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Tuesday, December 25, 2018

E OS POLACOS NÃO FORAM EXPULSOS E SEM BENS IMAGINEM...

RACISMO
“Pisavam-me, pisavam-me”. Jovem portuguesa queixa-se de agressões racistas num bar da Polónia
25/12/2018, 17:16292

Uma estudante portuguesa de origem guineense queixa-se de agressões com motivação racista na Polónia. Diz que ela e os amigos foram espancados num bar sem que ninguém os ajudasse.

Uma estudante portuguesa de origem guineense queixa-se de agressões com motivação racista na localidade de Sosnowiec, região polaca da Silésia, contando que ela e os amigos, espanhóis e italianos, foram espancados num bar sem que ninguém os ajudasse.

“Pisavam-me, pisavam-me. Se as espanholas não tivessem descido, acho que teria sido muito pior. Eu mal conseguia levantar-me, ele continuava a pisar-me, a pisar-me, a dar-me socos, pontapés. Ninguém o parava”, contou Linda Pereira à Lusa.


A agressão começou por ser dirigida a si, por parte de um alegado segurança do bar. Depois de os amigos intervirem também foram agredidos, juntando-se mais homens à agressão, perante a passividade das pessoas que “continuaram a dançar”, enquanto “as empregadas riam”.

Assim que conseguiu escapar para fora do bar, gritando por ajuda em inglês — “help, help” -, deparou-se com a mesma passividade: “Ninguém nos ajudava”, disse.


Depois de chamarem o 112 e de a polícia chegar, também a atitude das autoridades a deixou “chocada, estupefacta”, referiu Linda Pereira, em lágrimas: “Pediram-nos a identificação, mas a mim, particularmente, parecia que o meu bilhete de identidade português não era suficiente para justificar que era portuguesa. Enquanto os outros mostraram o seu BI, a mim estavam a exigir o passaporte”.

Linda Pereira tem 25 anos, é estudante de Sociologia, já licenciada pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, e está na Polónia ao abrigo do programa Erasmus + e também como voluntária do Corpo Solidário Europeu, lidando com crianças em situação de vulnerabilidade emocional e social.

Após este episódio, em que os cinco jovens receberam tratamento médico e uma das jovens espanholas teve de ser hospitalizada, Linda tentou contactar a embaixada de Portugal em Varsóvia, mas não conseguia chegar à fala com ninguém.

Expôs a situação nas redes sociais, tendo conseguido a ajuda da Associação Mulheres sem Fronteiras e da SOS Racismo. Posteriormente recebeu o apoio do cônsul português, que se deslocou a sua casa para se inteirar da situação.

Linda Pereira contou que houve outros pequenos episódios de racismo ao longo da sua estadia em Sosnowiec, que foi tentando ignorar: num centro comercial, puxaram-lhe o cabelo; num elétrico apinhado, um homem insultou-a e simulou um tiro com gestos, perante a passividade dos restantes passageiros.

Após o episódio no bar, que despoletou a solidariedade de associações locais, também recebeu mensagens racistas pelas redes sociais, que conseguiu perceber através do sistema de tradução automática.

Uma dessas mensagens dizia: “Preta, o que é que estás aqui a fazer? Se não tens a pele tão branca como a bandeira da Polónia não devias cá ter vindo”.

Linda Pereira está a ponderar regressar a Portugal: “Os meus familiares obviamente estão com medo. Se eu um dia estiver sozinha, posso não ter a mesma sorte. Em cada uma dessas situações, eu não estava sozinha. Um dia pode acabar muito mal”.

A jovem deixou de sair sozinha à noite, o que limita muito os seus movimentos num sítio em que escurece às 16h00.

É quando fala do trabalho voluntário no âmbito do Corpo Solidário Europeu que mais hesita na ideia de voltar a Portugal antes de concluir na Polónia os 11 meses do programa.

“No meu trabalho com as crianças tenho percebido que tenho tido uma boa influência na vida delas. É uma boa influência ter alguém em termos culturais e mesmo em termos físicos diferente deles”, relatou.

A Lusa contactou a Secretaria de Estado das Comunidades para obter informações adicionais sobre este caso, o que ainda não foi possível até ao momento.

Governo disponibiliza “todo o apoio”
O secretário de Estado das Comunidades disse hoje à Lusa que os serviços consulares estão a prestar “todo o apoio” à jovem portuguesa que foi alvo de agressões racistas na Polónia.

“Está a ser prestado todo o apoio a esta jovem, que foi alvo de agressões num bar na Polónia. No domingo, o responsável da secção consular da embaixada realizou 300 quilómetros para se encontrar pessoalmente com ela e, além de lhe garantir todo o apoio dos serviços consulares, sugeriu-lhe que, para que houvesse eficácia, fosse apresentada queixa junto das autoridades”, afirmou José Luís Carneiro.

QUALQUER DIA A ÁFRICA INTEIRA É NOVAMENTE "PORTUGUESA".PORQUE A ÚNICA INDÚSTRIA DEMOCRATA COM VIGOR É A DO PASSAPORTE.PARA QUE O RESTO DA MALTA DIVIDA...
QUANTO AO RACISMO UM DIA UM DAQUELES AMIGOS DO LESTE QUE NA ALTURA ERA DO PACTO DE VARSÓVIA BRANCO COMO NÃO PODIA DEIXAR DE SER PASSAVA NUMA RUA DE QUARTÉIS AFRICANOS.UM SENTINELA VARREU-O A TIRO PORQUE PARA ELE SÓ PODIA SER PORTUGUÊS TOPAM?
E A ALEMANHA DE LESTE DA QUERIDA MERKEL QUE TINHA LÁ NA AMIZADE DOS POVOS UM CONTINGENTE DE 20000 MOÇAMBICANOS QUE APENAS O MURO CAIU FOI LOGO TODO RECAMBIADO?ENFIM MAUS MAUS SÓ OS RETORNADOS AQUELES MALANDROS QUE APESAR DOS "DIREITOS HUMANOS" VIGENTES E VIVINHOS NA ALTURA FORAM EXPULSOS E SEM BENS E SEM UM AI DE NINGUÉM DA ONU TOPAM?