Perquisitions chez Dieudonné: 600.000 euros retrouvés en liquide
De grosses sommes d'argent en euros et en dollars ont été trouvées au domicile du polémiste.
QUEM SE METE COM JUDEUS LEVA...
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Wednesday, January 29, 2014
Friday, July 1, 2011
SOMOS TODOS PRETOS
Obras Públicas
Secretário de Estado coordenou financiamento do TGV
por Ana Suspiro, Publicado em 01 de Julho de 2011 | Actualizado há 10 horas
Sérgio Fonseca, que tem a pasta das Obras Públicas, trabalhou com o consórcio Elos no financiamento do troço Poceirão/Caia
Sérgio Monteiro assume uma secretaria de Estado que antes era um ministério
Sérgio Monteiro, o novo secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, participou na coordenação do financiamento ao contrato de construção do troço de alta velocidade (TGV) entre Poceirão e Caia.
Agora, enquanto governante, vai ter um papel-chave no processo de reavaliação deste investimento e na eventual renegociação do contrato adjudicado ao consórcio para o qual já trabalhou.
A Caixa BI, em conjunto com o BESI, são as duas entidades coordenadoras do financiamento do consórcio Elos, que ganhou esta obra, avaliada em 1500 milhões de euros. Nessa qualidade são ainda accionistas do agrupamento constituído para este projecto. E Sérgio Monteiro, enquanto director da Caixa BI, participou na coordenação deste financiamento, confirmou ao i uma fonte do consórcio privado que ganhou a obra cuja suspensão foi anunciada no programa do governo. Segundo a mesma fonte, o agora secretário de Estado já há algum tempo que estava afastado do projecto, cujo calendário contratualizado estava suspenso desde Dezembro à espera do visto do Tribunal de Contas.
Sérgio Monteiro foi nomeado administrador da Caixa BI em Maio deste ano, tendo até então sido responsável pela área de project finance. Nesta qualidade passaram pelas suas mãos quase todos as parcerias público-privadas (PPP) contratualizadas em Portugal nos últimos anos, já que o banco de investimento da Caixa tem sido a instituição nacional mais activa no financiamento às PPP.
Sobretudo desde que, a partir de 2008, os bancos internacionais começaram a fechar a porta aos projectos nacionais, a Caixa BI participou no financiamento dos consórcios privados em pelo menos sete concessões rodoviárias que foram adjudicadas pelos anterior governo.
Numa biografia de Sérgio Monteiro, no quadro de uma conferência sobre PPP realizada em 2008, é referida a sua coordenação dos projectos da Auto-Estradas Douro Litoral e Auto-Estradas do Marão. A CaixaBI é igualmente financiadora das concessões rodoviárias Baixo Tejo, Baixo Alentejo, Algarve Litoral Douro Interior e Litoral Oeste.
No início de 2010, pouco depois de o Tribunal de Contas ter recusado dar visto a estas concessões já depois de adjudicadas, Sérgio Monteiro disse num seminário sobre PPP da revista "Project Finance" que o chumbo era "uma nuvem" que tem de desaparecer para o sol voltar. O programa do governo quer impedir a assinatura de contratos antes do visto do tribunal. O então director da Caixa BI defendeu ainda que haveria interessados em financiar a rede de alta velocidade e o novo aeroporto, desde que a alocação dos riscos e o preço foram correctamente definidos.
A experiência do novo secretário de Estado nesta matérias valeu-lhe a indicação para participar no grupo de trabalho para reavaliação das parcerias público-privadas, criadas pelo PS e pelo PSD, mas que não chegou contudo a apresentar conclusões. Curiosamente, o nome de Sérgio Monteiro, que hoje faz parte de um governo PSD/CDS, foi proposto pelo governo de José Sócrates.
Com este currículo, o secretário de Estado das Obras Públicas estará especialmente à vontade, pelo menos do ponto de vista técnico, para reavaliar todos os contratos de PPP e eventuais pedidos de indemnização do consórcio. Só que agora está do outro lado. Até Agosto, o governo tem de concluir uma primeira avaliação às 20 maiores PPP, entre as quais se incluem a Estradas de Portugal, o TGV e todas as concessões rodoviárias.
