Detido em Espanha autor dos disparos contra militares da GNR
Operação conjunta da PJ com o Corpo Nacional da polícia espanhola
uma operação internacional, entre a Polícia Judiciária e o Corpo Nacional da polícia espanhola, foi detido um dos autores dos disparos contra dois militares da GNR durante uma operação Stop em Coimbra.
O indivíduo, de 42 anos, foi detido em Sevilha, no dia 28 de junho. É um cidadão português e "tem antecedentes criminais relacionados com criminalidade especialmente violenta, quer em Portugal quer em Espanha".
Em comunicado enviado ao DN, a PJ refere que "procedeu à identificação do suspeito da autoria de dois crimes de homicídio qualificado, na forma tentada, de que foram vítimas dois militares do Destacamento de Trânsito da GNR de Coimbra".
O suspeito "foi localizado" no dia 28 de junho, tendo sido "interpelado e detido na cidade de Sevilha, por elementos da Brigada de Investigação de Homicídios de Sevilha, do Corpo Nacional de Policia de Espanha", conta a PJ.
COIMBRA
Dois militares da GNR "atingidos com disparos de arma de fogo" em operação Stop
Após a detenção, a PJ, articulada com as autoridades espanholas, "fez de imediato deslocar uma equipa da Diretoria do Centro à referida cidade, para integrar e apoiar uma equipa e proceder à realização de diversas diligências de investigação".
Autoridades portuguesas deram início ao processo de extradição
Nesta operação policial internacional foram apreendidos "relevantes meios de prova referentes aos crimes em questão".
As autoridades portuguesas deram depois início aos procedimentos legais, "nomeadamente a emissão de Mandado de Detenção Europeu, tendo em vista a extradição do suspeito para o nosso país".
De acordo com o Comando Distrital de Operões de Socorro (CDOS) de Coimbra, os dois militares da GNR foram "atingidos com disparos de arma de fogo" no decorrer de uma operação de fiscalização rodoviária.
Dono do carro entregou-se
Tudo aconteceu na madrugada do dia 15 de junho, um sábado, no Itinerário Complementar 2 (IC2), junto ao posto de combustível da Repsol, na freguesia de Cernache. Uma viatura desrespeitou a ordem para parar, inverteu a marcha e foram feitos disparos contra a patrulha dos militares, um deles teve de ser transportado para o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra com ferimentos devido ao estilhaços de vidro da janela do carro da GNR. O alerta foi dado às 01:10.
A viatura, com "dois a três indivíduos", colocou-se depois em fuga.
No mesmo dia, à tarde, o proprietário da viatura que esteve envolvida nos disparos contra a patrulha da GNR, entregou-se na esquadra da PSP de Peniche.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) reagiu à agressão contra os militares da GNR ao fazer uma denúncia. "Há cada vez mais agressões e nada se tem feito para considerar a profissão de risco", afirmou, na altura à Lusa, o presidente da APG, César Nogueira.
Um dia depois, a 16 de junho, algumas dezenas de polícias concentraram-se em frente ao Centro Hospitalar Universitário de Coimbra para manifestar apoio e solidariedade aos militares da GNR que ficaram feridos. Uma iniciativa promovida pelo Movimento Zero, constituído por um grupo de polícias que se mobiliza através das redes sociais.
VÁ LÁ QUE AINDA NÃO APARECEU UM ACTIVISTA A QUERER QUE SEJAM ENSINADOS NA SUA LÍNGUA CUJAS RAÍZES ESTÃO NA ÍNDIA...
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