Serbia prefiere renunciar a entrar en la UE antes que perder Kosovo
El Gobierno se opone sin fisuras a la independencia de la provincia
POR CÁ DÁ-SE TUDO A TODOS , CLARO QUE COM PREJUIZO DOS INDÍGENAS...
Sunday, May 20, 2007
ANDAM A CAVAR A SEPULTURA FUTURA DE PORTUGAL
Mariline Alves
Perguntas do teste dizem respeito ao dia-a-dia dos imigrantes
Nasceram em Portugal, vivem em Portugal e não conhecem outro país. Portugueses por afinidade que, a partir de hoje, se tornam oficialmente portugueses. Um grupo de 324 jovens de ascendência estrangeira que sempre residiu no País recebe esta tarde, numa cerimónia pública, em Belém, presidida pelo primeiro-ministro, o certificado de nacionalidade, ao abrigo da nova lei, em vigor desde Dezembro.
“É uma questão de inclusão social. Queremos assinalar o momento a partir do qual se torna visível que Portugal passa a ter mais condições de inclusão social”, explicou ao CM o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira.
A maioria dos que hoje recebem o certificado, uma bandeira nacional e uma Constituição tem menos de 14 anos (só 40 superam essa idade). Maria João Marques, da Associação Unidos de Cabo Verde, garante que, apesar de muito novos, entendem o significado de ter bilhete de identidade português: “Ouvem falar de Cabo Verde, falam muito bem as duas línguas, mas têm muito orgulho em serem portugueses.” Para demonstrar a importância que teve a divulgação da nova lei, lembra um órfão de 12 anos “que tomou a liberdade de pedir ajuda para ser português”. Mas a associação não ajuda só crianças: “O nosso primeiro adulto foi buscar o bilhete de identidade na sexta-feira e até chorou.”
Em declarações ao CM, João Tiago Silveira lembra que, “há 20 anos, Portugal era um país de emigração e hoje é um País de imigração”, sendo importante reconhecer que “há pessoas de origem diversa que encontram em Portugal um local onde gostam de viver, um lugar seguro e que é atractivo para viver”.
Perguntas do teste dizem respeito ao dia-a-dia dos imigrantes
Nasceram em Portugal, vivem em Portugal e não conhecem outro país. Portugueses por afinidade que, a partir de hoje, se tornam oficialmente portugueses. Um grupo de 324 jovens de ascendência estrangeira que sempre residiu no País recebe esta tarde, numa cerimónia pública, em Belém, presidida pelo primeiro-ministro, o certificado de nacionalidade, ao abrigo da nova lei, em vigor desde Dezembro.
“É uma questão de inclusão social. Queremos assinalar o momento a partir do qual se torna visível que Portugal passa a ter mais condições de inclusão social”, explicou ao CM o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira.
A maioria dos que hoje recebem o certificado, uma bandeira nacional e uma Constituição tem menos de 14 anos (só 40 superam essa idade). Maria João Marques, da Associação Unidos de Cabo Verde, garante que, apesar de muito novos, entendem o significado de ter bilhete de identidade português: “Ouvem falar de Cabo Verde, falam muito bem as duas línguas, mas têm muito orgulho em serem portugueses.” Para demonstrar a importância que teve a divulgação da nova lei, lembra um órfão de 12 anos “que tomou a liberdade de pedir ajuda para ser português”. Mas a associação não ajuda só crianças: “O nosso primeiro adulto foi buscar o bilhete de identidade na sexta-feira e até chorou.”
Em declarações ao CM, João Tiago Silveira lembra que, “há 20 anos, Portugal era um país de emigração e hoje é um País de imigração”, sendo importante reconhecer que “há pessoas de origem diversa que encontram em Portugal um local onde gostam de viver, um lugar seguro e que é atractivo para viver”.
Saturday, May 19, 2007
RETIRADO DO "PORTUGAL DOS PEQUENINOS"
19.5.07
O "BLIND TRUSTEE"
Isto é o que se chama "conversa da treta". Quanto ao "número 2", Manuel Salgado, um cortesão do regime, Carrilho, o perigoso ressabiado, já disse tudo em letra de forma:
"Este almoço foi todavia, para minha inteira surpresa e, devo dizer, não menor perplexidade, precedido de vários recados, de proveniência muito diversa mas de conteúdo sempre idêntico - O Salgado quer ser vereador. A minha perplexidade decorria de eu saber que Manuel Salgado tinha muitos projectos em curso na cidade de Lisboa, o que configurava uma situação de óbvio, e perturbante, conflito de interesses. Foi isto, de resto, depois de ele me confirmar o seu desejo de integrar a minha equipa, que eu lhe disse com toda a frontalidade. Ele reconheceu que havia dificuldades, mas que juridicamente havia soluções, que se podia pensar num blind trustee para dirigir o seu atelier. Tudo me pareceu pouco claro, pelo que ficámos de pensar melhor no assunto - mas eu fiquei muito preocupado, não só juridicamente mas também eticamente, com os contornos desta inesperada situação."
in Manuel Maria Carrilho, SOB O SIGNO DA VERDADE, D. Quixote, página 53.
