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Saturday, June 5, 2010

A TRAIÇÃO AGORA É MAIS FAZER O IMPÉRIO CÁ DENTRO E POR NOSSA CONTA...

Contributo para História (Altas patentes do MFA deram aval ao envio de tropas cubanas para Angola)




Altas patentes do Movimento das Forças Armadas de Portugal deram o aval ao envio de tropas cubanas e armas soviéticas para Angola em 1975, escreve nas suas memórias Oleg Najestkin, antigo agente secreto soviético.


Segundo Najestkin, Agostinho Neto, dirigente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), pediu ajuda aos cubanos em fevereiro de 1975, mas estes só informaram a direção soviética em Agosto do mesmo ano.


“Primeiramente, os cubanos propuseram a Neto, em lugar do envio das suas tropas, estudar a possibilidade de criação, nas zonas libertadas, de escolas militares, para onde os cubanos poderiam enviar os seus professores e, desse modo, treinar quadros militares para as forças armadas angolanas no local”, recorda Najestkin nas memórias “No anel de fogo do bloqueio”, publicadas em Moscovo.
“Depois de Neto ter dado a sua concordância de princípio”, continua o agente soviético, “os cubanos realizaram conversações com representantes das autoridades portuguesas. Nomeadamente, eles discutiram todos os pormenores sobre a criação de escolas militares e a sua ajuda neste campo com Otelo Saraiva de Carvalho, representante do Movimento das Forças Armadas português, durante a sua visita a Havana, e, depois, com o Governador-geral de Angola, Rosa Coutinho”.


“Os portugueses deram a concordância de princípio quanto à participação de cubanos na preparação de quadros militares do MPLA, sublinhando que, em caso de agudização da situação, a ajuda de Cuba ao MPLA poderia ser mais substancial”, recorda Najestik.


Na véspera da proclamação da independência de Angola, quando a direção soviética ainda não tinha decidido se apoiava o Acordo de Alvor, que previa a entrega do poder aos três movimentos de libertação angolanos: MPLA, FNLA e UNITA, ou apostar apenas no MPLA, Najestik encontrou-se com Agostinho Neto e este voltou a apontar o apoio das autoridades portugueses ao seu movimento no caso dos fornecimentos de armamentos soviéticos.


“As autoridades portuguesas em Luanda compreendem a situação. Elas imaginam o que poderá acontecer se na cidade entrarem destacamentos da FNLA e da UNITA. Por isso, estão prontas a fechar os olhos aos fornecimentos de armas soviéticas até 11 de novembro”, declarou Neto, citado pelo antigo agente soviético.


“Depois dessa data, tratar-se-á de um problema interno nosso”, concluiu.
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A HELENA MATOS ESCREVE NO BLAS FÉMIAS:


Há arcas maiores que as do Pessoa
Publicado por helenafmatos em 5 Junho, 2010

«Altas patentes do Movimento das Forças Armadas de Portugal deram o aval ao envio de tropas cubanas e armas soviéticas para Angola em 1975, escreve nas suas memórias Oleg Najestkin, antigo agente secreto soviético.» Os nomes hoje revelados por José Milhazes não são propriamente uma supresa mas pode ser que assim dito por gente de fora se torne mais óbvio o que aconteceu.