Só em construção e em concurso estão 12 PPP que representam um investimento global de 6500 milhões de euros. Neste bolo, o maior peso pertence às nove concessões rodoviárias que mobilizam um investimento de mais de 4 mil milhões de euros. Em valor seguem-se o troço Poceirão/Caia do TGV e três hospitais em concurso.
Secretário de Estado coordenou financiamento do TGV
por Ana Suspiro, Publicado em 01 de Julho de 2011 | Actualizado há 10 horas
Sérgio Fonseca, que tem a pasta das Obras Públicas, trabalhou com o consórcio Elos no financiamento do troço Poceirão/Caia
Sérgio Monteiro assume uma secretaria de Estado que antes era um ministério
Sérgio Monteiro, o novo secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, participou na coordenação do financiamento ao contrato de construção do troço de alta velocidade (TGV) entre Poceirão e Caia.
Agora, enquanto governante, vai ter um papel-chave no processo de reavaliação deste investimento e na eventual renegociação do contrato adjudicado ao consórcio para o qual já trabalhou.
A Caixa BI, em conjunto com o BESI, são as duas entidades coordenadoras do financiamento do consórcio Elos, que ganhou esta obra, avaliada em 1500 milhões de euros. Nessa qualidade são ainda accionistas do agrupamento constituído para este projecto. E Sérgio Monteiro, enquanto director da Caixa BI, participou na coordenação deste financiamento, confirmou ao i uma fonte do consórcio privado que ganhou a obra cuja suspensão foi anunciada no programa do governo. Segundo a mesma fonte, o agora secretário de Estado já há algum tempo que estava afastado do projecto, cujo calendário contratualizado estava suspenso desde Dezembro à espera do visto do Tribunal de Contas.
Sérgio Monteiro foi nomeado administrador da Caixa BI em Maio deste ano, tendo até então sido responsável pela área de project finance. Nesta qualidade passaram pelas suas mãos quase todos as parcerias público-privadas (PPP) contratualizadas em Portugal nos últimos anos, já que o banco de investimento da Caixa tem sido a instituição nacional mais activa no financiamento às PPP.
Sobretudo desde que, a partir de 2008, os bancos internacionais começaram a fechar a porta aos projectos nacionais, a Caixa BI participou no financiamento dos consórcios privados em pelo menos sete concessões rodoviárias que foram adjudicadas pelos anterior governo.
Numa biografia de Sérgio Monteiro, no quadro de uma conferência sobre PPP realizada em 2008, é referida a sua coordenação dos projectos da Auto-Estradas Douro Litoral e Auto-Estradas do Marão. A CaixaBI é igualmente financiadora das concessões rodoviárias Baixo Tejo, Baixo Alentejo, Algarve Litoral Douro Interior e Litoral Oeste.
No início de 2010, pouco depois de o Tribunal de Contas ter recusado dar visto a estas concessões já depois de adjudicadas, Sérgio Monteiro disse num seminário sobre PPP da revista "Project Finance" que o chumbo era "uma nuvem" que tem de desaparecer para o sol voltar. O programa do governo quer impedir a assinatura de contratos antes do visto do tribunal. O então director da Caixa BI defendeu ainda que haveria interessados em financiar a rede de alta velocidade e o novo aeroporto, desde que a alocação dos riscos e o preço foram correctamente definidos.
A experiência do novo secretário de Estado nesta matérias valeu-lhe a indicação para participar no grupo de trabalho para reavaliação das parcerias público-privadas, criadas pelo PS e pelo PSD, mas que não chegou contudo a apresentar conclusões. Curiosamente, o nome de Sérgio Monteiro, que hoje faz parte de um governo PSD/CDS, foi proposto pelo governo de José Sócrates.
Com este currículo, o secretário de Estado das Obras Públicas estará especialmente à vontade, pelo menos do ponto de vista técnico, para reavaliar todos os contratos de PPP e eventuais pedidos de indemnização do consórcio. Só que agora está do outro lado. Até Agosto, o governo tem de concluir uma primeira avaliação às 20 maiores PPP, entre as quais se incluem a Estradas de Portugal, o TGV e todas as concessões rodoviárias.
Só em construção e em concurso estão 12 PPP que representam um investimento global de 6500 milhões de euros. Neste bolo, o maior peso pertence às nove concessões rodoviárias que mobilizam um investimento de mais de 4 mil milhões de euros. Em valor seguem-se o troço Poceirão/Caia do TGV e três hospitais em concurso.
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