting out an economic meltdown at home: the “brain drain” has accelerated in recent months as unemployment has crept up to almost 11% — it is double that for the young — with signs of worse to come.
The promised budget cuts, casting doubt over muchvaunted projects such as a high-speed rail link to Madrid and a new airport in Lisbon to replace the tiny one on the edge of the city, have heightened the sense of uncertainty.
By contrast, Brazil, a Portuguese-speaking power in the tropics, seems a land of opportunity. “We feel closer to Brazil than to Germany or other European countries,” said Luis Barbosa, a telecommunications company director who spent 15 years running businesses there. “We have the same, easy-going temperament.”
He talks about the reemergence of a “golden triangle” binding Portugal, Brazil and Angola, another former colony, which has become one of Africa’s largest oil producers.
“It will never replace Europe,” he said. “But it’s a useful card to have up our sleeve.”
The balance of power may have shifted, though, in this age-old alliance, and some refer to “reverse colonisation” to describe the way newly rich Angolans are buying up chunks of the Portuguese economy, not to mention the goods in the Louis Vuitton store on the Avenida da Liberdade in central Lisbon.
Others talk of the “Latin-Americanisation” of Portugal, not just because of the influx of Brazilian money. About 20% of Portugal’s population is estimated to be living below the poverty line, and the contrast between the weed-choked immigrant slum on the edge of Lisbon known as Cova da Moura, or “Moor’s den”, and the poolside villas, gated communities and luxury hotels on the coast at Cascais reflects the greatest gap between rich and poor in any European country.
BMW unveiled its latest 5-series model at a glitzy event in a Cascais hotel last week. But not even this opulent enclave is safe from the storm: the Casino Estoril, a cathedral of gleaming marble and neon owned by Stanley Ho of Macau — another former Portuguese colony — recently laid off 100 workers.
Expensive cars gleamed in the car park on Wednesday night but the atmosphere inside suggested a funeral parlour: there was not a high roller in sight as a group of bored-looking retired people stared in silence at a turning roulette wheel.
Cova da Moura, considered the most sordid slum in the country, is by no means as desperate as the rag-strewn slums around Rio de Janeiro, but taxi drivers are not happy to go there. African youths sitting in doorways glare menacingly at drivers who venture in.
The more worrying part of “Brazilification”, perhaps, is Portugal’s apparent powerlessness against South American drug-trafficking gangs that have taken root with impunity on its soil. Police say about a third of Europe’s cocaine comes in by sea through Portugal.
For some the pull of Latin America is an example of life imitating art: in The Stone Raft, a 1986 novel by Portugal’s Nobel laureate Jose Saramago, the Iberian peninsula breaks off from Europe and floats westward out into the Atlantic.
Portugal insists that it has no intention of leaving Europe, let alone reinstating the escudo. “That will never happen,” says Monteiro, the former diplomat. “We are in Europe and will stay there.”
MAS É UM SOBADO CHEIO DE DIREITOS HUMANOS E GARANTIAS PARA ACOLHIDOS.AGORA É A VEZ DOS INDÍGENAS PAGAREM COM LINGUA DE PALMO...
Subscribe to:
Posts (Atom)