Morte de angolano que sofreu 'cirurgia polémica' choca comunidade
16-05-2013 | Fonte: Angop
A morte de um cidadão angolano, ocorrida terça-feira, alegadamente por insuficiência respiratória, no Hospital de Faro (região de Algarve, sul de Portugal), e que tinha sofrido uma "cirurgia polémica" há nove anos, está a chocar a comunidade angolana na diáspora lusa.
Orlandino João Pedro, 37 anos, deu entrada no Hospital de Faro no dia 2 de Maio último, “por falta de ar”, acabando por perder a vida terça-feira, disse à Angop fonte próxima da família, que adiantou que o malogrado havia sido operado, nove anos atrás, num hospital cirúrgico de Lisboa devido a problemas pulmonares.
A operação teria sido considerada “um sucesso” não fosse um rastreio ter detectado, alguns anos depois, que a equipa médica que o operou tinha “esquecido” nos pulmões uma agulha despedaçada, usada no processo operatório.
Esta negligência médica, a que o hospital considerara “involuntária”, num caso que nunca chegou ao foro judicial por “desistência deliberada” do advogado indicado pelo Ministério Público português, custou à Orlandino Pedro uma reforma antecipada por invalidez, determinada pela segurança social portuguesa.
Da deliberação do serviço de apoio social português, Orlandino Pedro, radicado há 22 anos em Portugal, “passou a sobreviver com 200 euros (quase 300 dólares americanos) mensais”, incapaz de sustentar os cinco filhos, dois dos quais fruto da sua actual relação com uma cidadã portuguesa e os outros três resultante de uma sua anterior ligação conjugal.
Um dia depois da morte, a família, com o suporte do Consulado de Angola no Algarve, pondera solicitar uma “rigorosa” autópsia, pois é sua convicção que a causa da morte de Orlandino Pedro esteja ligada directamente com a “infeliz” cirurgia de há nove anos.
Para a família, “a falta de ar”, que motivou a ordem para a hospitalização de Orlandino Pedro, “é forte indício e consequência da irresponsabilidade tida durante a cirurgia havida nove anos”, cuja equipa médica “nunca foi condenada, nem identificada”, lamenta.
Orlandino Pedro, que era o representante da JMPLA na região do Algarve e, cumulativamente, primeiro secretário do Comité de Acção do MPLA e presidente da Assembleia-Geral da Associação dos Angolanos e Amigos de Angola (AANGA), ambos em Albufeira, onde vivia, era tido, por pessoas próximas, como “bom trabalhador e muito qualificado”.
Orlandino João Pedro, 37 anos, deu entrada no Hospital de Faro no dia 2 de Maio último, “por falta de ar”, acabando por perder a vida terça-feira, disse à Angop fonte próxima da família, que adiantou que o malogrado havia sido operado, nove anos atrás, num hospital cirúrgico de Lisboa devido a problemas pulmonares.
A operação teria sido considerada “um sucesso” não fosse um rastreio ter detectado, alguns anos depois, que a equipa médica que o operou tinha “esquecido” nos pulmões uma agulha despedaçada, usada no processo operatório.
Esta negligência médica, a que o hospital considerara “involuntária”, num caso que nunca chegou ao foro judicial por “desistência deliberada” do advogado indicado pelo Ministério Público português, custou à Orlandino Pedro uma reforma antecipada por invalidez, determinada pela segurança social portuguesa.
Da deliberação do serviço de apoio social português, Orlandino Pedro, radicado há 22 anos em Portugal, “passou a sobreviver com 200 euros (quase 300 dólares americanos) mensais”, incapaz de sustentar os cinco filhos, dois dos quais fruto da sua actual relação com uma cidadã portuguesa e os outros três resultante de uma sua anterior ligação conjugal.
Um dia depois da morte, a família, com o suporte do Consulado de Angola no Algarve, pondera solicitar uma “rigorosa” autópsia, pois é sua convicção que a causa da morte de Orlandino Pedro esteja ligada directamente com a “infeliz” cirurgia de há nove anos.
Para a família, “a falta de ar”, que motivou a ordem para a hospitalização de Orlandino Pedro, “é forte indício e consequência da irresponsabilidade tida durante a cirurgia havida nove anos”, cuja equipa médica “nunca foi condenada, nem identificada”, lamenta.
Orlandino Pedro, que era o representante da JMPLA na região do Algarve e, cumulativamente, primeiro secretário do Comité de Acção do MPLA e presidente da Assembleia-Geral da Associação dos Angolanos e Amigos de Angola (AANGA), ambos em Albufeira, onde vivia, era tido, por pessoas próximas, como “bom trabalhador e muito qualificado”.