Mais de 84 mil obtiveram nacionalidade portuguesa em 2012
Menos 5.000 pessoas que no ano anterior
Por: Redacção / CM | 2013-02-25 15:24
Portugal concedeu no ano passado nacionalidade portuguesa a mais de 84 mil pessoas, na sua maioria oriundas de países lusófonos, tendo encaminhado para a justiça 43 processos por suspeita de fraude, revelam dados oficiais.
Segundo os dados do Instituto de Registos e Notariado (IRN), a que a agência Lusa teve acesso, em 2012, 84.250 pessoas passaram a ser portuguesas, número que revela uma quebra nas novas nacionalidades relativamente ao ano anterior, quando foi atribuída cidadania portuguesa a 89.642 pessoas.
Em 2011 entraram nas conservatórias dos registos centrais e nos consulados portugueses 86.971 pedidos de nacionalidade, enquanto no ano seguinte o número sofreu uma ligeira quebra com 85.647 pessoas a manifestarem vontade de ser portuguesas.
As principais nacionalidades de origem dos pedidos são Brasil, Cabo Verde, Angola, Moldávia e Guiné-Bissau.
Os serviços do Instituto de Registos e Notariado (IRN) tinham, a 31 de janeiro último, 29.930 pedidos de nacionalidade pendentes e em análise.
Nos mesmos anos, foram recusados, respetivamente, 2.248 e 2.396 pedidos de nacionalidade.
Um dos progenitores ter nacionalidade portuguesa, casamento com português há mais de três anos ou residência legal em Portugal há mais de seis anos são os principais fundamentos para a concessão de nacionalidade portuguesa, segundo o IRN.
Na origem das recusas, estiveram principalmente a falta do tempo de residência legal, de conhecimento da Língua Portuguesa ou prática de crimes puníveis com pena igual ou superior a três anos e ainda a impossibilidade de estabelecer a filiação em relação a progenitores portugueses.
O Instituto de Registos e Notariado adianta ainda que participou ao Ministério Público por existência de «fundados indícios de fraude» 107 casos em 2011 e 43 em 2012.
«Estas participações foram efetuadas por haver fundados indícios de fraude nos mais variados documentos, como certidões estrangeiras de nascimento, legalização de certificados de registo criminal estrangeiros, certificados do conhecimento da Língua Portuguesa», adianta o IRN.
Por seu lado, fonte da Procuradoria-Geral da República disse à agência Lusa que no ano de 2011 entraram nos tribunais administrativos 1.416 processos de «contencioso de nacionalidade» enviados pelo IRN.
Destes, o Ministério Público (MP) propôs a instauração de 1.218 ações administrativas especiais de contencioso de nacionalidade.
Estes números revelam um aumento relativamente ao ano de 2010, quando entraram 940 destes processos e o MP propôs 816 ações de contencioso de nacionalidade.
Trata-se, segundo o IRN, de participações feitas ao Ministério Público «para eventual instauração de ação de oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa», não implicando a existência de fraude.
O MP não tem ainda os dados relativos a 2012.
O IRN adiantou ainda que o número de pedidos de nacionalidade de cidadãos de Goa, onde a imprensa local dá conta de uma corrida à nacionalidade portuguesa como porta de entrada no mercado de trabalho europeu, se tem mantido «estável na ordem das duas centenas [de pedidos] mensais».
Recentemente, o jornal «Times of India» dava conta que, desde 2011, cerca de dois mil registos de cidadãos de Goa tinham sido apagados do recenseamento eleitoral por terem nacionalidade portuguesa.
Segundo os dados do Instituto de Registos e Notariado (IRN), a que a agência Lusa teve acesso, em 2012, 84.250 pessoas passaram a ser portuguesas, número que revela uma quebra nas novas nacionalidades relativamente ao ano anterior, quando foi atribuída cidadania portuguesa a 89.642 pessoas.
Em 2011 entraram nas conservatórias dos registos centrais e nos consulados portugueses 86.971 pedidos de nacionalidade, enquanto no ano seguinte o número sofreu uma ligeira quebra com 85.647 pessoas a manifestarem vontade de ser portuguesas.
As principais nacionalidades de origem dos pedidos são Brasil, Cabo Verde, Angola, Moldávia e Guiné-Bissau.
Os serviços do Instituto de Registos e Notariado (IRN) tinham, a 31 de janeiro último, 29.930 pedidos de nacionalidade pendentes e em análise.
Nos mesmos anos, foram recusados, respetivamente, 2.248 e 2.396 pedidos de nacionalidade.
Um dos progenitores ter nacionalidade portuguesa, casamento com português há mais de três anos ou residência legal em Portugal há mais de seis anos são os principais fundamentos para a concessão de nacionalidade portuguesa, segundo o IRN.
Na origem das recusas, estiveram principalmente a falta do tempo de residência legal, de conhecimento da Língua Portuguesa ou prática de crimes puníveis com pena igual ou superior a três anos e ainda a impossibilidade de estabelecer a filiação em relação a progenitores portugueses.
O Instituto de Registos e Notariado adianta ainda que participou ao Ministério Público por existência de «fundados indícios de fraude» 107 casos em 2011 e 43 em 2012.
«Estas participações foram efetuadas por haver fundados indícios de fraude nos mais variados documentos, como certidões estrangeiras de nascimento, legalização de certificados de registo criminal estrangeiros, certificados do conhecimento da Língua Portuguesa», adianta o IRN.
Por seu lado, fonte da Procuradoria-Geral da República disse à agência Lusa que no ano de 2011 entraram nos tribunais administrativos 1.416 processos de «contencioso de nacionalidade» enviados pelo IRN.
Destes, o Ministério Público (MP) propôs a instauração de 1.218 ações administrativas especiais de contencioso de nacionalidade.
Estes números revelam um aumento relativamente ao ano de 2010, quando entraram 940 destes processos e o MP propôs 816 ações de contencioso de nacionalidade.
Trata-se, segundo o IRN, de participações feitas ao Ministério Público «para eventual instauração de ação de oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa», não implicando a existência de fraude.
O MP não tem ainda os dados relativos a 2012.
O IRN adiantou ainda que o número de pedidos de nacionalidade de cidadãos de Goa, onde a imprensa local dá conta de uma corrida à nacionalidade portuguesa como porta de entrada no mercado de trabalho europeu, se tem mantido «estável na ordem das duas centenas [de pedidos] mensais».
Recentemente, o jornal «Times of India» dava conta que, desde 2011, cerca de dois mil registos de cidadãos de Goa tinham sido apagados do recenseamento eleitoral por terem nacionalidade portuguesa.
ESPEREM PELA PANCADA COMO DIRIA O OUTRO.E NACIONALIZEM EM 2013 OUTROS TANTOS... NÃO VÁ A CANGA FISCAL ALIVIAR...NÃO DEIXEM OS PORTUGUESES LEGÍTIMOS TER ILUSÕES!