Publicada por João Gonçalves em 19.5.07
Etiquetas: António Costa, CML, PS, Regime
O "BLIND TRUSTEE"
Isto é o que se chama "conversa da treta". Quanto ao "número 2", Manuel Salgado, um cortesão do regime, Carrilho, o perigoso ressabiado, já disse tudo em letra de forma:
"Este almoço foi todavia, para minha inteira surpresa e, devo dizer, não menor perplexidade, precedido de vários recados, de proveniência muito diversa mas de conteúdo sempre idêntico - O Salgado quer ser vereador. A minha perplexidade decorria de eu saber que Manuel Salgado tinha muitos projectos em curso na cidade de Lisboa, o que configurava uma situação de óbvio, e perturbante, conflito de interesses. Foi isto, de resto, depois de ele me confirmar o seu desejo de integrar a minha equipa, que eu lhe disse com toda a frontalidade. Ele reconheceu que havia dificuldades, mas que juridicamente havia soluções, que se podia pensar num blind trustee para dirigir o seu atelier. Tudo me pareceu pouco claro, pelo que ficámos de pensar melhor no assunto - mas eu fiquei muito preocupado, não só juridicamente mas também eticamente, com os contornos desta inesperada situação."
in Manuel Maria Carrilho, SOB O SIGNO DA VERDADE, D. Quixote, página 53.
Publicada por João Gonçalves em 19.5.07
Etiquetas: António Costa, CML, PS, Regime
OS GOVERNADORES CIVIS
Ao tempo que é consensual que é uma estrutura supérflua, destinada só a dar emprego a uns apoiantes do aprtido que ganha as eleições.Ainda mais nos dias de hoje , em que a "liberdade" impera e existem poderosos meios de comunicação na hora coisa que não existia antigamente...
Foi aliás este pensamento que presidiu à extinção das Regiões Militares.Portanto se é preciso poupar aqui existe um manancial de dinheiro a não sair dos cofres públicos , bastando uma portariazita a distribuir as funções pelas Câmaras ...
Há anos que se ouve, mas ainda quantos vai demorar?
Temos eleitos demais , assessores de mais , Cãmaras de mais , freguesias de mais, deputados regionais e nacionais de mais...
Em contarpartida temos produção de menos...
Ainda por cima quando em 4 anos são chamados a decidir erram como fez agora a de Lisboa.... de saco cheio!
Foi aliás este pensamento que presidiu à extinção das Regiões Militares.Portanto se é preciso poupar aqui existe um manancial de dinheiro a não sair dos cofres públicos , bastando uma portariazita a distribuir as funções pelas Câmaras ...
Há anos que se ouve, mas ainda quantos vai demorar?
Temos eleitos demais , assessores de mais , Cãmaras de mais , freguesias de mais, deputados regionais e nacionais de mais...
Em contarpartida temos produção de menos...
Ainda por cima quando em 4 anos são chamados a decidir erram como fez agora a de Lisboa.... de saco cheio!
AOS POUCOS LÁ CHEGAMOS...
Professor de Inglês suspenso de funções por ter comentado licenciatura de Sócrates
19.05.2007 - 10h09 Mariana Oliveira
Um professor de Inglês, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso de funções por ter feito um comentário – que a directora regional, Margarida Moreira, apelida de insulto – à licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates.
A directora regional não precisa as circunstâncias do comentário, dizendo apenas que se tratou de um "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Perante aquilo que considera uma situação "extremamente grave e inaceitável", Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar ao professor Fernando Charrua e decretou a sua suspensão. "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", disse a directora regional, que evitou pormenores por o processo se encontrar em segredo disciplinar. Numa carta enviada a diversas escolas, Fernando Charrua agradece "a compreensão, simpatia e amizade" dos profissionais com quem lidou ao longo de 19 anos de serviço na DREN (interrompidos apenas por um mandato de deputado do PSD na Assembleia da República).
