HOJE É DIA 19 de maio, morre Catarina Eufémia, símbolo da luta contra o Estado Novo PorJoana Teles19 Maio 2016
Resistente ao regime de Salazar, Catarina Eufémia foi uma ceifeira, analfabeta, morta a tiro durante uma greve contra o Estado Novo, a 19 de maio de 1954, com um dos seus três filhos ao colo. Transformou-se num símbolo da luta dos trabalhadores.
A história de Catarina Eufémia é a melhor personificação da resistência ao regime de Salazar. É uma história terna, que entristece, que representa o combate à opressão. A vida de Catarina foi marcada pela luta, pelo trabalho. A morte, que se assinala hoje, representa a face mais negra de uma ditadura.
Catarina Efigénia Sabino Eufémia nasceu em Baleizão, no Alentejo, a 13 de fevereiro de 1928. Dedicou a sua vida ao trabalho rural, como ceifeira, analfabeta. Durante uma greve, a 19 de maio de 1954, foi baleada por um tenente da Guarda Nacional Republicana. Tinha então 26 anos e carregava ao colo um filho de oito meses, no momento em que é assassinada.
A vida e morte de Catarina Eufémia acabaram eternizadas pela História, cantadas por Zeca Afonso, contadas pelos poemas de Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos, Maria Luísa Vilão Palma e António Vicente Campinas.
OS "PAPÉIS" NESTES CASOS É QUE COSTUMAM DESAPARECER.UNS PARA MOSCOVO E OUTROS EM BOAS MÃO COMO AS G-3.SÓ RESISTEM OS DA INQUISIÇÃO...