TRIPULAÇÕES SEM QUALQUER FISCALIZAÇÃO
Contactada pelo CM, fonte policial colocada no Aeroporto da Portela alertou para a ausência de qualquer fiscalização às tripulações dos aviões que aterram em Lisboa. 'Não há qualquer fiscalização quer a pilotos, quer ao restante pessoal de bordo. As tripulações têm os próprios canais de saída e, excepto em casos de denúncia ou suspeitas da Alfândega, ninguém mostra o que tem nas malas, independentemente de ser bagagem de mão ou de porão', afirma a fonte. 'Aliás, no caso da TAP e de outras companhias associadas, há canais próprios que até há algum tempo tinham um elemento da Alfândega a fiscalizar, mas que foram retirados desses locais. Não vejo qualquer dificuldade de um piloto ou assistente de bordo introduzir droga no País.' O mesmo se passa nas partidas.
PORMENORES
MALAS NORMAIS
Para não dar nas vistas, os traficantes 'usavam malas absolutamente normais' no transporte da droga. Não houve qualquer tentativa de dissimulação.
CURTA CARREIRA
Os seis detidos têm todos entre 26 e 42 anos e os que trabalhavam tinham iniciado a carreira há menos de seis anos. Quatro são homens e duas mulheres.
AVIÕES EM ALTA
Segundo a PJ, a via aérea continua a ser a mais utilizada para fazer entrar cocaína na Europa.