Sunday, March 2, 2008

DESCOLONIZAÇÃO-QUEM CALOU CONSENTIU

RECOMEÇAR, DE MÃOS VAZIAS


Joana estava a par do que se passava. Há um ano que a TAP tinha aumentado os voos para Angola. Nesse Verão de 1974, trinta mil portugueses residentes nessa colónia abandonaram-na. No Verão de 1975 mais duzentos mil saíram de Angola e agora, a meio do mês de Outubro ainda era necessário retirar cerca de oitenta mil pessoas. O pessoal de longo-curso andava fatigado, a TAP estava a esgotar as suas capacidades e agora era hora de mobilizar toda a gente para um último esforço com previsão para acabar até dia 11 de Novembro, quando fosse declarada a data de independência de Angola.

A instabilidade que se vivia nas colónias ultramarinas no pós-25 de Abril, com os grupos de libertação a voltarem à guerrilha armada, lutando pela independência, ganhava contornos mais alarmantes. O governo de Lisboa tinha baixado as armas, a confusão política que se vivia em Portugal não deixava grande discernimento para a resolução do problema das ex-colónias.

Os milhares de militares portugueses que desde 1961 começaram a ser mobilizados para combater o terrorismo em Angola, regozijavam-se agora com o fim do Estado Novo e o fim da guerra no Ultramar. Queriam regressar depressa e em força, da mesma maneira que o regime de Salazar os tinha mandado para lá.

O General Spínola, presidente da República, tentou o consenso, defendeu uma federação de estados em Angola num plano alargado aos grupos de libertação e a Portugal. Mas outros líderes na voragem dos acontecimentos que se estavam a viver depois de uma revolução feita com cravos e sem armas, defendiam a independência total e o fim da tutela portuguesa sobre os povos africanos, que era considerada opressora. Não abdicavam do fim imediato do drama de milhares de militares e familiares que durante mais de uma década tinham sofrido com uma guerra que custara muitas vidas.

Mário Soares, líder do PS e já ministro dos Negócios Estrangeiros, e Álvaro Cunhal, líder do PCP, ambos regressados do exílio logo após o 25 de Abril, eram a voz da revolta contra a guerra no, Ultramar e serviam de bandeira para os movimentos africanos. MPLA, UNITA e FNLA, que defendiam uma independência firme e total sem ainda se terem entendido quanto aos contornos do processo de passagem de testemunho.

No terreno e nomeado para alto-comissário em Angola, Rosa Coutinho, defendia também a independência total de Angola. Talvez por isso estes três nomes ficaram indelevelmente ligados a uma descolonização considerada, por muitos, desastrosa. E sem perdão durante muitos anos para os muitos milhares de pessoas que tiveram de abandonar África à pressa e foram despojadas da vida que tinham construído.

Cada um dos movimentos de libertação procurava marcar o seu território o que levou a constantes conflitos armados e a violentos ataques a tropas portuguesas. Perante este cenário de guerra, a população portuguesa sentia-se entrincheirada e o estado de pânico generalizou-se. O regresso a Portugal era inevitável e tinha de ser feito a todo o momento e de qualquer maneira.

Os homens começaram então a mandar as mulheres e os filhos para a metrópole. Eles ficavam por lá a ver no que dava, com duas possibilidades: a estabilidade regressar e com ela os familiares voltarem a Angola, ou abandonarem de vez o país e salvarem todos os bens materiais e afectivos que tinham construído por terras africanas.

Estava hipotecado um processo de independência que satisfizesse todas as partes: os grupos de libertação, o governo português e os cidadãos residentes em África. Mas sobretudo estava definitivamente contaminado o futuro de Angola e do seu povo.

O regresso a Lisboa de quase meio milhão de portugueses, feito de forma precipitada, era bem a imagem daquilo que foi o processo de descolonização: confuso e desastrado. Regressaram apenas com o que tinham vestido, deixaram tudo para trás. Como Portugal, que após cinco séculos de presença em terras africanas, a única coisa que conseguiu trazer de verdadeiramente útil foi jogadores de futebol.

Mas se Joana estava a par do que se passava, a atitude que tinha perante o problema era a mesma que se vivia em Portugal: indiferença. O país estava mergulhado em problemas infinitos acumulados por um atraso económico e social resultante de uma política totalitária e já sem grande sentido na Europa.

A questão do Ultramar era, por isso, algo que devia ser resolvido nas colónias. Ninguém se tinha apercebido da verdadeira dimensão que iria provocar a debandada de quase meio milhão de pessoas, oriundas das ex-colónias.

Joana também só deu conta da verdadeira dimensão do problema quando chegou ao aeroporto de Luanda. As ordens eram chegar, reabastecer de combustível, encher o avião de gente e regressar a Lisboa.

Não podia ser de outra maneira.

