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Thursday, July 18, 2013

A EMIGRAÇÃO PARA O EX-ULTRAMAR DEVE SER RESERVADO SÓ A GAJOS DE ESQUERDA...ALIÁS ALGUNS DEVERIA OBRIGATÓRIAMENTE TER LÁ UM ESTÁGIO DE MEIA DÚZIA DE ANOS.OS INTERNACIONALISTAS-HUMANISTAS DO TUDO E DO SEU CONTRÁRIO...

Família desespera com dúvidas sobre homicídio de emigrante em Angola

Publicado às 00.00

EMÍLIA MONTEIRO
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Eduardo Gonçalves, natural de Guimarães, foi assasinado a tiro, há dois meses, em Luanda. A família está revoltada com a falta de informação e as contradições das autoridades sobre o que aconteceu.
foto SÉRGIO FREITAS/GLOBAL IMAGENS
Família desespera com dúvidas sobre homicídio de emigrante em Angola
Isabel Gonçalves, irmã de Eduardo
"Há dois meses que esperamos por explicações mas, pelo contrário, só aumentam as nossas dúvidas", disse ao JN Lara Gonçalves, filha de Eduardo Gonçalves, de 48 anos, assassinado no dia 14 de maio, em Angola. Segundo o relatório da autópsia e as informações dadas pela polícia, Eduardo foi atingido a tiro por dois homens que seguiam em duas motos. O ataque ocorreu às 11.30 horas, em frente ao "Alimento Angola", um dos maiores supermercados de Luanda, situado numa zona de grande movimento. A partir daqui, os documentos divergem.
O relatório da autópsia diz que o "cidadão foi vítima de agressão de projétil quando foi assaltado dentro da sua viatura, tendo em seguida sido socorrido na Clínica Multiperfil onde faleceu". O relatório da polícia é diferente. Confirma os tiros, mas refere que Eduardo foi levado para o posto da polícia, onde prestou depoimento sobre o assalto, e só depois levado à clínica. A família tem mais uma versão: Ferido pelos tiros, Eduardo telefonou à esposa a contar o sucedido e a dizer que precisava de tratamento médico.
Desorientação
"Estamos assim, só sabemos que o meu irmão foi sepultado em Guimarães, a 26 de maio, depois de movermos mundos e fundos para trazer o corpo para Portugal", explicou, ao JN, Isabel Gonçalves, irmã de Eduardo.
Lara, apesar de viver em Londres, foi a Luanda tentar perceber como morreu o pai. "A polícia diz que não há testemunhas, que ninguém viu nada, e o meu pai foi atingido numa zona onde há pessoas a toda a hora. Ainda para mais, um incidente com um branco é assunto sempre muito falado", frisou.
"Queremos saber onde morreu o meu pai, se esteve ou não na esquadra a prestar depoimento, onde está a pasta com os documentos dele e o dinheiro que ia levar ao banco", referiu a filha. "Se foi um assalto, como a polícia diz, porque é que não levaram o telemóvel nem o ouro e só levaram a pasta com documentos e dinheiro", questionou Isabel Gonçalves.
Na suas tentativas já desesperadas de obter informação, a família recorreu também à embaixada de Portugal em Luanda, aparentemente sem grande sorte. "Só quatro dias após o assassinato é que os serviços da embaixada nos avisaram e prometeram ajuda na comunicação com as autoridades locais. Mas nunca mais disseram nada. Nem atendem o telefone", queixa-se Lara A família espera ainda por informações da Embaixada de Portugal. O JN teve a mesma dificuldades de comunicação e um pedido de informações por email não teve resposta em tempo útil.

PÁ AS EMBAIXADAS ESTÃO LÁ PARA FAZER NEGÓCIOS.OS MORTOS SÃO DANOS COLATERAIS.SE FOR CÁ  UM MORTO PRETO É QUE É  GRAVE.É TUDO CONDENADO A EITO PARA DAR O EXEMPLO...PARA COMBATER O RACISMO.TOPAM?