Friday, July 18, 2008

COLARINHO BRANCO

18 Julho 2008 - 00h30

Dia a dia
Ciclos de impunidade
O procurador-geral da República disse anteontem, por outras palavras, que o Código de Processo Penal está a matar as investigações de crime económico. Esta possibilidade, denunciada por várias vozes logo após a aprovação do Código, é contestada pelo ministro da Justiça, que teima em defender a sua dama, argumentando com o pouco tempo de vida que as novas leis penais têm. Em teoria, o ministro até pode ter razão: não se muda códigos de um ano para o outro. Neste caso, porém, os primeiros meses dão já indicações muito claras de que no campo do crime económico caminhamos para o desastre.


A ‘Operação Furacão’ está em risco e o mesmo acontece com outros processos que implicam fortes investimentos periciais e a cooperação judiciária internacional. O que está na forja, não tenhamos ilusões, é a criação de mais um ciclo de impunidade brutal, daqueles a que o sistema político já nos habituou. Primeiro os fundos comunitários, depois a negociação política de grandes dívidas fiscais – criando fundos partidários e outros que estão na origem de instituições financeiras que nunca primaram pela transparência. A seguir as facturas falsas e o erro legislativo que originou milhares de prescrições. Agora temos tudo mais à claras e sob a cobertura inequívoca da lei. Será isto o que queremos para Portugal?

NÃO BAIXEM OS BRAÇOS DIZ CAVACO




















Cavaco Silva pede aos portugueses para "não baixarem os braços" perante a crise


SE BAIXAREM OS BRAÇOS QUEM É QUE CUIDA DA NOSSA "POBREZA"?QUEM É QUE PAGA NOVOS BAIRROS SOCIAIS, RSI, SUPORTA A SAÚDE , A EDUCAÇÃO, OS SUBSÍDIOS DE NASCIMENTO DE QUEM NOS "ESCOLHE"?QUEM É QUE NO FUNDO PAGA A AFRICANIZAÇÃO?E AS VIAGENS AÉREAS DE FÉRIAS "Á TERRA"?

Thursday, July 17, 2008

AFINL SOMOS RICOS...

17 Julho 2008 - 00h30
O nosso ministro das Finanças e a ministra das Finanças de São Tomé e Príncipe assinaram um acordo relativo ao cancelamento da dívida da antiga colónia ao Estado português.


Foram perdoados 35 milhões de dólares.

A SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE LEVA AO ROUBO E Á VENDA DE DROGA

Polícia de Cascais faz limpeza em zonas de droga


ANA MAFALDA INÁCIO
Tráfico. Operação durou mais de 12 horas e vasculhou-se quatro zonas

Polícia deteve cinco traficantes em flagrante delito

Elementos da Divisão da PSP de Cascais levaram a cabo, durante o dia e noite de terça-feira, uma operação de combate ao tráfico de droga em vários bairros do concelho, que resultou em cinco detenções.

Segundo apurou o DN, casas, cafés, sociedades recreativas e bares foram passados a pente fino por mais de 20 elementos de várias secções daquela divisão, durante as 12 horas que passaram nos bairros do Fim do Mundo, Torre, Camboja e Faceiras.

Fonte policial referiu ao DN que se tratou de uma operação de rotina, no âmbito das investigações que têm vindo a ser realizadas em termos de combate ao tráfico de droga no concelho. A mesma referiu ainda que os detidos, todos do sexo masculino e com idades entre os 22 e os 42 anos, foram apanhados em flagrante delito, quando vendiam estupefacientes nos bairros do Fim do Mundo, Camboja e Faceiras. "Dois elementos, de 22 e 21 anos, foram detidos no primeiro bairro, outros dois, de 42 e 39, no segundo e um de 32 anos no terceiro. Este último tinha na sua posse um tipo de droga rara, anfetaminas, os restantes vendiam cocaína, heroína e haxixe ", explicaram ao DN. A polícia apreendeu 99 gramas de haxixe, seis de anfetaminas, 1,75 de cocaína e 16 gramas de heroína, além de 25o euros em dinheiro, proveniente da venda do produto, um carro e armas brancas. Os suspeitos foram ontem presentes a tribunal, tendo-lhes sido aplicada a medida de coacção de termo de identidade e residência.

A Divisão de Cascais tinha até há pouco tempo referenciados seis bairros problemáticos, do ponto de vista da criminalidade e perigosidade para as forças de segurança, sendo quase todos de habitação social ou residência clandestina. A maioria está associada a vários tipos de crime, como tráfico de droga, apesar da acção das autoridades. Agora tem mais 12 bairros problemáticos na sua alçada, já que a divisão de áreas imposta pela nova lei orgânica das forças de segurança lhe atribuiu Trajouce, na freguesia de São Dominigos de Rana, que antes pertencia à GNR. Os bairros dos Brejos, das Faceiras e do Miradouro são dos mais complicados daquela freguesia.

