A BEAUTIFUL WORLD
A propósito da "Quinta da Fonte" e das redacções escolares que proliferam nos jornais e nalguns blogues sobre "racismo" e "multiculturalismo", convém lembrar o seguinte. Embora haja brancos que gostavam de ser pretos e pretos que gostavam de ser brancos, um branco é um branco e um preto é um preto. Tal como um cigano é um cigano embora haja muitos brancos e pretos que gostavam de ser ciganos e alguns ciganos (poucos, de certeza, porque são mais convictamente ciganos do que um branco é convictamente branco ou um preto convictamente preto) que porventura gostariam de ser brancos ou pretos, dependendo da qualidade do "negócio". Há dias, numa paragem de autocarro, um preto dizia aos brancos presentes que eles tinham de "pagar" os 500 anos de "África minha". Era por isso, esclarecia enquanto chupava um "calipoo", que eles- presume-se, os pretos - por cá andavam. É este o sentido oculto daquele disparate do "todos diferentes, todos iguais" que provoca sempre frémitos pungentes nas almas mais sensíveis como os comentadores Tavares ou Câncio, por exemplo. Nada como um preto para o explicar. Seja numa paragem de autocarro, seja aos tiros em Loures.
Publicada por João Gonçalves em 19.7.08 8 comentários
Etiquetas: sociedade