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Tuesday, September 1, 2009

QUE ALGUÉM LHES DÊ A FATWA E UM CINTO PARA ELES AGRADECEREM EM GRANDE

Guantánamo
Conhecidos os nomes dos sírios acolhidos em Portugal
por DNHoje


Muhammed Khan Tumani, 27 anos, e Moammar Dokhan, 37 anos, chegaram sexta-feira a Portugal e estão em local secreto. O primeiro tentou suicidar-se na prisão. O segundo foi acusado de lutar ao lado dos talibãs, no Afeganistão. As identidades de ambos já são conhecidas.

Os dois sírios acolhidos sexta-feira em Portugal, depois de terem sido libertados da prisão de terroristas de Guantánamo, foram ontem identificados pelo jornal ‘Miami Herald’, a partir de documentos judiciais americanos.

Trata-se de Muhammed Khan Tumani, 27 anos, e Moammar Dokhan, 37, e o DN sabe que estavam presos no centro de detenção de terroristas dos EUA na ilha de Cuba desde 2002.

Dokhan, nasceu em Damasco, e o seu ficheiro identifica-o como um antigo soldado do exército da Síria, que combateu ao lado dos talibãs na batalha de Tora Bora, uma das primeiras a seguir à invasão do Afeganistão, em 2001.

Durante as audições, em 2004 e 2005, Dokhan não disse nada em sua defesa. Mas outro documento do departamento de Justiça alega que o detido prometeu “regressar à guerra e matar mais americanos”, se libertado de Guantánamo.

Recorde-se que dois soldados portugueses morreram em missão na guerra do Afeganistão.

Tunami foi capturado no Paquistão por forças americanas. Em Guantánamo ficou ainda Abdul Nasser Tunami, que diz ser pai do prisioneiro que está em Portugal, mas as autoridades acreditam ser o seu tio.

Tunami contou ao painel que que foi sujeito a tortura por parte das forças paquistanesas e dos EUA com o objectivo de fazer falsas confissões.

Os interrogadores, numa prisão em Kandahar e depois em Guantánamo, agrediram-no ao ponto de lhe partirem ossos, mantendo-o acordado durante vários dias.

Durante um interrogatório no Campo Raio X, que alegadamente foi encerrada em Junho de 2002, um interrogador americano ameaçou tocar com dois cabos, ligados à corrente, ao seu pescoço se ele não confessasse que era um membro da Al-Qaeda e que lutava com os talibãs.

De acordo com o seu advogado, o isolamento e as cruéis condições na prisão de Guantánamo levaram Tunami a tentar suicidar-se. Por várias vezes terá batido com a cabeça nas paredes da cela. Segundo o advogado em Dezembro terá mesmo cortado os pulsos.

Os dois homens eram suspeitos de acções terroristas mas nunca foram acusados. Este ano, depois da chegada ao poder de Barack Obama, foram presentes a um juiz, que deu ordem para que fossem libertados.

Portugal foi o primeiro país a oferecer-se para receber ex-suspeitos terroristas para ajudar a Administração Obama nos seus esforços para encerrar a prisão de Guantánamo até Janeiro do próximo ano.

Os dois homens terão sido “escolhidos” por um agente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que se deslocou a Cuba.

De acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna divulgado sexta-feira, Tumani e Dokhan estão livres e vivem em casas fornecidas pelo Estado português. O seu paradeiro foi mantido em segredo por razões de segurança.

Os homens são livres de sair de Portugal ,mas só poderão entrar noutros países europeus com vistos adicionais

O Governo dos EUA manter-se-á em contacto com Portugal sobre a situação dos ex-detidos.

EM ESPECIAL AOS DOS BONS ACOLHIMENTOS...