COM TANTA POBREZA E COMO VEMOS COM TODA A CLASSE POLÍTICA SEMPRE "PREOCUPADA" COM ELES DESAFIO ESSES MAUS DIRIGENTES POLÍTICOS A MANDAREM VERIFICAR QUANTOS DESSES "POBRES" POR "NOSSA" CONTA E COM QUE FREQUÊNCIA USAM OS TRANSPORTES AÉREOS, QUE POR DEFINIÇÃO É COISA DE RICO...

NÃO PAGAM A RENDA MAS TAMBÉM A ELECTRICIDADE , A ÁGUA E O GÁS...

Bairros sociais devem milhões de euros em rendas


ANA MAFALDA INÁCIO e PAULA FERREIRA
Habitação. Pagamentos difíces de cumprir

Há câmaras que não sabem o valor de que são credoras

Os moradores dos bairros sociais existentes na área da Grande Lisboa devem milhões de euros às autarquias em rendas. Há muito que é assim: a maioria das câmaras tem em prática planos de pagamento faseado, mas nem sempre são cumpridos pelos "inquilinos". No Porto, as autarquias referem um diminuição da dívida, mas apenas Gaia avança um montante acumulado nos últimos 12 anos: um milhão de euros.

Só Lisboa, que integra mais de 70 bairros municipais e 27 mil fogos, tem em falta cerca de dez milhões de euros, o que corresponde a nove mil famílias, sendo que 50% destas devem os valores de um a cinco recibos, 15% entre seis a 12. Oeiras, em oito anos, acumulou uma verba que ronda os 1,5 milhões. Setúbal tem quase 1,4 milhões em débito, Cascais 1,2 milhões e Loures cinco milhões, sendo esta a maior dívida de todas as autarquias consultadas.

Só o bairro da Quinta da Fonte, onde moradores pedem novo realojamento, deve à câmara 1,4 milhões. A Amadora não tem montantes certos, mas o gabinete da vereadora da Habitação referiu ao DN que a dívida atinge os 35% do total do arrendamento. Odivelas, por sua vez, já realojou mais de cem agregados, mas ainda não tem este balanço feito.

Segundo apurou o DN, o preço das rendas sociais varia entre os dois euros e meio e os 200/300 euros, tudo depende dos rendimentos dos agregados familiares. No entanto, a maioria das rendas não ultrapassa os 50 a 60 euros. Mas, muitos dos municípios, "têm um grande número de rendas de três, cinco e dez euros", explicaram oos autarcas.

Mesmo assim, a justificação dada aos técnicos municipais para o incumprimento é a da carência económica, devido ao desemprego e sobrevivência através do subsídio de reinserção social. "Se têm dois e três telemóveis e ainda carro, também podem pagar a renda. As pessoas têm que entender que a habitação é um bem essencial, que custa caro ao erário público", afirmou ao DN o presidente de Oeiras, Isaltino Morais. Nos últimos 20 anos, este concelho já realojou mais de cinco mil famílias, Loures outras tantas, Setúbal e Cascais mais de mil.

Em Gaia, um concelho do Grande Porto, com 30 bairros sociais, onde vivem cerca de 12 mil pessoas, a dívida tem vindo a descer a uma média de 10% ao ano.

QUEM PASSE JUNTO DE BAIRROS SOCIAIS VÊ DE FACTO LÁ BONS AUTOMÓVEIS ESTACIONADOS.MUITO DO TRABALHO QUE FAZEM É CLANDESTINO COMO O DAS CHAMADAS MULHERES A DIAS.A IRRESPONSABILIDADE DO ESTADO COMEÇA AQUI.FECHANDO OS OLHOS A PEQUENOS DELITOS QUE A POUCO E POUCO LEVAM ALGUNS HABITANTES A CONSIDERAR-SE PURA E SIMPLESMENTE DONOS DESTA PORCARIA TODA.O QUE NÃO ADMIRA QUANDO ELES VÊM QUE TODOS OS POLÍTICOS OS TRAZEM SEMPRE NA BOCA, QUANDO SABIAM DAS VIGARICES QUE POR LÁ SE FAZEM... SE OS PRESTADORES DE SERVIÇOS NEM SEQUER SE ATREVEM A COBRAR E FISCALIZAR ENTÃO O QUE FARÃO AS ASSISTENTES SOCIAIS ENCARREGADAS DE VERIFICAR AS ALTERAÇÕES DE RENDIMENTO?
É O SOCIALISMO REAL.TODA A GENTE A TER RENDIMENTO IGUALZINHO...E SEMPRE Á CUSTA DOS MESMOS

Wednesday, July 16, 2008

COMO DIZIA O OUTRO TÊM QUE GANHAR MENOS PARA OUTROS GANHAREM MAIS

Funcionários públicos podem perder até 18 por cento do valor da reforma

VÁ LÁ SEJAM SOLIDÁRIOS.PAGUEM O 2º MELHOR ACOLHIMENTO DA EUROPA.OU JULGAVAM QUE A FACTURA era só para os outros?

