Portugal na bandeira e na alma de Ceuta
Portugal está no escudo e também "na alma" de Ceuta que, 600 anos depois
da chegada dos portugueses, considera esse momento como o de viragem
na história local, disse hoje o presidente da cidade autónoma espanhola, Juan
Jesús Vivas.
"Há amplas razões para comemorar 1415, a [data da] chegada de Portugal a Ceuta".
"Marca a entrada de Ceuta na idade moderna", afirmou Juan Jesús Vivas no
Senado, em Madrid, no âmbito da preparação das comemorações dos 600 anos
da chegada dos portugueses a Ceuta.
"No legado português residem os nossos símbolos mais queridos, a planta urbana que hoje temos e até algo tão importante
como é o caráter de uma cidade europeia em África, que se presume ser ao mesmo tempo europeia e africana", considerou.
A presença portuguesa foi tão importante para Ceuta - lembrou Juan Jesús Vivas -, que "Portugal e os portugueses
residentes em Ceuta, em determinada época da nossa história, em 1640, deram a oportunidade de ser espanhóis" aos
habitantes da cidade.
Vivas falava numa cerimónia no Senado em Madrid, perante a presença de Pio Garcia Escudero, presidente da câmara
alta espanhola, onde foi apresentada a Fundação Ceuta Crisol de Culturas 2015, responsável pelas comemorações
dos 600 anos da chegada de Portugal a Ceuta.
Antes e depois dos portugueses
Intervindo na apresentação, a senadora de Ceuta, Luz Elena Sanín, considerou essencial recordar 21 de agosto de
1415, data que marca o início da conquista portuguesa de Ceuta, por D. João I.
"É um dever de todos os cidadãos de Ceuta recordar esta data. Um povo sem história sem memória, é um povo sem
identidade e sem futuro", disse, considerando que começou com Portugal a construção de uma cidade que hoje
é "um espaço multicultural e de convivência de quatro culturas e religiões".
"A chegada dos portugueses marcou um antes e um depois na história da cidade. Marcou o futuro e a estabilidade
territorial que se manteve desde aí". "Nada foi tão importante como a chegada dos portugueses a Ceuta", disse a senadora.
Para Sanín, a chegada dos portugueses "marcou a entrada da cidade na idade moderna" e a "entrada da cultura
europeia em África", algo ainda hoje reconhecido, porque a bandeira da cidade "conserva o escudo e
as armas portuguesas".
MAS EM COMPENSAÇÃO JÁ CÁ TEMOS MUITOS MARROQUINOS À MESMA.E PASSOU-SE A BORRACHA
SOBRE O ARMAMENTO, POR MARROCOS, DA UPA QUE ASSINALOU AO MÁRIO E AOS OUTROS ESQUERDISTAS QUE
AQUILO NÃO ERA NOSSO...
MAS AGORA JÁ PODEM SER NOSSOS E POR NOSSA CONTA...
MAS AGORA JÁ PODEM SER NOSSOS E POR NOSSA CONTA...