Fontes cubanas confirmam e detalham os aspectos deste aval que Milhazes refe neste seu post: «Los militares rojos en el poder facilitan a Cuba, que se involucra en los procesos de descolonización de Mozambique y Guinea Portuguesa, toda la información logística y de inteligencia necesaria para su participación militar en Africa portuguesa, lo que le sería de gran utilidad en las acciones militares posteriores en Angola. Las visitas entre La Habana y Lisboa se suceden una tras otra. Intercambios de estrategia, planes en común, que tienen como objetivo llevar al poder a los movimientos pro marxistas y a facilitar a Cuba toda la información necesaria para intervenir militarmente en el proceso en caso preciso. Tropas selectas cubanas se encontraban ya en Mozambique y Guinea Portuguesa.»
Como é evidente e aqui se escreve «De no ser por los altos oficiales de las fuerzas armadas portuguesas de tendencia marxista, a Cuba le hubiera tomado varios años reunir la información necesaria sobre las defensas, comunicaciones, logística y topografía de Angola, que utilizaría posteriormente en sus operaciones bélicas»
Em Las Guerras Secretas de Fidel Castro avança-se com datas de reuniões: «Cuba determina ubicar en Portugal a Francisco Astray, un agente experimentado, para facilitar la comunicación con el PC portugués y los llamados “militares rojos” Fabiao, Valera Gomes, Coutinho, Saraiva de Carvalho. Estos serán clave en el intento de transformar el proceso portugués hacia un modelo de tipo soviético. (…) Los militares cubanos que toman parte en las negociaciones con sus colegas portugueses revisten los cargos apropiados para llevar a cabo la planificación de una operación militar. Su contraparte portuguesa Coutinho propicia luego la entrada de pertrecho soviético y de unidades cubanas. Se inicia entonces un discreto pero intenso intercambio entre los “militares rojos” y los altos mandos castristas donde a todas luces se va explorando la opción militar combinada para llevar al MPLA al poder. Así, en abril de 1974 una representación de importantes estrategas portugueses encabezada por Valera Gomes inicia sus sesiones de intercambio en La Habana con Fidel y Raúl Castro, y con los generales Senén Casas (jefe del Estado Mayor, Fernando Vecino Alegret y Ochoa. Meses después, en julio de 1974, los generales Senén y Julio Casas Regueiro (jefe de la logística) y Emidgio Báez (jefe de la marina) visitan secretamente Portugal. Los tres generales son elementos necesarios para cualquier maniobra militar. En la reunión se discute la situación angoleña con Valera Gomes, Fabiao y Coutinho, que a la sazón ostentaba el mando en Angola. Una semana después de dicho cónclave, el general Saraiva de Carvalho, responsable del comando de operaciones del ejército portugués, arriba a La Habana acompañado del agente de los servicios secretos cubanos Astray. Saraiva de Carvalho conferencia con Fidel y con Raúl Castro, y con los generales Senén Casas, Ochoa y Francisco Cabrera.»

A Operação Carlota, assim se designou a intervenção cubana em Angola, deixou marcas profundas entre os cubanos. Não admira que sejam os cubanos ainda mais do que os russos ou os portugueses quem tem feito declarações mais duras sobre este assunto.
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http://www.cubanet.org/CNews/y05/dec05/12a7.htm
http://www.cubamatinal.com/Noticia.cfm?NoticiaID=7759
http://www.angonoticias.com/full_headlines_.php?id=27761

É POR RECONHECIMENTO DESTA ALTA CONTRIBUIÇÃO PARA A NAÇÃO PORTUGUESA QUE O ACTUAL GOVERNO SOCIALISTA CUJOS DIRIGENTES GOVERNAVAM Á ÉPOCA RECONSTITUIRAM AS "CARREIRAS" DOS AFASTADOS EM 25 DE NOVEMBRO E TRATAM DE NOS ARRANJAR UM NOVO IMPÉRIO CÁ DENTRO, POR NOSSA CONTA E PARA NOS IR ANIMANDO.Á DESCOLONIZAÇÃO SEM DIREITOS PARA "RETORNADOS", SEGUE-SE AGORA A COLONIZAÇÃO COM DIREITOS DIVINOS PROVIDENCIADOS PELA MESMA CONSTITUIÇÃO MARXISTA QUE ATÉ O CASAMENTO PANELEIRO CONTEMPLA APESAR DE TER SIDO FEITA QUANDO O PANELEIRISMO ERA "CRIME"...
OS PASTORES DO REBANHO ESSES ESTÃO BEM DE VIDA E RECOMENDA-SE QUE OS DEIXEM CONTINUAR A SUA OBRA.FALTA CONCRETIZAR A PARTE EM QUE OS CAPATAZES DOS INDÍGENAS SERÃO OS EX-COLONIZADOS...