"Hoje, alguns camaradas, depois de lerem uma entrevista que atual presidente da ASPP, Paulo Santos, deu ao Diário de notícias, confrontaram-me sobre a questão do meu afastamento da ASPP, e os verdadeiros motivos que levaram ao meu afastamento. Sinto-me obrigado a clarificar este assunto por uma questão de honra", refere Manuel Morais na sua página de facebook.
O agente, que é fundador da movimento 100 Racismo e da Associação 100 Violência, afirma que foi mesmo "afastado pela direção da ASPP" e que "não é menos verdade que as razões que motivaram a direção a tomar essa decisão" foram as suas "declarações sobre os preconceitos étnicos na sociedade e nas forças de Segurança - qualquer outra versão é pura ficção".
Manuel Morais aproveita ainda para criticar Paulo Santos pelas suas "declarações sobre, o racismo e a xenofobia nas forças de segurança", sublinhando que estas não o "surpreendem em absoluto".
Ironizando com o facto do presidente da ASPP ter garantido que não via "infiltrações de extrema direita, nem de extrema esquerda na PSP", Morais diz que Paulo Santos "não vê nada, aliás, porque nunca viu nada, e tenho a certeza nem nunca chegará a ver nada. Há pessoas que nascem com essa capacidade...Ou então, ver é um dom que Deus não proporciona a toda a gente."
COM OU SEM RACISMO 70% DOS PRESOS DO LINHÓ SÃO IMPORTADOS DE ÁFRICA...