PS. Costa recusa resguardo e defende estatuto de lusófono
António Costa exemplificou com as dificuldades sentidas, há anos, por dentistas brasileiros a quererem exercer a sua profissão em Portugal ou de arquitetos e engenheiros portugueses em poderem trabalhar em terras de Vera Cruz
O candidato à liderança do PS António Costa afirmou hoje que "quem é militante não se resguarda", defendendo políticos de "provas dadas" para devolver a confiança aos cidadãos e um "estatuto da cidadania lusófona".
"Quem é militante há muitos anos sabe sê-lo nas boas horas, más horas, bons momentos ou maus momentos. Quem é mesmo militante não se resguarda nem aguarda a sua hora, está sempre disponível para os combates", afirmou António Costa, que participou no 40.º aniversário da secção de Moscavide do PS.
Segundo o candidato desafiador do secretário-geral socialista, António José Seguro, nas eleições 'primárias' de 28 de setembro, as pessoas não têm confiança nos políticos.
"A razão fundamental é porque, muitas vezes, aquilo que prometem não pode ser atestado, garantido, pelo exemplo daquilo que fizeram no passado. É por isso muito importante que quem se disponibiliza para exercer cargos políticos possa ter a experiência e as provas dadas no exercício das funções que exerceu para poder merecer a confiança relativamente às funções que pretende exercer no futuro", disse.
O também presidente da Câmara de Lisboa, que lembrou com saudade a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Loures na década de 1990, defendeu que é necessário instituir um "estatuto da cidadania lusófona" para estreitar as relações com os países de expressão portuguesa, sem descurar a vocação europeísta, frisando que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) "só deve ter nações que adotem a Língua".
"Um estatuto que garanta a igualdade de direitos políticos, a liberdade de residência e de trabalhar, o reconhecimento mútuo de diplomas, a portabilidade dos direitos sociais - para que quem trabalhou lá e formou lá a pensão possa viver cá com a pensão ou quem trabalhou cá possa regressar à sua terra-mãe e beneficiar lá da pensão que aqui formou -, honrará a Língua e dará perenidade secular a essa grande relação que construímos", defendeu.
António Costa exemplificou com as dificuldades sentidas, há anos, por dentistas brasileiros a quererem exercer a sua profissão em Portugal ou de arquitetos e engenheiros portugueses em poderem trabalhar em terras de Vera Cruz.
O candidato à liderança do PS recordou ainda o contributo do antigo primeiro-ministro e dirigente socialista António Guterres para a realização do referendo da autodeterminação de Timor-Leste e consequente independência daquele país, "um ganho para a Lusofonia".
A cimeira de chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) realiza-se em Díli, capital de Timor-Leste, no próximo dia 23.
O OUVIDOR DAS ASSOCIAÇÕES DE IMIGRANTES (E DA LEI DA NACIONALIDADE MAIS "PUGRESSISTA" DA EUROPA) QUE DEPOIS DE TEREM DESPACHADO OS BRANCOS TODOS DE ÁFRICA AINDA QUEREM VIR PARA CÁ RECLAMAR DAS MIGALHAS RESTANTES.SENÃO HÁ RACISMO...
VOTEM NELE VOTEM QUE AINDA ACABAM POR SER VENDIDOS PARA ÁFRICA COMO ESCRAVOS E PELA MÃO DOS SEFARDITAS A CHEGAR...