No texto, conta também o seu afastamento. "Transcreve-se um comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente, pinta-se, maldosamente de insulto, leva-se à directora regional de Educação do Norte, bloqueia-se devidamente o computador pessoal do serviço e, em fogo vivo, e a seco, surge o resultado: "Suspendo-o preventivamente, instauro-lhe processo disciplinar, participo ao Ministério Público"", escreve.
A directora confirma o despacho, mas insiste no insulto. "Uma coisa é um comentário ou uma anedota outra coisa é um insulto", sustenta Margarida Moreira. Sobre a adequação da suspensão, a directora regional diz que se justificou por "poder haver perturbação do funcionamento do serviço". "Não tomei a decisão de ânimo leve, foi ponderada", sublinha. E garante: "O inquérito será justo, não aceitarei pressões de ninguém. Se o professor estiver inocente e tiver que ser ressarcido, será."
Neste momento, Fernando Charrua já não está suspenso. Depois da interposição de uma providência cautelar para anular a suspensão preventiva e antes da decisão do tribunal, o ministério decidiu pôr fim à sua requisição na DREN. Como o professor, que trabalhava actualmente nos recursos humanos, já não se encontrava na instituição, a suspensão foi interrompida. O professor voltou assim à Escola Secundária Carolina Michäelis, no Porto. O PÚBLICO tentou ontem contactá-lo, sem sucesso.
No entanto, na carta, o professor faz os seus comentários sobre a situação. "Se a moda pega, instigada que está a delação, poderemos ter, a breve trecho, uns milhares de docentes presos políticos e outros tantos de boca calada e de consciência aprisionada, a tentar ensinar aos nossos alunos os valores da democracia, da tolerância, do pluralismo, dos direitos, liberdade e garantias e de outras coisas que, de tão remotas, já nem sabemos o real significado, perante a prática que nos rodeia."
19.05.2007 - 10h09 Mariana Oliveira
Um professor de Inglês, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso de funções por ter feito um comentário – que a directora regional, Margarida Moreira, apelida de insulto – à licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates.
A directora regional não precisa as circunstâncias do comentário, dizendo apenas que se tratou de um "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Perante aquilo que considera uma situação "extremamente grave e inaceitável", Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar ao professor Fernando Charrua e decretou a sua suspensão. "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", disse a directora regional, que evitou pormenores por o processo se encontrar em segredo disciplinar. Numa carta enviada a diversas escolas, Fernando Charrua agradece "a compreensão, simpatia e amizade" dos profissionais com quem lidou ao longo de 19 anos de serviço na DREN (interrompidos apenas por um mandato de deputado do PSD na Assembleia da República).
No texto, conta também o seu afastamento. "Transcreve-se um comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente, pinta-se, maldosamente de insulto, leva-se à directora regional de Educação do Norte, bloqueia-se devidamente o computador pessoal do serviço e, em fogo vivo, e a seco, surge o resultado: "Suspendo-o preventivamente, instauro-lhe processo disciplinar, participo ao Ministério Público"", escreve.
A directora confirma o despacho, mas insiste no insulto. "Uma coisa é um comentário ou uma anedota outra coisa é um insulto", sustenta Margarida Moreira. Sobre a adequação da suspensão, a directora regional diz que se justificou por "poder haver perturbação do funcionamento do serviço". "Não tomei a decisão de ânimo leve, foi ponderada", sublinha. E garante: "O inquérito será justo, não aceitarei pressões de ninguém. Se o professor estiver inocente e tiver que ser ressarcido, será."
Neste momento, Fernando Charrua já não está suspenso. Depois da interposição de uma providência cautelar para anular a suspensão preventiva e antes da decisão do tribunal, o ministério decidiu pôr fim à sua requisição na DREN. Como o professor, que trabalhava actualmente nos recursos humanos, já não se encontrava na instituição, a suspensão foi interrompida. O professor voltou assim à Escola Secundária Carolina Michäelis, no Porto. O PÚBLICO tentou ontem contactá-lo, sem sucesso.
No entanto, na carta, o professor faz os seus comentários sobre a situação. "Se a moda pega, instigada que está a delação, poderemos ter, a breve trecho, uns milhares de docentes presos políticos e outros tantos de boca calada e de consciência aprisionada, a tentar ensinar aos nossos alunos os valores da democracia, da tolerância, do pluralismo, dos direitos, liberdade e garantias e de outras coisas que, de tão remotas, já nem sabemos o real significado, perante a prática que nos rodeia."
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