Eduardo Stock da Cunha e António Ramalho? E ainda o BdP? Porque falharam sucessivamente as estimativas sobre a constituição de provisões para cobrir perdas com créditos tóxicos? E o receio é que o Novo Banco tenha estado a apresentar contas incorrectas desde 2014.
Ex-gestor da CGD fica a liderar activos tóxicos do Novo Banco
Mas há outras questões que ficam em aberto, segundo estes banqueiros, e que auditoria que esta quarta-feira o Governo anunciou que ia pedir à resolução do Novo Banco poderia clarificar, sobretudo se abrangesse o período após a venda: terão os gestores tentado recuperar os créditos problemáticos? Ou o Novo Banco declarou-os como perdidos e vendeu-os a desconto a empresas de recuperação de crédito, indo depois recorrer ao seguro do Governo, dado que o mecanismo já está garantido (até um limite de 3,89 mil milhões)?
E este tema desemboca no ponto considerado o mais delicado, segundo os responsáveis do sector financeiro contactados pelo PÚBLICO: “pode estar em curso no Novo Banco uma brutal transferência de dinheiro dos contribuintes (que emprestam ao Fundo de Resolução) para as empresas de recuperação de créditos que estão a comprar a desconto os activos que o Lone Star descarta”.
Nas contas do Novo Banco são referidas duas operações que representaram perdas de 234 milhões de euros. Uma diz respeito à venda a fundos geridos pela sociedade Anchorage de uma carteira de activos imobiliários, composta por cerca de nove mil imóveis (Projecto Viriato). Outra trata-se de um negócio com um consórcio de fundos geridos pela KKR Credit Advisors e com a LX Investment Partners II para a venda de uma carteira de crédito (Projecto Nata).
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Ao todo o sector bancário já meteu no Novo Banco cerca de seis mil milhões de euros. O principal contribuinte é o banco público, Caixa Geral de Depósitos, pelo que os contribuintes perdem por esta via, sempre. Já os outros bancos, vão contabilizar prejuízos através das contribuições para o Fundo de Resolução. Isto é, se ainda cá estiverem dentro de 30 anos. E esta é outra das matérias que os banqueiros dão por delicada: para evitar situações de asfixia, combinaram com o Governo pagar os empréstimos públicos ao Fundo de Resolução com uma prestação fixa, e quando mais dinheiro tiverem de pedir, mais anos ficarão a pagar as dívidas ao Estado.
O EDUARDO STOCK DA CUNHA PRECISA EXPLICAR COMO É QUE "DEU" O BESA EM ASSEMBLEIA ILEGAL E TUDO...E OS OUTROS COMO É QUE O IMOBILIÁRIO SOBE E SOBE E NO NOVO BANCO DESCE...
NÃO HÁ NENHUM OBSERVATÓRIO NEM COMISSÃO DE UTENTES PARA O NOVO BANCO?PORRA...