Joana preparou-se psicologicamente para o que aí vinha. Sabia que não ia ser fácil, mas não sonhou que tudo o que imaginara era pouco para o que realmente iria presenciar.

QUEM CALOU CONSENTIU.QUEM CONTINUOU A VOTAR NOS "MESTRES" DESTA DESCOLONIZAÇÃO APROVOU.DERAM AINDA A OUTRA FACE RECEBENDO E NACIONALIZANDO CENTENAS DE MILHAR DE EX-COLONIZADOS QUE EM DEVIDO TEMPO NOS AJUDARAM A "SAIR DE LÁ".PORTANTO O QUE ESTÁ A ACONTECER, A MISÉRIA A QUE SÃO SUJEITOS, NOMEADAMENTE PARA MANTER OS SEUS ANTIGOS E COMO PROVADO MAL AGRADECIDOS CONCIDADÃOS É MERECIDA.NÃO QUERIAM GUERRAS FORA MAS AGORA TÊM-NA DENTRO DE PORTAS.ASSASSINADOS POR DÁ CÁ AQUELA PALHA, COMO LIXO, COMO DEMONSTRAM SER.SEM VERGONHA.PIOLHOSOS COMO DIZIA O OUTRO.

Saturday, March 1, 2008

OS RESULTADOS DOS BONS ACOLHIMENTOS

Jovem baleado na cabeça ao surpreender assaltante no estacionamento do Oeiras Parque
Um jovem foi esta madrugada baleado na cabeça por um homem que tentava furtar um veículo estacionado no parque do Oeiras Parque, tendo sido transferido para o Hospital S.Francisco Xavier, segundo o Comando Metropolitano da PSP

Dois romenos foram ontem detidos em flagrante pela PSP de Sintra, momentos depois de terem arrombado a porta de uma imobiliária em Rio de Mouro. A dupla é responsável, acredita a PSP, por vários furtos semelhantes em toda a zona de Lisboa.

UMA MULHER ASSASSINADA EM SACAVÉM POR PREVISIVELMENTE NÃO QUERER ENTRAGAR O SEU MERCEDES

ESTES (DES)GOVERNOS DEMOCRÁTICOS TECEM AS MANTAS DE DIA E DEPOIS DESFAZEM-NAS DE NOITE.ISTO QUER DIZER QUE NÃO SE AVANÇA EM NADA .PISAM UVAS.LIMITAM-SE A ANDAR A FAZER ASNEIRAS E A EMENDAR AS SUAS PRÓPRIAS ASNEIRAS QUE TODA A GENTE PAGA.E INFELIZMENTE SEM ALTERNATIVAS SÉRIAS.VOTEM NELES ...

CÂMARA CORPORATIVA INFORMAL

Ex-ministro
Jorge Coelho na Mota-Engil

Jorge Coelho vai ser consultor da Mota-Engil, participando narevisão da estratégia do grupo para os próximos 5 anos. Ironias do destino: Coelho demitiu- se do Governo na sequência da queda da ponte de Entre-os-Rios,e vai agora trabalhar para uma empresa de construção civil


Jorge Coelho foi contratado pela Mota-Engil para estudar e rever o plano estratégico do grupo para os próximos cinco anos, revelou ao SOL o presidente António Mota. Coelho, que já foi ministro do Equipamento no Governo de António Guterres e está hoje afastado da actividade partidária activa, colaborará com a Mota-Engil como consultor externo, através da sua empresa.

Segundo António Mota, o grupo construtor a que preside está numa fase de reavaliação interna, quer ao nível da sua estrutura de topo, quer em relação aos seus planos de expansão e crescimento no mercado interno e no estrangeiro. Por um lado, o actual presidente da área de construção e obras públicas, Arnado Figueiredo, será promovido a vice-presidente do grupo, por outro, Jorge Coelho será o homem que, nos próximos meses, vai repensar o futuro da Mota-Engil, hoje presente não só na construção, como na área das concessões e nos portos em Portugal, mas especialmente no estrangeiro. Ainda recentemente, a Mota-Engil assinou um contrato de concessão com o Estado mexicano no valor de 400 milhões de euros.

Depois da contratação de Luís Parreirão, antigo secretário de Estado das Obras Públicas, precisamente no ministério de Jorge Coelho, que desempenha hoje funções executivas no grupo, a Mota-Engil vai assim recorrer a mais um ex-governante socialista. Economista, Coelho – que continua a ser um peso-pesado do PS, mantendo uma ligação ao partido através da sua presença na respectiva comissão política e comissão nacional – abraçou, há anos a esta parte, uma actividade na área da consultoria de projectos, tendo mesmo criado uma empresa para tal.

COM A IRRELEVÂNCIA QUE O GRUPO LIBERAL(PSD E PP) TEM NA ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESQUERDA, OS INDICIOS DE FORMAÇÃO DA FUTURA CÂMARA CORPORATIVA ACELERAM.COMO OS CAPITALISTAS SABEM QUE SÓ COME QUEM ESTÁ COM O PODER E COMO O DO PSD/PP JÁ "FOI", NEM É PRECISO DISFARÇAR.TUDO "NOSSO", QUER DIZER DELES.

