No banco de trás da carrinha, André ia aos trambolhões, mas conseguiu tirar o telemóvel do fundo da mochila e ligar ao pai: "Recusei a chamada que foi parar ao correio de voz." Jorge Pereira guarda ainda a gravação onde é possível ouvir a voz do raptor: "Percebe-se pelo sotaque que o assaltante é um indivíduo vindo do leste europeu", conta Jorge Pereira. "Tens telemóvel? e dinheiro?", são as perguntas que o suspeito faz à criança enquanto conduz. André ofereceu o telemóvel e os euros que tinha no bolso em troca da sua liberdade, mas o negócio não convenceu o raptor que continuou a acelerar, só parando na zona do Areeiro, onde um autocarro dos Transportes Sul do Tejo lhe barrou o caminho.
Foi nessa altura que o assaltante atirou o carro para cima do passeio e saiu a correr para parte incerta, levando consigo o telemóvel e os trocos do miúdo: "Estava
muita gente naquela zona, mas ninguém viu para onde é que ele foi." O caso está a ser investigado pela Judiciária de Lisboa que, por enquanto, não conseguiu identificar o suspeito. André Pereira já examinou mais de 1600 fotografias de cadastrados, mas não reconheceu ainda o seu raptor.
NEM VAI RECONHECER NUNCA MAIS.PODE CONTUDO AGRADECER AOS HUMANISTAS DOS BONS ACOLHIMENTOS, DAS LEGALIZAÇÕES EM MASSA, DAS NACIONALIZAÇÕES VIRTUOSAS QUE TRANSFORMAM PORTUGAL NUM PARAÍSO DE CRIMINOSOS, POR MAIS QUE AS POLÍCIAS TRABALHEM FACE ÀS LEIS DE MERDA QUE ESTE PODER POLÍTICO AMIGO DA CRIMINALIDADE TEM VINDO CONSECUTIVAMENTE A ELABORAR.|