A ÁFRICA VAI FICAR DESERTA

From Times OnlineJuly 16, 2008

Scientists make gene link to African HIV epidemicMark Henderson, Science Editor
A genetic variant peculiar to Africans substantially raises their risk of infection with HIV, according to research that suggests evolved susceptibility may be helping to drive the continent’s Aids epidemic.

The 90 per cent of Africans who carry the DNA variation are 40 per cent more likely to contract HIV than are those without it, following similar exposure to the virus, scientists from Britain and the United States have found.

As the genetic change is very common among people of African ancestry, but virtually unknown among other ethnic groups, it could partially explain why HIV-Aids is so much more prevalent in sub-Saharan Africa than elsewhere in the world.

The United Nations estimates that 22.5 million people in the region are HIV positive, accounting for more than two thirds of the global total of approximately 33.2 million people.


The genetic variant, known as “Duffy-negative”, is so common in Africa that it could be responsible for about 11 per cent of the continent’s HIV burden, or 2.5 million cases, scientists said.

“It is an Africa-specific variant, which is why it’s so interesting in the context of Aids research,” said Robin Weiss, Professor of Infection and Immunity at University College London, a member of the study team.

“It could certainly be a contributing factor to the scale of the epidemic in sub-Saharan Africa. It’s the first time, so far as we understand, that a genetic factor that increases susceptibility to infection has come into play.”

Patterns of sexual behaviour are also involved in the African epidemic, which predominantly affects heterosexuals. In other parts of the world, HIV-Aids mainly affects homosexuals, sex workers and intravenous drug users.

The Duffy-negative gene has probably spread so widely through the African population because it is known to confer resistance to a form of malaria called Plasmodium vivax. Professor Weiss believes that it may also once have increased resistance against a precursor of the most deadly malaria parasite, Plasmodium falciparum.

These traits would have been highly advantageous in Africa in the evolutionary past. As HIV is a new human pathogen, which is thought to have jumped from chimpanzees to people between 1910 and 1950, the gene’s effect on the virus would have had no negative consequences until recently.

“The big message here is that something that protected against malaria in the past is now leaving the host more susceptible to HIV,” Professor Weiss said.

Matthew Dolan, of the San Antonio Military Medical Centre in Texas, another author of the research, said: “After thousands of years of adaptation, this Duffy variant rose to high frequency because it helped protect against malaria.

“Now, with another global pandemic on the scene, this same variant renders people more susceptible to HIV. It shows the complex interplay between historically important diseases and susceptibility in contemporary times.”

The Duffy variant, however, is not without benefits for HIV. The study, which is published in the journal Cell Host & Microbe, found that on average Duffy-negative people who do become infected live for about two years longer than those without the variant.

Professor Sunil Ahuja, of the University of Texas Health Science Center at San Antonio, who led the research, said: “It turns out that having this variation is a double-edged sword. The finding is another valuable piece in the puzzle of HIV-Aids genetics.

“It’s well known that individuals vary in their susceptibility to HIV and that after infection occurs, the disease progresses at variable rates. The mystery of variable infection and progression was originally thought to be mainly the result of viral characteristics, but in recent years it has become evident that there is a strong host genetic component.”

In the study, the scientists examined a large cohort of US Air Force personnel, including more than 1,200 who are HIV positive, who have been followed for nearly 22 years. This group was deemed particularly appropriate for investigation, as they have similar social backgrounds and patterns of sexual behaviour and drug use, which can all affect HIV susceptibility.

The Duffy-negative genotype was found almost exclusively among African-Americans. Those African-Americans with the variant were 40 per cent more likely to be HIV positive than those who lacked it.

The mechanisms by which the Duffy-negative variant increases the risk of infection, yet prolongs the illness, remain unknown, Professor Weiss said.

The gene encodes a protein found mainly on the surface of red blood cells. It is possible that the less risky variant turns these into “sponges” that soak up the virus, so that it becomes less likely to infect the T-cells of the immune system, which are killed off by the disease.