AOS LAICOS QUE SÓ ATACAM A ICAR

Secuestrado el arzobispo caldeo de Mosul en Irak
El Papa califica de “execrable” el suceso y pide su inmediata liberación
AGENCIAS - Bagdad/Roma - 29/02/2008



El Papa Benedicto XVI ha calificado hoy de "execrable" el secuestro del arzobispo caldeo (católico) de Mosul en Irak, Boulos Faray Rahho, y el asesinato de su chófer y dos guardaespaldas y ha pedido a los secuestradores que prevalezcan las "razones de humanidad" y lo liberen "cuanto antes".

POR TODO O MUNDO MUÇULMANO A CRISTANDADE É PERSEGUIDA E EM MUITOS CASOS MORTA(MERCADORIA SEM VALOR).ATÉ OS DE GAZA QUE VIVEM DOS DINHEIROS DOS CRISTÃOS SE DÃO AO LUXO DE FAZER AMEAÇAS A PAÍSES CRISTÃOS, MORDENDO NA MÃO DOS SEUS DADORES.
MAS CÁ NINGUÉM LEVANTA A VOZ CONTRA ISSO. É MAIS CHIC FALAR DA "INQUISIÇÃO" E OUTROS ESQUELETOS NO ARMÁRIO DA HISTÓRIA...
PARA ALÉM DE NÃO FALAREM, TOMAM POSIÇÕES DE FORÇA VISANDO TRANSPORTAR PARA CÁ OS PROBLEMAS QUE HOJE AINDA NÃO NOS AFECTAM.ESTÃO SEDENTOS DE HOMENS-BOMBA, BURKAS, MESQUITAS...

Friday, February 29, 2008

A REPORTAGEM DO CEMITÉRIO

Pelos vistos andou por Bissau um SEC Est da Defesa pois vi-o num cemitério todo caiadinho e limpinho mostrando que o regime se importa com os combatentes mortos dum outro Portugal, pelo menos tanto quanto a agravos em cemitérios judeus.
É pouco. Primeiro porque é fácil mostrar uma areia num deserto, depois porque em países que se prezam, os cidadãos caídos ao seu serviço costumam ter melhor tratamento. Desde logo removendo-os para o seu país e entregando-os à família. Depois pelos matos existem certamente muitos que jazem sem a dignidade que nos querem fazer crer que existe. Se existe dinheiro para alimentar e alojar quem nos "escolhe" pois deve haver para trazer todos os ex-combatentes que o estado obrigou a ir combater. E isso já devia ter sido feito há muito tempo...

POR CÁ É AO CONTRÁRIO











O MUNDO VAI NUMA ROTA INTERESSANTÍSSIMA.NA EUROPA E EUA É A TORRE DE BABEL, TODO O MUNDO COM DIREITOS, ATÉ CONTRA OS INTERESSES DOS "INDÍGENAS", NO RESTO DO MUNDO É O CONTRÁRIO.TRATAM DE APURAR A RAÇA (OU RELIGIÃO) E NEM UM PIO DOS QUE NOS QUEREM RETIRAR A IDENTIDADE COMO POVO.
A ESTE RÍTMO DAQUI A 30 ANOS PORTUGAL SERÁ O QUÊ?ESTE VENDER CONSTANTE DA NOSSA IDENTIDADE E ATÉ DE INTERESSES CLARO QUE VAI TER UM FIM.QUANDO AS "MASSAS" SE APERCEBEREM QUE ANDARAM A SER ENGANADAS POR QUEM SÓ SE INTERESSAVA EM "SACAR" O SEU...MESMO COM O SACRIFÍCIO DO QUE CADA POVO TEM MAIS DE SAGRADO:O SEU SOLO PÁTRIO, OS SEUS USOS E COSTUMES.

Thursday, February 28, 2008

MENEZES FORÇA NESSA IDEIA

Saúde: proposta de Menezes é «demagógica»
2008/02/28 | 16:05
Líder do PSD defendeu que médicos não devem acumular serviços no público e no privado

O bastonário da Ordem dos Médicos considera «lamentável» a proposta do presidente do PSD para o fim da acumulação do exercício da medicina no sector público e privado, por achar que acabaria com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), informa a Lusa.

Pedro Nunes reagiu, desta forma, à proposta de Luís Filipe Menezes, que esta quinta-feira defendeu que não se possa acumular o exercício da medicina no sector público e no privado, princípio que disse querer ver aplicado progressivamente, a prazo.

MUITA MALTA ANDA A TRABALHAR PARA ESTA CLASSE,QUE NUNCA TEVE QUALQUER ESPÉCIE DE CRISE...