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Wednesday, December 30, 2009

EMPRESAS FANTASMA, EMPRESÁRIOS "PORTUGUESES" TUDO PARA O NOSSO ENRIQUECIMENTO.O INTERNACIONALISMO BACOCO QUE NOS AFRICANIZOU.

Rede moldava traficava contratos de trabalho
por LUÍS MANETAHoje


Cabecilha do grupo, uma moldava de 40 anos a residir em Lagos, foi condenada a oito anos de prisão. Grupo falsificava documentos, subornava funcionários públicos e tinha uma ligação no Instituto do Emprego e Formação Profissional.

Centenas de imigrantes moldavos conseguiram vistos de trabalho em Portugal através de um esquema ilegal montado a partir do Algarve e que contou com a cumplicidade de empresários ligados à construção civil e de uma "conexão" no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Foi também detectada uma tentativa de suborno a um funcionário da Embaixada de Portugal na Roménia. A cabecilha da rede foi agora sentenciada pelo Supremo Tribunal de Justiça a uma pena de oito anos de prisão.

O grupo, formado por portugueses, moldavos e romenos, facturou centenas de milhares de euros, não hesitando em forjar documentos e em oferecer subornos a funcionários públicos.

O esquema foi montado por uma moldava residente em Lagos. Com formação superior em contabilidade, Galiana V. trabalhava num restaurante quando "engendrou" uma forma obter vistos de trabalho a compatriotas seus, mediante o pagamento de uma verba de dois mil euros, numa fase inicial, e de 2500 euros quando o esquema já se encontrava a funcionar de forma mais "articulada", incluindo na Moldávia, onde elementos da rede procediam ao "recrutamento" de imigrantes interessados em viajar para Portugal.

Os vistos eram passados na embaixada portuguesa em Bucareste, mas o processo iniciava-se no Algarve e dependia da obtenção de um documento que continha uma promessa fictícia de contrato de trabalho. Para a obtenção destas supostas "ofertas" de emprego, o grupo socorria-se de empresários da construção civil, a quem pagava entre 300 a 600 euros por cada papel assinado.